Leitores - 21/05/2013

terça-feira, 21 de maio de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.    Prefeitura não atende requerimentos protocolados No dia 15/03/2013, dei entrada em um requerimento na prefeitura, sob o nº 004847/2013, solicitando a manutenção da rua onde moro, como limpeza, retirada de troncos e galhos de árvores caídos na via, assim como sujeira orgânica acumulada nas "calçadas” jogada pelos próprios funcionários da prefeitura, areia acumulada nas sarjetas, reparo dos buracos, etc. Citei a lei do idoso, pois o imóvel pertence a minha mãe, e ainda citando o artigo 37, item XIX do capítulo V, da Lei Orgânica do Município de Nova Friburgo, datada de 05 de Abril de 1990, mas que, pasmem, até hoje não encontrei o nº da citada lei, e nem na prefeitura o sabem. Enfim, no dia 05/04 esteve UM funcionário na rua, com uma roçadeira e vapt-vupt, cortou o capim. Mas a sujeira lá ficou. No dia 22.04, taparam UM buraco. Mas e o resto dos buracos? E o que falta fazer? Está lá, amontoado, provavelmente aguardando as próximas eleições. IPTU E FORO? Ah, isso tem que pagar, mas, como todos já sabemos, sua destinação por enquanto é incerta. E o retorno? Que retorno? Até agora, só temos transtorno! Só posso dizer uma coisa: que pelo menos nas administrações anteriores, por piores que fossem, trimestralmente, ainda havia manutenção, pois havia um grupo de cinco funcionários. Hoje, o único que ficou, e só com uma enxada, uma carriola e uma vassoura, foi realocado para limpar somente a rua que segue para o Vale dos Pinheiros, que também está com buracos caindo dos postes. Entretanto, com cinco meses de governo, o prefeito ainda está estudando o que vai fazer, não é mesmo? Enquanto isso, Nova Friburgo continua linda: "Bela viola no centro, mas nos bairros, não passa de pão bolorento”. Semiramis Delling Parabéns, Nova Friburgo (I) Com olhar forasteiro, de quem veio do caos social dos grandes centros urbanos, onde nada disso existe mais, acompanho os festejos dos 195 anos de Nova Friburgo. Cento e noventa e cinco anos! 1+9+5= 15 = 6, ano de fé, segundo a Geometria Sagrada. Que Assim Seja! Fé no recomeço; fé na reconstrução; fé nas possíveis melhorias. Assim foi dito: Reconstruir, ainda melhor do que antes... 16/05/13, data festiva da cidade quase bicentenária... Que o Azul da Vontade Divina nos impulsione novamente; que o Dourado da Sabedoria esteja presente em nossas ações; que o Rosa do Amor nos traga a consciência da Unidade; que o Branco da Paz nos sustente; que o Verde do Equilíbrio nos preencha; que o Vermelho da Fé mantenha o entusiasmo e que o Violeta da Misericórdia acenda a Pira Sagrada, transmutando em luz todo o sofrimento passado; ajudando-nos a colher preciosas aprendizagens de tudo o que foi vivenciado. Que acima de tudo, aqueles que têm em suas mãos o poder das decisões sejam despertados pelo Amor e pelo Conhecimento, intuindo soluções, para que possamos transcender as dificuldades acumuladas ao longo do tempo.  Que Deus abençoe Nova Friburgo. Sueli Meirelles, cidadã adotiva de Nova Friburgo Parabéns, Nova Friburgo (II) Parabéns, Nova Friburgo, por teres tido, em tempos idos, dias bem melhores, por teu povo ainda ter esperanças, depois de sofreres pesadamente com a tragédia de janeiro de 2011, onde uma parte de seus filhos foi dizimada, sob lama e escombros. Parabéns, por alentares aqueles seus filhos que, depois de tanto tempo e promessas vãs, a esperar por moradias dignas e, enfim, poder amenizar tanto sofrimento. Passaram-te uma maquiagem branca em tuas pontes centrais e meios-fios, numa caricata veste de palhaço. Não sei se rio ou se choro, em seu aniversário de 195 anos, rirei porque te amo, mas chorarei por teu incerto governo. Parabéns! Silvia Liborio   Correios  Oi, gostaria de sugerir uma matéria sobre a falta de CEP em várias ruas de nossa cidade. Moro na mesma rua há 20 anos e vivo uma luta de procurar o responsável por essa atualização. Os correios dizem que é a prefeitura e a prefeitura fala que é responsabilidade dos correios. O mais intrigante é que a prefeitura envia o carnê de IPTU direitinho, mas não posso fazer uma compra online, pois não tenho um simples CEP. Jefferson de Freitas Silva Ponte dos Maias Gostaria de cobrar a conclusão da obra na Ponte dos Maias em Conselheiro Paulino. Já são 5 meses de espera ou mais. Karen Portugal  O que eu faço por Nova Friburgo?  