Leitores - 01/04/2014

terça-feira, 01 de abril de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Entrevista com o professor Rico Prezada Dalva Ventura. Parabéns por tão brilhante entrevista com o prof. Rico. Se ele apenas soubesse melhor repensar a história, certamente adotaria uma outra linha de raciocínio. Saiba que história é um fato que quando ocorre revela-se como uma grande tragédia e, ao ser reavaliada, revela-se ser uma grande farsa grotesca e burlesca; não sustentando uma mínima análise ética e, por isso, dando sempre motivos a uma "nova” reanálise. Cara Dalva, está mais do que na hora de repensarmos nossos norteadores de história e deixarmos para gerações futuras exemplos mais dignos de existência humana. Respeitosamente.  Sergio Pereira Ponto de Vista 1 Prezada Ana A. Costa. "Não vamos deixar que as palavras dos militares envolvidos nas torturas e em outros crimes dessa ditadura tão recente sejam enterradas na areia.” Faço minhas suas palavras, uma vez que é um jargão tão batido e inócuo que creio que estejamos na hora de buscar um outro "modus vivendis”. Por que não elegemos filósofos, pensadores e outros intelectuais para nos representar? Pois bem, criamos um sistema que fielmente representa nossas verdadeiras ambições, as quais, por não termos coragem, ainda, de praticá-las, elegemos corruptos, torturadores e afins que possam fielmente nos representar. Professora, acorde para a realidade humana e busque outra tese de doutorado para nos fazer re-refletir nossos valores, que desde há muito estão totalmente obsoletos e ultrapassados. Respeitosamente.  Sergio Pereira Edifício Garagem 1 Enquanto a coluna Sobretudo deste sábado destaca a norma Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para garantir a segurança de obras em prédios comerciais e residenciais, nada se ouve falar de providências sobre o escândalo que está ocorrendo no Edifício Garagem da Humanitária. A contar pela norma, o síndico do prédio é também responsável. Vinte e oito apartamentos em apenas um andar e a modificação de um projeto sem alardes e na frente de todos. Já pensou se a moda pega e o supermercado da esquina da Rua Duque de Caxias resolve fazer apartamentos no estacionamento? Claudionor Amaral  Edifício Garagem 2 Acho que os leitores estão pegando pesado com a mudança do projeto do Edifício Garagem da Humanitária, no centro da cidade. Nada de mais a construção dos apartamentos. Não são tantos assim, apenas 28 em um mesmo andar. Quem sabe não seriam apartamentos que a empresa dos filhos do secretário do Meio Ambiente da nossa cidade iriam doar para os desabrigados. Acho que se tivesse maldade mesmo, o cara já iria ter na gaveta o novo projeto para a construção de escritórios no lugar das garagens e fazer ali o condomínio industrial tão prometido que está sendo construído em Conquista. Ao lado do Senai seria muito bom. Márcio Azevedo Silva Edifício Garagem 3 O Sr. Ivison, secretário do Meio Ambiente de Nova Friburgo, acaba de dar um exemplo para os demais prédios da nossa cidade. Transformar as garagens em moradias. Além de dar uma grana de valorização do imóvel, o local poderia ser destinado a resolver os problemas da falta de moradia dos habitantes do palanque da praça, que estão tomados por forasteiros que vêm passar o verão na nossa cidade turística. Rogério Cabral, ou você demite todos e tenta começar novamente o governo que prometeu nas eleições ou acabará passando vergonha no final. Passe o cargo ao Márcio Damazio e leve o Ivison para passear novamente lá pela Ásia. Fora daqui vocês dão menos prejuízo. Dólares Santiago São Pedro da Serra e Lumiar O desenvolvimento da vila e a valorização dos seus recursos naturais e culturais. Dois acidentes naturais – um isolou a vila por três meses aproximadamente – contribuíram para a queda do fluxo de turistas para a região. A vila passa por uma fase difícil e tenta, sem nenhum apoio dos gestores públicos, superar os reflexos desse isolamento. Comerciantes, através de sua Associação Comercial, e artistas buscam, por meio dos seus eventos culturais, dinamizar a vida cultural e assim atrair novos visitantes. Segundo o jornal A Voz da Serra: Nova Friburgo foi contemplada pelo governo do estado com uma licitação para recuperação de praças e revitalização de vias.(...) O projeto pretende beneficiar diretamente os distritos de São Pedro da Serra e Lumiar. (...) É potencializar a sustentabilidade da atividade turística, apoiando a recuperação e a adequação da infraestrutura e dos equipamentos desses destinos turísticos”. O anúncio das obras iniciou uma discussão na comunidade, que viu seu principal símbolo, o coreto da Praça João Heringer, ser ameaçado de demolição sob o pretexto da construção de um monumento com estilo modernista. A reação da comunidade foi imediata, destacando-se o receio de que, no processo de requalificação, a vila perca os aspectos que encantam o turista e seja descaracterizada, assim como a duração da obra contribua para afastar ainda mais o fluxo turístico. O que se apresenta no projeto do governo do estado é a visão de desenvolvimento que não leva em conta os valores da diversidade