Leitores - 30/07/2014

terça-feira, 29 de julho de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    E agora, José? A pergunta é para o secretário de Meio Ambiente, Ivison Macedo. O secretário andou falando para todos na PMNF que, se o prefeito liberasse o funcionamento do teleférico apenas com o laudo do bombeiros, o senhor entregaria o cargo, pois era uma falta de respeito com a sua equipe, pois todos foram contra a reabertura do teleférico, e que "sua” Secretaria era técnica e não política. Pois bem, Sr. secretário, e agora? O senhor vai cumprir a sua promessa ou não?  Quando se perde o respeito, se perde tudo. A Secretaria de Meio Ambiente embargou um condomínio no Vale das Palmas por estar sendo erguido sem a aprovação do projeto, inclusive aplicando multa ao proprietário e ao engenheiro responsável pela obra, o que a meu ver está com toda a razão. Mas o estranho é que o secretário não adota a mesma postura para todas as obras em nossa cidade. No bairro de São Geraldo foi construído um grande supermercado sem ter projeto aprovado. Porque não se toma a mesma atitude com a obra do Vale das Palmas? Será porque o proprietário do supermercado é irmão de um vereador que está aliado com o prefeito, ou será porque o engenheiro responsável pela obra é amigo do secretário, inclusive já trabalhou na Secretaria do Meio Ambiente? Pergunta-se: a lei não é igual para todos? Juliana Silva No meio do caminho, o calombo (1) Eu li aqui no AVS que o pessoal da associação de moradores da Ponte da Saudade está querendo saber quando vai ser concluída ou se vai ser, a obra do famoso "calombo”, próximo ao radar na RJ 116. Eu, que passo por ali pelo menos seis vezes ao dia, faço a mesma pergunta, só não sei a quem. A obra está parada, não se vê os operários trabalhando e a depressão está aumentando a cada dia. O perigo ali é constante e eu faço algumas perguntas: Quem deveria fiscalizar aquela obra? Porque não o faz? Porque não temos uma resposta? Acredito que possam estar esperando a campanha política esquentar para que algum candidato venha aparecer na sua inauguração ou esperando que algo trágico aconteça para se tomar uma providência. Nelson de Santana  No meio do caminho, o calombo (2) Parabéns ao Massimo por levantar novamente os problemas da obra do calombo, na estrada Friburgo-Rio. A situação é caótica e não pode passar despercebida pelas autoridades. Ninguém sabe ao certo quem banca a obra que dura anos. Desde o tempo do saudoso Laercio Ventura, o tema vem sendo alertado neste jornal, sempre sabiamente e em pinceladas oportunas. Mas está na hora de aprofundar as questões porque as consequências são sérias. A interrupção do local vai isolar Nova Friburgo e região, pois não há um desvio planejado. A antiga estrada da Ypu não teria condições mínimas sequer de um socorro temporário. Ao que parece, o proprietário realizou obras sem autorização competente dos órgãos ambientais e não consegue controlar as águas de uma nascente que brota no solo. A construção do muro que vem sendo feita é uma aberração. A estrada está parcialmente interditada há mais de três anos. O tradicional "deixa que eu deixo” das autoridades. Quem é o dono do local? Cadê o Ministério Público? Cadê a Secretária de Postura? Cadê a rota? Pelo visto, a Prefeitura conhece bem o tema e comprou o terreno da Ypu para usar como alternativa rodoviária. Parabéns pela coragem do Massimo, mas fica a sugestão de um leitor preocupado para que o jornal aprofunde o tema, que deveria ser prioridade do governo municipal. Carlos Alberto Braga Respeito pelos motoristas do Samu Semana passada foi realizada uma reunião na Secretaria de Saúde para discutir a respeito do serviço Samu. Um dos serviços mais usados nos municípios que o possuem, para quem trabalha é muito bom, pois garante uma estabilidade, um salário razoável e, principalmente, o prazer em fazer algo para o próximo. Pena que, novamente, em Friburgo, não é assim para todos, Salário fechado para enfermeira, técnico de enfermagem e médico, enquanto isso para a função de motorista restou hora extra. O que esse povo pensa da nossa função? Motorista não tem importância? Eles realmente não sabem e nem querem saber qual a função do motorista do Samu. Vergonha. A Prefeitura de Nova Friburgo com certeza é uma das piores, se não a pior,  para se trabalhar. Vergonha. Descaso com o funcionalismo público. Marcos Concurso Gostaria que a administração da Prefeitura chamasse pelo menos umas 20 inspetoras de aluno do cadastro reserva do concurso de 2007. Porque acho uma injustiça que, de todos os