Leitores - 28/08/2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012
Brasil OK O Brasil parece estar começando a ser passado a limpo. Pelo menos, parece. Suspeitos de corrupção, influentes e milionários são mantidos presos, como o megacontraventor e polivalente Carlinhos Cachoeira, jogador de todas as posições. Senadores considerados “bons-moços”, como Demóstenes Torres, flagrados nas escusas ligações com gente assim, perdem mandato sem choro nem vela. Talvez um pouco de choro e muita vela, já que deverá estar sepultado para a vida parlamentar. Se prevalecer o bom senso. Mensaleiros influentes da República têm sido expostos a nível nacional e acusados por peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, recebendo pedido de condenação no STF, mesmo com a parcimônia de algum ministro. A Ficha Limpa, apesar de confusa e, eventualmente, mal interpretada—e de algumas concessões—, vem banindo quem praticou irregularidades e usou indevidamente nosso dinheiro, acabando com suas pretensões de, eleito, continuar fazendo o mesmo. E como mais um agradável alento para grande parte da sociedade brasileira que exige honestidade como obrigação, ex-senador um dia cassado por falta de decoro e roubo aos cofres públicos, anos depois é condenado a devolver tudo, como acaba de acontecer com Luiz Estevão pelo superfaturamento às obras da sede do TRT de São Paulo. Terão de ser ressarcidos R$468 milhões e, de acordo com a AGU, esta é a maior recuperação de dinheiro público da história do país. Um excelente exemplo do que tem de ser feito com todos os ladrões responsáveis pelas mortes nos corredores dos hospitais, aposentadorias vergonhosas e os ridículos Idebs, caos nos transportes e milhares de assassinatos na guerra civil que o Brasil vive. Falta, agora, mudar o Código Penal e ampliar o número de penitenciárias. João Direnna Jornalista e psicólogo Rio de Janeiro Propaganda eleitoral Triste ver a cidade—já bem estragada após a catástrofe e, até hoje, sem tratamento adequado para a sua recuperação—ser invadida por tantas placas de propaganda eleitoral. Há alguns anos, os outdoors que ofertavam espaço publicitário para os anunciantes, muitas vezes com layout muito bem elaborado e onde até campanhas públicas foram divulgadas, foram banidos da cidade com a alegação de que “poluíam visualmente a cidade”. Hoje, os mesmos políticos que contribuíram para a retirada de tais aparelhos de veiculação comercial e institucional aparecem em fotos retocadas à base de photoshop nos penduricalhos espalhados pelo município, poluindo a cidade visualmente, além de atrapalhar o ato de ir e vir dos transeuntes. O que é agora para estes, o sentido de poluição visual? Vemos hoje, encostas que sofreram escorregamento que poderiam ser escondidas por outdoors que ofertassem imagens de produtos belos, como carros, motos, artigos de decoração, propaganda de refrigerantes, de moda, calçados, entre tantas boas oportunidades. Profissionais foram prejudicados por tal arbitrariedade, ficando sem acesso a alternativas. Caso de criadores de arte, contatos publicitários, redatores de texto comercial, aplicadores, motoristas, que perderam fonte de renda. Cidades maiores continuam a permitir outdoors em seus domínios, agora normatizados, com medidas padronizadas, código de ética específico e tal. Se por um lado, são considerados poluidores visuais, por outro geram empregos diretos e indiretos, além de—no caso de Nova Friburgo—poderem contribuir para um embelezamento de pontos visuais negativos expostos pela tragédia de 2011. Afinal, creio ser mais interessante ver um carro novo, ou uma bela mulher bem-vestida e maquiada em um outdoor, do ter que encarar uma encosta ou até parte da margem do rio, a mostrarem suas entranhas descuidadas, abandonadas pelo poder público, impondo a todos nós uma verdadeira poluição