Leitores - 20/03/2014

quinta-feira, 20 de março de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br . Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Tragédias anunciadas  Mais uma vez a Via Expressa foi cenário de um acidente, que vem matando e mutilando pessoas e destruindo famílias. As estatísticas crescem, acidentes acontecem, não vejo providências, não vejo nenhuma vontade política para pelo menos suavizar a situação. Não tenho nada contra as "blitzes”contra carros irregulares, mas acho que deveria haver uma fiscalização rígida, séria, para reprimir abusos no trânsito. O que nossos governantes deveriam se preocupar não é molhar o bolso com arrecadação de multas de veículos irregulares. Deveriam, sim, se preocupar com "blitzes” de lei seca, de avanços de sinal, de excesso de velocidade, de pessoas falando ao celular enquanto dirigem, de avanços covardes na faixa de pedestres. Estas, sim, mereciam atenção. Estas infrações, estes crimes matam, mutilam! O interessante é que vivem dizendo que não têm agentes, que são poucos. Mas para as "blitzes” do Detran sobram agentes, inclusive aqueles que ficam entocados naquele elefante branco que é a sede da Autran. Ora, não dá para aguentar mais! Se você, cidadão, acha que estou exagerando, pegue seu carro, vá até a Via Expressa, de preferência não leve sua família, pois ela correrá riscos.Veja a velocidade que trafegam naquela via. Absurdas! Existem placas que limitam a velocidade? Existem... Existem sinais eletrônicos? Existem, mas não obedecem, não valem nada. Tem que se instalar pardais com limitadores de velocidade, quebra-molas adequadamente instalados. Por que estes imbecis, estes burros, só obedecem o que dói no bolso. Repita este procedimento e vá até o trevo de Duas Pedras. Ficará estarrecido como que acontece ali! O que me revolta, o que me deixa indignado, é que ninguém faz nada. Não adianta fazer campanhas, não adianta blá blá blá. Tem é que impor ordem, ser rígido, ser rigoroso. Dirão alguns cínicos ou hipócritas: quebra-molas é coisa de terceiro mundo. Que seja! Não existe outro recurso para motoristas que parecem de quinto mundo. Gente, não irá mudar o trânsito de Friburgo. Aqueles que há vários anos vêm prometendo mudá-lo e não o fizeram. Precisamos de jogo duro, linha dura, de vontade política de verdade, séria. Enquanto isso, vamos continuar reféns deste bando de motoristas irresponsáveis, que tornaram nosso trânsito desumano e homicida. Que matam e mutilam na certeza da impunidade. Quanto a motos, tenho até vergonha de falar. Chega! Não aguentamos mais tanta bagunça, tanta desordem! Jorge Plácido Ornelas de Souza   Solidariedade que não pode faltar!  Dia 18/03/2013,  vindo pela Av. Comte. Bittencourt, próximo ao Xadrez, me deparei com um acidente que havia acabado de acontecer. Então parei para prestar socorro à vítima. Ao verificar o local, um pedestre tinha sido atropelado e, como consequência, teve seu braço amputado pelas rodas do caminhão. Mas Deus é tão bom que estava no lugar certo e hora certa e pude prestar socorro à vítima junto com o dr. Fernando Povoreli, que, de pronto, também prestou socorro, fazendo um torniquete com um cinto de calça para conter a hemorragia. Logo em seguida chegou o CBMERJ, que removeu a vítima para o Raul Sertã. Minutos, mas que fizeram toda a diferença.  Maycon B. de Almeida   Câmara para leigos Pois é. Fizemos a pergunta quase na mesma hora. Eu e a ilustre cidadã sentada a minha frente. Tal qual ela, eu estava boquiaberta pela confusão que ali se estabelece. Tal qual ela, estou sendo iniciada nos trâmites de uma sessão legislativa. Talvez até devesse usar a expressão com maiúscula. Mas ainda não sei. Não é, pelo menos nesse momento de descoberta, compatível com o que temos assistido. E somos só isso: assistentes. Eu me fazia essa pergunta. Em silêncio. Ela ousou. Eu já havia visto e me manifestado publicamente sobre isso. Ela está vendo agora. E já se manifesta também. Ótimo. Assim nascem a consciência de cidadania e a vontade de mudança. Estamos começando. Estamos querendo participar do processo. E contribuir, de alguma forma. Num determinado momento, a cidadã à minha frente (que mais tarde se identificou, mas que não pedi autorização para publicar seu nome), chamou um vereador para a seguinte pergunta: "o que é isso aqui?” Não pude evitar e ouvi o diálogo. Aliás, muito mais interessante do que a balbúrdia que ocorria no plenário e na assistência. Ele, vereador, bastante gentil com a interrogante, normalizou: "É assim mesmo. Uma confusão”. Depois não ouvi mais, porque a "confusão” se estabeleceu de forma mais intensa. No plenário, eram lidos requerimentos de diversos parlamentares. Lidos, não ouvidos. Ninguém presta atenção! E, talvez por isso mesmo, o leitor faz uma leitura quase inaudível. E a cidadã voltou-se para mim e disse: "estou passada! É a primeira vez que venho e estou envergonhada! O que é isso aqui? Vou conversar com eles”! Sim, vá. E diga que nós estamos interessadas no que estão falando. Diga que saímos de nossas casas, deixamos outros afazeres, para ver o que nossos representantes estão falando e fazendo! Diga que queremos ouvi-los! Que queremos acompanhar como votam, como atuam, como legislam! Sei lá. Talvez seja um jeito estranho de fazer política! Ninguém ouve ninguém e aí sabe-se-lá-o-quê vamos votando... vamos empurrando goela abaixo! E não há culpados. Nem inocentes. As leis são feitas casuisticamente. O povo comparece casuisticamente. Nessa sessão, acabado o assunto que levou a multidão ali, a plateia esvaziou-se. Fosse por esse motivo então; fosse porque o próximo assunto era muito novo ou fosse porque era de fato interessante, a partir dali pudemos ouvir a exposição do secretário da Casa Civil sobre os projetos para a cidade. E, só assim, quem sabe assim, entender como funciona e para que servem as sessões que acontecem na casa do povo!  Deidi Lucia Rocha Alternativas para o trânsito Concordo plenamente com a jornalista Flávia Namem sobre a reportagem de barreiras que obstruem o trânsito friburguense. A Prefeitura deveria desapropiar para dar mais alternativas neste nosso trânsito caótico. Nós estamos em 2014 e nada melhorou.Vamos aproveitar as alternativas que podemos ter para melhorar e não precisaríamos ter gastos com obras faraônicas. Que a Prefeitura reflita sobre esta sugestão deste excelente jornal que temos em nossa cidade, sempre com a intenção de fazer o melhor. Fátima Moreira A Voz da Serra no Facebook Motoristas de Nova Friburgo "A cidade toda está tomada de motoristas sem noção, sem educação e sem o menor respeito.” (Rita Rossi, sobre a matéria "Pontos de ônibus viram estacionamentos rotativos” – 19/03/14) Greve dos professores "Tá certo. Salário justo. Muita força aos professores. Apoiado!” (Bruno Barros, sobre a greve dos professores da rede municipal – 14/03/14) Jardim do Nêgo "Digno de se tirar o chapéu!! Artista maravilhoso.” (Dirlene Fernandes Pollo, sobre a coluna "Tesouros de Nova Friburgo – Jardim do Nêgo” – 12/03/14) Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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