Leitores - 16/01/2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Tragédia anunciadaComo moradora dos arredores do Campo do Friburguense, fiquei espantada ontem, ao chegar de viagem, com a enorme quantidade de carros estacionados em todo entorno do Friburguense e ruas próximas. Pensei ser algum evento no Clube mas ao passar por lá vi tudo fechado e ao tentar ir para minha casa me assustei com a multidão que estava na rua Jardel Hottz, onde tem um bar, que há tempos vem abusando do direito de ir e vir do cidadão. Fiquei assustada e tivemos que passar pela outra ponte e ao passarmos, já no caminho, vimos uma multidão de jovens, correndo loucamente pelas ruas e nós assustados, sem saber o que acontecia, vimos um carro de polícia chegando. Conseguimos, a duras penas, entrar em casa pois até uma moto estacionada quase fechando o nosso portão de garagem tinha. Carros passavam correndo por nós numa rua que estava lotada de carros e apertada e ficamos apavorados. Ao chegarmos em casa começamos a ouvir as sirenes de bombeiros, ambulância, etc. Ficamos pensando ser apenas mais uma briga de bar e hoje de manhã me surpreendi com o noticiário da Record falando de tudo que aconteceu aqui. Gostaria de saber por que as autoridades não tomam conhecimento de nada e esperam as tragédias acontecerem para tomarem providência. Não é de agora que este bar tem sido uma “pedra no sapato” dos moradores pois nos fins de semana, principalmente, ficamos impedidos de passar por aquela rua, que é importante para quem mora ao redor. As pessoas colocam as mesas no meio da rua, param os carros no meio da rua e ficam conversando e se queremos passar eles ignoram e até nos xingam. Por medo, já evitamos passar ali nos finais de semana, quando a coisa fica pior. Quanto ao lixo que fica na rua, sem comentários! A rua fica nojenta, pois vira banheiro e lixeira ao mesmo tempo. Ali tem várias lojas que ficam com as calçadas imundas e para abrirem têm que ser lavadas. É um absurdo! Não é a primeira vez que fazem este “evento” de bloco ali. Como podem marcar uma festa deste porte num lugar sem nenhuma infraestrutura! Será que a polícia não vê nunca estas coisas? Onde está a secretaria de Posturas que não vê que não pode funcionar um “buteco” numa área residencial! Agora a tragédia já aconteceu e mais uma vez o nome de nossa cidade aparece na mídia como uma cidade violenta. Mais uma vez vamos perdendo os poucos turistas que ainda querem vir para cá. Está na hora de nosso governo tomar uma posição firme quando alguém for abrir algum negócio e procurar saber ao certo o que será. Espero que este bar não tenha sido fechado por uns poucos dias e sim que ele seja fechado para sempre pois aqui não é lugar de bagunça, aqui é um bairro nobre e que precisa ser respeitado pois pagamos altos impostos e temos o direito de reivindicar a nossa paz e sossego, que aos poucos estamos perdendo.Sem mais agradeço e espero que as autoridades sejam firmes e mantenham este local fechado antes que chegue o carnaval e comece tudo de novo.Marilia Pontes de AraújoProtetora de animais A Sra. Laura, protetora de animais, faleceu. Com isso, todos os animais que dependiam dela estão sem cuidados... passando fome, frio e exposto à própria sorte. Gostaria de informações se nessa cidade existe alguma ONG que receba auxílio da Prefeitura. Caso exista, por que não “resgata” os animais? Caso exista e não tenha subvenção suficiente para tal, por que não torna público o total desrespeito com esses animais? Agradeço o pronunciamento. Angela AssunçãoO prejuízoGostaria de sugerir que se faça um estudo da relação de amor entre os porteiros e as mangueiras de água. Onde tem porteiro lá estão com suas mangueirinhas, lavando e “relavando” calçadas. Hoje mesmo chovendo vi alguns. Quando interpelados, dizem que o patrão