cargos, esse tenha sido o menos chamado. De 250 aprovados, só 100 foram convocados, isso porque pulou alguns que não compareceram. Será que o prefeito sabe que tem muitas escolas precisando desse profissional e que tem gente à disposiçao para ser chamado? Deveríamos investir mais na Saúde e na Educação. Isso seria o mínimo para a população que só vive para trabalhar, pagar contas e impostos e faz isso durante toda a vida. Além de eu perecer quando preciso de médico e exame, agora pereço diante do meu direito de assumir um cargo de um concurso no qual fui aprovada, e que paguei taxa que, obviamente, arrecadou um bom dinheiro para a Prefeitura. Peço à redação do jornal A Voz da Serra que seja minha intercessora, para que essas palavras cheguem diante dos olhos dele, a maior autoridade, o Sr. prefeito. Obrigado. Maisa de Paula Nascimento Prefeitura responde A Prefeitura tem chamado os concursados, para diversas funções, na medida da necessidade e possibilidade. Estacionamento Em relação à carta da Sr.ª Isabel Gomes na edição de 29/07/14, sobre cobrança de estacionamento no pátio da Unimed, fiquei estarrecido com a resposta dada pelo referido hospital, pois ironicamente respondeu pedindo encarecidamente que qualquer serviço não condizente  seja relatado. Acho que o serviço mencionado pela Sr.ª Isabel  é o absurdo de ser cobrado por um estacionamento em um hospital onde pagamos mensalidades caríssimas para termos um atendimento digno. A Unimed ainda relata que "nós da Unimed seguimos com o foco em investir em novos leitos com tecnologia de ponta.” Mais o que hoje observo é que a Unimed cada dia que passa mais investe em clubes de futebol, pois estão acompanhando os campeonatos pelo Brasil afora. O que mais vejo são clubes com o patrocínio da Unimed estampados em seus uniformes.  Fica aqui a minha indignação pela cobrança deste serviço e que qualquer outra resposta da Unimed não fará com que mude minha opinião.  Marco Pina Calçadas Como leitora deste importante veículo de comunicação em nossa cidade, venho apresentar a minha indignação quanto a falta de manutenção e fiscalização em nossas calçadas. Os proprietários fazem vista grossa à necessidade de reparos, alegando que o custo para tal serviço é caro e oneroso, e por outro lado, a fiscalização que também deveria de existir passa batida, contribuindo totalmente para tal descaso. Na última sexta feira, dia 25/07/2014, simplesmente fui levada ao chão, na Avenida Euterpe Friburguense. Em vários pontos, a ardósia existente está totalmente solta, assim como se constata a inexistência em outros, ocasionando diversos desníveis, dificultando com isso, o caminhar para quem por ali trafega. Quantas pessoas ainda precisarão ser levadas ao chão para que alguma medida seja acatada? Hoje fiz várias fotos do local, está ali a céu aberto para quem quiser ver. Emilia Chiappini da Rocha  O que é isso, companheiro? O secretário de Saúde surge em foto publicada na antenada coluna do Massimo, travestido de secretário de Obras. A estranha nota tenta dar esperança enganosa àqueles que estão penando por tratamento no Hospital Raul Sertã. O jornal, já chamado de jornaleiro sem prestígio pelo próprio secretário de Saúde, deveria publicar a fila de espera de cirurgias para comparar o trabalho feito agora com o realizado pelo secretário Dagoberto, que já era ruim. Médicos estão sem receber parte de rendimentos porque fizeram acordo de cooperação. Mas a bomba está para explodir e esta visita divulgada tem propósito eleitoreiro. Cora Duarte Hottz  Queremos de volta! Na Vila Amélia, tinha um ônibus que saía da rodoviária para o Vale dos Pinheiros que passava na Rua Souza Cardoso. Agora todos os moradores têm que descer no Sesi porque o tal ônibus não passa mais. Entramos em contato com Faol e eles disseram que desde foi feita a obra de contenção perto da Filó não voltou mais o tráfego por lá. Queremos que volte, porque facilita os moradores, mas os políticos não fazem nada. O atendimento no telefone 2533-9900 é péssimo. Colocaram uma funcionária chamada Aline que não sabe dar informação correta. Fizemos uma ligação e ela deu horário e trajeto errado do ônibus linha Vale dos Pinheiros. As pessoas ficam perdidas e ela não sabe dar informações de alguns intinerários. A gente liga para 2533-9941 e eles também não sabem informar intinerários porque a Faol não colocou no site ainda. Os estudantes têm que pagar passagem porque a Faol não liberou os cartões. E é uma vergonha a Faol ainda estar mandando no município com esta passagem cara. Mônica Motta Faol responde