Leitores - 08/11/2012

quinta-feira, 08 de novembro de 2012
Energisa esclareceEm relação à manifestação da leitora Amanda Fagundes, publicada nesta coluna em 02/11/2012, sobre iluminação pública na Rua Ubatuba, a Energisa esclarece que em 11 de setembro respondeu o ofício 121/2012 da Secretaria de Serviços Públicos, com as informações técnicas para execução da respectiva obra e está aguardando aprovação da Prefeitura para realizar o serviço.Importante lembrar que a Energisa é responsável pela manutenção dos pontos de iluminação pública, apagados ou acesos durante o dia. Entretanto, toda obra de expansão ou melhoria na rede de iluminação pública precisa passar pela aprovação do Poder Público Municipal. Assessoria de Comunicação – EnergisaSapos e pererecasHá mais ou menos treze anos, quando me mudei para o Parque Imperial, quando aconteciam as primeiras chuvas de verão, na rua onde moro era necessário dirigir ou andar com cuidado para não passar por cima ou pisotear sapos e pererecas, às vezes até rãs, dada a quantidade com que eles apareciam. Eu me divertia, eu me deliciava... Em outras noites, ou nas de chuva, ao passar por um lago que existe aqui pertinho de casa, ouvia com bastante intensidade o coaxar dos sapos, o grito das pererecas e o baticum (pam, pam, pam) dos sapos carapinas. Era pra mim uma sinfonia, um motivo de alegria e contentamento... Lembravam em muito os meus tempos de criança, os meus tempos de moleque lá na minha terrinha natal, Cordeiro, no Arraial do Sapo... Mas os anos foram passando, passando, e a cada ano que passava, diminuía a quantidade destes animais... E agora, meus amigos, a coisa tá feia... Aconteceu a primeira chuva... Não vi   estes animais pulando, saltando de alegria e saciando sua fome aqui na minha rua... A rua é a mesma, bem mais devastada, é verdade... mas não vejo os animais que tanto me alegravam. É muito triste... Nem quando passo perto do lago ouço meus sapos carapinas nos seus pam, pam, pam... Com muito esforço ouço uns poucos, bem poucos... A tristeza toma conta de mim. Parece que os homens ainda não se conscientizaram do valor ecológico dos sapos, rãs e pererecas, que são predadores naturais de insetos... todo tipo de insetos e nesse “todo tipo” de insetos entendam-se mosquitos da dengue, mosquitos da febre amarela, enfim, insetos causadores de milhares de doenças que estão se proliferando aos bilhões, deixando de ser pratos preferidos destes batráquios... E esta eliminação deve-se ao homem, quando corta uma árvore indevidamente, quando seca as vargens para plantio, quando coloca fogo nos pastos, enfim, quando degrada a natureza, causando um desequilíbrio ecológico muito grande... Inclua-se aí também os passarinhos que são vítimas de venenos colocados nas plantações, o agrotóxico!... O fato é que muito mais cedo do que imaginamos vamos pagar muito caro por estes procedimentos... Vamos pagar muito caro por nossa ignorância! Quem viver, verá!Jorge Plácido Ornelas de SouzaAFNYPU esclareceO leilão citado na primeira página do jornal “A Voz da Serra” no dia 04/11/12, ao contrário do que diz, não quita a dívida, apenas abate parte. Será mais um desastre jurídico, como foi o vil valor avaliado pelo “Sítio Santa Maria”, que nada resolveu. Soluções compartilhadas ajudarão a todos e novos projetos, inclusive os propostos.Transformar em polo universitário, para ser mais um malfadado empreendimento, que levará anos e custará muitos milhões e sem sucesso, pois as que existem são cada vez mais ignoradas, sem professores, sem aulas, etc., além de promover desempregos que hoje são mais de 300.Na matéria, outros equívocos, jamais a Fábrica Ypu foi uma das maiores fábricas de artefatos de couro, produzia sim, mas ela é uma empresa têxtil, de passamanaria, bordados, elásticos, sianinhas. Usavam