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Leitores - 17/04/2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
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Ponto de Vista
Prezados senhores,
Comentando o artigo da página 2, a entrevista do professor João Raimundo, gostaria de acrescentar que eu, pessoalmente, sou a favor de todo e qualquer tipo de apuração de todo e qualquer ato governamental (federal, estadual, distrital e municipal), por um motivo muito simples: quem não deve não teme. Quem não quer a instalação das Comissões da Verdade? Quem não quer a instalação desta ou daquela Comissão Parlamentar de Inquérito? Como cidadão pagador de impostos, interessa-me tudo o que faz o poder público, até porque o faz com meu dinheiro. No caso específico das Comissões da Verdade, ao contrário do que dizem os defensores da ditadura, não se trata de ato de revanchismo. Revanchismo é manter uma situação de guerra sem fim onde familiares não conseguem saber o destino de seus entes queridos. Uma certidão de óbito e uma sepultura para se levar flores e velas não porão em risco a segurança nacional e nem tirarão o sono dos anistiados.
Os crimes da ditadura, tanto de lá para cá quanto daqui para lá, estão anistiados e prescritos pelo Código Penal. Não nos esqueçamos que a lei só retroage para beneficiar. Não há, portanto — e repetindo — qualquer sentido de vingança ou revanche na instalação das Comissões da Verdade. A ocultação de nossa História só é do interesse dos que têm do que se envergonhar.
Ricardo F. Mansur
Moradores de Rua
Gostaria de expor a minha indignação em relação ao que vem acontecendo com a Rua Coronel Zamith. Sou moradora da rua há anos e há muito tempo não me deparo com uma quantidade de moradores de rua tão grande como a que se tem agora. Não tenho nada contra moradores de rua, mas estes estão ameaçando a segurança das pessoas que têm que passar por debaixo do viaduto. Eles já fizeram do jardim da rua sua morada. Usam drogas, como crack e ingerem bebidas alcoólicas. No mesmo jardim, ocorre com frequência a presença de casais que usam o local para fazer sexo; é um entra e sai de de pessoas estranhas que acredito serem compradores e vendedores de drogas. Gostaria de fazer um apelo às autoridades para que reforcem o policiamento, como era há algum tempo atrás na época da operação lei seca, pois a rua é escura e deserta, o que facilita roubos e até mesmo estupros. Peço também para que haja uma operação por parte da Assistência Social da nossa cidade com a finalidade de ajudar esses moradores de rua. Espero que não precise acontecer uma desgraça para que providências sejam tomadas.
Tatiana Gonçalves da Cunha Gomes
Prefeitura responde
O secretário municipal de Ordem e Mobilidade Urbana, Hudson de Aguiar Miranda, pede a publicação das três respostas a seguir, relativas às mensagens publicadas na edição deste dia 15, terça-feira:
1 - Título "Dia a Dia”, de Eduardo Sanches: Não houve licitação para segurança particular nem câmeras para o carnaval 2014. Para garantir a segurança no período foram mobilizados a Guarda Municipal, Gtam, PM e 151ª Delegacia Policial. E o carnaval foi realmente da família, conforme o tema proposto. Insisto: não houve gastos com câmeras. Isso demonstra que o leitor não acompanhou as informações. O carnaval foi tão tranquilo que a imprensa nos deu nota 10. Creio que se trata de uma crítica sem fundamento. Todos trabalharam juntos para o sucesso do Carnaval da Família;
2 - "Trânsito”, de Fabiana Silva Soares: No distrito de Conselheiro Paulino a Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana instalou mais de 150 placas nas imediações da Praça Lafayete Bravo Filho e Avenida Nossa Senhora do Amparo, em parceria com a Subprefeitura local, através de um bom trabalho do subprefeito Wilson Tavares e do seu assessor Edson Santos. A Nossa Senhora do Amparo tornou-se realmente uma via alternativa para o trânsito de Conselheiro Paulino, inclusive implicando em gastos com a sinalização vertical e horizontal. A Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana tem olhado e vai continuar olhando por Conselheiro Paulino;
3 - "Inversão de Papéis”, de Lauro Fagundes Pontes Junger: Nós estamos num regime democrático e abertos ao diálogo e respeitamos a opinião de todos.
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Cine Revés
"Ótimo registro de um projeto que só "vendo” pra crer. Parabéns ao Jornal A Voz da Serra por noticiar de forma tão sensível e genuína esta iniciativa. Os fatos são reais. As emoções também.” (Talita Melone, sobre a matéria "Cine Revés: uma voz para o Cordoeira”, edição de 15/04/14)
Parabéns ao esporte friburguense
"Parabenizo os coordenadores do esporte amador em Nova Friburgo. É sempre importante que eventos esportivos como este sejam realizados e apoiados por todos.” (Edson Flávio, sobre a matéria "Na reedição da final de Olaria, Corujão bate a Portuguesa em estreia na Supercopa SAF”, edição de 15/04/14)
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