Leitores -07/05/2014

quarta-feira, 07 de maio de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Dia a dia em Friburgo Mais uma vez agradeço a todos deste importante jornal pela atenção que tem destinado à população que grita a todos os cantos, principalmente, pela coluna A Voz dos Leitores, por socorro. Só quem tem compromisso e realmente trabalha para o bem da nossa cidade merece agradecimentos constantes como vocês, família A Voz da Serra! Parabéns pela batalha diária! Infelizmente, uso mais uma vez esta coluna para manifestar uma preocupante e inquieta indignação para com o governo municipal. Como pode um governo tratar uma instituição tão importante como a Casa dos Pobres com tamanha deslealdade? Deixar de repassar o que é de direito há quatro meses? Por favor, Sr. Rogério Cabral, lembre-se que a condição de prefeito é passageira, o que fica são as atitudes da pessoa Rogério Cabral. Coloque-se no lugar de um daqueles que são atendidos pela instituição! Nós, como moradores, contribuintes e verdadeiros herdeiros dos desmandos realizados diariamente pelo Executivo e também pelo Legislativo, temos que começar a batalhar não mais por respostas pré-elaboradas, e sim por atitudes concretas e realmente eficazes. Sei que todos temos afazeres diários, mas precisamos, pelo bem da nossa cidade, nos fazer presentes na Prefeitura e na Câmara dos Vereadores, lugares que são nossos por direito e fazem parte da cidade, temos que romper esta redoma onde ficam esses "políticos”, de onde só saem para nos ouvir e iludir com soluções, quando precisam dos nossos votos. A cobrança e a crítica têm que ser despolitizadas, precisam ser feitas por nós, direto e reto a quem nos deve explicações por direito e não por favor. Ao folhearmos o nosso verdadeiro meio de informação, o nosso admirado e batalhador jornal A Voz da Serra, não o jornalzinho ilusionista publicado pela Prefeitura, nos deparamos com a indignação de diversas pessoas, relatando serviços básicos que não funcionam como deveriam. Se o chefe do Executivo tivesse ao menos a humildade de ler e interpretar essas tão poucas linhas, certamente se tornaria não só o prefeito que esperamos, mas também uma pessoa melhor, mais justa em seus atos. Por favor, não venha em notinha dizer que são problemas burocráticos que impediram até agora o repasse à Casa dos Pobres, pois ficará pior ainda acreditar, pois como explicar a desburocratização na tal "aquisição” da Ypu? Bom, isso é assunto pra outra hora, pois o mais importante agora é a respeito do compromisso junto à instituição Casa dos Pobres e as outras instituições não menos importantes para o nosso município. Acorda, Friburgo! Eduardo Sanches Nova Friburgo Passados 50 anos da ditadura militar, ninguém quer vê-la de volta! Entretanto, em Nova Friburgo, a cidade regrediu no tempo e voltou ao domínio dos coronéis.   Por todas as cidades que viajo, vejo as pessoas se divertindo, caminhando livremente, expondo suas artes, ou seja, exercendo a liberdade. Aqui em Nova Friburgo nada pode, nada é permitido, por conta de um moralismo arcaico e démodé.  Vejo essa Autran — que foi extinta, mas que ainda tem seus carros nas ruas com este adesivo — travestida de mobilidade urbana. Comandada por um coronel, reprime artistas da cidade, proíbe o espaço público para a cultura, reprime e oprime comerciantes, comanda blitz implacáveis no trânsito contra trabalhadores, entre outras aberrações, a título de mostrar ao prefeito que a Secretaria (ou autarquia, vai lá se saber o que é) dá resultados ao município.  No comando da cidade, um prefeito — que confesso votei para deputado — sem nenhuma capacidade profissional para administrá-la. No seu primeiro ato de governo, nomeou como chefe de gabinete a sua filha. Pode ser legal, mas é agravantemente imoral.   No time de secretariado, um grupo desqualificado, salvando-se apenas alguns. Não se sabe se o governo é Saudade Braga, Dermerval, Serginho, Heródoto ou outro qualquer, tamanha a semelhança de caras trabalhando nas secretarias. Chama a atenção a mesma permanência dos "coronéis”, um grande atraso mental para uma administração que prometera inovação.  