Colunas
Leitores - 26/06/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Ao Centro de Arte
Sou do Rio, e esse mês tive o prazer de visitar a cidade de Nova Friburgo, na região serrana. Ao chegar lá fui convidada para ir a uma galeria de artes e tive a felicidade de ver as mais belas fotos da cidade. Fui atendida por um dos funcionários da galeria, o Leandro, e ele me explicou com detalhes e todo carinho como a cidade era. Fiquei deslumbrada com todas aquelas fotos, tanto as antigas como as novas fotos da cidade, que cidade linda! Nova Friburgo precisa voltar a ter aquele glamour e beleza de antes, vamos amar essa cidade e vamos ajudar a reconstruí-la! Meus parabéns ao Centro de Arte e à cidade de Nova Friburgo!
Karen Ferreira
Secom esclarece
Em atenção à mensagem publicada na edição do dia 12 passado, página 7, coluna Leitores On-Line, com o título “Rua Ubatuba—a epopeia (3)”, o engenheiro eletricista Marcelo Carneiro Maselli, do setor de Iluminação Pública, da Secretaria de Serviços Públicos, informa que no setor não foi identificado processo com pedido de instalação de iluminação pública para a Rua Ubatuba, tendo-se como referência o ano de 2008. Marcelo orienta a leitora a procurá-los para fornecer o número do processo, para que seja identificado tal pedido e dado, assim, o prosseguimento no assunto de seu interesse.
Secretaria de Comunicação Social
Secom esclarece 2
Em resposta à mensagem publicada na edição de 9 a 11 passado, página 7, coluna Leitores On-Line, com o título “Parque D. João VI”, de Eduardo Trigo, o engenheiro eletricista Marcelo Carneiro Maselli, do setor de Iluminação Pública, da Secretaria de Serviços Públicos, informa que casos onde haja necessidade de instalação de novos pontos de iluminação pública deverão ser iniciados com a análise do setor, que emitirá autorização para a concessionária Energisa, responsável pela execução da instalação.
Secretaria de Comunicação Social
Coisas do arco da velha em Nova Friburgo
Realmente nossa cidade é uma cidade atípica, parece que tudo é feito para gozar o povo, pra brincar com o povo, o povo não é respeitado nem nos seus básicos direitos, o povo já sofrido, sofre mais ainda, vejam só:
...Na rua que desce do viaduto sentido Paissandu, existe uma faixa de pedestre, isso mesmo, aquela que usamos para atravessar, quando nos permitem, o semáforo que controla o tráfego de veículos neste local foi substituído, antes era após a faixa, o tínhamos como referência para atravessar a rua... tudo bem, agora ele está colocado antes da faixa, o pedestre não consegue visualizá-lo, a única referência que tem é o próprio trânsito... o trânsito parou, você atravessa, o trânsito andou, você para... mas o pior disso tudo é que não existe sinal para o pedestre neste lado da rua, ali na esquina com a Rua Leurenhot... e na outra rua ele existe, mas como quase todos os sinais... adivinha?... queimados... Mas incoerentemente é o sinal mais seguro de Friburgo, pois nem sempre em nossa cidade sinal vermelho é sinal de carro parado, o pedestre só atravessa quando trânsito para... Alguém me desmente ou contradiz?Acho que não!
...Hoje quando passei em frente à prefeitura, quase morri, que revolta, pensei que fosse um feirão da Volkswagen, dei de cara com 08 picapes e 07 Gols... e ainda ocupando vagas de idosos e deficientes, ocupando estacionamento ZERO, nenhum deles com cartão... já pensaram se a Autran multasse alguém que comete estas infrações? Faturava alto! Mas o que revoltou foi que a prefeitura vive dizendo que não tem dinheiro, que não tem máquinas de terraplanagem, não tem caminhões, não tem máquina de asfalto, mas teve dinheiro para comprar 15 viaturas zero... será que são completas, de luxo, como aquelas viaturas compradas pela Defesa Civil, com dinheiro do SOS Friburgo? Com certeza os Gols devem ser sim, para os engravatados passearem, passearem com nosso dinheiro, com dinheiro de nossos impostos, que nós cidadãos pagamos... acho isso um abuso, um desrespeito com o povo friburguense... enquanto isso nossa periferia sofre, padece, corre riscos, por falta de dinheiro, viaturas, conforme alega a prefeitura... gente, já não aguento mais tanto abandono, com tanto descaso! Aonde vamos chegar? Quando este povo será tratado com dignidade e respeito? Quando? Ou não tem quando? Acham que estou mentindo? Vão até o local e vejam! Depois podem me criticar!
