Leitores - 28/04/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Banheiros públicos Não que a instalação de banheiros públicos vá resolver alguma coisa. Primeiro porque não temos local apropriado. Segundo, porque vai ser destruído e sujo pelos próprios usuários. Dessa forma, depois de instalados vão ficar abandonados, pois não serão usados. Paulo Vítor Lamblet de Oliveira Agradecimento Da mesma forma que procuro neste espaço solicitar, apontar, reclamar e etc, quero reconhecer, embora seja obrigação de fazer, o atendimento por parte da Energisa pela retirada e troca do transformador barulhento que havia na Rua Gal. Osório próximo ao nº 101. Grato. Alexandre Andrade Parece brincadeira Com tanta gente precisando de casas, precisando de um teto e não consegue, e já se passou um ano e quatro meses, a faixa, o aviso que a Caixa Econômica Federal colocou na frente de sua agência, na Alberto Braune, parece uma gozação com o cidadão... “Quer ganhar uma casa da caixa?”... todos querem, e mais que isso, milhares precisam, milhares sonham, isso parece uma brincadeira, uma afronta à dignidade  do cidadão... será que existe alguém que não quer ganhar uma casa da caixa, ainda que, ao comprá-la, pagando de duas a três vezes ou mais do que ele comprou? Mesmo assim, senhores, todos querem, todos sonham. Jorge Plácido Ornelas de Souza Cena chocante Passei nos últimos dias por uma das minhas piores experiências de vida. Acompanhei a gravidez de uma amiga por nove meses, onde pai, mãe, familiares e amigos estavam felizes e ansiosos pelo primeiro filho do casal, até que chegou o dia e hora do parto. Fui para visitar o bebê na maternidade de Nova Friburgo e infelizmente por descaso e irresponsabilidade vi a pior imagem: o bebê morto dentro de um frigobar de cozinha enrolado em uma manta, onde todos desenrolavam, viam e colocavam de novo naquele frigobar. É quase impossível acreditar que nesse século as pessoas não sofram com a dor da perda de um filho de alguém. Peço encarecidamente para que essa maternidade mude seu modo de agir e pensar ao entregar um filho morto ao seu pai, mãe, amigos e familiares. Robson Borges Polessa Córrego do relógio Nós da Vila Amélia gostaríamos muito de ver nosso Córrego do Relógio outra vez recoberto, como estava antes do desastre de jan/2011. O dito córrego exala mau cheiro e é uma proliferação de mosquitos, inclusive o da dengue. À noite é perigoso pois alguém pode até cair dentro dele, principalmente as pessoas que estacionam próximo a ele, pois não existe mais calçada, é muito fundo; é possível que alguém caindo dentro dele possa sofrer graves consequências e até vir a falecer. Corrado Spallanzani Duas Barras—Centro & Monneratt...tão perto... e tão longe Centro e Monneratt, os dois bairros mais importantes do município de Duas Barras, estão tão perto... e ao mesmo tempo tão longe. O fácil entendimento dessa situação se faz em relação à enorme dificuldade que se tem o povo, para se deslocar de um bairro ao outro, pois o acesso através de transporte público ainda é uma coisa do passado. Parece que a administração do município ainda não se deu conta de que já estamos em pleno século XXI. Duas Barras-Centro e Monneratt, são as duas alavancas principais para o pleno desenvolvimento do município, mas a inviabilidade de deslocamento público de um bairro ao outro mantém o município travado, com possibilidade zero de progresso. O que faz com que a população dos dois bairros veja em Bom Jardim, ou Friburgo, a saída para o consumo. Sem transporte público eficiente de um bairro ao outro não há como desenvolver, o capital  fica restrito somente ao comércio local, pois o público em geral não vai arriscar sair de um bairro a outro, arriscando perder o único ônibus e só poder voltar às suas casas no dia seguinte. O que faz a população dos bairros de Duas Barras-centro e Monneratt ser refém dos táxis, que de um bairro ao outro a corrida não sai por menos de R$40. Quem não tem carro não vai querer gastar R$40 para curtir a noite de um fim de semana em um bairro ou outro, pois com os R$40 que seriam deixados no táxi pode-se consumir várias cervejas e outros quitutes, fazendo com que alguns prefiram consumir dentro do seu próprio bairro. E com isso quem perde é o município e o mercado, pois as receitas ficam travadas e não aumentam. O giro de capital é lento, enquanto impostos, taxas e multas vão se reajustando numa velocidade moderna, independente do tempo, independente da incapacidade humana de acompanhar o progresso. Fora de época de campanha eleitoral, os dois bairros se distanciam e vão a cada tempo aumentando mais e mais esse distanciamento, criando um desgosto, principalmente a população de Monneratt, que no andar da carruagem vai optando por um sentimento de independência política, ou até mesmo vir a ser distrito de Cordeiro, ou Bom Jardim, onde as possibilidades de deslocamento através de transporte público, são bem mais fáceis. Além de poder ter a chance de receber muito mais apoio, tanto do poder municipal de Cordeiro, ou até mesmo de Bom Jardim, já que o poder municipal de Duas Barras, prefere o recluso. Pois nenhum investimento que se faça no Centro de Duas Barras e Monneratt, sem que com isso dê as