Leitores - 02/02/2013

sábado, 02 de fevereiro de 2013
A Voz da SerraLamentei muito quando soube que o VOZ DA SERRA perdeu a licitação para publicar os editais da prefeitura, espero que esta licitação tenha sido feita com lisura e honestidade, se foi nada a reclamar, mas gostaria que além do preço, outros parâmetros deveriam ser considerados, entre os quais o respeito à Lei Orgânica do Município, a importância do JORNAL VOZ DA SERRA, o jornal de maior penetração não só em nosso município como em toda região, a credibilidade deste jornal que há 67 anos vem mantendo a nossa cidade bem informada, na minha opinião de cidadão que zela e tem um carinho enorme por nossa cidade, se houvesse licitação que fosse só entre os jornais da região ou da cidade pois, posso até estar falando besteira, afinal, não conheço a Lei das Licitações, mas o que digo é que nem sempre o que é legal, é justo, como foi neste caso... lamentei muito também que um tabloide tenha substituído um jornal de verdade, ainda mais de uma rede que só fez denegrir a imagem da nossa Friburgo, isso me entristece muito! Só espero que o VOZ DA SERRA procure os seus direitos, inclusive citando a Lei Orgânica do Município, e corra atrás do prejuízo, todos esperamos que tenham sucesso nesta ação, afinal de contas, com esta decisão, mais uma vez nosso dinheiro vai para o Rio de Janeiro, em vez de ficar e ser gasto aqui nesta terra das brenhas do morro queimado, que os suíços ousaram varar... Abraços!Jorge Plácido Ornelas de SouzaAtendimento ao públicoAo tentar apresentar recurso na Autran contestando uma multa recebida em um sábado em local de carga e descarga por não mais que 10 minutos e cuja placa de aviso se encontrava virada para a calçada me deparei com um absurdo sem tamanho. Fui à Autarquia antes de ir trabalhar e me deparei com a seguinte placa: "Horário de atendimento das 11h30 às 17h30". Como assim? O cidadão como o meu caso que trabalha de 12h às 18h não pode recorrer? Ou tenho que pagar a despachante para fazer por mim aquilo que tenho o direito e o Município a obrigação de facilitar meu acesso e não criar as dificuldades. Como pode um Órgão público funcionar em regime de jornada estendida em vez de jornada integral como todos os outros Órgãos Públicos? Aquilo não é uma loja ou um bar, lá se recebe dinheiro público para prestar um serviço público. Se há cerceio ao acesso a um horário menor que 8 horas por dia então como posso utilizar os serviços mantidos com o recolhimento de impostos? Não estou aqui dizendo que eu pago e quero ser atendido. Estou mostrando os fatos, pagamos impostos, para e nas 3 esferas públicas nos prestem serviços e sou impedido por causa de um horário que atende sabe lá a quem. Com a palavra o Município.Alexandre AndradeSaúdeNão temos: médicos, remédios, ambulâncias. Mas temos 100 milhões para a Saúde. Perguntar não ofende, pelo menos não deveria: o que será feito com esta fortuna? É para resolver.Mauricio CardozoConclusão de obras?Estou escrevendo esta carta de desabafo porque gostaria de compartilhar meu sentimento de indignação e tristeza mediante a publicação no diário oficial da conclusão de obras realizadas em nossa cidade, nos respectivos lugares (bairros): Centro, Duas Pedras e Tingly. Venho falar do bairro em que eu moro, Tingy. Aqui no bairro não foi feito nada, não terminaram de demolir as casas, inclusive as casas estão virando depósito de lixo! As encostas que deslizaram derrubando 5 casas e infelizmente matando nove moradores estão do mesmo jeito só que agora cresce o mato dentro das casas, a rua Asth, que dá acesso a parte alta do bairro, está interditada impossibilitando o trânsito do ônibus, que afeta diretamente os moradores da Rua Bom.O que se vê no bairro, acredito eu, é uma situação de total abandono, o acesso ao bairro também está perigoso porque tanto a encosta da parte de cima da rua quanto da parte de baixo estão comprometidas inclusive com grandes pedras que, se rolarem, o que não é difícil de acontecer, pode ocorrer uma tragédia. A única obra que foi feita próxima ao bairro fica num sítio particular, próximo à Rua Cristina Ziede. Gostaria que as autoridades públicas esclarecessem para nós moradores