Leitores - 19/02/2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
TombamentosFoi com interesse e alegria que li sobre o tombamento de alguns imóveis em Friburgo, só lamento por este ato ter vindo tão tarde, quando muitos dos grandes prédios e casarões já não existem mais. Tive o prazer de conhecer alguns deles, o Solar de Dona Vitalina, onde abriga o Friburgo Shopping, que “desapareceu” numa sexta-feira de carnaval... o Casarão de Madame Sant’anna na Alberto Braune, que tive o prazer de conhecer por dentro antes da demolição, e que, posso garantir, “era um deslumbre!", nossa querida Bota Preta, onde minha mãe comprava meus sapatos de boneca... São tantas lembranças... mas antes tarde do que nunca! Somente assim os poucos prédios que nos restam serão salvos do famoso progresso. Afinal, nossos jovens precisam de uma referência sobre a história de nossa cidade.Adriana BoyTombamentos (2)Tombamentos deveriam ter sido feitos antes que as Sotecs da vida tivessem começado a sacrificar nossas preciosidades arquitetônicas em nome do “progresso”. Agora é tarde! Os responsáveis pelo atual projeto ganhariam muito se obtivessem a colaboração de habitantes e usuários, em vez de lhes impor soluções prontas. Que pessoas ou setores da sociedade estão mais capacitados para organizar, construir e conservar as habitações e seu ambiente? O setor público? O setor privado? O setor popular? Ou uma combinação dos três? Na minha opinião apenas estes bens são absolutamente intocáveis: Sanatório Naval, Chalet do Country Clube, Park Hotel, Catedral, Ienf, Colégio Nossa Senhora das Dores, antiga Câmara, antigo Fórum, Colégio Anchieta, Faculdade de Odontologia, capela de Santo Antônio, antiga estação de Riograndina, igreja de Nossa Senhora das Graças, edifício Spinelli, e o prédio da Prefeitura. E só! Os restantes poderiam dar lugar a edifícios sustentáveis, que economizassem energia e reaproveitassem as águas pluviais. Tudo em benefício das gerações vindouras. Só assim Nova Friburgo poderá enfrentar os grandes desafios impostos pelo século 21. Se não foi possível resguardar o passado como gostaríamos, que ao menos se pense no futuro.Ricardo PosenattoFundação Municipal de SaúdeNo caótico serviço de saúde municipal, o setor de marcação de consultas pelo SUS e de Tratamento Fora do Domicílio, no Hospital Raul Sertã, se destaca pela competência e solidariedade de seus funcionários. Eles são um dos elos entre o sistema e a população, e não tenho dúvidas que ganham salários aviltantes. Atendem a todos com gentileza e interesse em ajudar ou resolver questões que muitas vezes estão fora de seu alcance. Parabéns ao grupo pelo serviço prestado à população. Espero que sejam valorizados como merecem ser!Ana Maria de Castro Babo“Unir para transformar” Há algum tempo venho assistindo à forma grosseira e desrespeitosa com a qual os funcionários do setor de marcação de exames do Hospital Municipal Raul Sertã vêm sendo tratados. Após a posse da nova Diretora da Fundação Municipal de Saúde estes funcionários são obrigados a cumprir uma carga horária de 8 horas diárias—até aí tudo bem, desde que esta carga horária seja para todos, pois até onde eu sei a parte Administrativa do Hospital Municipal Raul Sertã e os postos de saúde continuam com a carga horária de 6 horas. O direito tem que ser igual para todos, uma vez que este setor lida 8 horas diretamente com o público, depois não sabem o porquê de tantos funcionários afastados por problemas de saúde. Segundo a Diretora o prefeito Rogério Cabral iria publicar um Decreto que até a presente data não foi publicado, então nada mais justo de que somente após a publicação do Decreto todos passem a cumprir a mesma carga horária. Votei no Prefeito Rogério Cabral e na Drª Grace Arruda por acompanhar e acreditar no trabalho deles e sei que são pessoas que pensam no bem do povo e são contra qualquer tipo de injustiças e muito menos colocariam em seu governo pessoas que humilhem ou destratem os seus funcionários, independente da sua função. Não acredito que eles tenham conhecimento desta injustiça que está sendo cometida com os funcionários deste setor e nem da forma