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Leitores - 05/07/2012
quinta-feira, 05 de julho de 2012
Apenas uma sugestão
Por diversas vezes escrevi para esta coluna alertando a Autran sobre o perigo que representa a colocação destes obstáculos de cimento quando ocorre a interdição ou bloqueio permanente de um logradouro. Ocorre que entre um bloco de cimento e outro sempre fica um espaço vago, que permite a motoqueiros fazer retorno ou acessos extremamente perigosos. Presenciamos a toda hora este procedimento arriscado, por muitas vezes assistimos a quase-atropelamentos nestes locais. Sugiro que antes que aconteçam acidentes que se tome as medidas necessárias, transpassando entre estes blocos de cimento um cano para que evitem a passagem de motos.
Agora chegou ao cúmulo do absurdo, ali em frente à rua Leuenroth, não sei como, a distância entre dois destes blocos é tanta que carros, isto mesmo, carros, estão passando entre eles para acessar a rua Leuenroth, sem precisarem fazer o retorno necessário da praça do Paissandu, ou quando passam por aquela rua atrás do Superpão. Gostaria de chamar a atenção da Autran para este procedimento extremamente perigoso, a foto anexa a esta comunicação demonstra claramente esta situação de risco... reparem a distância entre os blocos! Obrigado!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Estiagem
Resido no alto do Cascatinha e tenho uma visão privilegiada de boa parte da cidade. É com tristeza que vejo chegar o período da estiagem. Presenciar o fogo sendo ateado, em sequência, nas montanhas do Cônego, do Cascatinha, das Braunes. Percebe-se, claramente, que alguém vai caminhando e colocando fogo. No lugar em que sei que as cerejeiras floriram só se vê as chamas. Qual a finalidade de tal ato? Questionei o rapaz de trabalha para mim como jardineiro e ele, embora contra tal ato, disse que fazem isso para matar mosquito e cobra (???). Tenho uma filha que está residindo no Vale dos Pinheiros e, outro dia, deparou-se com uma raposa naquela parte de mata fechada. Quantos animais não morrem com essas queimadas. No ano passado soube de um cavalo que havia ficado preso no meio das chamas. Se ligo para os bombeiros a primeira pergunta é se o incêndio é perto de alguma residência. Tudo bem que é importante saber se pessoas estão expostas, mas e a vegetação? E os animais? Eles não são também importantes?
Angela Paes
Denúncias
Sempre leio a Coluna dos Leitores, e acompanho as denúncias feitas por cidadãos conscientes (os quais admiro e respeito) de seus direitos e deveres. Mesmo assim, com tantas denúncias expostas, não consigo entender como a população em geral ainda acredita em políticos, em prefeituras, e similares. É preguiça de pensar? Vão votar na mesma corja por que não tem outra?
Semiramis Delling
Nova Friburgo, lixeira de resíduos hospitalares infectantes do Rio de Janeiro
O lixo hospitalar de nossa cidade vai para a EBMA que tem instalações adequadas. Já os resíduos hospitalares de outros municípios vão para o crematório de pequenos animais e incineradora de lixo hospitalar, instalada entre a Avenida Antônio Mário de Azevedo, nº 3.308, estrada Nova Friburgo–Teresópolis, Córrego Dantas, e a beira do córrego do referido bairro. Tem um nome bem sugestivo: Creamor. Esta empresa tem licença do Inea, pasmem, para cuspir uma fumaça negra, de cheiro nauseabundo em horários variáveis, mas principalmente à noite, quando todos gatos são pardos. Diante de uma degradação ambiental visível, não vê quem não quer, o Ibama de Nova Friburgo, com respaldo da Constituição, multou e embargou este crematório/incinerador, que processa em seus fornos resíduos hospitalares e laboratoriais, medicamentos, restos de animais, etc., com um manejo inadequado, além de estar localizado em área de preservação permanente, APP e Parque Fluvial, situações que estariam pondo em risco o meio ambiente e as populações envolvidas, em total desrespeito às Resoluções do Conama, às leis e as normatizações extensas e exigentes tanto nos estudos quanto na fiscalização sobre incineradoras. As irregularidades vão desde o recebimento, estoque, disposição, manipulação, queima dos resíduos, emissões atmosféricas, disposição das cinzas e escórias, animais vagando por lá, etc... Toda operação de interdição foi documentada e passada nos boletins informativos da televisão. Creamor mesmo com embargo não deixou um dia de alimentar suas fornalhas gerando inúmeras chamadas de reclamação ao Inea assim como ao Ibama. Inea nunca compareceu ao local para verificar as denúncias. Mas o Ibama, após uma intervenção dando a maior credibilidade a este órgão, se retraiu agora, não atendendo mais aos apelos da comunidade deixando-a perplexa, descrente quanto à atuação das autoridades, parecendo todos órgãos ambientais coniventes com esta situação. Pobre Nova Friburgo, cidade onde as leis são aplicadas ou não conforme os interesses das forças ocultas. Que preocupação as autoridades municipais e estaduais têm quando deixa uma empresa importar e processar toneladas e toneladas de lixo hospitalar infectante de fora, sem controle, de maneira irregular (as fotos falam por si só)? Com certeza elas não estão se preocupando com o meio ambiente nem tampouco com a saúde pública e muito menos com a comunidade local, mas sim com outros interesses.
Associação dos Moradores de Córrego Dantas
Dr. Noberto Louback Rocha
Qualifico-me como um fiel leitor desta sempre interessante coluna; tanto que me permito adicionar um famoso ditado que mui bem ilustraria o problema do medo. “Mantenha seus amigos bem perto e os inimigos ainda mais perto”. Creio ser esta a melhor maneira de afastar o medo. Respeitosamente.
Sergio Pereira
A Voz dos Leitores
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