...Logo depois embarquei no ônibus para Varginha... fiquei com pena de mim... com pena dos passageiros... com pena do ônibus... com pena da Faol..., o ônibus parecia um triturador, tremia tudo, mas o que fazer, não temos maquinário, não temos asfalto...nossa cidade é pobre! Um aviso, senhores, não permitam que estas novas viaturas se dirijam a Varginha... vão acabar em pouco tempo... nossos carros estão acabando!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Educação
Gostaria de protestar contra o descaso do poder municipal em relação à educação em nossa cidade. Apesar de morar nas Braunes tenho uma sobrinha que reside e estuda em Varginha... a mesma vem me relatando há algum tempo que na sua escola em plena metade do ano letivo ainda faltam professores de algumas matérias; o estado de conservação do colégio tambem é motivo de preocupação entre pais e alunos, minha sobrinha relatou na última conversa que tivemos que algumas janelas da escola estão quebradas, o quadro negro de algumas salas em péssimo estado, no banheiro é nítido o descaso pois além de faltar o básico pra higiene falta luz e algumas privadas estão com o tampo quebrado; ela também me disse que a área utilizada pelos alunos pra recreação que na verdade deveria ser aula de educação física é um campo pequeno de barro que quando chove fica impossível de ser utilizado... pequeno detalhe que tem turmas que estão sem professor de português, ciências e educação fisica; quando tem professor de educação física os alunos são levados por ele até o campo de futebol do bairro que fica distante do colégio e tem um trajeto perigoso pondo em risco a vida dos alunos... a maior preocupação dos pais e dos alunos é que quando chegam a uma determinada série eles têm que mudar de colégio e com a falta constante de professores e péssima infraestrutura atual do prédio se sentem despreparados pra competirem com alunos que têm um ambiente escolar melhor e que têm todas as matérias... Gostaria de solicitar a ajuda do Jornal A Voz Da Serra para que nossas autoridades competentes voltem seu olhar para o futuro de nossas crianças e adolescentes e assim sendo pro futuro de nossa cidade; afinal de contas, que tipo de cidadãos esperamos formar em colégios com características como as citadas acima... Outro detalhe que me chamou a atenção pra qualidade do ambiente escolar da Escola Municipal Juscelino Kubitshek em Varginha foi que segundo informação da diretora da unidade pros alunos é que, só no turno da tarde, são aproximadamente 300 alunos, a escola funciona em dois turnos... Segundo minha sobrinha tem professores que se negam a utilizar o famoso quadro negro forçando os alunos a escreverem a matéria de forma corrida acompanhando o ditado pelo mestre... Oras, onde já se viu professor que se nega a utilizar o quadro de giz pra não estragar as unhas ou não sujar as mãos pondo em risco o aprendizado adequado de determinadas matérias... Sem mais pro momento e já me pondo à disposição da equipe do jornal pra maiores detalhes, por aqui me despeço...