como eles vêm sendo tratados. Espero que esta situação seja apurada de forma eficaz e rigorosa, afinal devemos nos “unir para transformar“. Rosangela CardosoNada é impossívelEle era tão pobre, que só comia quando alguém dele se lembrava. Vestia as suas vergonhas com trapos para esconder, não o que achava chocar o mundo, mas a sua condição de perdedor. Certa vez uma mulher que mais lembrava sua mãe, que a sua benfeitora, entregou em suas mãos um bolo com o seu nome escrito em chantilly, um litro e meio de refrigerante e um abraço do qual jamais se esqueceu. Em outros tempos aquela data era comemorada por ele, seus parentes e amigos mais chegados. Depois disso, nunca mais teve uma festa que pudesse chamar de sua, receber a visita de quem dele se lembrasse ou ganhar presentes, ah, isso nem pensar. Até ele se esqueceu que aniversariava uma vez por ano... Nos momentos em que se via devagar nos pensamentos recordava a bela imagem de quem, sem necessidade alguma, um dia se lembrou da sua pessoa. Do bolo não lembrava o gosto e do que bebeu não se recorda o nome, mas do olhar e do abraço em momento algum e por mais que passasse o tempo ele se esqueceu. Era um gesto sem preconceito e intenção, já que foi dado na madrugada de um dia chuvoso e sem ninguém por perto para testemunha. Nunca mais o jovem viu a mulher assim como há muito não sabe de sua mãe. Talvez as duas estejam bem. Uma com a consciência da bondade e a outra com o coração entristecido pela sorte do seu filho. Hoje é carnaval, terça-feira gorda; dia do seu aniversário. Ele acordou mais cedo para esperar pelo que não tem certeza, mas foi assim, sem acreditar na própria sorte, que viu surgir aquele anjo para grafitar em sua alma a certeza de que nada é impossível quando se está com Deus.Silvio Afonso de MacedoSimples previsões?Cataclismos, asteroides passando “próximos” à Terra, meteoritos caindo e fazendo estragos, Coreia do Norte lançando bomba atômica e, agora, a renúncia do Papa Bento XVI. Será que as previsões de Nostradamus e São Malaquias têm fundamento? Ou é o começo do pior ciclo do Calendário Maia que pode durar 35 anos e ser o último? De qualquer maneira, é bom não nos esquecermos de que somos um pequeno grão de areia diante da natureza e estamos sujeitos às intempéries, às placas tectônicas que podem mudar a posição dos países, mas também à ganância, à incompreensão, às pandemias e outras que matam em larga escala.João DirennaQuissamã – RJAutranSinceramente ando meio que desiludido com a Autran, quase não acreditando mais nela, de início deveria se valorizar o trabalho dos agentes de trânsito, que ganham mal e trabalham muito, ganham muito mal, coitados, apesar disso trabalham!.. Deveria ser substituído todo o sistema semafórico de Nova Friburgo, colocando de preferência sinais providos de radar... avançou... multou! Não é que eu não acredite no comandante da Autran, acredito sim, é um homem sério e competente, mas precisamos é de um linha-dura, que exija o cumprimento da lei a qualquer preço, custe o que custar, não dá para aguentarmos os abusos dos ignorantes que agem na certeza da impunidade, medidas simples e essenciais deveriam ser tomadas... mesmo que fôssemos considerados uma indústria de multas, que assim seja desde que as multas fossem corretamente aplicadas, assim como está não dá para continuar, a desordem é total... avança-se sinal... trafega-se na contramão... se fala ao celular enquanto se dirige... não se respeita faixa de pedestres... excesso de velocidade é uma constante... carros com som em alto volume... negociantes demarcam vagas com caixotes, bicicletas, lixeiras, bagunça geral! O que precisamos é de tolerância zero, senão nada de resultado, nada funciona, nada vai a frente, só se obedece se doer no bolso, caso contrário não se obedece!Em tempo: Aquele sinal ali em frente à locadora Cão Sentado, quase ao lado do Superpão, está um perigo, o sinal que controla o fluxo de tráfego está queimado o vermelho... um perigo!Jorge Plácido Ornelas de SouzaSaudade também é culturaAssistindo ao desfile da minha querida Escola de Samba Unidos da Saudade fiquei maravilhado com a ala Bonecos de