Colunas
Leitores - 04/04/2012
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Um recado
Caros senhores. Quero agradecer a vocês por este espaço que nos dá chance de extravasar nossos descontentamentos. Quero deixar um recado bem claro aos senhores do poder executivo e legislativo e desta malfadada companhia de água. Será que eles pensam que nós somos analfabetos e burros? Pois eles fazem e desfazem a leis por trás dos panos, mas eles devem se lembrar de algo: a mentira só dura enquanto a verdade não chega. Estamos vendo por determinado canal de TV que estão colocando aditivos no contrato de concessão, sempre contra o povo. Sempre soube que massacraram um determinado cidadão dizendo que ele vendeu a água. Queria saber em que aurélio concessão é venda. Vendo uma resposta do responsável pela Amae, que a meu ver não é nada mais nada menos do que cabide de emprego, que diz que dentro de três meses terá uma resposta sobre este assunto, por que não parar de cobrar a taxa de esgoto pelo mesmo prazo? Será como uma taxa de iluminação que cobraram e foram obrigados a devolver e até hoje nada? Quero digitar em destaque para que todos vejam, estamos prestes a irmos às urnas; por que não um plebiscito para que o povo resolva: quem for bom fica, quem não for, fora. Os impostos com a letra I são em demasia, só falta criar um com a mesma letra por sermos idiotas por aceitar tudo isto calado. Quero agradecer mais uma vez a este jornal por abrir este espaço. Bom dia a todos.
Roberto Martins
Fila dupla
Quando é que as autoridades vão multar os motoristas sem educação que param em fila dupla prendendo, bloqueando a passagem, daqueles que respeitam as regras e pagam o bilhete de estacionamento?
É, pois além do motorista correto ficar preso, quando reclama, ainda recebe grátis um poema com os mais bonitos palavrões, isso se não for atingido por um projétil de arma de fogo na face.
Será que o conceituado Jornal A Voz da Serra pode informar para quem eu devo telefonar quando eu ficar presa novamente? É para a Autran ou para a Polícia Militar?
Gente, isso tem ter uma solução. Alguém tem que multar esses sem educação, para acabar a bagunça no trânsito. Dia 29.03.12, após as 17h, estava tudo tumultuado na Rua Monte Líbano por causa da interminável fila dupla! Até uma ambulância teve dificuldades para passar.
Sou a favor da multa, mas multa mesmo, não troquinho, pois só quando arde no cérebro, órgão que nos maus motoristas está localizado na conta bancária, nos bolsos ou bolsas, é que pode ser que aprendam alguma coisa. Duvido um pouco, mas milagres acontecem. Autoridades, por favor, exerçam sua autoridade.
Semiramis Delling
Semáforo
Como eu já havia postado neste renomeado jornal local, a solicitação de um semáforo na Avenida Governador Roberto da Silveira, em frente à UPA no Bairro de Conselheiro Paulino, não digo que não aconteceria este acidente de moto que colidiu em um carro fazendo convergência numa autopista, mas esse semáforo é para evitar imprudências que são muitas nesta Avenida e também para facilitação da travessia de pedestres naquele local e saída e entrada de veículos naquela unidade de saúde. Sem mais,
Adriana Santos
Horários de ônibus no Catarcione
E... continua a bagunça nos horários de ônibus no Catarcione!
Venho mais uma vez através deste jornal reclamar da empresa de ônibus Faol, que parece ser indiferente diante das reclamações dos moradores do Catarcione. Os horários dos ônibus—quer dizer, não existem horários—continuam a mesma bagunça de sempre. Fica aqui a pergunta: a quem nós moradores devemos recorrer, já que não somos ouvidos e muito menos atendidos pela ilustríssima empresa?
Flávia Ferraz
Escola no Perissê
Venho em nome de todos os moradores pedir para que nos ajude a conseguir uma escola de 1° a 5° ano para nossas crianças próximo ao bairro do Perissê, porque a escola mais próxima que temos se localiza no bairro Braunes e fica difícil para os pais e responsáveis se locomoverem até lá. Muito obrigada desde já!
Genepaula Silveira dos Santos
Sítio Bonfim
Onde está o nosso IPTU?
Sou moradora do Sítio Bonfim na Chácara do Paraíso onde está situado o Acampamento da Assembleia de Deus. Logo que mudei para lá solicitei por parte de alguns “políticos” ajuda para conseguirmos a pavimentação da rua e o nome da mesma. Tudo em vão, só promessas e nada de concreto.
Aconteceu a tragédia de 2011 e houve um deslizamento ocorrendo a morte de três pessoas levando uma casa e deixando a outra em situação de risco segundo a Defesa Civil. A situação só piorou, pois quando chove a água, que desce da encosta onde houve o deslizamento, desce com toda a força levando tudo o que tem pela frente. Não temos serviço de correio, CaTV, internet, água canalizada, esgoto e o caminhão do lixo não consegue subir toda a rua devido aos buracos. Recorremos à Secretaria de Obras que, segundo o nosso secretário, trata-se de uma rua particular onde nada pode ser feito em termos de pavimentação. Foi então proposto aos moradores, que são poucos, custearem o material (manilhas) para desviarmos as águas pluviais e a PMNF entra com a mão de obra, só que até agora nada foi feito. Precisamos que seja demolido o imóvel que está condenado e prestes a desabar a qualquer momento, sem contar que virou depósito de entulhos.
Fica então uma pergunta que não quer calar: “Se a rua é particular, por que então pagamos o IPTU?”.