A crise é permanente! Se falta dinheiro para a educação, aumentando o salário dos professores, ele sobra para a compra de uniforme escolar, ou seja, R$ 9 milhões, que apareceram do nada.   Se falta dinheiro para os doentes de câncer e os hospitais, jogando a saúde no lixo, sobram R$ 14 milhões para comprar a Ypu, que aliás, em nada beneficiará os ex-empregados da fábrica. Uma ação já está sendo movida pelos mesmos para embargar tal aberração.  O Turismo, que não tem secretário — ou se tem ninguém sabe quem é —, vive de migalhas, graças a ação corajosa dos empresários donos de hotéis, pousadas e restaurantes, que não têm nenhuma divulgação de eventos, nem mesmo os tradicionais.    Para piorar ainda mais, as casas assistenciais da cidade como Laje, Apae, entre outras, correm o sério risco de ficar às escuras pelo corte de energia elétrica por parte da Energisa, que não recebe há pelo menos três meses. De forma absurda, a Prefeitura não repassa às entidades os valores enviados pelo governo federal, o que mostra total incapacidade administrativa do Sr. Rogério Cabral e Cia.  A cidade está entregue às baratas! Não tem limpeza, não tem trabalho, não tem comércio, não tem turismo, não tem absolutamente nada. São quase dois anos de mandato jogados literalmente no lixo. A população que conferiu o seu mandato está arrependida e se pudesse voltar no tempo, não votaria neste cidadão. Que infelicidade!  Atenciosamente.  Marcelo Salendez   Desgoverno Prezados amigos, mais uma vez percebemos como a nossa população é desrespeitada por este "desgoverno” de nossa cidade.  Hoje saímos, eu e meu marido, para tomarmos a vacina de gripe e fomos ao posto de saúde de Olaria mais ou menos às 15h. Lá chegando, já vimos várias pessoas nervosas e irritadas, pois encontramos o posto aberto mas não tinha nenhum funcionário para atender ou dar uma informação.  Portas fechadas e banheiros abertos e isto num dia normal, pois hoje é sexta-feira, dia 2 de maio, dia normal. Uma senhora ligou para a Prefeitura para pedir uma explicação, pois se "fizeram” deste dia um feriado, deveria ter, pelo menos, um cartaz avisando do não funcionamento. A funcionária da Prefeitura que atendeu foi grosseira e disse que não tinha nada com isto e, se ela quisesse, era para ligar para a polícia e em seguida bateu o telefone sem nenhuma educação. Resolveram ligar para a polícia e lá também disseram que nada poderiam fazer. Enfim, lá estavam pessoas idosas e sem condições de andarem, pessoas que foram dispensadas de seus trabalhos,  bebês e também pessoas que iriam fazer curativos e todos surpresos com tanto descaso. Vimos que não conseguiríamos mesmo nada, cada um foi se retirando, sob protestos, e gostaríamos de uma explicação do novo secretário de Saúde, Dr. Luiz Fernando. Não posso achar que isto está certo, se o posto não funcionou era para estar fechado e com um aviso, é o mínimo que se espera que as nossas "autoridades” façam pela população. É uma vergonha para a nossa cidade tanto abandono e descaso. Fica aí o meu protesto e de mais umas 20 pessoas que chegaram lá no tempo que ficamos. Sem mais, agradeço. Marilia Pontes de Araújo Sanatório Naval Hoje, ao ler o AVS, vi uma notícia excepcional para Nova Friburgo: a reativação do Hospital do SNNF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. Parabéns aos envolvidos (cabeças pensantes) e tomara Deus que isto não se esbarre nos entraves políticos (cabeças de bagre) que estão sempre de plantão.  Joel C. E. Valente Somos todos macacos? Não acho que somos todos macacos. Quem diz que somos todos macacos não tem conhecimento nem sensibilidade para entender que não faz sentido dizer isso.  Macacos são macacos. Almas brancas são almas brancas. Não teria a menor graça nem faria nenhum sentido almas brancas pulando de galho em galho ou disputando uma banana aos berros e sopapos.  