Barro, encantou-me a riqueza de detalhes desta ala, uma coisa muito linda, perfeita, que encantou a todos, assim resolvi contar para todos vocês como tudo começou, a história de como surgiram estes bonecos de barro, tão bem mostrados na escola campeã do carnaval, eis a história do criador destes bonecos, o Mestre Vitalino:Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, nasceu em Caruarú, no estado de Pernambuco, no dia 10/07/1909, era uma pessoa humilde e atenciosa, analfabeto e devoto do Padre Cícero Romão, era filho de lavrador, sua mãe era louceira, fabricava  panelas de barro, desde criança Vitalino pegava os restos de barro dos trabalhos de sua mãe para modelar bichos como bodes, bois e cavalos, fabricando assim seus próprios brinquedos, na época existia na cidade uma feira, a feira de Caruarú, cantada por Luiz Gonzaga, onde seus irmãos vendiam as panelas fabricadas por sua mãe. Vitalino começou a mandar junto com as panelas fabricadas por sua mãe seus bonecos de barro para serem vendidos, com o passar dos anos passou a modelar também costumes de sua região e personagens típicos do vale do São Francisco com o passar do tempo seus bonecos ficavam cada vez mais perfeitos, eram comercializados nas mesmas barracas em que sua mãe vendia seus produtos que modelava, eram bonecos muito originais e fortes.Vitalino, pessoa boa e simples, fazia questão de ensinar sua técnica, não era egoísta, ensinava como escolher o barro, a socar, a peneirar, secar e queimar no fogo de lenha, também ensinava como modelar.    Suas obras mais importantes, o Violeiro, o Boi, Enterro na Rede, Lampião e Maria Bonita e muitas outras obras.Mestre Vitalino morreu em 20/01/1963, deixou como herança diversos discípulos, entre os quais seus filhos Severino e Amaro, morre vítima de varíola, do descaso e da falta de conhecimento.Esta é a história deste artista, Mestre Vitalino, artista conhecido em todo mundo... Obrigado, Saudade, pela oportunidade! Abraços!Jorge Plácido Ornelas de SouzaBonito pela própria natureza, porém esquecido pelos administradores públicosBairro bonito, cercado de verde por todos os lados, onde praticamente não existe ocupação desordenada nos morros e encostas, como acontece em outros lugares (coisa que a PMNF deve zelar para que não venha a acontecer por negligência ou favorecimento), Duas Pedras sofre com o descaso.Antigamente era voz corrente na cidade que o bairro vivia no abandono e não ia para frente porque tinha cabeça de boi enterrada (era a maldição da cabeça de boi). Aos poucos e lentamente o bairro foi crescendo graças à iniciativa privada e umas poucas melhorias efetuadas pela PMNF, porém parece-me que a cabeça de boi ainda surte alguma influência, pois, entra Prefeito, sai Prefeito e nós continuamos esquecidos, apesar de estarmos próximos do Centro e até, de certo modo, fazermos parte dele.Eis algumas questões atinentes ao nosso lugar:- Pracinha abandonada com brinquedos quebrados, oferecendo riscos às crianças; - Sinalização e fiscalização de trânsito inexistentes. Faltam placas em pontos de ônibus, placas de mão e contramão, meios-fios e faixas de travessia sem pintura e falta de semáforos;- Rede pluvial deficiente de canaletas, bueiros e caixas de drenagens (já existentes) entupidos e sujos em vários pontos;- Calçadas bloqueadas por lixos e entulhos;- Ruas (em especial a São Pedro) que, quando chove ficam cobertas de lama dificultando inclusive o trânsito e a saída de alguns moradores de suas residências, sendo que essa mesma lama quando seca vira poeira que invade as lojas comerciais e casas particulares causando diversos problemas respiratórios e emporcalhando tudo, deixando o bairro com aparência de abandono e desleixo.Porém, todas essas questões são recorrentes. As galerias, por exemplo, já são uma longa novela que se arrasta há dois anos, sem contar com os tubos do serviço de águas que já deveriam ter sido retirados do alto das nossas encostas. Afora outros problemas de manutenção e cuidados inerentes ao bom funcionamento da cidade que devem ser observados e fornecidos pelos poderes públicos.Esperamos que o novo prefeito em sua administração acabe