como capa para outras marcas, como Monterrey, que na realidade, os antigos administradores tinham as lojas como prioridade e não a indústria.A fábrica não manteve produção de artefatos de couro, mas continua a produção de bordados, passamanaria, elásticos, galões, além de abrigar em parte do espaço, mais de 25 empresas de confecção, bojos de soutien e até uma indústria pequena de metalurgia, além de produtos plásticos.Será que daqui a alguns anos, se houver universidade, vai beneficiar jovens com necessidade, assim como proporcionará desempregos e ver catástrofes como as promessas das casas populares que desde 2007 são engodos de promessas eleitoreiras...?Quem será que informou?!Quem será que ganha?!Quem será que perde?!Um equívoco pode trazer tragédia.Associação dos Funcionários da Fábrica YpuRua Chico Mendes: abandono (2) Infelizmente tem se tornado comum, principalmente num canal de diálogo tão importante como a coluna “Leitores On-Line”, a recorrência de alertas, de denúncias, de apelos dos cidadãos de nosso município em prol de suas comunidades. Com certeza estamos todos exercendo nosso direito de pedir, de até mesmo exigir que tais serviços sejam feitos, pois pagamos nossos impostos em dia. Os leitores que, assiduamente, leem a coluna, já devem estar acostumados à forma como tratamos alguns assuntos, principalmente quando estes dizem respeito diretamente à vida alheia. Deveríamos estar mais preocupados, pois vidas demais foram perdidas pela inoperância, pelo descaso e pelo desrespeito ao cidadão em gestões anteriores. Por isso temos feito tantos apelos ao atual Prefeito, a fim de que ele não deixe ocorrer o que já vimos no passado, e não é um passado distante; infelizmente, está ainda presente nas mentes de todos nós. Com relação à Rua Chico Mendes, venho fazendo alertas e comentários desde o mês de maio, desde que soube da abertura da rua para pedestres e veículos. Na oportunidade, como é costume na minha forma de agir, parabenizei o Sr. Prefeito e sua equipe pela iniciativa, pois a utilização daquela via era e é importante para as comunidades que se servem dela, pois ela une três bairros: o Cordoeira, o Centro e as Braunes. Através dela, a pé ou de carro, é possível o acesso a qualquer dos três bairros. Em outros comentários falei da importância dessa rua e, consequentemente, de sua abertura. Porém, com a abertura da rua, alertei para os problemas que ocorreriam e já estão acontecendo, se não houvesse um trabalho sério de contenção naquela via. Esses comentários foram feitos nas seguintes edições: 8.046, de 19 a 21/05/2012; 8.053, de 30/05/2012; 8.054, de 31/05/2012; 8.067, de 19/06/2012; 8.075, de 29/06/2012 e 8.106, de 11 a 13/08/2012. Infelizmente, de lá para cá, nenhuma satisfação foi dada aos alertas, por parte da Prefeitura. Nenhuma previsão, simplesmente o silêncio. Além disso, nenhum trabalho foi realizado naquela rua, nem mesmo a conclusão da retirada da terra que havia caído sobre a via. O que foi feito foi o deslocamento da terra que cobria a rua para os cantos, de forma que o centro da rua ficasse livre para o acesso aos pedestres e veículos. Solução imediatista e completamente frágil e perigosa. Basta transitar pela rua para verificar o perigo que veículos e pedestres estão correndo, todos os dias, quando ali passam. Quando o período de chuvas chegar, então, não se pode esperar um bom resultado do que foi feito. Peço, encarecidamente, em nome das comunidades do Cordoeira, Braunes e parte do Centro, famílias que moram no entorno dessa rua e que já sofreram com o grande deslizamento ocorrido em 2011 naquela rua, em nome das pessoas que utilizam diariamente a Rua Chico Mendes como trajeto para seu trabalho, para levar os filhos à escola, enfim, de todos os envolvidos, uma solução já. Afinal de