visual. E, agora com esses cartazes ridículos... Fazer o que, né? O povo não se articula e, passivo, assiste a tudo sem reclamar. Espero que nas urnas, promovam despoluição na câmara dos vereadores e, no Palácio Barão de Nova Friburgo! Que Deus nos ilumine! Farid Salim Junior Sobre o voto nulo Prezados eleitores de Nova Friburgo, o voto nulo não anula nenhuma eleição, mas se vários eleitores votar nulo naquele candidato que não mereça seu voto ele vai está fora das eleições. Carlos Pancho Brasília –DF O maior mentiroso O nome correto dos panfletinhos que retratam o doce rostinho dos candidatos às eleições não seria diabinhos em vez de santinhos? Aproveitando o ensejo, está aberto no Brasil, em todas as cidades, mais um concurso de "O maior e melhor mentiroso”, que acontecerá em outubro/12. O primeiro prêmio é de vinte e tantos mil reais por mês durante quatro anos, sendo que a partir do terceiro ou quarto prêmios, o valor é um pouco menor. Corram, porque as inscrições estão quase esgotadas. E olhem, não é preciso mentir muito para ganhar. É facinho. Basta usar as mentiras do último concurso, principalmente as mentiras sobre saúde pública. Essa é a minha opinião, doa a quem doer. Semiramis Delling Dependentes químicos Vejo os governantes dessa cidade e os postulantes à cadeira número um falarem muito de hospital do câncer, hospital regional e outras propostas sobre saúde; ao meu ver, Nova Friburgo possui um número enorme de dependentes químicos, seja por drogas ilícitas ou até mesmo por abuso de álcool, se tornando este um problema grave de saúde neste município. Sendo assim, gostaria de ver alguma proposta concreta sobre centros de tratamentos específicos para estes pacientes, fato que ainda não vi por aqui. Davi Furtado Sem arrocho Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Quando critico o Partido dos Trabalhadores, refiro-me às ações de alguns de seus filiados e, principalmente, petistas com ou sem mandato que exercem poder em diretórios e na própria executiva nacional e não honraram aqueles representantes de 18 estados que, em 1980, reunidos no Colégio Sion, em São Paulo, aprovaram o texto definitivo do manifesto de fundação do PT. Como no caso dos mensaleiros, ex-presidentes e tesoureiros, metidos em enrascadas a macular o nome de um movimento criado para defender trabalhadores e diminuir as injustiças sociais. Mas nunca me privei de expressar, bradar mesmo, palavras de apoio a atitudes tomadas por quem quer que fosse, petistas ou não. Como tenho feito com a presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a governar o país, por méritos e capacidade, que vem enfrentando as forças mais ocultas—e aparentes, também—do país. Só para reforçar minha admiração pela conduta admirável (mesmo não votando nela em 2010), ela acaba de endurecer o jogo com grevistas, propondo, dentro da razoabilidade e realidade nacionais, reajuste de até 15,8 % entre 20013 e 2015, sendo esta sua posição pessoal e, mais importante, de governo já que as regras foram pré-estabelecidas, anteriormente, estando dentro de um contexto que visa a diminuição das desigualdades sociais. Os movimentos grevistas são importantes e fazem parte da democracia, mas deve-se ter prudência neste momento de crise mundial (provocado pela máquina dos Estados) não atrapalhando a governabilidade, como alguns têm tentado fazer. João Direnna Quissamã - RJ Polícia, cadê você? Sinceramente, tenho andado por Friburgo nos finais de semana à noite e confesso, tenho muito medo. Neste último sábado (e nos anteriores também), atravessei a praça Getúlio Vargas e fiquei estarrecido com a quantidade de jovens fazendo algazarras, sentados nos encostos dos bancos, e com garrafas de bebidas nas mãos. Uma cena deprimente. E ainda fazem esforços para trazer turistas para cá. Meu Deus, que imagem irão levar de nossa