Bom, estou, junto com o Clube de Astronomia de Nova Friburgo, há anos tentando reativar o Planetário desta cidade. Estamos quase lá, mas ainda falta apoio governamental. Que tal? Reinaldo Kiss Ivanicska Júnior Parquinho da praça Venho reforçar o que já disse milhares de vezes (inclusive nesta seção) em relação ao abandono do parquinho da praça. A falta de cuidados pode ser vista nos brinquedos, na pintura desgastada... Pergunto: Será necessário realizar uma força-tarefa para sanar os problemas? É até difícil explicar a situação. Fiquei em choque quando por lá passei no dia 16 de Maio. Nas atuais condições, eu não levaria minha família para passear lá, as crianças friburguenses não merecem esse tratamento. Os brinquedos estão todos quebrados, não estão se preocupando nem com a segurança das crianças! Há tempos o parquinho não recebe nenhuma manutenção, reparos básicos. Quero deixar uma sugestão: quando surgir a ideia de se promover um evento em nossa cidade, contratando artistas para shows, peço, por favor, que mudem de ideia e invistam tais verbas na construção e manutenção de parques e áreas de lazer; tenho certeza que as famílias friburguenses irão preferir isto. Adriana Boy Alto Shuenck A comunidade do Alto Shuenck/Amparo está totalmente esquecida do governo municipal, pois consta na Prefeitura que os 2km de estrada de terra estão asfaltados, mas não é verdade, não é verdade, incrível, como não respeitam os produtores rurais que colocam o alimento nas mesas da sociedade. Quando esse asfalto prometido e já tido como feito vai realmente chegar pra gente? Fátima Espíndola Rocha  Sara Braune Sou moradora da Rua Sara Braune há mais de 15 anos! Notei nas últimas semanas que do número 20 ao 30 do lado direito é proibido estacionar. Acho ótimo! Mas infelizmente não resolve o nosso problema. Já entrei em contato com a Autran e me informaram que futuramente será mão única. Não dá mais para esperar! Fiquei sabendo que o presidente da associação dos moradores está inativo. Sei que existe comerciantes da rua que não querem mão única. Mas e nós moradores; precisamos conviver diariamente com o risco de acidentes, barulhos, falta de respeito de outros que estacionam o dia inteiro na rua ofuscando nossa visão ao sair da garagem. Peço a gentileza e o respeito das autoridades para reverter essa situação. Maria Rocha 195 Anos  É uma pena mais o povão não compareceu em massa como nos velhos tempos. Creio seja o efeito da política praticada em nossa cidade. Quem te viu e quem te vê. Até de festas nós estamos mal, mais mal mesmo nós estamos é na saúde. Numa bela segunda-feira fui ao posto de Cons. Paulino pegar uma ficha para um amigo. Cheguei lá às 4 da madruga, já tinha uns 30 na minha frente. Na minha frente tinha um senhor muito educado, e ficamos batendo aquele papo, mas pude notar que ele estava com uma garrafa pet na mão. Perguntar não ofende. Perguntei então o porquê daquela garrafa. Gentilmente ele me respondeu: "Tenho 82 anos, um sério problema nos rins. Daí tenho que trazer esta garrafa para fazer xixi, pois aqui não tem banheiro”. É para resolver. E ta falado.  