Leitores - 14/08/2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012
Dermeval — a volta Lamentavelmente a cena se repete em Nova Friburgo. Como se não nos bastasse a tragédia climática, agora nos assola a tragédia política, ainda pior... Já não aguentamos mais este entra e sai de prefeitos; nós perdemos, a cidade perde e sofre e vamos juntos com ela... o grande mal é que sempre que muda o prefeito, muda todo secretariado e os novos secretários não dão sequência ao trabalho que estava sendo feito, mesmo que seja um bom trabalho... E a cidade sofre, tão desgastada que foi não merece esta brincadeira de péssimo gosto. Eu não aguento, o povo não aguenta tanta palhaçada, tanto vai e vem... e pior, pressinto isso, ponhamos nossas barbas de molho pois nos próximos quatro anos este filme vai se repetir o que é lamentável, observem o número de impugnações de candidatos que estão acontecendo, com certeza resultará  num cenário idêntico ao que vivemos... quem viver verá!... Pelo menos nos resta um consolo, um alento, agora passamos a pagar salários de dois prefeitos, antes pagávamos de três... embora pagarmos de dois ainda nos revolta muito... mas o que fazer? Só me entristeço com a situação atual é que ela poderia ter sido evitada se o povo não fosse enganado por promessas infundadas, que todos sabíamos jamais poderiam serem cumpridas por candidatos que sequer condições físicas tinham... só espero que nas próximas eleições o povo deixe a ingenuidade de lado e vote em favor da comunidade, em prol da cidade, esquecendo-se de favores individuais, votem grande... mas infelizmente não é o que percebemos, a mudança, a renovação, serão novamente adiadas. Sinceramente, com o quadro político atual, não vejo perspectivas de mudanças e isso muito me preocupa! Que Deus se compadeça de nós! Jorge Plácido Ornelas de Souza Araucária Gostaria de fazer uma crítica em forma de denúncia. Na minha rua, Alameda das Pedras Negras, foram derrubadas diversas árvores de Araucária, por um vizinho que, segundo ele, apesar de as árvores estarem na rua, elas o incomodam. No dia de hoje ele enviou um recado para os moradores dizendo que amanhã, dia 09/08/12, a partir das sete horas da manhã, irá cortar as duas únicas árvores de araucária que restaram que ficam ao lado da minha casa. Por favor, peço a ajuda de vocês pois estou trabalhando em Araruama e não estarei em casa. Acho um crime alguém cortar árvores pelo simples prazer. Anteriormente esta pessoa não mostrou nenhuma autorização do Meio Ambiente para cortar as anteriores. Peço-lhes que me ajudem a tomar providências para que este corte não ocorra. Obrigada, Irinéa Tavares Detran/RJ Há muito que acompanho a festa na casa da viúva e as turmas vão se trocando, sai fulano, não, fulano fica, fulano sai, vem beltrano e fulano garantido fica de boa, metem o pezão em beltrano... Aí vem sicrano e a festa continua na casa da viúva. Enquanto isso o desperdício é grande. Surge beltrano e sicrano tá no sai não sai. Os edis que são os seguranças da casa, desde o primeiro refrão da banda dão a entender que também estão festando. Mais o povo que banca tudo não gosta nem um pouco, queremos um basta nisso! Será que não chegou a hora de ser nomeado um interventor para administrar a casa da viúva? Assim, haverá grande economia de salários, que bem utilizada, reverterá em compra de medicamentos para o Hospital Raul Sertã ou reforma de uma escola. Antonio Fernando Marques Braga Pardal Governos mandam a conta Brasileiros e brasileiras já nem se assustam mais com a inércia de autoridades, a roubalheira institucional e os prejuízos causados pelos governos. Sabem que não podem fazer nada, têm a clareza de serem ouvidos só em época de eleição—quando são obrigados a vender o voto—e, no final, ainda pagar todas as contas. Quando a Petrobras perde, por exemplo, R$1,5 bilhão (como acaba de acontecer) e o procurador-geral da República afirma que o mensalão existiu e causou grande mal à nação, eles, ou melhor, nós, começamos a nos preparar para arcar com o ônus do aumento de combustíveis, impostos, corrupção na política e tudo mais. Enquanto o país continuar com os poderes executivo, legislativo, judiciário e o aquisitivo tão juntos e misturados e  tantos desvios sendo cometidos a todo momento, a sociedade ficará à mercê e sem poder algum.  João Direnna Quissamã – RJ Encanamento de esgoto Li o comentário do Sr. Jorge Plácido sobre o encanamento do esgoto. Penso o seguinte: Se fazem o que tem ser feito reclamam. Se não fazem reclamam. É aquela historinha do velho, o menino e o burro, que conhecemos. O que fazer? Nova Friburgo é assim, muitos não querem uma cidade civilizada. Sobre a questão dos depósitos irregulares de lixo, já um tempinho atrás, também já enviei a esta coluna uma reclamação e nada foi providenciado. Tá faltando amor à cidade. Sobre a reclamação da Sra. Adriana Boy, concordo e ontem mesmo passei em Cachoeira de Macacu e comentei com o meu filho, mostrando o parquinho de lá, que dá prazer para as crianças brincarem. Uma cidade bem menor e tem até uma bela quadra esportiva. Nova Friburgo nada faz para atividade das crianças e jovens. Assim eles partem para bebidas e as