cidade. Além da péssima iluminação e conservação da praça Getúlio Vargas e Dermeval B. Moreira, não vi um só policial fazendo ronda e coibindo os abusos, como nenhuma patrulhinha circulando por estes locais. Confesso que é de dar medo. Sei que a cidade anda com problemas na sua gestão, mas a segurança não pode ser deixada de lado. Tenho certeza que irão falar que o policiamento está sendo feito (até com aumento do efetivo) e que as rondas são realizadas com regularidade, mas não é isto que nós, pobres cidadãos, estamos vivenciando, nem no centro da cidade e muito menos nos bairros. Uma sensação de medo e insegurança tomam conta de todos nós. Por favor, estamos precisando de muita segurança. Marcos Vinícius Palavras de uma cidadã 1. AGRADECIMENTO Após escrever sobre o Bairro Bela Vista e as péssimas condições da Rua Minas Gerais, venho agradecer não só por mim mas também pelos cadeirantes, vejam bem, cadeirantes que lá moram ao governo municipal, através da Secretaria de Obras de Olaria, por atender as nossas solicitações. Viu, quando se dá visibilidade aparecem as necessidades e surge as oportunidades. 2. DE NOVO A MATEMÁTICA Bem acho que já acabou, mas mesmo assim quero compartilhar a minha dúvida, a última greve dos servidores Federias teve como base de reivindicação melhores salários. De acordo com todos os Institutos de Pesquisas do Brasil, nossa população está assim dividida: 50% ma pobreza absoluta, ou seja, abaixo da linha da miserabilidade, 30% ganhando até um salário mínimo R$ 622,00 (seiscentos e vinte e dois reais) e 20% ganhando mais de três salários mínimos, estão inclusos aí os Servidores Federais que têm por base o salário de R$ 5.000,00 ou 7.000,00 (cinco a sete mil por mês), sou sabedora que quando se chega a uma greve é porque todos os outros argumentos e diálogos já foram tentados e não tiveram resultados positivos, contudo 15% de R$ 622,00 e igual a R$ 93,00, mas 15% de R$ 5.000,00 é igual a 750,00 ou 15% de R$ 7.000,00 é igual a 1.050,0 portanto mais do que o salário mínimo do Brasil. Se for olhar pela matemática só não haveria nenhuma necessidade de greve. 3. O VOTO NULO É sabido que o direito ao voto é individual, porém está crescendo em Nova Friburgo uma corrente para o Voto Nulo, o que me deixa intrigada com este Movimento é a falta de coragem do Grupo de se identificar, incitar os menos esclarecidos é fácil, colocar a cara para bater jamais. A minha opinião é que não vote nulo, exerça o seu direito de Cidadão, temos um Amplo Leque de opções o voto nulo fortalece a corrupção. Vamos votar se é necessário a renovação que aconteça, mas não deixe ninguém decidir por você. Vote, seja consciente. Ilma Santos Belo exemplo Em referência a notícia do dia 24/08/2012, com o título de “Colégio Estadual José Martins da Costa, em São Pedro da Serra, também se destaca no Ideb”. O que nos deixa encantados pelo feito tão dignificante em nossos dias, pois o resultado positivo obtido pela integração da família com a “equipe” do Colégio Estadual José Martins da Costa, situado em São Pedro da Serra, Distrito de Nova Friburgo, RJ, em que os docentes e discentes engajados numa educação de qualidade em “contraponto” com as “Excelências da Suprema Corte” desse país. Contudo, mesmo com salários aviltantes e geralmente sem os devidos apoios dos “governantes”, ainda encontram motivação pela nobreza da intenção da vontade de fazer, juntamente com os alunos que desejosos de aprender de “verdade” com o apoio dos familiares. Por oportuno, o poder público de Nova Friburgo, RJ, deveria se orgulhar do exemplo dado pelo seu “Distrito de São Pedro da Serra”, promovendo entre outros, a instalação urgente da “Universidade Federal Pública em Nova Friburgo”, já tão encantada e prometida há anos. Wander Frauches de Andrade
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.