Leitores - 11 a 13 de fevereiro 2012

Bianca Tempone—monumento Gama Na sexta-feira assisti comovida à bela homenagem não só às vitimas de 12 de janeiro, mas ao símbolo de bravura, de competência e de sensibilidade de todos que de qualquer forma (autoridades municipais, estaduais, federais e internacionais) além de instituições como forças militares, civis, igrejas, ONGs (Cruz Vermelha) e o povo maravilhoso de nossa cidade viveram Nova Friburgo, 24 horas por dia, durante muito tempo, tentando erguer as nossas cabeças para que não desistíssemos de lutar contra tanta dor. Registrar tudo isso num monumento faz o Gama ser cada vez mais grandioso em seus objetivos. Quero deixar aqui a minha admiração por você e seu desempenho na Secretaria de Turismo. Gostaria que você transmitisse ao meu inolvidável amigo e artista Felga de Moraes os parabéns por colocar, num dos pontos mais visitados de Nova Friburgo, a marca da gratidão e da memória daqueles que partiram, formando uma colônia espiritual friburguense que muito reivindicará a proteção dos céus pela reconstrução de nossa terra. O carinho de Jaburu, Chico Figueiredo, Paulo Carvalho, Batistinha, Rodrigo, Teleco, Castro, estimulados pelos Wermellinger, Stam, Nacif (todos concretizadores de sonhos) e tantos outros que estão e outros que já passaram pelo Gama, formam uma família teatral de grande respeito no nosso cenário cultural. Parabéns a você, Bianca, e os votos de sucesso no Turismo, um dos setores mais importantes da Prefeitura e tenho certeza de que você fará história no cargo. Um grande abraço. Dilva M. Moraes Alguma coisa tem que ser feita Resido em Nova Friburgo há onze anos e meio e, durante todo esse tempo, é raro o dia em que não há cavalos soltos pelas ruas. Resido no alto do Cascatinha, o portão do condomínio é automático e, de vez em quando, os cavalos entram enquanto o portão se mantém aberto. Outro dia foram cinco cavalos. Todos maltratados, comendo o lixo das lixeiras, éguas com suas crias. Na Rua Avelino Frottè é comum você fazer uma curva e dar com eles no meio da rua, podendo causar um sério acidente. Muitos já foram atropelados, outros escorregaram de encostas e ficaram sofrendo até morrer. Normalmente eles são trazidos pelos donos, que vêm de bicicleta, os puxando com corda e soltam aqui em cima. Alguma coisa tem que ser feita. Angela Paes Cavalos soltos Gostaria de vir parabenizar esse jornal pela matéria sobre os cavalos soltos nos bairros Cônego, Cascatinha e Sítio São Luís. Eu mesmo fui quase vítima de um acidente no domingo (05/02/2012) a tarde na Via Expressa quando um potrinho atravessou correndo a pista em cima de uma curva da mesma. Eu vindo de carona em uma moto e outra moto ao nosso lado quase colidimos com o animal. Sendo que havia vários carros já parando bruscamente e buzinando devido a mais dois cavalos também na pista contrária. Agora os donos desses animais têm que ser multados ou mesmo proibidos de criar esses animais em área urbana. Até porque na Via Expressa mesmo, na última curva no sentido Cônego, há moradores que tem cavalos e, geralmente, ficam soltos. E outro fato foi um cavalo a um tempo atrás no Cascatinha que teve que ser sacrificado pois havia machucado a pata e ficou durante a manhã e tarde sangrando e sofrendo. Eu mesmo e outros moradores ligamos para o corpo de bombeiros, isso ocorreu em um sábado, que disseram que não era com eles e que não tinham carro próprio para transportá-lo e a Prefeitura não funciona aos fins de semana, ou seja, descaso total. O animal ficou horas na rua mesmo depois de morto. E ainda tem o fato deles ficarem soltos rasgando e comendo lixo, sujando as vias e espalhando parasitas que como um ciclo passam para as pessoas e para os nosso bichos de estimação. O nosso bairro está virado um verdadeiro pasto, será que os donos desses animais não se tocam do transtorno que causam. O poder público tem que tomar alguma medida não contra os cavalos mais contra essas pessoas irresponsáveis que os deixam soltos. Ana Moraes Vargem Grande Gostaria de agradecer pela reportagem hoje, denunciando o descaso da Prefeitura em relação aos cavalos soltos na localidade do Cônego. Sou moradora do Vargem Grande, e lá quase todos os dias você encontra cavalos na rua. Além de correr risco de acidentes, eles também passam revirando todos os lixos, que ficam nas calçadas para ser recolhido. Já liguei diversas vezes para PMNF denunciando e nada foi feito. Suellen Herdy Greve da polícia Estamos em via de ficar sem policiais nas ruas de nossa cidade, sem falar de outras cidades do estado, e a impressão que temos é que vamos ter uma greve de uma classe trabalhadora qualquer. Se em Salvador o número de homicídios dobrou por causa da greve, fico imaginando o que poderá acontecer na cidade do Rio de Janeiro se realmente a PM parar. Reivindicações como essas da PM devem ser encaradas em caráter de EXTREMA URGÊNCIA. Uma greve dessas pode ter consequências muito graves. E não vemos nenhum tipo de manifestação com relação aos problemas que poderemos ter. Isso mostra como somos passivos com o que acontece a nossa volta. Que a PM merece e deve ter um reajuste salarial não temos dúvida, mas passarmos um dia sem ela na rua... Abraços. Paulo Vítor Lamblet de Oliveira Hospital Raul Sertã Estive internada por 16 dias no Hospital Raul Sertã e graças ao bom atendimento da equipe e do Dr. Marcelo Cozzi estou viva e me recuperando. Nesses dias todos fui bem assistida e agradeço desde as faxineiras até toda a equipe do hospital. Tenho vários ex-alunos que lá trabalham e que me dispensaram bastante carinho. Só tenho uma observação contra o mau estado dos banheiros das enfermarias. No mais, agradeço a Deus por morar em uma cidade em que hospital público funciona. Sem mais, Ione Finker Sr. José Plácido Reitero e ratifico os comentários e elogios feitos através da Sra. Aloisa ao Sr. José Plácido. Apenas gostaria que a mesma soubesse que também não o conheço pessoalmente, mas creio que o mesmo resida no Parque Imperial ou No Parque D. João VI. Esse comentário é apenas para mostrar que de nada adiantaria o mesmo ser seu vizinho (como deve ser meu), pois apesar das verdades que escreve “com maestria e imparcialidade”, há a certeza da falta de punição para aqueles que fazem de seus cargos a extensão dos jardins de suas casas. Infelizmente! Mas, que bom podermos contar (ainda) com leitores, não apenas como o mencionado, mas tantos outros, que não se escondem e nos brindam quase todos os dias com seus comentários. E parabéns ao A Voz da Serra, que exerce a democracia ao publicar e manter o espaço aos leitores! Angela Assunção O Brasil está desabando O Brasil está desabando. O povo começa a ficar com medo. Em São Bernardo do Campo desabou mais um prédio e de uma forma bem estranha. Somente o miolo do edifício caiu como que num efeito dominó. No alto ficou um buraco redondo como se uma caixa-d’água dessas redondas, de plástico azul, tivesse furado a laje e desabado num efeito cascata em cima das outras lajes até o solo. Os técnicos olham e não tem a mínima ideia do que aconteceu. Em todos os desabamentos existe uma coisa em comum: todos parecem querer esconder alguma coisa que nem eles sabem direito o que seja, mas todos parecem ter certeza que existe algo de muito errado nesses desabamentos. Afinal de contas, um prédio não cai assim sem mais nem menos. São muitos os órgãos encarregados de fiscalizar esses edifícios, mas a grande verdade é que nenhum deles fiscaliza nada. Não existe uma legislação clara para punir os culpados. Estamos numa terra sem lei, onde impera a propina, o medo e a omissão. Na rua você não pisa em tampa de bueiro porque ele pode explodir, quando está dentro dos restaurantes fica nervoso porque entre uma garfada e outra a cozinha pode ir pelos ares, não passa embaixo de marquises, porque elas podem cair, e agora estamos todos com medo de entrar nos prédios porque eles podem desabar. Não duvido nada se as autoridades concluírem que um disco-voador caiu exatamente no meio do prédio lá em São Bernardo do Campo. Só nos resta aguardar o próximo desabamento. Wilson Gordon Parker Greve desafinada De tanto declarar seu apoio declarado a bombeiros e policiais, o deputado Garotinho (PR-RJ) está arcando com o ônus das greves destes profissionais. Em seu estado, prestes a acontecer, e até a da Bahia, que parece perdurar mais alguns dias. Estão debitando em sua conta até mesmo contatos feitos entre líderes dos dois movimentos e isto é uma grande injustiça. Não que o ex-governador seja santo (sabemos como são os políticos) e não esteja “inspirando” pessoas e grupos, mas se esquecem de falar que a maior origem de tudo isso foi a própria Proposta de Emenda Constitucional, a chamada PEC-300, que cria um piso nacional para policiais e bombeiros militares, promessa de campanha da presidente Dilma, seu partido e aliados e está “parada” na Câmara. Não discuto a legalidade ou não da paralisação, se eles têm ou não este direito, tampouco a tese do presidente da Casa, Marco Maia, para o qual a proposta trará impacto brutal nas contas do país e dos estados. O que a sociedade questiona é se movimentos como estes, envolvendo segurança pública, devem acontecer em períodos como o carnaval, praticamente com todo o efetivo e deixar à mercê tanta gente. Pois, sendo assim, a greve corre o risco de ser esvaziada, angariar antipatias ou provocar males ainda maiores. João Direnna - Quissamã - RJ Cão encontrado Muito, muito, muito obrigada! Graças à ajuda do projeto AmicãoAmicat e à matéria que vocês publicaram no jornal, nosso querido Apollo está em casa. Um senhor o encontrou vagando pelas ruas do Jardim Ouro Preto e o reconheceu por causa da foto no jornal. Vocês não têm noção da nossa alegria! Que Deus os abençoe! Geise Costa Energisa e Oi Em Rio Bonito de Cima, a Energisa trocou os postes de luz para trifásico, e a Oi colocou seus cabos telefônicos nesses postes, quando a Energisa trocou os postes avisou a Oi para irem recolocar os cabos telefônicos. Bem, a Oi não enviou ninguém para colocar os cabos, a Energisa terminou seu trabalho e os cabos telefônicos estão todos jogados no chão, as caixas pretas também. Com isso todos estão sem telefone há quatro dias! Os moradores ligam para o Oi e não obtêm resposta! Nem atendem quando falam que é de lá. Não dão importância. No aguardo de uma breve resposta, Débora Passos