Mauricio Cardozo Por uma Nova Friburgo pós-industrial  Se fosse possível vislumbrar a história de Nova Friburgo como dividida em grandes fases as quais, num dado momento, se intercedessem produzindo sínteses sociais ao longo dos anos, conceberíamos a Colônia Suíça como resultante de um êxodo cujas causas principais poderiam ser descritas tanto pelo início da era industrial fora da Suíça quanto pelo flagelo causado pelas guerras napoleônicas e demais infortúnios que se abateram sobre o povo helvético, naquela época. No entanto, a busca por novo destino fez coincidir interesses que a princípio eram distintos, mas que por fim tornou possível um caminho, um meio, chamado de Fazenda do Morro Queimado. Chamaríamos então de primeira fase, a fase agrícola na qual, em seu começo, sofreu revezes relacionados tanto à alocação em áreas improdutivas dos lotes disponibilizados aos colonos quanto às consequências das grandes cheias do Rio Bengalas. Eis que para a maioria dos friburguenses se tornara inviável ficar isolados e sobreviver apenas: queriam se desenvolver. E esses foram os motivos principais, ao menos que se conhece e que a literatura nos informa, de um segundo êxodo. Este desdobrou-se em duas frentes, a saber, a descida em direção ao Rio Grande e Paraíba, as chamadas "terras quentes” e a outra a expansão para o leste, em direção à nascente do Rio Macaé, que em seguida proporcionou a formação de uma vila, hoje chamada de São Pedro da Serra. Já a segunda grande fase, após o estabelecimento das grandes fazendas, teria como característica a instalação de modernos parques industriais à época, por intermédio de empreendedores alemães e outros, onde vilas de operários foram construídas e se mantiveram ao longo de muitos anos. Então, do decaimento de segmentos específicos da produção industrial friburguense resultou, concomitante às novas tendências empreendedoras, na criação e proliferação das pequenas e médias empresas, cujo destaque se verifica pelo percentual expressivo na produção nacional de vestuário e, em particular, de moda íntima. Teríamos hoje, em meio a interseção daquelas fases, o vislumbre de uma terceira, a qual pode e deve ser parte de um conjunto de soluções coerentes para o município, que é sua fase pós-industrial: Friburgo pode e deve ser polo de conhecimento! Se, por um lado, a necessidade do incremento do setor agrícola e industrial aponta para a qualificação e manutenção do trabalho e emprego, por outro vemos que já é tempo dessa nova fase ser a tônica dos debates para um futuro melhor dos seus habitantes, em particular dos jovens, já que a tendência natural dada pela inquestionável inserção cultural no mundo globalizado, se não os atrai, ao menos os impinge à era da informação e do conhecimento. Isso pressupõe não se tornarem meros consumidores dos produtos pós-industriais, mas antes, serem capazes de produzi-los, pois, na sociedade pós-industrial, o que está em questão não é mais a utilização dos fatores de produção, mas a aplicação social dos bens simbólicos que ela produz. Adequar-se a esse pensamento é investir no capital humano, em uma nova formação social, a qual se fundamenta no conhecimento, isto é, onde a ciência, a cultura, a arte, a filosofia e a criatividade passam a ser valorizados, tornando-se fatores decisivos para o processo de desenvolvimento. É preciso investir nas ideias e na discussão das ideias a partir de sua importância no que concerne à construção de um futuro harmonioso sob o ponto de vista social e econômico. Mario L. V. Cristino Transporte escolar Gostaria de sugerir uma matéria sobre as vans de transporte escolar do ensino público. Não uso esse recurso, mas tenho observado que dos proprietários de vans para transporte escolar particulares são cobradas várias exigências, para a segurança das crianças. Acho que isso é importante. Então por que as vans contratadas para transportar crianças para a rede pública não têm as mesmas exigências? São carros velhos, com vários problemas, e carregam muito mais crianças do que seria permitido se fosse uma van particular. Não sei se essas vans velhas são contratadas pelas escolas do município ou do estado, não sei de quem são, e quem controla isso. Talvez uma reportagem possa descobrir essas coisas, e ver se vale a pena falar disso. Acho injusto que as crianças da rede pública que usam vans não tenham a mesma segurança das outras. Obrigada,  Eunecir Sathler
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