Colunas
Leitores - 15/11/2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
EnchentesNão me preocupa muito quando nossa praça ou nossas ruas se enchem d’água, é uma situação passageira, que não chega a ser uma ameaça, mas o que mais me preocupa é a situação das encostas, que não receberam nenhum tratamento ou proteção... me preocupa são os bueiros entupidos, já tivemos duas longas estiagens que não foram aproveitadas para que fossem limpos rios e bueiros... imagino a situação daqueles que moram em áreas de risco diante de qualquer chuvinha, se enchem de pavor e não é pra menos, passar o que passaram... nossa! Não aceito a opinião de algumas pessoas, tentando justificar a inundação de algumas ruas na ocorrência de chuvas, mesmo que não torrenciais, dizendo que isto sempre aconteceu desde antigamente... não tem como comparar a situação atual com o antigamente, são situações completamente diferentes, antigamente tínhamos nossas matas com muitas árvores, nossos morros com muito capim, nossas ruas, poucas eram pavimentadas, e quando eram, eram de paralelepípedos, isto permitia bastante permeabilidade do solo, acredito que só aconteciam inundações diante de chuvas fortes, torrenciais, só água descia dos morros e quase não havia lixo nas ruas... hoje é diferente, nossas encostas estão desnudas, sem vegetação nenhuma, em nossos morros não existem capim, nossas ruas estão todas calçadas e muitas delas com revestimento asfáltico, deixando o solo com pouca ou nenhuma permeabilidade... das encostas hoje desce muito mais água, com muito mais força e volume, porque o solo já não absorve tanta água... com a água desce lama e entulhos... ao chegar na rua encontra o lixo urbano, aquele lixo que as pessoas teimam em atirar nas ruas (garrafas pet, principalmente), que carregado pela enxurrada acaba dentro dos bueiros entupindo-os, porque são de diâmetro pequeno, muito abaixo da quantidade de água que desce das montanhas.Vocês querem um exemplo destes bueiros? Alguns meses atrás, eu estava ali nas imediações da antiga delegacia (Vila Amélia), bem em frente ao prédio, observei que faziam substituição de manilhas do esgoto pluvial naquele local, pois bem, o esgoto vinha lá de cima do morro, havia estourado com a pressão da água naquele 11 de janeiro, pois bem, trocaram toda tubulação por outra, com manilhas praticamente com o mesmo diâmetro do manilhamento antigo, uma tremenda burrice! Falta de planejamento, falta de visão, ali deveria ser instalada uma galeria... isso sem falar que toda a rede pluvial, todos os bueiros, estão entupidos... para que tenham ideia já vi sacos de plástico cheios de lixo jogados dentro de muitos bueiros, isto acontece numa cidade em que a coleta domiciliar do lixo é bem feita.Várias decisões tem que ser tomadas a curto prazo, conscientizar as pessoas para que não joguem lixo nas ruas, alertando-os que este lixo pode voltar pra dentro de sua própria casa na ocorrência de uma chuva forte... despertar nas pessoas um direito chamado cidadania, fazer com que entendam que sempre que encontrarem lixo, pequenos objetos jogados na rua, que tenham a humildade de se abaixarem, pegarem este lixo e colocarem na lixeira mais próxima... eu faço sempre isso, não me envergonho de dizê-lo! Que se façam severas campanhas para conscientizar as pessoas para que não joguem lixo nas ruas e calçadas, alertando-os do perigo... se todos agirem com este espírito de precaução e prevenção a situação com certeza irá melhorar!Outra sugestão que gostaria de dar é que a saída das águas pluviais no rio acontece de forma perpendicular... no meu entendimento de leigo no assunto, não sei se procede, estas saídas deveriam ocorrer de forma oblíqua, assim o próprio fluxo das águas do rio, a força e a velocidade da correnteza fariam com que o esgoto não retornasse, empurrado pela correnteza, gostaria que algum engenheiro me informasse se isso é