Colunas
Leitores - 15/05/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Insuportável
Insuportável o barulho promovido por torcedores do Vasco na madrugada de hoje, dia 10/5/2012, com uso de cabeções de nego em horários em que a maior parte das pessoas honestas já está dormindo. Ligamos para a polícia e nada aconteceu!
Marcio Martins
Animais
Com relação à carta do Gidda—Grupo Independente de Defesa dos Direitos dos Animais—publicada na Coluna “Leitores On-Line” do dia 09/05/2012, venho prestar minha solidariedade na solicitação feita ao Secretário Eduardo De Vries, de quem obtive excelentes referências, para o correto trabalho de recolhimento dos animais soltos em vias públicas, principalmente dos cavalos, que são animais de grande porte. Imagine o sofrimento de um cavalo ao ser atropelado numa dessas vias? Dependendo da velocidade do veículo, o impacto pode ser muito grande, ceifando vidas. Não sei ao certo de que região, de que bairro são os cavalos citados pelo Gidda; com certeza do Cônego não são, pois, como relatei na publicação dessa mesma coluna, no dia 10/05/2012, lá, eles continuam soltos. Mais uma vez, pedimos ajuda e atenção do Poder Público para esse problema.
Amanda Fagundes de Araujo de Sousa
Faol
É incrível como varias pessoas ainda tem coragem de defender e ainda apoiar a Faol, e mais engraçado é que uma empresa que se diz no vermelho não tem coragem de desistir de prestar esse serviço, né! Conta outra, Faol, como a passagem pode ser mais cara do o litro de qualquer combustível? Isso só serve para estimular a compra de carros e motos.
Alex de Oliveira Pereira
Secom esclarece
Em atenção ao Editorial publicado na edição do dia 8 passado, página 5, com referência ao mau estado de conservação dos jardins da Praça Getúlio Vargas, o secretário municipal de Serviços Públicos, Roberto Torres, informa que o Governo Municipal está trabalhando no sentido de conseguir parceria com empresas privadas para que os serviços de jardinagem sejam realizados a contento.
Secretaria de Comunicação Social
Rota 116 informa
Em atenção à carta do leitor Jorge Plácido, publicada neste órgão de imprensa, na data de hoje, 11 de maio, a Concessionária Rota 116 S/A reconhece que os danos causados na rodovia pela tragédia climática ocorrida em janeiro de 2011 ainda não foram totalmente sanados. Isso independentemente de nossa vontade.
No entendimento geral, inclusive do Poder Público Contratante, o acontecimento é classificado, contratualmente, como caso fortuito, corresponde ao evento da Natureza que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, gera obstáculo intransponível à Concessionária. Ainda assim, a Rota 116 realizou à época, independente de ter ou não respaldo contratual, diversas obras emergenciais.
Vale salientar, ainda que, moto contínuo, executou diversos projetos de obras de contenção, já aprovadas pelo órgão fiscalizador, para resolver os problemas dos escorregamentos de encostas e a recomposição de diversos pontos da rodovia que foram prejudicados pelas chuvas intensas daquele fatídico janeiro de 2011.
Nos vários pontos de escorregamentos de corte e de aterro (barreiras), foram tomadas ações de proteção dos usuários e de seu pessoal, através de uma devida sinalização nestes locais, enquanto se aguarda por uma definição do Poder Concedente.
Para melhorar esclarecimento e exemplificação, podemos citar o km 91,2, onde o próprio órgão já tomou providências e, no momento, em parceria com a Concessionária, está ultimando sua execução. A Rota 116, também, já está executando a obra de contenção na entrada da Praça de Pedágio de Furnas, no sentido Sul.
É importante ressaltar, ainda, que todas as demais obrigações contratuais estão sendo plenamente honradas. Como exemplo, podemos citar os investimentos na implantação de acostamento e de terceiras-faixas entre Bom Jardim e Macuco e entre o km 66 e o km 70; a manutenção rodoviária preventiva e corretiva, a conservação rodoviária com serviços de capina; roçada; limpeza de bueiros e dos dispositivos de drenagem (sarjetas de corte, valetas de crista de corte, entrada, descida e saída d’água; drenos longitudinais e sub-horizontais) e incidentes com encostas.
Há, ainda, a operação da rodovia, composta de inspeção de tráfego, com viaturas de inspeção (cinco veículos); guinchos leves (três veículos); guinchos pesados (dois veículos); caminhão-gaiola (dois veículos); caminhão-pipa (dois veículos); ambulâncias de resgate (três veículos); supervisão e coordenação (dois veículos); atendimento aos usuários—mecânico e em acidentes de tráfego, 24h/dia.
Por fim, agradecemos ao leitor e a este veículo, a oportunidade de podermos fazer nossos esclarecimentos e convidamos para, quando dispuser de um tempo livre, nos fazer uma visita e conhecer melhor o nosso trabalho.
Atenciosamente,
Vinicius Martins
Assessoria de Comunicação Social
Concessionária Rota 116 S/A
O que fazer agora?
Saiu na Voz da Serra do dia 24 de abril uma matéria “Aposentada zera conta em banco durante assalto”.
Gostaria de dar nome e um rosto e fazer que o fato publicado na Voz da Serra não se repita mais na cidade. Entretanto, isso parece ser difícil quando não temos uma Rede de proteção à vítima, que segue se revitimizando!
