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Leitores - 25/02/2012
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Lixo
Ao ver uma reportagem da InterTV, vi o quanto o povo brasileiro é mal-educado. Pessoas jogando lixo em lugares que deveriam ser preservados, depois querem cobrar da Prefeitura a limpeza da cidade, sem contar os mal-educados dos fumantes que jogam suas bingas de cigarro no chão. Sabe aquela parte de metal que tem nas lixeiras? Pois é, é para apagar o cigarro e jogar no lixo. Lembram das chuvas que levou até suas portas aquele monte de lixo, será por quê? Srs., vamos ter mais educação, faz bem para você e para a sociedade.
Maycon B. de Almeida
DER-RJ
Prezados senhores do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ). Moro em Nova Friburgo e como a maioria da população local fico feliz por ver, depois de uma longa espera, que durou anos o trecho da rodovia RJ-142, a Nova Friburgo-Casimiro de Abreu, entre o distrito de Lumiar e o município de Casimiro, totalmente asfaltado. É o trecho que denominamos “Serramar”, que encurtou o tempo de viagem dos friburguenses às praias de Rio das Ostras. A estrada é bastante estreita e cheia de curvas em meio à serra, o que, naturalmente impede a circulação de veículos grandes, fato este que, inclusive, é proibido, mas, infelizmente, desrespeitado.
A empresa de ônibus Auto Viação 1001 tem sido campeã neste tipo de irregularidade e vem solenemente ignorando a proibição. Em vez de manter a operação da linha Nova Friburgo-Macaé, via Rio das Ostras, somente com micro-ônibus, insiste em sacrificar a rodovia e principalmente os demais motoristas que passam por ela, circulando com ônibus grandes com mais de 50 poltronas. Claro, com o intuito de transportar mais gente e aumentar o lucro com mais venda de passagens. O meio ambiente e os outros que se danem. A circulação dos ônibus grandes nesta linha prejudica também a rotina do pacato distrito de Lumiar, cujas ruas não suportam o porte desse tipo de veículo. Esbarrões desses ônibus grandalhões em carros estacionados nas ruas já viraram rotina em Lumiar.
No último dia 26 de janeiro, por exemplo, flagrei na Rodoviária Sul de Nova Friburgo, onde eu aguardava um ônibus para o Rio de Janeiro, um ônibus grande estacionado na plataforma com destino a Rio das Ostras e Macaé, placa KZU 5092 e número de ordem RJ 108.610 com partida para as 9h. Fui questionar um funcionário da 1001 sobre o porquê de não ter sido colocado um micro-ônibus para fazer a linha Friburgo-Macaé, e me espantei com a resposta do fiscal Rodinei.
Ele me disse que a empresa opera a linha Friburgo-Macaé com micro-ônibus, “micrões” e ônibus grandes de acordo com a demanda de passageiros. E que naquele caso, o coletivo que estava na plataforma era um “micrão”. Insisti com ele e questionei qual é a diferença entre micro-ônibus, “micrão” e ônibus com relação ao limite de passageiros que cada um pode transportar e a resposta que ele me deu, no mínimo, foi uma zombaria. Segundo o funcionário Rodinei, a lotação de um “micrão” é de 46 a 50 passageiros sentados enquanto um ônibus pode transportar até 53 passageiros sentados. Ou seja, “micrão” e ônibus são a mesma coisa, ou não?
Sirvo-me deste relato para apelar ao DER-RJ uma fiscalização mais rigorosa à circulação de “micrões” ou ônibus na Estrada Serramar, principalmente aos fins de semana ou feriadões. As curvas são bem fechadas em vários trechos e sem esses monstrengos na pista, creio que tragédias poderão ser evitadas. Por que essa fiscalização não é feita na própria estrada ou nas rodoviárias de Nova Friburgo, Macaé, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, onde a linha em questão tem paradas obrigatórias.
Fico no aguardo que providências urgentes sejam tomadas cumprindo-se a proibição determinada pelo próprio Estado.
Obrigado.
Ligia Lacerda
Alguém pode me explicar?
Há vários meses minhas correspondências estão ou muito atrasadas ou sequer são entregues, o que está me causando sérios problemas. Quando não consigo segundas vias, seja pela internet, ou outro meio qualquer, acabo por pagar minhas faturas com atraso e com juros... Sei que não estamos em época de grande volume de correspondências, sei que não existe greve dos correios, o que acontece?
Pensando bem acho que já vi este filme antes. Parece-me que estão fazendo uma campanha para desmoralizar os correios, para que possa ser privatizado, vendido a preço de banana, como fizeram com as teles... Não importa o motivo, seja na postagem ou na distribuição, algo tem que ser feito, o que não pode é ficarmos à mercê de uma bagunça destas, reféns de um sistema falido que não funciona... Onde está o respeito pelo cidadão? Onde está?
Jorge Plácido Ornelas de Souza

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