Façam o favor de respeitar as almas brancas e não compará-las com macacos irracionais.  Talvez você esteja lendo isso e me detestando por defender as almas brancas. Eu explico: estou falando de almas brancas e não de pessoas. Almas brancas são generosas, gentis, decentes e respeitosas. Para as almas brancas, não existem pessoas de cores diferentes. A cor da pele é tão irrelevante que as almas brancas nem sequer pensam nisso. E quando falo de almas brancas, não me refiro ao branco como cor. São brancas porque não carregam em si o racismo estúpido, a discriminação criminosa e aviltante. Somos todos macacos? Não. Alguns de nós não merecem sequer ser comparados com os macacos. Os macacos não são racistas.  Victor Sanches Autran Gostaria mais uma vez de agradecer por utilizar este espaço único, onde podemos fazer nossos agradecimentos e manifestações. Muito se fala ou faz em relação ao trânsito de Nova Friburgo, invertendo-se sentido de ruas, alterando-se itinerário, enfim busca-se soluções, mas é notório que o problema desta cidade é muito veículo para pouco espaço, isto devido ao fato de, no decorrer dos anos, não ter sido feito um planejamento para o futuro (hoje) e não estamos fazendo para adiante, também. Não adianta buscarmos culpados ou desculpas, mas sobre este assunto, gostaria de fazer uma sugestão a Autran e "mais” uma crítica a nossa Prefeitura. Iniciarei pela crítica ao nosso Executivo. Como usuário do trajeto todos os dias, algum tempo atrás, aproximadamente um ano, a Prefeitura recapeou o asfalto da Rua Jandira B. Perlingeiro (Estrada do Girassol), ficando excelente, porém o serviço ficou pela metade, pois um trecho intermediário daquela via ficou estreito e em paralelepípedos, dificultando demais o trajeto. Poderia ter sido feito um contato/negociação com os proprietários dos imóveis da margem esquerda, visando o alargamento deste trecho, de forma a uniformizar o serviço, isto sem contar também que sequer foram pintadas as faixas na parte recapeada da pista, o que acaba se tornando um transtorno pela qualidade da maioria de nossos motoristas (péssima e sem educação). Quanto à sugestão, peço à Autran a possibilidade de proibir o trafégo de caminhões e veículos pesados por esta estrada, principalmente devido a este estreitamento de pista, o que torna quase impossível passarmos quando encontramos um veículo de grande porte. Sugiro também "olhar com carinho” no cruzamento próximo ao Tio Dongo, que é o início da via citada acima, pois hoje é uma "terra de ninguém”, já que cada motorista faz o que quer no cruzamento, lembrando que se localiza entre 2 colégios (Dinâmico e o CEC) e um supermercado. Já mais adiante, mas também uma continuação, outro problema também é o estacionamento de ônibus, às 17h, na entrada do Solares, para transporte de funcionários da Metalúrgica ali localizada, o que gera um engarrafamento absurdo. Sugiro que o referido ônibus fique aguardando os trabalhadores fora da via principal, o que daria fluidez ao trânsito. Entendo que se buscarmos caminhos alternativos, com certeza diminuirá muito o tráfego pelas artérias principais, e posso citar como exemplo a Estrada do Girassol e a da Granja Spinelli: se estivessem nas condições mínimas, seria muito fácil e rápido sair de Conselheiro com destino a Olaria, embora em uma distância maior, mas em muito menos tempo, sem a necessidade de passar pelo Centro.  Grato mais uma vez pelo espaço.  