cultural, patrimônio histórico e natural. Ao buscarem recuperar calçadas e pavimentar as ruas, não perceberam que, na verdade, a vila é como um grande quintal onde as famílias cresceram, criaram seus filhos e hoje assistem a sua rua se transformar numa via expressa. O desafio que se apresenta para os gestores públicos e lideranças comunitárias é pensar um projeto que reconheça os valores e as riquezas culturais e naturais desta região como principal fator de atração turística, que tenha a vila como patrimônio cultural com suas múltiplas heranças, criações e manifestações. Além de ser necessária a retomada de um projeto antigo, a estrada alternativa de contorno à vila e a abertura da passagem ao escoamento da produção rural, transporte coletivo e acesso às demais localidades deixando a vila para os pedestres. Dessa forma, o ideal seria transformá-la em um museu a céu aberto que conte a história dos imigrantes, seus hábitos, suas canções, artefatos, comidas e promova um grande encontro cosmopolita de suas diversas culturas. Almir Miranda da Silva Chineladas 1 Seremos a alegria do Brasil. Já está confirmado que os programas humorísticos CQC e o Pânico virão na cidade nos próximos dias e a chacota vai ser grande. A pauta será grande, com direito a personagem especial e hap chinelada. Berta Miranda Chineladas 2 Mais uma vez nossa cidade cai na rede e passa a ser citada em tom de chacota em todo o mundo. Parabéns à equipe responsável pela imagem do prefeito na mídia. Ótimo trabalho. Clesio Fernandes Moritz  Chineladas 3  Realmente o prefeito levou umas chineladas, bem merecidas! Onde já se viu ir para o Japão fazer o que, só sé for para passear. Carlos Pancho Soto Onde está a Margarida?  Belos e singelos tempos aqueles dos brinquedos de roda. Enquanto os pais conversavam em suas cadeiras nas calçadas tentando entender as dificuldades do dia, as crianças à sua frente se divertiam e curtiam uma amizade que duraria, às vezes, por toda a vida. A simplicidade e singeleza daquelas cantigas invocavam os sonhos mais antigos de um tempo cheio de castelos e fantasias... Onde está a Margarida? Olê,olê,olá!  Ela está em seu castelo. Olê, olê, olá! O pensamento fluía docemente, remetendo todos aos campos de batalha, nos quais a defesa da honra, dos princípios e, por que não dizer, das encantadoras princesas alimentavam a própria vida... Os castelos eram, por sua vez, os refúgios seguros e tranquilos, porém, tinham muros muito altos, dos quais mesmo retirando uma pedra ou outra, não fazia a menor falta... Era necessário continuar retirando outras e outras pedras, até aparecer a Margarida, linda e gloriosa no centro da roda, concretizando o final feliz!  Pensando em tais mensagens, quantos adultos não fizeram uma grande viagem para conhecer os muitos e fantásticos castelos medievais? Todo homem merece um castelo ou, pelo menos, fazer uma visita a um belo castelo, como o de Alhandra, por exemplo.  A verdade, porém, é que a vida é dinâmica e, se perdemos muito do que antigamente fazia a vida tão bucólica e feliz para alguns, por outro lado, conquistamos comodidades e serviços nunca antes sonhados como consequência dos avanços da ciência, da tecnologia e de tantas outras áreas que fazem o encanto dos dias atuais.  É por esta razão que eu não estou preocupado com a Margarida e, sim, com o Castelo, mais precisamente com a linha de ônibus da 1001 que nos levava diretamente para um terminal denominado  Menezes Cortes e que, sem muitas explicações, deixou de circular. Como podemos nós sobreviver sem ver a Margarida e sem o nosso Castelo?  É necessário retirar as pedras da prepotência, da burocracia incompetente, das desculpas esfarrapadas da empresa e derrubar o muro desse castelo onde mora, não a Margarida, mas o descaso pelos interesses dos usuários. A linha de ônibus do Castelo serve a uma multidão de trabalhadores que têm necessidade frequente de contatos no centro do Rio e que se veem agora privados do conforto de desembarcar muito mais próximo dos endereços que procuram. Então, senhores da 1001, retiremos mais uma pedra e destruamos esse muro que nos afastou do Castelo e cantaremos juntos o nosso final feliz!   Anacleto Vasconcelos   A Voz da Serra no Facebook Av. Nossa Senhora do Amparo "Muito boa a medida tomada. Sair ou entrar em Conselheiro Paulino é uma aventura que precisa de muita calma e sempre sair de casa com muito tempo para não chegar atrasado nos compromissos.” (Rogério Silva, sobre a matéria "Prefeitura proíbe estacionamento na Avenida Nossa Senhora do Amparo”, edição de 28/03/14) Sem-tetos "A maioria dos desabrigados da praça é alcoolatra. Eu trabalhei no Centro de Turismo e pude observar. Eles precisam de tratamento.” (Lidinaura França Froes, sobre a matéria "Imediações do coreto da Praça Getúlio Vargas voltam a ser moradia de sem-tetos”, edição de 28/03/14) 18 milhões "Vamos ver se não roubam dessa vez...” (Ana Julia Rodrigues, sobre a matéria "Prodetur e Prefeitura anunciam R$ 18 milhões em obras para Nova Friburgo”, edição de 28/03/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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