Leitores - 22/10/2013

Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Ponto de vista: reformas tributária e política O ilustre advogado Antonio Lugon, com a experiência adquirida nas áreas jurídicas e empresariais, vem nos propor opinar e discorrer sobre dois temas, que a meu ver, não são do alcance de leigos: carga tributária e política. Mesmo assim, como leigo, sinto que posso oferecer um singelo palpite. Quando algo não vai funcionando a contento, é necessário que passe por uma reforma. É necessário também que seja uma reforma para valer, ou seja, que todas as falhas detectadas sejam corrigidas. Vamos tomar como exemplo o sofá da sala, onde pessoas da casa e visitantes descansam. De repente, percebe-se que ele está meio torto e desconfortável. Seriam os pés ou as molas que necessitam de trocas. Esse móvel importante da casa está com as suas funções comprometidas. Não pode continuar oferecendo desconforto e insegurança.  A nossa querida geladeira, o nosso querido guarda-roupa e tudo o mais em nossa casa precisam passar por reformas. Muita coisa precisa de uma mudança com o passar de um certo tempo. No decorrer de décadas as Igrejas têm passado por grandes reformas. Precisamos reformar nossas mentes, nossos pensamentos com relação aos outros, o coletivo... e, por fim, o nosso modo de proceder. Por muitas vezes reformas contrariam interesses, mas são necessárias. E o Antonio Lugon nos propõe refletir sobre os pesados tributos que os governantes nos jogam sobre os ombros, sem ao menos se darem conta de que nossas resistências vão se exaurindo e também a nossa santa paciência. Assim, acredito na necessidade urgente de reforma tributária e, junto, seja feita a reforma política, mesmo que seja esta um tanto dolorosa para alguns. Que essa mudança seja feita em prol do cidadão, ao mesmo tempo em que sejam abertos os olhos dos governantes para que enxerguem e sintam a insatisfação popular. Mário de Macedo Cristino