Marcos A. Tardim Sonho meu, ainda  Sonhei que em meu país acontecia uma reforma eleitoral, onde era possível emendas populares. Dentre tantas, com o intuito de transformar este processo mais transparente, de fácil compreensão e voltado a eleger aqueles que de fato tinham seu compromisso com a sociedade, com o coletivo e não com os interesses pessoais ou corporativistas. Os eleitos seriam moradores da localidade, indicados por seus pares para concorrerem às eleições e os eleitos não receberiam salários. Teriam, sim, uma ajuda de custo de um salário mínimo nacional, se reuniriam duas vezes por semana ordinariamente em um bairro do município utilizando a estrutura de uma das escolas, que já funcionariam em regime integral para as nossas crianças, após a saída dos alunos. Câmara de Vereadores itinerante, ouvindo as queixas, opiniões e sugestões dos munícipes sobre onde e como alocarem as verbas de cada localidade conforme suas prioridades. Que maravilha! Garanto que não haveria caixa dois, compromissos não revelados e muito menos briga pelos cargos de vereadores. Alexandre Andrade Conselho Federal de Contabilidade Venho por meio desta pedir a atenção para uma injustiça que está acontecendo por parte do CFC (Conselho Federal de Contabilidade). No dia 06/04/14, o CFC realizou o 1º exame de suficiência. No dia 09/04/14, o CFC divulgou os gabaritos preliminares dando a todos examinados o direito de interposição de recursos, entre elas a questão 43 na prova de técnico e a questão 40 na prova de bacharel (são idênticas), em ambas houve um erro de digitação na norma NBC TG 30, onde eles trocaram o artigo definido "os” pela preposição "dos” que mudou o sentido da norma e fez com que os examinados marcassem a alternativa "incorreta”, pois quem estudou sabia que a regra escrita daquela maneira estaria incorreta. Contadores e técnicos entraram com recurso dessas questões e outras. O CFC não alterou a resposta nem anulou a questão, que já caiu em exame anterior de forma correta (exame 2013.1 bacharel) Assim como eu, muitos acertaram a questão. Grato. Valdeci do Rosario Tuler Pedestre Gostaria de saber o que a Autran pretende com o descaso que ocorre principalmente conosco, simples pedestres, que por necessidade precisamos nos deslocar diariamente por essas ruas com trânsito caótico. A falta de respeito com o cidadão pedestre é absurda. A Rua Teresópolis, a Rua Manuel Antonio Ventura e principalmente no cruzamento em frente à feira estão praticamente intransitáveis. Os motoristas fazem o que bem entendem, virou território sem lei, uma verdadeira Faixa de Gaza, onde se pode ser atropelado sem saber de onde virá o próximo carro. Vale lembrar aos responsáveis que bem perto dali existe uma escola e que por isso mesmo o movimento de estudantes é frequente. Já que não existe vontade e nem guardas para orientar o trânsito daquele local, gasta um pouquinho da verba de mobilidade e coloque sinalização adequada. Ressalto que, muitas vezes, para eu chegar a outra calçada do lado direito da Rua Teresópolis para chegar ao Colégio, tenho que me arriscar do lado do bueiro pois os caminhões de legumes que fornecem e compram naquele mercado simplesmente ignoram que as calçadas são espaços para nós, pedestres, e assumem aquele espaço como território próprio, deixando caixas, restos de verduras, uma verdadeira bagunça. Já tentei fazer essa denúncia diretamente com os poucos guardas que encontro pela cidade, mas eles dizem que preciso falar diretamente com a Autran por telefone. Parece piada, mas ninguém atende o telefone ou senão está sempre ocupado. Certa vez, o guarda falou que para punir os motoristas desavisados tem que haver sinalização de "Proibido Estacionar”, e por que então já não a colocaram? Acho que não estou exigindo nada demais.São muitas vidas que podem ser preservadas e muitos acidentes que poderão ser evitados se houver um pouco de respeito e de competência para administrar esse trânsito caótico de Nova Friburgo. Celia Maria da Silva  A Voz da Serra no Facebook Duas décadas de dedicação ao esporte "Parabéns pelo bom trabalho.” (Walter Luiz Santo, sobre a matéria "Contratado para uma temporada, preparador Paulo Fagundes completa 20 anos no Frizão”, edição de 3 a 5/05/14) Na corda bamba "Poderiam publicar o contracheque de um trabalhador da educação, que tal?” (Marco Antonio Costa, sobre a charge "Salário Mínimo”, edição de  1º e 2/05/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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