Vou tentar esclarecer o que nos compete, uma vez que as reclamações não se restringem apenas ao transporte público. Sobre o relato da Senhora Monica, a Friburgo Auto Ônibus esclarece:  As linhas que atendem ao Vale dos Pinheiros e à Granja Spinelli, por determinação da Defesa Civil (ocorrência 2668 de 18 de julho de 2012), estão impedidas de transitar pela Rua Souza Cardoso, estando essas linhas trafegando pela Rua Teresópolis (rua do Sesi) desde a referida data. Nossos funcionários são treinados e orientados a prestar todo e qualquer esclarecimento sobre o funcionamento de nossas linhas e seus horários. Havendo a necessidade de qualquer tipo de esclarecimento, favor entrar em contato com o telefone (22) 2533-9900 e solicitar o departamento de operações da empresa. Obrigado. Ponto de Vista (1) Fiquei imensamente feliz ao ler o belíssimo artigo do Dr. André Luís Andrade Justino, médico de família. Sou aposentada da Saúde, convivi com muitos problemas ligados à saúde. E com o belíssimo esclarecimento do Dr. André Luís, muitas coisas que hoje vêm acontecendo poderão ser melhoradas. Parabéns Dr.!  Leda Bravo de Castro Ponto de Vista (2) Concordo plenamente com este artigo. Tenho 59 anos e, pelas experiências que tenho vivido, sinto neste artigo tudo que aconteceu nos momentos em que precisei cuidar da minha saúde. Parabéns pelo caminho que está percorrendo. Sucesso.   José Luiz da Paixão   Ponto de Vista (3) O médico de Família e Comunidade André Luís Andrade Justino diz que "um dos conceitos da estratégia de saúde da família – por nós conhecida pela sigla ESP – é justamente esta: vincular pessoas. Saber os nomes de seu médico de família e de seu enfermeiro não é um luxo e não significa, muito menos, que a pessoa é pobre, como muitos pensam. A filosofia de trabalho não é esta, e sim, o contrário a ela.” O planejamento que nos conta o André Luís de como deve funcionar é muito interessante e convém que conheçamos com mais profundidade. Seria bom que os clínicos tivessem um histórico do paciente e também conhecimento da saúde que têm ou que tiveram os seus pais e seus avós. Penso que grande parte de pessoas que procuram tratamento para os seus males não sabem ou não se lembram dos nomes de seus médicos. E parece-me que as consultas são ao modo "vapt-vupt”. Lembro-me, não faz muito tempo, quando me queixei com um médico. Após me examinar detalhadamente o ouvido, deu um diagnóstico superficial: Não há nada de errado com o seu ouvido. O que você sente provém de uma enfermidade qualquer. Assim, eu fiquei na mesma situação de antes: sem ter um tratamento adequado para o problema, que tempos depois terminou com uma labirintite. Felizmente, foi tratada a tempo. A história da medicina é muito interessante e desenrola desde tempos imemoráveis. Assim, contam que o grego Hipócrates revolucionou a medicina no século 5. Separando-a da filosofia, afirmava que seu estudo deveria partir do conhecimento experimental, da observação científica dos fenômenos, e não de pressupostos. Para ele, a saúde dependia do equilíbrio entre quatro humores: bílis preta, bílis amarela, sangue e linfa: quando houvesse desequilíbrio entre eles, a fermentação do humor em excesso deveria ser expelida através da urina, fezes, vômito, suor, expectoração e hemorragia nasal. Entre suas contribuições à medicina destacam-se a distinção entre sintomas e doença (aqueles como manifestações exteriores desta), e seu empenho em atribuir à profissão médica um rígido compromisso ético, adotado até hoje em todo o mundo através do chamado Juramento de Hipócrates. Mário de Macedo Cristino Procura-se: inauguração do posto  O posto de Saúde de Mury, apesar de construído, não foi inaugurado. Gostaria de saber da Prefeitura qual a razão da não inauguração Walter Salles Prefeitura responde A Secretaria de Saúde aguarda licitação, que será realizada em agosto, para compra de equipamentos e móveis. Asfaltamento Gostaria de informações da Prefeitura sobre o asfaltamento do loteamento Santa Luzia, porque até agora só está na promessa. André Piran Prefeitura responde Segundo informou a Secretaria Municipal de Obras, já existe uma solicitação do Estado para asfaltamento em todo o bairro Nova Suíça e Santa Luzia. A Voz da Serra no Facebook Estacionamentos "De quem seria a competência de regulamentar e fiscalizar?” (Junior Machado, sobre a matéria "Estacionamentos: motoristas criticam preços e falta de cobrança fracionada”, edição de 26 a 28/07/14) Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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