drogas. Nova Friburgo, inércia total. Ione Finker Autran Solicito à Autran que dê uma olhadinha na Rua Avelino Frottè, na altura do centro do Cascatinha. Os veículos estão estacionando nos dois lados da rua, até em curvas, e a situação está se tornando extremamente perigosa, tendo em vista que por essa rua circulam ônibus de grande porte e que são obrigados a fazer as curvas na contramão. Ontem quase fui atingida por um deles que apareceu à esquerda, e na curva. Não tinha como sair pois, à minha direita, tinham vários carros estacionados. Os ônibus, que deveriam fazer o ponto final na rua do Condomínio Villa Gandi, também não o fazem. Vão até lá só para manobrar. Depois descem e estacionam em frente da padaria. E estacionam mal. O motorista e o cobrador descem e vão para a padaria. Aí o que acontece? Chega caminhão de entrega e para do lado oposto ao que o ônibus está, fechando a passagem. Não adianta buzinar, esbravejar, falar porque ninguém sai do lugar. O motorista do ônibus só lhe dá uma olhadinha, com cara de debochado, e continua na padaria, vendo as manchetes dos jornais, tomando um cafezinho... e você é que aguarde para passar. O trânsito no Cascatinha está um absurdo! Aliás, em toda a cidade se faz o que quer. Angela Paes Honras ao mérito Tenho sempre por hábito elogiar aqueles comerciantes, empresários que embora tenham passado por maus momentos naquele 12 de janeiro de 2011 nem por isso desistiram ou abandonaram a nossa amada Nova Friburgo, empresários que tiveram praticamente perda total e tiveram a coragem de dar a volta por cima, acreditando na cidade, meus leitores são prova disso, basta que consultem colunas anteriores, o farei sempre para que sirvam de exemplos para os demais e incentivo para os próprios empresários e comerciantes... Nesta quarta-feira ao ler a coluna do Giuseppe Massimo tive a grata surpresa de saber que a CCM Sports foi a primeira empresa friburguense do ramo a conseguir  a certificação da ABVTEX, empresa que serve como intermediária da rede varejista junto aos fabricantes do setor, órgãos e representantes do governo e demais  entidades e associações ligadas a o setor. A vocês, proprietários e funcionários da CCM, meus sinceros parabéns, não só por esta conquista, mas também por terem superado aquilo tudo que passaram naquele fatídico mês de janeiro de 2011, uma prova que acreditaram na cidade e grande poder de superação e respeito a todo este povo. Quanto à qualidade de seus produtos nada a contestar e todos sabemos da excelente qualidade deles. Que sirvam de exemplo para todo mundo... Abraços! Jorge Plácido Ornelas de Souza Tréplica do leitor Peço desculpas se não deixei claro que minha crítica foi diretamente direcionada aos nossos administradores públicos, que deveriam se preocupar mais com a saúde e a educação do que com uniformes e sprays de pimenta. Quando as receitas públicas são escassas, me parece óbvio que deveriam aproveitar os recursos de empresários bem-intencionados e socialmente responsáveis para suprir necessidades essenciais e primordiais da população. Aproveito para lembrar que a saúde pública possui infindáveis necessidades que poderiam ser supridas com as nobres doações. A ala doada pela respeitável empresa foi de grande valia para o HRS, que ainda assim possui inúmeras necessidades. Talvez o caro administrador não conheça a realidade do hospital, pelo que convido a verificar que existem paredes com infiltrações e mofo; mobiliário e equipamentos velhos, enferrujados, quebrados, rasgados e insuficientes; falta de medicamentos, leitos comuns e especiais; etc. Ao menos há servidores bem-intencionados, os quais, assim como a clientela, merecem melhores condições no HRS. Quanto à segurança pública, continuo sem entender para que um fardamento camuflado desértico, se estamos no seio da Mata Atlântica. E em quem pretendem aplicar tanto spray de pimenta? Se querem brincar de guerra, existem inúmeros joguinhos e campos de paintball, mas por favor não se valham de doadores bem-intencionados. No mais, já que o nobre administrador afirmou que a atual farda está em desacordo com a lei, espero que informe que medidas foram adotadas contra o responsável pela aquisição, eis que isto parece constituir um ilícito que não deve ser suportado pelos cofres públicos. O responsável deve restituir o valor aos cofres do município. Na verdade, não está havendo economia de recursos, já que houve um verdadeiro desperdício de recursos ao adquirir fardamento ilegal. Espero que o MP também leia esta coluna. Claudio Fonseca Tempestade política É o futuro do povo de Nova Friburgo que está comprometido com essa mudança! E nem as eleições agora ira salvá-los dessa tempestade política. Carlos Pancho Brasília –DF Pouca vergonha política Enquanto segue a pouca vergonha política na cidade, nosso bairro segue esquecido como sempre. As estradas destruídas em 2007 continuam lá oferecendo risco aos usuários sem que nada seja feito. Agora que chegou a hora de votar os candidatos começam a mostrar a cara, seria melhor eles tomarem vergonha e continuarem esquecendo nosso bairro! O águia da granja. Cosme Nunes
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