manda. Mas todos os dias? Duvido. E o prejuízo na conta. Acho que a concessionária e os órgãos públicos tinham que criar uma “Ronda da Água”. Onde em primeiro lugar educariam, e depois conforme a reincidência, aplicariam multas.Francisco Alberto dos Santos JuniorHiperbólico Acredito que devemos nos abster de certos exageros de conotações como: melhor, o mais bonito, o mais inteligente, a mais gostosa, a melhor profissão. Pois, existem muitos viés a serem inferidos até porque o mundo é muito extenso, para traçarmos paradigmas com a régua do cordão dos nossos “umbigos”. Portanto, não exageremos nas doses de idolatria nem de pessoas e muito menos de cidades, em razão de que estará cometendo “atos falhos”, bem como também é “pecado” de avaliação de pouca grandeza.Wander Frauches de AndradeAmorNa quietude da noite todos pareciam dormir, nem o pio da coruja ou os grilos se ouvia, tudo era silêncio. Uma lua atrapalhada, brigava com as ralas nuvens tentando ver o que naquele quarto acontecia. Era amor, amor verdadeiro, supunha o pequeno astro. Um amor impulsivo que prendia, arrebatava e, como o vento nas palmeiras, fazia cantar, gemer, até chorar. De súbito um grito acompanhado de gemidos acabaram por matar o silêncio tornando aquela noite uma cena de teatro a céu aberto. Nenhum riso, aplauso, comentário, vaia nem pensar. Todos, que despertaram com o que ouviram, prestavam a máxima atenção ao primeiro e único ato, não de frente para o palco, mas espreitados através das janelas que, fechadas, separavam dos atores a plateia abobalhada. Gritos surdos, não mudos. Choro de pecado, não de medo. Gemidos de prazer que roubava a razão e o arrependimento e em troca um prazer não comensurado. Todos de pé, mudos, orelhas na parede como surdos, mas eram todos só ouvidos. Fantasias, êxtase, luxúria, alucinações, céu e inferno finalmente, conjeturavam todos com os olhos virados para o alto na direção à janela do quarto do 202. Mais um pouco, um pouco de tempo mais e um grito próprio das fêmeas acasaladas estremeceu o prédio no terceiro orgasmo onde tudo acontecia. Fim do espetáculo. Fim do mais belo de todos os atos que começou no romantismo de um casal apaixonado para encerrar na masturbação coletiva daqueles que preocupados com a felicidade alheia não dormiram.Silvio Afonso de MacedoApeloNa qualidade de ex-moradora de Nova Friburgo e frequentadora de inúmeros carnavais nessa cidade, gostaria de fazer um apelo às autoridades ou órgãos competentes sobre a fiscalização quanto à falta de higiene causando insuportável mau cheiro nas ruas da cidade devido aos maus hábitos dos foliões que urinam nas ruas de Nova Friburgo, na ocasião do carnaval. Fiquei chocada com as cenas que vi no último carnaval, jovens de ambos os sexos urinando nas calçadas, principalmente nas ruas transversais, no centro da cidade (as ruas como a Augusto Spinelli, a antiga São João, Farinha Filho, Monsenhor Miranda, Eugênio Müller, Dante Laginestra, Portugal, etc). As providências devem ser tomadas de imediato para que os frequentadores e admiradores de Nova Friburgo não deixem de visitar a cidade, principalmente no carnaval, devido ao vandalismo de alguns mal-educados e desordeiros. É bom lembrar que já foi provado que o fato de haver muitos banheiros químicos pela cidade, nessas ocasiões, não tem resolvido esse problema. É preciso agir desde já, estudar essa situação e tentar solucioná-la da melhor maneira possível, colocando fiscais ou guardas nas ruas entre os foliões, punindo esse tipo de vandalismo. Enfim, encontrar um meio de evitar essa conduta indevida que vem afastando turistas durante o carnaval, principalmente. Em nome desses visitantes, espero contar com os governantes e poder passar um carnaval como os outros tantos que tive o prazer de passar nessa cidade cujo slogan diz: “lugar de gente feliz”!... Tem que haver uma solução e um basta para isso! A população merece respeito!Licia Sant’Anna MosciTragédia políticaLá vem eu vagando em pensamentos... Hoje vi a reportagem dos 2 anos da tragédia natural em minha cidade. Pouca coisa mudou, lembro de ter estudado a “constituição brasileira”, onde existe direitos e deveres de ambas as partes. As pessoas têm o direito de nova moradia e o governo tem o dever de lhes oferecer (entenda que não é favor). Chego à conclusão que desaprendi muitas coisas com o passar dos anos. Hoje não sei definir honestidade, justiça, respeito e honra, sinceramente, não sei... Quero, importante, tenho esse direito, ver as pessoas que estão sendo julgadas por desvios de verbas “serem punidas”, além da prisão o retorno deste dinheiro para os cofres públicos. Quero ver estas pessoas sem dinheiro, vivendo de salário, andando de ônibus, enfrentando fila do SUS... Esta sim seria a punição correta para estas pessoas. Garanto que, com eu, muitas mas muitas pessoas gostariam do mesmo. Passamos por uma tragédia natural, mas a mais dolorida foi a tragédia política que vivemos. Chega... cansei de ser palhaça!Fátima Lúcia Fonseca da SilvaCruzesNo sábado na minha caminhada matinal fiquei impressionada! A homenagem feita àqueles que sofreram há 2 anos com toda aquela tragédia foi mais uma vez dolorosa! Colocaram inúmeras cruzes de madeira ao redor do Monumento no Suspiro, mas o que me chamou realmente a atenção foram os cartazes feitos de cartolina e escritos com uma simples caneta mas com palavras vindas do coração! Quanta dor e quanta impunidade! Não só a dor das pessoas amadas mas a dor do abandono, do descaso e da falta de amor! Chega! Chega! Chega! Espero sinceramente que o novo governo municipal possa fazer a diferença para todo povo Friburguense! E levo a minha oração para que Deus conforte e ilumine a todos que ainda sofrem com esse abandono mas fico na esperança que dias melhores chegarão! Zuzy Cabral GonçalvesOpiniãoO texto publicado no dia 12/01/13, com título de  “Catástrofe” tocou profundamente na questão em que se encontra abandonada a cidade de Nova Friburgo, e pelo andar da carruagem ainda ficará por algum tempo, em razão do excesso de cordialidade política e subserviência do povo e principalmente da classe média. Portanto, faz-se necessário com urgência que haja engajamento de cobranças mais enérgicas, uma vez que Nova Friburgo precisa de desenvolvimento econômico e não da proliferação de estacionamentos de automóveis existentes hoje na cidade e de outras mazelas. Concluindo, fala-se muito de projetos e mais projetos e cadê os citados na eleição, como andam esses anteprojetos, dê noticias, não há mais tempo de costurar e sim de fazer. Wander Frauches de AndradeFesta x Sino de igreja Acabei de ouvir no RJ 2ª Edição que a Prefeitura acaba de proibir toda e qualquer festa na Praça. Uma pena pois a população mais carente aproveitava bastante. Mas entendo também que os moradores e alguns comerciantes estavam bastantes aborrecidos pelo barulho, sujeira e outras coisas... principalmente pelo barulho. O Sec. Municipal disse que o Turista vem a Nova Friburgo para curtir o silêncio da terra, acredito nisso também. Agora faço uma pergunta: o que farão a respeito do sino da nossa igreja, que toca de domingo a domingo de hora em hora, das 8 da manhã às 21 horas, não permitindo que os moradores do entorno, maternidade e afins tenham o tal sonhado silêncio. Pergunto por que a Igreja toca esse sino de hora em hora das 8 da manhã às 21 horas sem parar, se não existe missa de hora em hora. Qual o motivo para esse badalar irritante. Faça sol ou chova, esteja você doente ou feliz, cansado ou alegre, é obrigado a conviver com esse barulho irritante. Minha casa está a 50 metros desse bendito sino. Pergunto se o Padre fica na igreja das 8 às 21 horas para atender os filhos, pergunto se tem missa de hora em hora... A Lei do Silêncio diz: A perturbação do sossego é, dentro da legislação brasileira, uma contravenção penal que consiste em perturbar o sossego alheio com as ações mencionadas nos incisos do artigo 42 da Lei das Contravenções Penais.