verdadeiro, desde já agradeço!Não sei se possível, mas quanto a estas inundações das ruas centrais, tem que se fazer algo tipo um interceptor de águas pluviais, levando este excesso de águas da chuva para ser despejado no rio, num local em que o nível esteja bem abaixo destas ruas... Nova Friburgo é uma cidade cujas redes pluviais já não comportam mais o volume da água das chuvas, pelo motivo que todos sabemos..então que se façam galerias de diâmetro bem grande, é claro que para construí-las, causarão incômodos, problemas, mas não temos alternativa... Se alguém discorda, que se pronuncie! Abraços!Jorge Plácido Ornelas de SouzaManter nossa história vivaNo final de semana tive a oportunidade de ler o jornal A Voz da Serra. Fiquei feliz em ver que existem pessoas interessadas em fazer um belo trabalho, ressaltando as belezas da serra e contando suas histórias, principalmente informando sobre a cidade aos seus moradores e turistas que frequentam. E é por isso que decidi escrever para vocês. Conheci Nova Friburgo e Lumiar através do meu tio César Raibert, que é apaixonado pela cidade, e pelo seu sítio que tem como vista a Pedra Riscada. Amante das plantas e da natureza, transformou o lugar em um dos mais belos sítios da região. Ele sempre estudou a história dos imigrantes e a chegada deles em NF e durante muito tempo se dedicou a pesquisar sobre as origens desses imigrantes e a ocupação na cidade, e a nossa família não é diferente, somos descendentes dos primeiros alemães que chegaram em Friburgo no navio Argus em 1824. Com isso ele montou um blog que teve muitos acessos na Suíça e com isso uma TV suíça—“Le tele”—que estava vindo para Friburgo decidiu fazer uma matéria e foi até Lumiar (local do seu sítio) e o entrevistou. Essa mesma TV concluiu a matéria com ele e meu tio-avô Jacques Raibert, na Suíça, programou viagem para conhecerem efetivamente a nossa família. Ele também promoveu em Maio desse ano o 1º Encontro dos Raibert e a comemoração da chegada da imigração alemã e suíça em Nova Friburgo, a data está ligada à chegada dos imigrantes. Fizemos também em Outubro a Familienfest, com os outros integrantes da família, também descendentes de alemães e suíços em Arapongas-PR. Acredito ser uma boa pauta para matérias futuras sobre imigração, além de ser uma forma de fazer com que os moradores sintam-se mais interessados em preservar suas histórias despertando também os turistas. http://www.youtube.com/watch?v=olf0GPJdEo0 (entrevista dele em seu sítio em Lumiar); http://www.youtube.com/watch?v=8mX93-u_Ew0&feature=share (Entrevista dele na Suíça); http://www.djoaovi.com.br/index.php?cmd=section:os_imigrantes_suicos; (César Raibert, mais um colaborador); http://raibert.blogspot.com.br/ (Genealogia dos imigrantes de Nova Friburgo); http://raibertencontro1.blogspot.com.br/2012/05/05-maio-2012-lumiar-nova-friburgo.html (1º encontro dos Raibert em Nova Friburgo); http://www.youtube.com/watch?v=LWdpf-MEoG4&feature=share (Familienfest, Arapongas-PR). A vontade do meu tio é de preservar a história e fazer não só os moradores, mas os turistas sentirem vontade de conhecer Nova Friburgo e contemplar essa linda cidade com suas belíssimas histórias. Queremos contribuir para reerguer a praça das colônias e mostrar que é possível manter a história de todos que colonizaram Friburgo. Porque manter nossa história viva é nos mantermos vivos!!! Desde já me coloco à disposição. Obrigada.Priscila RaibertApto ou inapto? Por que os formandos em medicina não prestam exames de aferição de conhecimentos, já que os advogados e contabilista são submetidos a exames referentes a suas formações? Como também, estender a outras atividades de graduação e além da investigação social, de forma que clientes, consumidores e pacientes tenham uma garantia mínima de competência dos formandos na hora de entregar, em suas mãos, a vida e o patrimônio. Wander Frauches de