do bairro o que realmente vai ser feito aqui onde dezenas de moradores estão sem casa. Acho que essa dúvida é da maioria dos moradores do bairro. Gostaria que todos que foram afetados pela tragédia de 2011 tivessem suas necessidades atendidas sejam elas uma nova casa ou a construção de encostas, demolição dos restos de casas, enfim, que as autoridades olhassem com mais atenção para a população que mais precisa.Andrea RodriguesAbandonoSobre a matéria acerca do estado de abandono em que se encontra o acesso ao Dois Esquilos, em Córrego Dantas, acrescento o seguinte comentário. Pior que o acesso ao Dois Esquilos está a Estrada do Curuzu, no final da Varginha. Tenho um sítio e moro no local, mas a Prefeitura só toma conhecimento da existência do lugar na ocasião de lançar o IPTU. A estrada foi desimpedida pelo Governo do Estado após a tragédia de 2011, mas desde então nada foi feito para recuperar o pequeno trecho asfaltado. Da mesma forma, o restante do acesso, em chão de terra batida, vem se deteriorando progressivamente, de forma que, na época das chuvas, somente carros com tração traseira ou nas quatro rodas têm conseguido subir. Muitas famílias moram no local e têm que enfrentar grandes trechos de lama para chegar em casa. Ressalte-se que não temos qualquer serviço público que justifique a cobrança do IPTU—abastecimento de água, iluminação pública, coleta de lixo e esgoto, transporte público—, ou seja, não temos qualquer retorno pelos tributos cobrados. Trata-se de um descaso inescusável com uma região que, diga-se, é importante fornecedora de água de qualidade para a população urbana de Nova Friburgo. Atenciosamente, Bruno de GoesOs esquecidos... mais uma vez!Tomei conhecimento através da coluna do Giuseppe Massimo, nesta edição de 30/01/2013, que a partir do dia 08/02/2013 os caminhões de três eixos ou mais estarão proibidos de subirem a Serra de Petrópolis, trecho da BR-040, em horários de HMM (horários de maior movimento), a restrição ocorrerá sempre às sextas-feiras e vésperas de feriados das 16h às 22h, e nos sábados a restrição ocorrerá entre 8h e 14h, enquanto isso na RJ-116, na serra entre Cachoeiras de Macacu e Nova Friburgo, não haverá restrições ao tráfego destes caminhões, e este trecho é muito pior do que o trecho de Petrópolis em que a restrição entrará em vigor, é muito mal sinalizada, bem mais estreita, mais uma vez nossa cidade foi jogada para escanteio, vai uma diga para nosso deputado, nosso prefeito, que tal exigir do governo para que seja adotado aqui o mesmo sistema?... Por certo melhoraria muito o escoamento de veículos por nossas ruas, melhorando em muito nosso trânsito. Falando em colunas deste nosso querido VOZ DA SERRA, gostaria de elogiar, parabenizar, o chargista A. Silvério, que sujeito inteligente, consegue explicar numa simples charge todas as angústias, desejos e ansiedades do nosso povo, da nossa querida cidade, suas charges  já se tornaram uma referência, quando elas se referem aos problemas da cidade, aí então sua inteligência atinge o ápice, quando se refere aos nossos pontos turísticos então, é inimitável, insuperável, continue assim, Silvério, ouso dizer sem o menor constrangimento e sem o menor medo de errar... você é, sem dúvidas, um dos melhores chargistas do Brasil, suas críticas contundentes que faz aos nossos problemas são inteligentes, são sensacionais... continue assim nos divertindo e informando! Abraços, meu grande amigo, meu ídolo!Jorge Plácido Ornelas de SouzaRua Cristina ZiedeLendo a carta do leitor Sr. Fernando Ramos, só podemos confirmar o que ele escreveu, em grande parte. No entanto, a parte preservada e muito bem conservada e intacta da nossa rua não está e nunca foi abandonada. No entanto pagamos uma pessoa à noite com medo dos saques que aconteceram na época em que a mesma ficou fechada pela enorme barreira que engoliu 4 casas enormes, assobradadas daqui, mais 5 da Miranda Fortes e Juvenal Namem, como também o sinistro ocorrido com parte do Edifício Monte Carlo.Na verdade, Sr. Fernando, as obras foram abandonadas há quase um mês, como me expressei em carta a este jornal semana passada. Gostaria que o Sr. a lesse para compreender melhor a nossa aflição. Nossas casas estão muito bem cuidadas por nós moradores e alguns que se mudaram estão voltando novamente. Nós somos tão amigos uns dos outros que formamos uma família em torno de uma amizade muito antiga e sincera.Os terrenos das casas que caíram são particulares, pertencem às famílias das vítimas fatais do 12 de janeiro. Quanto a estes intrusos que insistem em estacionar naqueles grandes espaços, eu considero isso invasão de propriedade. Os mortos não podem mais falar nem reclamar esta falta de vergonha e respeito. Os herdeiros dos terrenos são tão sofridos que não possuem coragem para brigar e expulsar esta gente, que chega a partir das 7 horas da manhã e ficam estacionados até o anoitecer. São pessoas que preferem conviver com um lugar tão triste onde 35 pessoas perderam a vida, do que pagar uns trocados aos inúmeros estacionamentos que ficam vazios o dia inteiro. São “zuras”, mesmo, falando no popular. Eu acho que a nossa rua não oferece perigo aos vizinhos, motivado por comércio ilícito, prostituição, sexo explícito e outros fatos incomodantes. O que reclamamos é a falta de educação das empreiteiras que chegaram sem falar “bom dia” e se foram se dizer “até logo”. E sem completar as obras. O Edifício está tal qual no dia fatal.Antes do desastre climático, a Rua Cristina Ziede era a rua mais cobiçada da cidade para compra de casas. Não vamos ser a mesma coisa, por perdemos vidas preciosas naquele dia. Eu mesma não morri por minutos, pois tinha acabado de passar em frente àquelas 4 casas. Saiba também o que foi preservado pela misericórdia de Deus, está muito bem. E é por aí, que nós os moradores, em sua maioria proprietários, estamos vivendo com a esperança de dias melhores, na certeza que em breve o calçamento será refeito e que a saída pela Miranda Fortes será novamente uma realidade.Não conheço o senhor, mas pelo que escreveu é vizinho próximo. Teremos muito prazer em recebê-lo para uma conversa amiga e agradecer pela sua preocupação.Em tempo: ninguém recebeu nada até agora pelos terrenos, e não sabemos também se eles estão a venda ou vão ser desapropriados. Mais uma vez: nada, nada mesmo, vai trazer a vida daqueles nossos amados vizinhos e moradores. Nem o tempo tem como nos consolar e esquecer estas perdas. A gente também não precisa de choque de ordem, pois todos nós somos pessoas de bem e responsáveis. As autoridades e os estacionadores ilegais de veículos é que estão precisando desta força.Com todo o respeito e agradecimento,Aloisia Maria Langer de Mattos,moradora da Rua Cristina Ziede há 57 anos  A lei tem que ser para todosDepois da tragédia de Santa Maria, as prefeituras do país começaram a rever seus códigos de posturas, aumentando a fiscalização nas casas noturnas. Penso que deveriam cobrar também das igrejas, pois estas possuem um grande número de fiéis e muitas não têm fiscalização nenhuma, exemplo disso foi o Templo da Igreja Renascer em São Paulo, onde o teto desabou matando nove pessoas e deixando centenas de feridos e ninguém falou mais nisso. Sendo que nas igrejas, existe o agravante de terem um grande número de crianças e idosos com dificuldades de locomoção. Chega de hipocrisia!Flavio Mello PachecoPombosLi a reportagem a respeito da proliferação de pombos na cidade e lembro que, em Veneza, eles são atração turística. As pessoas tiram fotos alimentando-os. Daqui a pouco vão começar a colocar veneno para matar os infelizes, não bastando os vários que vemos amassados pelas ruas da cidade. Já teve um leitor que implicou com a Feirinha da Praça e agora vão começar a implicar com os pombos. Deve ser falta do que fazer.Angela PaesPombos 2Em relação à proliferação de pombos, digo que não acontece somente no centro da cidade. Basta dar uma olhada em conselheiro, no Vale das Rosas; 23 prédios completamente infestados de pombos. Alguns apartamentos já têm infestação de piolho. Fica difícil abrir a janela para o ar entrar nessas condições. O controle de zoonoses deve tomar uma providência. No Hospital Municipal também tem muitos pombos. Aliás, a cidade está infestada desta praga urbana. Algo precisa ser feito, e não pode demorar.Nubia Lamblet
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