de uma vez com a maldição da cabeça de boi e dê a Duas Pedras a atenção que ela e toda cidade merecem. Luiz Gonzaga BrederDe volta à seriedadeVamos lá, moderador da Voz da Serra. Essa é para publicar mesmo. Então, como sempre, os foliões se esbaldaram até não poder mais, a folia acabou, muita água foi gasta para lavar os detritos (e ainda querem que a gente a economize), e muito dinheiro público escorreu ladeira abaixo. Pergunto à Dona Prefeitura: quando vão começar a capinar as ruas dos bairros, a recolher as árvores que a Dona Secretaria do Meio Ambiente não deixa cortar, mas que o vento e a chuva derrubam, interditando as vias? Quando vão começar a tapar os buracos, que estão invadindo a cidade? Quando será que veremos o trabalho de verdade acontecer nessa cidade? É agora, ou só daqui a quatro anos? Aviso ainda a Dona Secretaria de Turismo que não deixe os turistas visitarem determinados bairros, pois estes (os turistas) ficarão abismados com o abandono. E sabem por quê? Porque Nova Friburgo está uma bela viola no centro, mas nos bairros, não passa de pão bolorento. Então, que tal não usar mais peneira para tapar o sol, hein, hein, hein? Que tal fazer jus às propagandas sobre a cidade, hein, hein, hein? E se alguém achar ruim por eu estar pedindo tudo isso, é porque não deve morar em Nova Friburgo, não é mesmo? E assim sendo, que vá cuidar de seu chiqueiro, que nós aqui, queremos que o nosso seja realmente transformado na linda cidade que alguns tontos alardeiam, no momento sem motivo real.Semiramis DellingSaúdeDenunciar que em minha cidade, Cachoeiras de Macacu, há dois meses a Secretaria de Saúde não entrega os remédios a quem necessita e tem por direito. Desde janeiro ninguém sabe dar uma resposta plausível. E os aposentados? Como ficam?Gisele PereiraExercendo a cidadaniaConsultando a coluna do Giuseppe Massimo, neste dia 15/02/2013 no Voz da Serra, deparei-me com uma nota que me encheu de alegria, dizia a nota que um mecânico da Ponte da Saudade havia jogado lixo e entulhos de obras de sua oficina nas margens do rio Santo Antônio, não me senti alegre, feliz pelo ato insano descrito na coluna do Massimo, mas quando soube que a Polícia Militar e a Prefeitura haviam tomado conhecimento e isso com certeza foi devido à denúncia anônima, prova que o povo de nossa cidade está cada vez mais atento, tomando conhecimento, se conscientizando que ele, o povo, é o melhor fiscal do meio ambiente, parabéns a este cidadão que mostrou que ser cidadão não é só votar de quatro em quatro anos em políticos que quase sempre deixam a desejar, ser cidadão é cuidar, zelar, respeitar nossa cidade, graças a Deus nosso povo está sentindo que os tempos mudaram, que Nova Friburgo vive, nós vivemos uma nova época, um novo rumo, que continuemos assim fiscalizando, denunciando para as autoridades tudo aquilo que de ruim ou prejudicial tentam fazer por nossa cidade, valeu, Giuseppe, pela informação, mas é isso mesmo, um discípulo do Laercio Ventura não poderia proceder de outra maneira senão esta. Só espero que a Polícia Militar e a Prefeitura tomem as devidas providências legais, até para que sirva de exemplo para que todos nós liguemos em caso de ocorrências deste tipo, que espero nunca aconteçam... falando em depósito de lixo, ali bem próximo da Ponte da Saudade está se formando um lixão às margens do Rio Santo Antônio, encoberto por dezenas de carros velhos abandonados na via férrea, só não vê quem não quer... Atenção, autoridades! Fiquem de olho!Jorge Plácido Ornelas de SouzaFaol esclareceEm atenção à manifestação do Sr. José Augusto de Oliveira Silva publicada na seção “Leitores On Line” de 15/02/2013, cumpre à Faol esclarecer que realizou sim o transporte público de passageiros nos horários extraordinários das 0h às 04h, durante todos os dias de carnaval, conforme a propaganda veiculada na Edição Especial Carnaval 2013 do A Voz da Serra, os cartazes afixados no interior dos coletivos e as informações divulgadas na Rodoviária de Integração, com saídas da Praça Getulio Vargas e do Paissandu, para diversas localidades da Cidade.
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