AndradePrevalência de incapacidadesNo dia 9 de novembro de 2012, às 19h, foi apresentado os dados preliminares do “Estudo de Prevalência de Incapacidades” realizado no período de junho a outubro na cidade de Nova Friburgo, no auditório do prédio da Oi. Estiveram presentes: representante da Associação Fluminense de Reabilitação, Sr. Telmo Holtz; coordenadora do projeto profa. Sandra Helena Mayworm, atual coordenadora pedagógica nacional do curso de fisioterapia da Estácio, coordenadora local do curso de Fisioterapia da Estácio de Nova Friburgo, prof. Fátima Figueiredo da Conceição, alunos e professores da Universidade Estácio de Sá; gestora da atenção Integral a Saúde da PMNF Dra. Soraya Babo e representantes do Conselho Municipal de Saúde. Nos estudos preliminares, foram identificados que a população de Nova Friburgo vem envelhecendo, com média de idade de 40 anos, sendo 7,5 a 9% da população com alguma incapacidade. Os estudos estarão sendo finalizados e apresentados a prefeitura para futuras ações de saúde.Fátima Figueiredo da ConceiçãoEducaçãoEm referência ao texto da leitora Maria Isabel, na coluna on-line desse jornal, de 10/11/2012, sobre a matança de cachorros no município de Macuco, RJ. É lamentável os acontecimentos tão brutais cometidos por alguns de seus cidadãos, que deveriam ser conduzidos a um novo processo de Educação, pois estão dando um péssimo exemplo de como disseminar mais violência pelo Brasil,somando as já existentes nos seios das “famílias”, e produzindo efeitos de mais degradação em todos níveis sociais.Wander Frauches de AndradeVarginha: problemas que persistemAcompanhei a reportagem sobre Varginha nesta edição do VOZ DA SERRA de 09/11/2012. Realmente é verdadeira, retrata uma triste realidade do bairro, em parte a sua população tem que assumir um pouco de culpa, mas a grande responsável por esta calamidade é a administração pública. Resido aqui no Parque Imperial há 12 anos e sempre fomos vítimas do descaso e do esquecimento, digo que o povo de Varginha em parte tem culpa, porque tentamos fundar aqui uma associação e não conseguimos,nunca tinha "quorum", nunca se preocuparam em eleger um representante para nosso bairro, o mais recente exemplo é que o vereador que poderia representar Varginha teve pouco mais de 300 votos, enquanto o número de eleitores aqui ultrapassa 1000... parece que não houve conscientização das pessoas da importância de uma representatividade na câmara de vereadores ou da maior importância ainda de uma associação de moradores, não sabem ou fingem não saber, que uma solicitação feita por uma associação de moradores pesa muito mais, é muito mais forte, se dá mais atenção do que uma solicitação feita isoladamente por um morador...soube há pouco, por este vereador que não foi aleito, que a associação de moradores foi concretizada, eu não sabia e foi motivo de júbilo para meu coração,a gora nossas chances de sucesso nos pedidos de melhorias para o bairro serão encaradas de outra maneira, podem acreditar. Varginha sofre muito, comparem o asfalto que foi aplicado aqui, de péssima qualidade, de cunho meramente político, com o que foi aplicado na subida das Braunes, é uma diferença brutal! Parece-me que o asfalto daqui foi fruto da campanha "Asfalto na Porta"... na porta da cozinha!, de tão ruim, de tão fraco que é... Já há muito tempo sofremos com buracos e buracos nesta avenida, mesmo antes da tragédia de 2011, que apenas serviu de motivo para o não asfaltamento da via... ali nas imediações da Alameda do Lago, no Parque D. João VI, existe uma obra que é uma vergonha... teve vários começos... só não teve um fim!Agora com a ativação de nossa Associação de Moradores, foram reacesas nossas esperanças de enfim termos um asfalto de boa qualidade, sem buracos, nivelado... que Deus nos ajude, contamos com os novos vereadores eleitos e esperamos que eles não sejam envolvidos pela lábia, pela