[1], tais como[2]: *abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; *gritaria ou algazarra; *exercício de profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; *provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda. Então peço que a Prefeitura de NF faça cumprir a Lei... Vamos lá... A lei vale para todos...Marcia Regina Fernandes de OliveiraMonumentosUm grupo na cidade de Nova Friburgo, denominado Gama, dedica-se a fazer monumentos.Ao fazerem o monumento lembrando a catástrofe ocorrida em 2011, mostraram ter sensibilidade, mas esta termina, ao continuarem com seu trabalho. Dois anos após a tragédia, existem famílias que aguardam solução para seu problema.Há obras que são urgentes para que mais mortes não ocorram.Em novembro de 2012, choveu e até o Teatro Municipal foi temporariamente interditado. O anfiteatro nos fundos do teatro continua interditado, além de outras áreas consideradas culturais.Esta verba seria melhor aplicada recuperando  estes locais do que em monumentos.Precisamos de obras e criatividade, mas para trazer de volta normalidade à cidade.George Helbling Ao procurador de Nova FriburgoLendo o jornal A Voz da Serra, neste sábado, dia 12 de janeiro, percebi uma nota do novo Procurador do Município de Nova Friburgo, o qual se pronunciou fazendo referência aos concursados de 1999 e sua situação atual. Desta forma, entendendo que temos a quem recorrer para sanar nossas dúvidas, peço ao ilustre Procurador, com muito respeito, que, também, emita alguma nota ou parecer sobre o concurso público municipal de 2007, sendo que, no meu limitado conhecimento e humilde entender, este certame já expirou, o que torna nulo todos os atos praticados desde seu término. Logo, creio que estamos diante de mais um problema, que vem crescendo a cada dia, já que as convocações continuam acontecendo, o que trará consequências jurídicas ao município, bem como aos próprios concursados de 2007, sendo certo que o TAC, realizado junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, estaria indo de encontro à nossa Constituição Federal, já que a validade do referido concurso se esgotou no prazo devido, conforme consta de seu edital. Desta forma, mais uma vez, venho clamar ao novo Procurador, data vênia, que nos dê o respaldo necessário e correto sobre o caso em tela, pois temos visto filas enormes no prédio em frente à prefeitura, onde pessoas estão tomando posse, ainda, de seus cargos, já sem efeitos, creio eu, bem como convocações através deste respeitoso e honrado jornal, que nos serve com muita competência, sempre primando pela informação verdadeira e fazendo uma ponte, também, entre seus leitores e as autoridades constituídas, onde temos oportunidade de esclarecermos nossas dúvidas e interagirmos de forma a evitar que tantos problemas sejam criados ou mesmo que venham a crescer, tornando inviável a convivência em nossa cidade, que já se encontra tão abalada e desestruturada pelos erros dos desgovernos anteriores. Grato, aguardo resposta. Lauro Fagundes Pontes JungerAuto Viação 1001 esclareceEm resposta à carta de leitora Shirlei Silibri, a Auto Viação 1001 esclarece que o preço máximo autorizado para a tarifa da linha Monerat x Nova Friburgo é de R$ 6,90 em ônibus urbano de duas portas. Portanto, atualmente, o preço da passagem que é de R$ 5,00, possui um desconto de 27% em relação ao preço máximo autorizado.Assessoria de Comunicação
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