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Leitores - 26/02/2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
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Filas duplas
Toda vez que passo na Praça Getúlio Vargas e outros locais, fico imaginando se os carros que estão à venda pagam o estacionamento (gostaria de saber), e por que tem tantas vagas reservadas (inclusive 3 vagas em frente à Oficina-escola). Será que diminuindo essas vagas, teriam tantas filas duplas? Fica aí a dúvida.
Karina Belart
O poder do dinheiro
O "rei”, embora com sólido tesouro, deixou-se levar pela "carne”, posando de "garoto propaganda” para ver sua fortuna acrescida de mais "algumas moedas”. Deixou o "ter” se sobrepor ao "ser”. As suas "tendências espiritualistas”, cores, flores e tantos outros "detalhes” não contam mais. Que pena! Além desse triste episódio, o comercial, de forma "sutil” e subliminarmente, ainda "ataca” o vegetarianismo. Será que os vegetarianos já estão incomodando?
Igor Victorio Bello Quintella
Av. Nossa Senhora do Amparo
Moro próximo ao Vale dos Pinheiros e todos os dias é um ir e voltar em direção a Conselheiro Paulino, onde trabalho. O trânsito não preciso nem falar, pois já é do conhecimento de todos. Uso como via alternativa a avenida Nossa Senhora do Amparo e, com certeza, também várias outras pessoas o fazem, pois a circulação de veículos está aumentando a cada dia. O que muito preocupa é que, além de estar se tornando pista de alta velocidade, a cada dia aumenta a circulação de caminhões e carretas, principalmente no trecho após a antiga Mitroplast, no sentido Conselheiro. Estão usando a pista, que já é estreita, para estacioanmento dessas carretas enormes, que além de colocar em risco os pedestres, que têm que andar pelo meio da rua, ainda estão danificando toda a lateral da pista. Peço à Autran ou a quem de direito que observem com mais carinho essa atual situação. Hoje não contei ao certo, pois estava com atenção no trânsito, mas tinha pelo menos umas oito carretas.
Clebio Luiz Lopes
Ponto de vista
Confesso que não tinha subsídios concretos suficientes para analisar a viabilidade e para pesar as consequências maléficas e benéficas da implantação do distrito industrial em Nova Friburgo. Entretanto, inicialmente achando que poderia até ser positiva, me deparei com inúmeras opiniões embasadas de pessoas que são contra tal ação governamental. Ora, se trará tamanho desenvolvimento e progresso para a região, incluindo a valorização territorial, por que tantos moradores são contrários? Houve uma ampla discussão com os agricultores ou eles ficaram sem voz? Está sendo uma medida impositiva ou a maioria aprova, independentemente das consequências temidas? Lendo o descontentamento do vereador Joelson do Pote (representante da região na câmara) neste jornal, comecei a me perguntar se uma discussão mais ampla e horizontal não deveria ser premente. Os argumentos do senhor Selmo na coluna Ponto de Vista são bastante coerentes. Transformar um dos maiores polos agrícolas do estado em industrial é deveras temeroso. Polos industriais deveriam ser estabelecidos em zonas inférteis, e não prejudicando a grande vocação agrícola regional. Até que ponto um governo, por julgar que deve, usando termos como "desenvolvimento” e "progresso”, pode implantar tal medida, ignorando o descontentamento e os consequentes impactos previstos na região, incluindo aí o enfraquecimento agrícola, notadamente a grande vocação regional? Se é tão bom pra região, o que inclui valorização territorial, porque será que os moradores são contrários? Vale a reflexão. Tranformar um polo agrícola em industrial, na minha opinião, não é progresso, mas retrocesso. Polos industriais trazem sim, inúmeros benefícios, fiscais e de emprego para o município, concordo, pois promove maior receita e consequente desenvolvimento. Entretanto, ocupar uma área agrícola não é o meio correto de alcançar tal êxito. Enfraquecer a vocação regional não é uma saída adequada. O município deveria pensar em associar ambos de mãos dadas - polos agrícolas e industriais - e não em enfraquecer um para preponderar o outro. Há possibilidades mais racionais para industrializar a cidade sem prejudicar ou ignorar nossa vocação agrícola. E repito: polos industriais devem ser implantados em regiões inférteis ou pouco produtivas. E espero profundamente que o poder econômico não sobressaia, como sempre, incluindo aí a especulação territorial, em detrimento do respeito às vocações locais e à opinião mega relevante dos moradores da região. Vale a reflexão e a mão na consciência. Esmagar a maior concentração de agricultores familiares do Brasil, não é progresso, é retrocesso.
Juliana Borges
A Voz dos Leitores
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