Valeria Francisco
Jornalismo investigativo
Que falta nos faz um Jornalismo Investigativo. Quantas dúvidas seriam esclarecidas com a participação da imprensa. Poderíamos por exemplo ficar sabendo: Qual o verdadeiro motivo das filas intermináveis no posto de saúde. O que causa o intermitente atendimento no hospital, ora funciona ora não funciona. Quanta curiosidade em relação às casas para os desabrigados, por que não saem do papel. E o número de vereadores, como surgiu a necessidade de aumentar o quantitativo, quanto realmente custa um vereador. Pagamos ou não os proventos a três prefeitos. Se, pagamos, qual o embasamento legal. Quem fiscaliza as obras de “reconstrução” da nossa Nova Friburgo. Como foi escolhido o gestor desse projeto. Qual o motivo do abandono das tarefas inerentes a prefeitura, abandono dos logradouros, das praças. Por que o estacionamento rotativo não atende os interesses dos motoristas? Sobre os serviços concedidos. As concessionárias municipais estão sujeitas a fiscalização? Quem fiscaliza? Quais os nomes dos responsáveis pela fiscalização, estão qualificados, prestaram concurso, qual o modus operandi? Como foram pagas as outorgas. O município e credor ou devedor das concessionárias. Por que não avançou o projeto do edil que propunha uma secretaria de fiscalização para controle das concessionárias? Um jornalismo investigativo poderia esmiuçar a concessão da água. Como nossa memória é curta: quem realmente concedeu, houve tempo hábil para os vereadores votarem, algum edil pediu vistas, quem votou contra, que votou a favor quem não compareceu, em que dia foi votado. Existe um parecer técnico, quem efetivamente validou o negócio. Seria interessante também um confronto entre os valores estampados nas placas de obras que estão espalhadas pela cidade. No Bairro de Duas Pedras, na Praça Castelo Branco, uma placa estampa o valor de R$52.000.000,00. Como ter acesso às plantas, aos projetos. Mais uma matéria para investigação. Por que insistem em construir um aglomerado de moradias em um só local, seria para privilegiar alguém? Por que não pulverizar as moradias pelos bairros onde já existe toda a infraestrutura? Partindo da premissa de que quem deveria investigar escusa-se, vamos pedir a ajuda dos Universitários. Caso tenha despertado interesse, sugiro aumentarem a lista.
Jorge Libânio Schuindt
Civilidade: pedestres x pedestres
Nada mais oportuno que falar de civilidade ou urbanidade quando tratamos do convívio diário entre as pessoas. Uma vez mais vamos lembrar o significado das palavras: Civilidade: modo de se corresponderem as pessoas bem-educadas. Cortesia, etiqueta. Urbanidade: cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. Apesar de já ter comentado e concordado com um colega aqui na coluna—educação vem de berço—, quem sabe a insistência não possa despertar algum interesse em quem não conhece, finge não conhecer ou faz questão de não querer saber a respeito. A boa educação, a cortesia, a etiqueta, o cumprimento de regras em tudo que fazemos é de extrema importância. No ambiente familiar, na escola, no trânsito, no mercado, nas calçadas, nas ruas, nas lojas. Não interessa onde seja, tem que haver civilidade, sob pena de nos tornarmos “monstros” em nossas próprias ações cotidianas. Vamos aos exemplos práticos: se estamos andando numa calçada, observamos as pessoas que vêm no sentido contrário, afinal de contas, é um espaço público onde todos podem e devem utilizar. Nem sempre é assim. Quantas vezes vi pessoas atropelando-se em plena calçada, acotovelando-se, pisando no calcanhar daquela que vai a sua frente. E quando um grupo de pessoas resolve fazer reunião na calçada. Ou brincar. Na porta de escolas é comum ver esse tipo de situação. Que necessidade tem isso? Há espaço para todos, desde que respeitemos o outro. Se precisa parar na calçada, falar com alguém que esteja ali, posicione-se num canto, de forma a permitir o ir e vir das pessoas. Nos mercados a coisa não é muito diferente: cada um conduz seu carrinho de compras e vai percorrendo os setores do mercado, em busca dos produtos que necessita. Até aí, tudo bem. Porém, por que, ao parar para pegar um produto, ou analisar o preço ou qualidade de um ou outro, não colocamos o carrinho de compras num canto, a fim de as pessoas possam passar? Na maioria das vezes o mercado nem está cheio e vemos um tumulto generalizado por conta da falta de civilidade das pessoas. Se tratar as pessoas com civilidade ou viver com urbanidade não é uma prática em sua vida, tente. Faça um esforço. Não é tão difícil. Tenha certeza que a qualidade de vida será infinitamente superior a que vivemos hoje.
Amanda Fagundes
Pedreira de Olaria
Reforço o texto do Sr. Cristiano Dottino quanto às explosões da pedreira, que vêm ocorrendo cada vez com mais violência. No dia 19/06, pensei que fosse um terremoto. Foi assustador. São necessárias sérias providências das autoridades no controle de tal atividade, pois se continuar assim, logo não existirão mais construções em pé.
Sémiramis Delling

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