Nós os moradores nos sentimos lesados e completamente abandonados sem termos a quem recorrer. Aguardamos um posicionamento por parte dos nossos governantes antes que a nossa rua desapareça de vez.
Giselda Éboli Varol
O que está acontecendo?
Meus queridos amigos e leitores, tentem me explicar o que está acontecendo nesta linda cidade, parece algo que nos deixa estarrecidos, algo difícil de entender e de explicar, parece-me uma trama para deixar a cidade no mais completo abandono, assim como uma falência múltipla de secretarias, que nem o básico que o cidadão merece lhe permite. Não dá para entender, ainda mais contra um povo que já sofreu tanto, que já perdeu tanto, sofrendo os horrores de uma tragédia climática que nos dá sem nenhum orgulho ostentar o título de ser esta tragédia a maior do Brasil e a quarta do mundo, título que ninguém deseja, título que ninguém quer, mas o que fazer, fomos escolhidos pela nossa mãe natureza para sermos os protagonistas deste horror, deste castigo, mas somos fortes, somos valentes e vamos vencer esta prova, se Deus assim nos permitir... Me machuca muito assistir a pessoas entrando pela madrugada para conseguir fichas para consultas, às vezes para dias futuros e nem mesmo assim as conseguem... Vejo doentes crônicos tentado conseguir remédios essenciais e nem sempre os conseguem... Vejo nosso secretário de saúde em que muito acredito, que sempre foi o maior crítico dos remédios celtas, inócuos, de eficiência questionável, tendo que comprá-los, por serem permitidos pela Anvisa, participam das licitações e por serem mais baratos, é claro, vencem-nas, isso acho que machuca, fere a índole do secretário... mas o que fazer?... Vejo minha doce, querida e amada Nova Friburgo, sendo uma das três cidades do estado (Tanguá e Itaboraí, as outras) que sequer têm um código de vigilância sanitária, que daria mais poder aos fiscais e por certo aumentariam nossa receita... Fico entristecido quando vejo nossa secretaria de obras tapando buracos, corrigindo ruas com pó de pedra, isto mesmo, pó de pedra, presenciei isto em minha rua, em meu bairro, pó de pedra que se esvai logo na primeira chuva, que tristeza... Vejo nossa educação analfabeta, sem professores, sem salas de aula, sem creches onde as mães poderiam deixar seus filhos, para garantirem sua subsistência, é muito triste lamentável... Vejo a secretaria de ordem (ou seria de desordem Urbana?) perder as luta contra aqueles carros que trafegam por nossas ruas com um volume de som acima do permitido, geralmente com músicas de péssima qualidade, que fazem apologia à droga e ao crime.... Terrível!... Caminhando por nossas ruas observo aqueles motoristas que acham ser o dono delas, que ao simples fato de ligarem os seus piscas-alerta lhes dão o direito de parar onde quiserem, acontece todos os dias em nossa principal avenida e não vejo nenhuma reação dos agentes da Autran. Presenciei hoje este fato e fiquei observando... Vejo comerciantes demarcando vagas com cones, vasos de plantas, baldes, etc e não sofrem repreensão, vejo agentes posicionados no controle do trânsito ali no Paissandu, esquecem dos sinais e o tráfego corre à revelia... Me preocupa ali em frente ao Cadima Shopping aquele sinal de pedestre que não funciona, logo num local tão perigoso... Vejo nosso Código de Postura não atuando devidamente em nossas ruas e calçadas que já se transformaram em depositários de cadeiras e mesas de bares e botequins... vejo comerciantes que fazem das calçadas vitrines de seus materiais... vejo pessoas sujando as ruas, como se não bastasse o exemplo que tivemos com as enchentes... vejo sacos e mais sacos de lixo jogado nos rios, junto com garrafas pet e até móveis e eletrodomésticos... que feio, que ruim... vejo a construção das casas próprias para aqueles que perderam tudo naquele janeiro não ficarem prontas... vejo nosso hospital do câncer demorar tanto... vejo a nossa Secretaria de Meio Ambiente deixar de atender denúncia de agressão a natureza por falta de viaturas, já aconteceu comigo... vejo o Batalhão de Polícia Militar Florestal sem efetivo, sem viaturas para cobrirem sua área, muito extensa e ainda terem que se deslocar para o Rio de Janeiro... e o pior, ainda querem acabar com este batalhão... que absurdo! Revolta-me, irrita-me, quando vejo autorização de cortes de árvores absurdos, como aquele em que foi autorizado o corte, a amputação de uma Araucária próximo a minha rua, não oferecia riscos ou ameaças, mas foi cortada, e o que mais precisamos é de árvores, muitas árvores....em segundos destroem o que a natureza levou anos para criar... Choro, isto mesmo, choro, não tenho vergonha de falar, quando ando pela periferia de nossa cidade e ainda vejo locais no mesmo estado em que os vi há quinze meses atrás. Sei, muito já foi feito, mas merecíamos mais...
Me ajudem, meus leitores, me ajude Voz da Serra, já não aguento mais tanto sofrimento, tanta angústia e a falta de perspectiva de dias melhores. Gente, minha gente, nossa cidade não merece o que estão fazendo com ela, é covardia, é crime... e o pior, ainda tem gente que se prevalece desta situação para roubar, desviar verbas, que falta de vergonha, que falta de coração, que falta de bom senso, que desrespeito, que canalhas!
Jorge Plácido Ornelas
A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário