Leitores - 08/08/2012

quarta-feira, 08 de agosto de 2012
Vereadores mirins Gostei muito desta iniciativa de introduzir os jovens na política, como esta ideia de Câmara de Vereadores Mirins, afinal, alguns deles poderão ser num futuro bem próximo nosso vereador, prefeito ou por que não cargos até superiores. Mostraram desembaraço e inteligência, precisamos de políticos assim. Só gostaria de fazer um pedido a estes brilhantes jovens: por favor, não aprendam tudo com nossos vereadores, pelo amor de Deus, tudo não, saibam separar o joio do trigo, assim vocês terão um futuro político brilhante... Espero que tenham aproveitado bem esta experiência... Sucesso para todos vocês! Estejam sempre do lado do povo, ele é sofrido e merece muito respeito! Jorge Plácido Ornelas de Souza Incongruências Falam-se muito em injustiças salariais e políticas, porém acredito que o cerne da questão esta na desproporcionalidade entre os vencimentos dos cargos de modo geral, em virtude que não chegam os "maiores salários" a serem grandes quantias mirabolantes, porém bastante díspares dos pagos a outras categorias profissionais, como por exemplo de um professor primário dos Estados Unidos da América que ganha de salário o equivalente a 25% do que ganha o juiz da Suprema Corte Americana e assim, a mesma proporção em outros países mais justos. Enquanto no Brasil,o professor ganha o equivalente a 3% do juiz de Direito. Aí fica a pergunta: o que é prioritário? Como também, muito se dizem sobre os políticos ruins e de suas mazelas, mas numa posição confortável de "urubu", não dando nenhuma contribuição de melhoria, até mesmo se oferecendo a substituir as ruindades, aí pergunta-se onde está o exercício de nossa cidadania? Pois não adianta propagar preconceitos que o poder político está cheio de mazelas, analfabetos e outros, com as velhas forma de "eternizar na nobreza" inclusive, trazendo à baila a citação de políticos que já se foram há muito tempo (deixando fortunas e heranças políticas, também inexplicáveis), e com elogios hiperbólicos muitas vezes não merecedores quando vistos ao longo da história. Pois as transparências de hoje são inferidas de variáveis infinitamente superiores, navegam na velocidade da luz, dificultando as comparações de valores estáticos impostos por uma época do "cala boca", em que tudo de ruim se colocava debaixo do tapete e amarrava-se cachorro com linguiça. Contudo, salvo melhor entendimento, devemos rever nossos conceitos e preconceitos para que nos ocupemos na prática da criação e inovação, a fim de que as ideias não fiquem distantes dos fatos. Wander Frauches de Andrade O poder e o comportamento Toda vez em que me disponho a escrever sobre algum tema, costumo, primeiramente, reportar-me a um dicionário de língua portuguesa, para uma consulta sobre os vários significados do termo que pretendo abordar. Em relação ao vocábulo “PODER”, encontrei: “1. Ter a faculdade de, ou energia ou calma ou paciência para. 2. Ter possibilidade de, ou autorização para. 3. Estar arriscado ou exposto a 4. Ter ocasião ou meio de. 5. Ter o direito ou a razão de. 6. Ter saúde ou capacidade para agüentar ou suportar, etc. 7. Ter possibilidade. 8. Dispor de força ou autoridade. 9. Ter força física ou moral. 10. Direito de deliberar, agir e mandar. 11. Possibilidade; meios. 12. Vigor potência. 13. Domínio, força. 14. Eficácia, efeito. 15. Capacidade, aptidão. 16. O governo de um Estado” (Dicionário Aurélio - Segunda Edição - Ed. Nova Fronteira - pág. 396). Todas estas definições do termo poder nos conduzem a três aspectos básicos: O poder dominação, o poder possibilidade e o ponto de equilíbrio entre estes dois extremos, que seria representado pelo direito e pelo senso de justiça. Novamente recorrendo ao dicionário, encontramos: (“DIREITO: (...) 7. Íntegro, honrado 8. Leal, sincero. 9. O que é justo conforme a lei - pág. 177 do Dicionário Aurélio) “JUSTIÇA”: 1. A virtude de dar a cada um aquilo que é seu. 2. A faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência.- Pág. 302 do Dicionário Aurélio). Quando pensamos em ação política, segundo um destes três significados, ganhamos a possibilidade de desenvolver um senso crítico que nos leve a questionar: De qual destes três tipos de poder os nossos políticos estão se utilizando? Em que critérios iremos basear a escolha que definirá o nosso voto? E para melhor podermos escolher, voltamos ao dicionário, para compreendermos os termos “POLÍTICO, POLITIQUEIRO, POLÍTICA e POLITICAGEM”: “POLÍTICO”: 1. Da ou próprio da política. 2. Que trata ou se ocupa de política. 3. Cortês, polido. 4. Astuto. 5. Indivíduo político. “POLITIQUEIRO”: 1. Diz-se de, ou aquele que faz politicagem. “POLÍTICA”: Ciência dos fenômenos relativos ao Estado. 2. Arte de bem governar os povos. 3. Habilidade no trato das relações humanas. “POLITICAGEM”: Política mesquinha, estreita. (Dicionário Aurélio - Segunda Edição - Ed. Nova Fronteira - pág. 397). E como estamos falando principalmente de linguagem, quero lembrar aos leitores deste artigo, jovens estudantes que irão definir os futuros caminhos de nosso país, que a linguagem é um dos principais instrumentos de poder, podendo ser utilizado para manipular ou esclarecer. Gostaria também que essas mentes jovens e abertas para novas possibilidades ficassem atentas para mais dois significados importantes, em termos políticos: “NAÇÃO” e ‘ESTADO”: NAÇÃO: 1. Agrupamento de seres, geralmente fixos num território, ligados pela origem, tradições, costumes etc..., e, em geral, por uma língua, povo. (página 349 do Dicionário Aurélio) ‘ESTADO”: (...) 