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Leitores - 22/01/2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
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Visita do vice-governador
Parece até brincadeira o jornal que acabo de comprar na banca. Propaganda política ridícula a "notícia” da visita do vice-governador em nossa cidade. Anunciar construção de estádio em uma cidade que não conseguiu tirar sequer as lamas dos bueiros? Esses estádios já foram anunciados nas outras visitas e o jornal vai ficar repetindo a lenga-lenga? A cidade inundou novamente com uma pequena chuva no final de semana e nós temos que aturar umas 10 fotos do prefeito sorrindo?
João de Souza Reis
Turismo sem investimentos
Os distritos de Nova Friburgo têm um imenso potencial turístico, seja histórico, cultural, ecológico ou de aventura. No entanto, o turista que escolhe o município para conhecer se depara com falhas graves de infraestrutura. Nos distritos de Lumiar e São Pedro, cujas belezas naturais são estonteantes, com poços, cachoeiras e paisagem serrana de encher os olhos, faltam cuidados básicos para uma cidade que se propõe a desenvolver o setor turístico e receber visitantes. As estradas de acesso com trechos bastante perigosos, além de mal conservadas, não apresentam qualquer sinalização, como uma simples faixa — algo que requer pouquíssimo investimento. Os dois distritos não contam com qualquer serviço de atendimento médico, o que denota um grande descaso administrativo não só para com os visitantes, mas com os moradores — são vários os que lamentam a morte de parentes pela demora no socorro, quando uma ambulância do Samu atenderia emergencialmente evitando a perda de vidas. No quesito limpeza, displicência total. Lixeiras colocadas pela prefeitura às margens dos rios (Boa Esperança e Lumiar), falta de locais de descarte nos pontos turísticos, nas praças. Todas as lixeiras existentes são abertas, propiciando a propagação de insetos e mau cheiro. Por outro lado, ações com apelo ecológico implementadas com rigor pelo Inea, proibindo o desmatamento da região, a implementação de loteamentos e especulação imobiliária, se configuram em uma atitude louvável. Em contrapartida, geraram também graves problemas sociais para as famílias que há centenas de anos praticam agricultura no local e foram sumariamente proibidas de praticar as suas atividades, sem qualquer orientação ou proposta para gerar rendimentos. Falta de planejamento? Por que não foi executada nenhuma ação no sentido de direcionar esses trabalhadores para o setor turístico, como a preparação dos seus espaços para receber visitantes ou mesmo a produção de gêneros alimentícios como geleias, mel, ou implementação de restaurantes caseiros ou algo similar? Infelizmente, é gritante a falta de uma política de conservação e de estímulo ao turismo numa região potencialmente tão rica. As poucas ações mais representativas são conduzidas pelos moradores e comerciantes locais que levam aos seus espaços ações culturais sem qualquer apoio governamental e produzem nas praças seus espetáculos, como é o caso dos palhaços que se apresentam aos domingos na Praça de Lumiar, e dos empreendedores que levam os visitantes aos pontos turísticos em carros particulares, pois não há nem mesmo transporte público para esses locais. Diante disso, ficam as seguintes perguntas: é possível crescimento turístico sem investimentos? Com tantas verbas disponíveis no governo federal, que projetos a prefeitura de Nova Friburgo já encaminhou para atender as demandas existentes?
Eliane Macedo
Posto GNV
Gostaria de sugerir uma reportagem a respeito do posto de GNV da região, que atualmente sofreu reajuste nos preços, passando a operar com preço de R$2,249 o metro cúbico. Hoje, ao abastecer meu veículo, me deparei com o novo preço. Mostrando minha indignação, perguntei ao frentista o porquê do aumento, e o mesmo respondeu que já faz um ano desde o último aumento. Eu respondi que os postos em Itaboraí e Rio de Janeiro cobram facilmente R$1,49 pelo GNV; sendo assim, impossível ser necessário um valor tão alto. O mesmo replicou dizendo que as carretas de GNV custam aproximadamente 50 mil para os donos do posto por mês. Logo após sair de lá, comecei a fazer uma conta mentalmente da seguinte forma: se em média um carro abastece 12m³ de gás e o posto abastece ao menos 200 carros/dia, ou seja, R$ 5.400,00 ao dia, no fim do mês são mais de R$ 150.000,00 de faturamento. Mesmo contando com todos os custos operacionais do posto, seria ilógico pensar que este posto não dá um lucro exorbitante aos seus donos, sem contar com o monopólio. Já ouvi dizer que a prefeitura coloca uma série de dificuldades para abertura de um posto GNV, já que um dos sócios da RJ Combustíveis é um ex-prefeito. Segue como sugestão a investigação de tal descaso com a população de nossa cidade. Já não basta todos os impostos e taxas, ainda somos obrigados a pagar o preço que querem cobrar pelo combustível que nos é necessário!
Kelvin
Ponto de Vista
Parabéns ao professor Valdir. Me deu aula na faculdade. Pessoa boa, educada, ótimo mestre. Um grande abraço.
Outro dia encontrei ele num restaurante da cidade, mas não sabia que não estava morando por aqui. Cumprimentei ele, mas com certeza já não me conhecia mais. Lembro das aulas marcantes dele, pela paciência e didática com que exercia a função.
Pierre Gripp
A Voz dos Leitores
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