esperteza de alguns que se perpetuam na Câmara, para que possam interceder por nossa Varginha... o que podemos fazer é fazer com que nossa Varginha também tenha um ET, como a Varginha de Minas, para que as atenções se voltem pra cá! Que acham da ideia? Abraços varginenses!Jorge Plácido Ornelas de SouzaSecom esclareceEm resposta à mensagem publicada na edição do dia 7 passado, página 2, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título "Praça", de Angela Paes, o secretário municipal Hudson de Aguiar Miranda informa que a Secretaria de Ordem Urbana se fez presente na Praça Dermeval Barbosa Moreira para interagir e orientar os jovens que praticam skate, a fim de que preservem aquela praça e em especial o prédio reformado da Secretaria de Turismo, já que na legislação vigente não há um dispositivo proibitivo disciplinador de tal prática de skate em espaço público, a não ser que os praticantes estejam danificando o patrimônio público. Para eventuais denúncias o telefone de contato é 153.Secretaria de Comunicação SocialLesado pela Rota 116 S/A Sou portador de carteira nacional de habilitação categoria D, com vasta experiência em condução de veículos, e com conhecimentos de diversas adversidades em viagens noturnas e chuvosas... Possuo amplo conhecimento, "na palma de minha mão", de todo trajeto explorado e de responsabilidade da Rota 116. Bom, venho por meio deste manifesto destacar e exigir, em caráter de urgência, uma minuciosa revisão e implementação de solução quanto à falta de sinalizações na pista entre o trajeto de Macuco a Nova Friburgo. É uma vergonha e inaceitável as falhas encontradas nesse trajeto... Faltam muitos "olhos de gato" nas divisórias das pistas, principalmente em curvas. Curiosamente no trecho recém-reformado pelo DER-RJ, entre Macuco e São Sebastião do Alto, a sinalização esta excelente... fato raríssimo. Estou revoltado por ter submetido a integridade de minha família, expondo-a em altíssimo risco de viagem pela inoperância ou falta de competência da Rota 116 no quesito sinalização, e lesado, ainda, por pagar um pedágio por um serviço que não me foi efetuado: Sinalização de boa qualidade e respeito à vida!!! Bom, finalizando, tenho o objetivo, de que essa minha manifestação resulte em providências emergenciais, a fim de que vidas sejam preservadas e que possíveis acidentes não sejam frutos do acaso e que não digam como justificativa de que a fatalidade foi responsável por acidentes. Obrigado. Adriano FerreiraAtendimento aos pacientesO assunto não é novo e nem vai acabar com esta carta, mas aproveitando o espaço dados aos leitores é sempre bom voltar a ele. Refiro-me ao desrespeito da maioria dos profissionais de Saúde com os seus pacientes quanto ao horário marcado para consultas e exames. Que razão leva um médico marcar consultas com intervalos de 30 minutos, sabendo de antemão ser impossível atendê-las neste espaço de tempo? Sendo a maioria de pacientes constituída por idosos, por que fazê-los esperar, por vezes hora e meia de atraso? Esta semana presenciei um destes absurdos. Marcado um exame para as 10h40min, o paciente foi atendido após as 13 horas. Além de ser, para muitos, horário de almoço, o tal exame exigia um procedimento de 10 em 10 minutos. O médico, qualquer médico, não leva em conta os eventuais e os esperados atrasos nas consultas e exames? Acontecendo todo dia, com todas as consultas, não seria o caso de se espaçar mais os horários entre as consultas? Tem médico que não atende se o paciente se atrasar, e se o médico o fizer o que o paciente pode fazer? Nada. Só reclamar como eu faço agora e agradeço a A VOZ DA SERRA a publicação deste desabafo. É um absurdo e a Sociedade Médica, Sindicato e outras entidades deveriam estudar uma forma de acabar com mais este sofrimento da população brasileira.Lucio Flavo Gomes da Silva
A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário