Leitores - 15/08/2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014
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Infelizmente, não fomos os únicos: havia dezenas de rostinhos tristes que não puderam entrar. Segundo o Sesc, o juiz determinou que os menores de 12 anos deveriam estar acompanhado dos pais e devidamente documentados, mas será que essa determinação inclui eventos matinais e infantis? E por que esta lei só aplica ao evento do Sesc? Segundo uma das mãe barradas, ontem ela e seu filho assistiram à peça "Que palhaçada é essa?”, no Teatro Municipal, e não havia essa determinação. Mesmo que o juiz tenha se equivocado, eu fui às 11h ao Sesc saber como retirava o ingresso, ela me disse para retornar depois das 13h. Voltei ao Sesc por volta das 13h40 para retirar o ingresso e aproveitar o espaço para as crianças brincarem. Em nenhum dos dois momentos fui avisada sobre a necessidade do documento pelas duas funcionárias da bilheteria. Estive no Sesc por mais de duas horas, tempo mais que suficiente para pegar os documentos em casa. Assim como eu, diversos pais chegaram com antecedência e poderiam ter evitado a frustração de seus filhos. O Sesc alegou que havia um cartaz bem na frente avisando, mas nem todos leram. Sinceramente eu li, mas não o considerei, estou acostumada a levar meus meninos em peças teatrais, inclusive no próprio Sesc, e nunca me pediram documentos, como também nunca me informaram sobre essa obrigação. Achei que tal determinação fosse para os shows ou eventos de caráter adulto. Além dos rostinhos tristes dos meus filhos, fico indignada com a incompetência da equipe do Sesc e do Festival de Inverno, além das responsáveis da bilheteria. Havia mais três recepcionistas, que poderiam dar informação, apenas ter boa vontade para informar aos pais que seria indispensável a apresentação do documento. A peça começou com um público pequeno e com grande quantidade de crianças e pais barrados. Até os atores mostraram indignação! Mas vale ressaltar que o Sesc não se importa com o público, a maioria de seus eventos é pouco divulgado, as peças infantis acontecem quase de 15 em 15 dias, são gratuitas, maravilhosas, e raramente o teatro está lotado. O Sesc possui dinheiro para realizar seus eventos, dinheiro que vem dos comerciários, assim como eu. Quando precisarem prestar conta do dinheiro gasto e do público alcançado ou terem metas, com certeza se preocuparam com a divulgação e o bom atendimento as pessoas. Priscilla Coelho Sesc Responde Em relação à exigência de documentação, o Sesc estava cumprindo as determinações constantes do Alvará Judicial para Entrada e Permanência de Criança e Adolescente Desacompanhado em Evento Público, expedido em 29/7/2014, pelo Juízo da 1ª Vara de Família, Infância e da Juventude e do Idoso, da Comarca de Nova Friburgo. Com o intuito de encontrar uma melhor solução, o Sesc já solicitou uma audiência ao órgão jurídico para buscar um novo entendimento sobre o assunto. No Sesc Nova Friburgo, para dar ampla ciência ao público das orientações da Justiça, existem diversos avisos em vários pontos da unidade com o texto que reproduzimos a seguir: " Menores de 12 anos somente entrarão acompanhados do responsável legal. Todos deverão estar devidamente documentados”. Agradecemos as sugestões da leitora Priscilla Coelho e informamos que as equipes do Sesc serão orientadas no sentido de aperfeiçoar o atendimento, com a busca de novas formas de repassar as exigências ao público, de uma forma mais clara.  Iluminação pública Já que o Massimo virou coluna do consumidor, em vez de política, vai meu comentário sobre a resposta da Energisa sobre a escuridão das ruas de Friburgo. Esta empresa deveria ter vergonha na cara para fazer o que faz em nossa cidade. Perdeu a identidade friburguense e atua com gerência de Cataguases. A questão da iluminação pública é absurda e o Ministério Público deveria agir na fiscalização do contrato. Uma fortuna recebida e duvido que sequer exista prestação de contas da cobrança da taxa de iluminação pública. Como cobram os clientes inadimplentes que pagam a conta um mês depois? Nao são responsáveis pela iluminação das praças mas cobram a taxa de quem mora nas ruas da praça. Cadê os vereadores para fiscalizar tal contrato de iluminação pública? Pior, se não é obrigação, porque estão fazendo o favor de consertar as lâmpadas? Então estão prestando serviço sem contato?  Cristina Bravo Carestiato Energisa responde  A Energisa Nova Friburgo é responsável pela distribuição da energia e manutenção dos pontos de iluminação pública existentes. Em canteiros, praças, pontes, campos de futebol e quadras esportivas, a manutenção da iluminação é de responsabilidade do órgão municipal, que realiza a cobrança da taxa de Contribuição de Iluminação Pública (CIP), através das contas de energia. Mensalmente, a Energisa repassa a arrecadação da CIP ao órgão municipal.  Importante informar que o trabalho de manutenção de iluminação pública (troca de lâmpadas queimadas ou acesas durante o dia) é feito prioritariamente a partir das solicitações de clientes, registradas no nosso Call Center 0800 032 0196, pelo site (www.energisa.com.br) ou em nossa agência de atendimento. Para atender a essa demanda, a empresa atua de forma proativa em rondas periódicas na cidade e conta com o apoio dos clientes, fundamental para as manutenções nos pontos de iluminação pública.    Educação no trânsito  Na matéria postada na AVS a respeito de veículos estacionados sobre as calçadas,demonstra muito bem o grau de civilização de alguns motoristas infratores — ou seja, nenhum.Não se trata de inércia na aplicação de penalidades que anualmente ultrapassam a quantia de mais de 6000 mil multas aplicadas e cerca de 2000 mil veículos apreendidos.Assim sendo,devemos avançar muito na educação de nossos motoristas, com uma transformação profunda no curriculum das autoescolas. Hudson de Aguiar Miranda - SMOMU   A Voz da Serra no Facebook Nossas tragédias "No Brasil, julho é o mês das tragédias futebolísticas, agosto é o mês das tragédias políticas e o verão é a estação das tragédias climáticas. É a nossa triste sina.” (Ricardo Posenatto, na capa da edição de 14/08/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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