Essa aposentada é minha mãe. Ela vinha caminhando da casa de sua irmã no Bairro Ypu, na Avenida Campesina, quando um cara lhe deu meio que uma gravata, “um Abraço da Onça” e anunciou que era um assalto. Disse para minha mãe que ficasse quietinha e que precisava de cinco mil reais. Ela disse que não tinha e ele abriu sua bolsa e verificou seu cartão da Caixa Econômica.
Minha mãe neste momento começou a sofrer o impacto e meio hipnotizada por esse processo começou a responder a tudo sem reação. O cara, em seu abraço, anunciou que estava armado e que ela teria que levá-lo até o banco.
Assim feito, ele ainda a persuadiu a dizer quanto tinha em sua poupança e limpou os poucos mais de 3.000,00 guardados como esforço de dois anos!
No banco Caixa Econômica Federal chegaram e entraram sem nenhuma restrição. Todos os usuários do banco estavam entrando sem a verificação com o detector de metais. Minha mãe contava com essa medida, assim não conseguiria retirar o dinheiro de sua poupança, pois apitaria com seus objetos de metais e a suposta arma do criminoso.
Minha mãe muita balada ficou na fila e o criminoso a vigiava mantendo certa proximidade. Na cabeça de minha mãe seu o criminoso estava armado e poderia atirar. Muita abalada ela mal conseguia falar o que queria no caixa, disse que queria retirar tudo. O caixa percebeu que ela estava muito nervosa, perguntou a ela sobre seu nervosismo. Entretanto, minha mãe estava em choque e tentava fazer sinais que não foram percebidos por ele. Recebido o dinheiro minha mãe se dirigiu ao seu algoz e saíram do banco. Fora do banco minha mãe entregou o dinheiro e o criminoso foi embora.
Neste momento minha mãe sentou no banco da praça e tentava entender o que aconteceu com ela. Tentou procurar ajuda em casa de sua irmã e não a encontrou. Assim, foi para sua casa e passou a noite sem sentido, sem saber, sem fazer... No dia seguinte conseguiu contar para sua irmã.
As duas foram procurar a 151ª delegacia e forma atendidas pelo responsável da investigação João Carlos Soares de Azevedo. Espera-se que neste momento a vítima seja acolhida por uma rede de proteção. Entretanto, aconteceram muitos equívocos no boletim de ocorrência e ela ainda sofreu constrangimento. Lá ela foi perguntada pelo investigador se esse cara não era algum paquera, algum amante. Minha mãe que até então estava sem reação, até esboçou uma dizendo que ele não podia falar assim com ela. Assim, ele tentou minimizar dizendo que poderia ser um companheiro. Depois destas atitudes constrangedoras ele terminou um boletim que não atende à complexidade da situação.
Agora, já passam 20 dias e não sabemos nada sobre esse cara, a fita do banco ainda não foi pedida, o banco não se colocou à disposição da cliente e nem se pergunta sobre qual a sua responsabilidade nesta ação. Aliás, o banco diz que nem sabe sobre o acontecido, pois a linha de investigação ainda não o procurou.
E agora? Que devemos fazer?
Bruno Silva
Geógrafo e Mestre em Educação
Esclarecimento
Sobre o Abaixo-Assinado propondo a Manutenção de 12 Vereadores. Em resposta à nota publicada por Wanderson Nogueira neste mesmo jornal na data de 12 de Maio de 2012 na página 13, gostaria primeiro de citar a humildade do jornalista em questão, por rever o que havia publicado em sua coluna Observatório dias antes onde o mesmo tratava a questão do aumento do número de Vereadores como fato consumado. Gostaria também de esclarecer que o referido abaixo-assinado, criado bem antes de a Maçonaria enviar carta à População tomando partido semelhante ao nosso, não é de autoria da referida entidade mas sim da sociedade civil Friburguense. Nós que nos reunimos em diversos grupos em redes sociais há anos para debater diversos temas nos tornamos mais unidos nos últimos tempos quando formamos uma corrente denominada Corrente do Bem e criamos um abaixo-assinado contra o coquetel da CMNF, onde tivemos a adesão de mais de 1500 assinaturas levando assim a casa Legislativa a rever sua posição e cancelar o coquetel. Após o bem-sucedido abaixo-assinado contra o coquetel decidimos dar outro passo e criamos este abaixo-assinado que se encontra corrente e com cerca de 500 assinaturas até o momento lutando contra esse aumento que julgamos desnecessário e pouco prioritário tendo em vista a falsa alegação (no nosso entendimento) de maior representatividade. Pensamos que para termos maior representatividade, deveríamos paralelamente ao aumento para 21 Vereadores ter o voto distrital, pois em nossa concepção de nada adianta termos 21 vereadores eleitos e 10 deles serem do Centro da cidade por exemplo enquanto distritos com baixa população como São Pedro da Serra e Mury por exemplo não terem seus devidos Representantes na casa Legislativa. Gostaríamos também de esclarecer que nada temos contra a Maçonaria, reconhecidamente fiel a suas ações filantrópicas, esse esclarecimento visa pura e somente esclarecer que o abaixo-assinado em questão pertence a toda a sociedade civil Friburguense e não somente a um determinado grupo como no caso a Maçonaria. Grupos como o Nova Friburgo Controle Popular, Transparência Nova Friburgo, Debatendo com Denise Lopes, GAM, Eu Luto entre tantos outros da Internet são os idealizadores desse abaixo-assinado criado por minha pessoa em 11 de Abril deste ano. Reiteramos nossa vontade de termos uma cidade mais harmônica e igual e acreditamos que o caminho para chegarmos lá não passa pelo aumento no número de Vereadores em nosso Município.
Bruno Oliveira
A Voz dos Leitores
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