contas, fomos nós cidadãos, eleitores, que elegemos o Prefeito, os Vereadores, dessa forma, temos legitimidade para até mesmo exigir que o trabalho de contenção na Rua Chico Mendes seja feito o mais urgente possível.Amanda FagundesCarta de um bom eleitorHoje farei uma coisa diferente. Vou elogiar algo relacionado à política, mas precisamente ao leitor de A VOZ DA SERRA Jorge Plácido, que, segundo ele mesmo, “embora não entenda de política, não seja marqueteiro, não seja nenhum cientista político, vem observando muita coisa com olhar de cidadão e já aprendeu muito”. Trata as eleições como uma grande caixa de surpresas—no que concordo, inteiramente—onde tudo pode acontecer, como foi o caso de Friburgo, seu município, onde alguns resultados surpreenderam até mesmo experts, pessoas afeitas ao processo eleitoral e seus resultados. Fala, ainda, de pessoas que gostaria de ver eleitas, pelo potencial demonstrado e número de adeptos à causa mas que as urnas decepcionaram. Primeiro, gostaria de solidarizar-me ao cidadão friburguense, cujas raízes estão relacionadas ao município que ajudou na formação de nossa filha, Priscilla Márcia, como profissional de saúde bucal (Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo—Fonf—, hoje UFF) e, em seguida, parabenizar seu interesse pelos assuntos ligados à melhoria da política nacional, onde as pessoas deveriam se preocupar mais com o coletivo, a melhoria da qualidade de vida de todos, pois, só assim, todos conseguiriam viver melhor. Desejo, também, que o Jorge Plácido e todos que pensam como ele não esmoreçam no sentido de conseguir atingir isto. Caso contrário, os políticos que se locupletam do desinteresse do eleitor e nos abominam por escrever “Cartas” e artigos ligados a seus crimes, vão se proliferar como se proliferam as doenças, as endemias e as epidemias. João DirennaQuissamã - RJSítio São Luiz: buracos! Aproveitando que o assunto principal no “Leitores On-Line” são os inúmeros buracos nos bairros da cidade, gostaria de uma providência pela secretária de obras quanto aos transtornos causados por esses buracos. Se possível uma visita do secretário de obras Sr. Clauber Domingues, para adotar as providências necessárias quanto à péssima condição da estrada do Sítio São Luiz no Cônego.Maycon B. de AlmeidaSaúde públicaA saúde pública de nossa cidade é um caso de polícia, uma vergonha que há longos anos se arrasta, são promessas em cima de promessas, mas tudo continua na mesma, tudo continua igual para tristeza de todos nós... Mas tenho muita fé nesta administração que se iniciará em janeiro, temos grandes chances de melhorarmos... Para isso gostaria de dar uma sugestão de cidadão comum que ama e sofre com esta cidade... Gostaria muito que se começasse investir pesado, com muita força e coragem, na periferia, nos postos de saúde, melhorando o atendimento para que se possa assim aliviar, reduzir a carga do hospital Raul Sertã, para que se possa investir neste hospital e se investirá melhor e com mais facilidade, se ele não estiver com superlotação, isto é evidente... com certeza se o hospital estiver mais aliviado ações que precisam ser tomadas serão tomadas com mais eficiência, de maneira correta, pois se terá uma margem de segurança para facilitar estas decisões... É o que todos nós esperamos! Abraços! Jorge Plácido Ornelas de SouzaSonhos Fala-se muito em responsabilizar autoridades, porém, não passa de retórica de plantão. Tendo em vista que a tripa de autores é imensa e protegida por fortes redes de politicagens. Por conseguinte, no julgamento (quando chega nesse estágio), conclui-se que não existem provas materiais, aí volta tudo à estaca ZERO, onde prende-se ladrão de galinha até por suposição. Wander Frauches de Andrade
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.