6. O conjunto de poderes políticos duma nação; governo. (...) 8. Nação politicamente organizada. (pág. 215 do Dicionário Aurélio). Que nossos jovens percebam que, enquanto nação, enquanto povo, sua existência antecede a criação do estado, o que significa dizer que muita coisa pode ser feita pela comunidade, resgatando-se assim um poder de ação, de iniciativa, de avaliação crítica capaz de traduzir-se num exercício consciente de transformação e de cidadania. Que através do desenvolvimento de padrões de comportamento mais construtivos, os jovens de hoje possam, futuramente, enquanto políticos e eleitores de uma nova geração, construir um Brasil mais justo, no qual a política realmente se traduza como: “A Arte de bem governar os povos”. Dra. Sueli Meirelles Sugestão Gostaria de sugerir que vocês fizessem uma reportagem sobre o suposto novo piso salarial do magistério que segundo o sec. de educação passaria de 740,00 para 870,00 com a incorporação do abono. Tal fato não procede conforme informações da secretária municipal de administração, Sra. Ana Paula Navega. Segundo ela o abono não será incorporado ao piso, ele somente mudará de rubrica no contracheque do servidor para "abono incorporado", não tendo qualquer reflexo nos percentuais da progressão por tempo de serviço, regência de turma e triênios. Somente haverá o desconto previdenciário que não ocorria antes. Na verdade todos os servidores da educação terão redução de seus salários. Importante ressaltar que este fato caracteriza o descumprimento por parte da PMNF da proposta feita e aceita pela comissão de negociadores do Sepe. A proposta era a incorporação ao piso salarial e não o que foi feito. Já que este prestigiado jornal deu ampla divulgação a uma informação inverídica dada pelo secretário de educação, poderia agora procurá-lo novamente sobre a verdade. Rita de Cássia Louback de Souza Guarda Municipal Fiquei estarrecido ao ver a seguinte nota no Massimo: “A Guarda Municipal, em breve, ganhará fardamento novo. Sai a cor azul e entra o camuflado desértico, inspirado nos Marines americanos. Detalhe: o novo fardamento — que deve ser apresentado no desfile de 7 de setembro — está sendo confeccionado com tecido especial, digamos, leve e térmico. A Prefeitura não vai gastar um centavo com as 240 peças. É que a Stam, sempre ela, está arcando com todos os custos. (...) Além do fardamento moderno e funcional, em breve a Guarda Municipal também terá a seu dispor equipamentos não letais. No caso, spray de gás pimenta. A instituição, a princípio, terá 240 unidades a seu dispor para utilização em eventuais situações de rua”. É inacreditável!!! Imagino que a STAM esteja atendendo pedido de doação feito pela Prefeitura, já que não se trata de material produzido pela respeitável indústria. Fico me perguntando porque a Guarda Municipal precisa de uniforme "camuflado desértico" e 240 sprays de pimenta! Também me pergunto porque a Prefeitura não solicitou doações que ajudem a resolver o caos da saúde pública no município! Descarado descaso dos nossos governantes com a vida alheia!!! Espero que a respeitável indústria reveja sua posição e não alimente as insanidades de nossos administradores públicos. É preciso estabelecer prioridades, e a vida do cidadão deve estar em primeiro lugar! Claudio Fonseca Código de posturas Hoje assistindo a um programa de TV local, inteligente e de alto nível, é que pude entender por que Nova Friburgo é tão sacrificada, tão desorganizada, tão sem lei. Soube através deste programa que o nosso Código de Posturas é de 1969, isso mesmo, 42 anos, e tem artigos absurdos pra nossa época... proibido conduzir carros de bois pela cidade sem um carroceiro... ruas específicas para passagem de boiadas... vejam que absurdo! Agora entendo por que espaços públicos são invadidos... por que lixos são jogados em qualquer lugar... enfim, nada funciona,porque não existe um código de conduta atualizado adaptado a cidade, não existe... Foi falado que desde 2005 existe um novo código para ser aprovado, redigido com todo carinho, atualizado, que embora já tenha estado na Câmara de Vereadores por duas vezes e não foi votado, não foi votado por que nenhum prefeito teve coragem de colocá-lo em votação, preferiu engavetá-lo. Porque se votado e aprovado, teria que ser obedecido e nenhum prefeito quer se incompatibilizar com certas pessoas da cidade... Agora entendo por que bicicletas circulam sobre as calçadas... por que se colocam mesas e cadeiras ocupando espaços públicos... por que não se multa... não se trabalha... não se orienta...por que se instalam quiosques em calçadas e praças públicas... enfim, não se faz nada, nada mesmo... tem até hotel fazendo de calçadas áreas de estacionamento, com cancela de alumínio (observem esta foto com cuidado, é no centro da cidade em local público, não consigo admitir este procedimento, só em nossa cidade!).Será que posso colocar na minha calçada uma cancela, impedindo a passagem de pessoas? Será que posso? Talvez até possa, se um hotel pode, por que eu não posso? Será que nesta cidade os cidadãos têm direitos diferentes? Por que em Nova Friburgo tudo pode? Gostaria de exigir, como eleitor e cidadão que sou, que um destes candidatos a prefeito caso seja eleito, nos prometa mandar novamente para a Câmara de Vereadores este novo Código de Posturas para que seja votado e aprovado estando assim, do lado do povo, do lado da lei, do lado da ordem! Jorge Plácido Ornelas de Souza
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