duas populações acesso rápido de transporte público de um bairro ao outro, de nada vai adiantar. Pois a força do capital vem do povo e não das classes mais abastadas... e desprezar o capital público é como se dissesse que o Maracanã, o Engenhão, a Central do Brasil, o Metrô, as Barcas que cruzam a baía de Guanabara, são descartáveis. Se a administração municipal de Duas Barras prefere o município como um lugar de recluso, ou até mesmo um SPA, que seja, porém é importante que se saiba que quem mantém a estrutura de manutenção de locais turísticos, hotéis, ou até mesmo SPA são pessoas do povo, as quais, algumas terão que ser especializadas e muito bem pagas, pois se houver falhas no serviço, o cliente desaparece. Como aconteceu no caso do acidente com morte, ocorrido no parque Hopi Hari em São Paulo. Na obsessão maior por lucro, o dono do parque resolveu terceirizar o serviço do parque; e a empresa terceirizada também querendo ganhar mais, colocou funcionários sem capacidade plena de trabalho, que teve como resultado um terrível acidente com morte, divulgado em toda a mídia nacional. E agora, os lucros que se pensava em ganhar, estão sendo gastos com processos na Justiça e sem esperança de retorno financeiro a curto e a médio prazo. Pois o parque ficou “queimado” em todo o Brasil e os clientes desapareceram. Com esse trágico exemplo, chegamos à conclusão que obsessão demais... querer lucrar fora do caminho normal, desprezando e descartando vidas pelas quais são nossas responsabilidades, podemos correr o risco de um acidente com vítimas, seja por qualquer motivo, e sermos levados direto a sentar na cadeira de réu, dentro de um tribunal. Além de a cidade inteira ter uma repercussão negativa, como Teresópolis, nos últimos dias.  Cimberley Cáspio Nova Friburgo Estou há pouco tempo na cidade, e hoje me dei conta que deu aniversario é comemorado no dia 16 de maio. Mas fiquei pensando que uma nova data poderia ser assinalada, eis que foi em 12/01/2011, dia da tragédia que assolou Nova Friburgo, que a cidade “morreu” pra “renascer”, mais forte do que nunca. Essa não seria uma ideia a ser repensada? Shirley Santos Sempre lotados Senhores, peço por favor que façam uma reportagem sobre o ônibus do Alto do Olaria, Rua São Paulo. Pois são ônibus velhos botando a vida de passageiros em risco, além de nunca cumprirem os horários, sempre lotados, muito cheios, alegando sempre que é culpa do trânsito. Pagamos uma passagem caríssima e o serviço que é prestado é de péssima qualidade. Desde já, conto com vocês nessa luta! Amarildo Bon Hospital Raul Sertã Quero muito pedir a ajuda de vocês, meu avô está com câncer, ficou 32 dias internado no hospital e nada. Minha avó esta sofrendo muito, os médicos não dão resposta e mandam minha avó para vários lugares e não chega em nada. Depois desses 32 dias os médicos mandaram ele voltar para casa, e está pior que nunca. Falaram que iam mandar ele para o Rio, só que quando minha avó foi lá mostrar a documentação, eles falaram que tinha que esperar mais 10 dias, sendo que ele não consegue comer nada, nem beber, pois tem um caroço que nada entra. Ele está muito seco. Gostaríamos que a InterTV pudesse nos ajudar nessa situação. Moramos no bairro Rui Sanglard, Nova Friburgo, o Hospital é o Raul Sertã, que as médicas dizem todo mundo morre, na maior falta de respeito. Queremos sua ajuda para mostrarmos para as pessoas o que está acontecendo. E antes que ele morra. Jadir Werlingue Incompetência “Incompetência! Esta é a palavra que tenho para os médicos plantonistas deste dia. A minha esposa, Márcia Santana da Cruz, estava em trabalho de parto desde as 08:00 horas, e, segundo as enfermeiras, ela já estava com 8 cm de dilatação. Eles, os médicos incompetentes, não tiveram a atitude de levá-la para a sala de cirurgia. Deixaram-na até as 16:00 horas com dores, forçando um parto normal. Resultado da incompetência: meu filho morreu! Minha esposa estava no quarto, dizendo “mataram nosso filho”. Concordo com ela. Ela me disse que queria sair do hospital com o filho no colo. Mas, eu terei que levá-lo dentro de um caixão. Foi incompetência, tenho certeza disso! Eu fiquei o dia inteiro perguntando pela criança. Por que não tiveram a atitude correta de levá-la para a cirurgia? Em todos os exames feitos o coração batia normalmente. Todos os pré-natais foram realizados, e a criança estava bem. E hoje, os médicos incompetentes que não a levaram para a sala de cirurgia vão continuar trabalhando? Quantas outras mães sofrem o dia inteiro, com dores, e, no final da tarde, vão para casa sem seus filhos? Incompetência. Esta é a palavra para os médicos plantonistas do dia 12 de abril de 2012. Ass: Cláudio Luiz Martiniano de Queiroz (um pai sem seu filho, por incompetência dos médicos deste dia).” Esta carta foi escrita no papel que o próprio Hospital Maternidade Nova Friburgo oferece aos pacientes, onde são deixadas Reclamações e Sugestões. Esta carta não foi enviada. Foi registrada queixa sobre o ocorrido e aguardamos a dissolução do processo. Estamos apenas enviando este testemunho, como forma de desabafo e alerta, para que outros casos sejam evitados. Mayra Queiroz
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