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Leitores - 02/05/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Secom esclarece 1
Com relação à nota publicada na edição do dia 24 passado, página 3, coluna Giuseppe Massimo, com o título “Sinal verde”, sobre a implantação de um posto policial em Riograndina, o secretário municipal de Ordem Urbana, coronel Hudson de Aguiar Miranda, comentou que o 2º distrito, pela distância da sede do 11º Batalhão de Polícia Militar, dificulta o policiamento, deixando a comunidade sem a presença viva dos policiais militares. Ele parabeniza a iniciativa do comandante do 11º BPM, coronel Marcelo Freiman, pela visão de atender e melhor assistir em termos de policiamento os moradores de Riograndina, o que demonstra sensibilidade com os pedidos formulados há anos sobre a cobertura policial no distrito. O secretário salienta que a interação existente entre o comandante do batalhão e o prefeito Sérgio Xavier com certeza há de viabilizar esse posto da PM para Riograndina.
Secretaria de Comunicação Social
Voto
Desde que nos entendemos, vemos certos ”poderosos” enricar ou ”se fazer”; é parte de nossa vida. O voto é ainda trocado por um favor ou pela solução de um problema pessoal. E nunca, no Brasil, o cargo público foi visto como serviço. Servir é a última coisa que ocorre ao chamado servidor público, estendido o termo ao governante. Nossa política não é feita de ideais, mas de ambições. Estamos acostumados a ver a política como um meio de ascensão pessoal, não somente de status, mas patrimonial, e suspeito que, no fundo, a maioria de nós considera isso legítimo. Estamos habituados ao cartão de apresentação, ao pistolão, ao tráfico de influência, aos privilégios para os que têm os relacionamentos certos. Acho que não há exceções entre os brasileiros: todo mundo, desde a infância, ouve falar que a maioria dos políticos é formada de corruptos e ladrões. Todos sabem da história de pelo menos um rapaz pobre, de família humilde, e que hoje, do nada, a partir do exercício da política partidária, é gordo e milionário. Assim ou assado, fomos criados vendo esse cenário se reproduzir e - aí é que é o chato - segue-se à conclusão de que todos nós, de uma forma ou de outra, temos uma formação de corrupto e, em certos casos, até uma empatia meio cúmplice com alguns deles, quase alguma ternura. Por isso é que continuam ativos e impunes. Nós compreendemos, a vida é assim mesmo.
André Abicalil
Entulhos
Gostaria de pedir, como moradora da Rua Souza Cardoso, a retirada dos entulhos na altura da pizzaria. Mesmo sabendo que os mesmos foram jogados ali por moradores, que não demonstram ter educação e nem cuidam do ambiente em que vivem. Reclamações de que há ratazanas fazendo “festa” no lixo e nos entulhos são ouvidas, sendo eles os responsáveis. Presenciei moradores jogando lixo do alto das suas casas para acertar na lixeira, o que não ocorreu, rasgando-se as sacolas e esparramando a sujeira no chão! Pasmem! Nós, moradores educados e limpos, estamos realmente assustados com o número de ratos naquela área! Pedimos encarecidamente uma solução! Conto com a força que tem o Jornal A Voz da Serra!
Elizabeth de Castro Nunes
Secom esclarece 2
Em resposta ao editorial publicado na edição do dia 17 passado, página 5, com o título “Prejuízo para todos”, o secretário municipal de Obras, Clauber Domingues dos Santos, informa que a operação tapa-buracos tem acontecido não na velocidade que ele gostaria, em virtude da pouca produção da usina, pois ela tem sido paralisada por defeitos e para manutenção. Quanto ao questionamento se cabe ao governo municipal o recapeamento das ruas, o secretário de Obras diz que sim, quando se tem recursos, pois é um trabalho com custo muito alto e a Prefeitura precisa de parceria com o governo do Estado, e é o que está sendo viabilizado.
Secretaria de Comunicação Social
Secom esclarece 3
Em resposta à mensagem publicada na edição do dia 18 passado, página 7, coluna Leitores Online, com o título “Crítica ou sugestão”, de Anna Beatriz, o secretário municipal de Obras, Clauber Domingues do Santos, informou que está empenhado em nomear um trabalhador que mora no bairro para melhorar o atendimento, e gostaria que se fizesse uso da associação de moradores com o intuito de somar forças e traçar as prioridades, para que o governo municipal possa atender às reivindicações dentro das muitas necessidades.
Secretaria de Comunicação Social
Águas de Nova Friburgo esclarece
Em relação à reclamação do leitor Adriano Luz, publicada na seção Leitores OnLine no dia 25 de abril, a Águas de Nova Friburgo informa que equipes da concessionária irão até a Rua Feliciano Benedito da Costa para avaliar o calçamento. Caso seja encontrada alguma falha na pavimentação, o reparo será feito imediatamente.
Nosso trânsito
A grande desculpa que nossos governantes dão para a população a respeito de nosso trânsito hoje tão caótico é que o número de veículos de nossa cidade cresceu muito. Somamos a isso a falta da rodovia do contorno, o traçado de nossas ruas etc, etc. Até agora o que sabemos é que não estamos pior ainda graças aos agentes da Autran que, apesar de ganharem muito pouco, muito se dedicam. Não deve ser fácil para eles que trabalham demais assistirem um estrangeiro de salário gordo ganhando muito acima do que ganha um agente, gerenciando uma cidade que sequer conhece e tomando medidas baseadas em informações de GPS, afinal, pouco ou nada conhece de nossas ruas. Aí fica difícil! Vamos acabar, por uma informação errada do GPS, a passar todo trânsito da nossa cidade por uma rua do Cordoeira... Apostam?
Todos nós sabemos que nosso trânsito tem jeito sim, mas temos que investir pesado em infraestrutura e até viadutos e pontes. Mas é um trabalho caro, muito caro, que exige investimento em tecnologia e pessoal. Mesmo assim só obteremos resultados a longo, longo prazo... Gostaria muito que um prefeito fosse corajoso, sincero, transparente, e tivesse a coragem de dizer para a população tudo isso e que admitisse que nosso problema é sério, ao invés de ficar tomando medidas paliativas que melhoram aqui, pioram ali... Mas também que fosse humilde o suficiente para dizer a todos nós que por enquanto não pode fazer nada, gastar nada, pois nossa cidade tem outras prioridades, agravadas pela enchente de 2011, e que poderiam ter sido menores se ao longo dos anos se fizesse alguma coisa, algum trabalho de contenção e prevenção... Este seria o prefeito que gostaria de ter, sem máscara, sem ilusão, que falasse ao povo o que tem que ser falado, deixar de iludir o nosso povo com promessas e obras superfaturadas... Que batesse no peito e olhasse dentro do olho do povão, e dissesse que gostaria de fazer muita coisa, mas não pode, não tem condição...Veja bem: olhando dentro dos olhos do cidadão. Garanto que o povo entenderia! Chega de promessas, chega de discursos, chega de reuniões, que prevaleça o bom senso e a verdade!
Todos sabemos que nossa cidade atravessa momentos difíceis e precisa que cada um de nós faça sua parte, ainda que pouco, mas o pouco somado é muito. Vamos todos fazer por Nova Friburgo, não é hora de perguntarmos o que nossa cidade pode fazer por nós, mas o que todos nós podemos fazer por nossa cidade. Fé, meu povo, muita fé!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
A Voz dos Leitores
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