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Leitores - 29 de dezembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Inea
É lamentável observar a atuação do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) na limpeza do rio “Córrego Dantas”, que desemboca no Rio Bengalas. Refiro-me à maneira que estão sendo conduzidos os trabalhos de limpeza dos rios: falta de máquinas em quantidade suficiente operando na dragagem dos rios, falta de fiscalização, e o pior disso, às vezes com condições climáticas favoráveis e com equipamento e serviços parados.
Registrei no dia 12 de dezembro via telefone com a Ouvidoria do INEA tal situação em que a retroescavadeira encontrava-se parada em um terreno baldio próximo ao Supermercado Tio Dongo no Distrito de Conselheiro Paulino (ocorreu de ficar quase duas semanas parada). Fui informado que teria que aguardar em torno de até 20 dias. No dia 16/12, entrei novamente em contato com o INEA, sem chuvas e, diga-se de passagem, a retroescavadeira novamente no seu lugar de origem. A situação da Rua Lafayete Bravo Filho é crítica, a rua está cedendo e comprometendo a vida dos moradores. Ano que vem tem eleições; lanço duas perguntas: onde estão os nossos representantes? A quem cabe o papel de identificar os riscos, elaborar projetos e fiscalizar os serviços realizados?
Verone Barros
Baluarte da imprensa
Em 2011 tivemos momentos bons, ruins e péssimos em Nova Friburgo. Foi um ano em que Nova Friburgo esteve sempre na mídia de forma positiva e também negativa; não houve um mês que ficássemos sem nada a acontecer. Que bom, já está terminando 2011.
Que venha 2012 totalmente diferente e melhor, mas uma coisa é e sempre será certa, podemos e poderemos contar com este BALUARTE DA IMPRENSA que é o Jornal A Voz da Serra. Quero agradecer a esta fantástica Estrutura chamada carinhosamente de Imprensa Oficial do município, única forma de comunicação para a maioria da população e tantas outras denominações. Enfim, agradeço em meu nome, em nome da Instituição a qual sou militante—o CCAB Ysun-OKê (Mov. Negro de Nova Friburgo)—e pelos Conselhos que faço parte pois, sempre que solicitei fui atendida.
MUITO OBRIGADA A TODA EQUIPE DO JORNAL A VOZ DA SERRA pelo que nos possibilitou saber em 2011 e que em 2012 possamos contar com vocês novamente.
FELIZ FINAL DE 2011 E UM BEM-AVENTURADO 2012 CHEIO DE BÊNÇÃO DE OXALÁ E OXUM, OS NOSSOS REGENTES.
Ilma Santos
Contenção nas margens do rio Cônego
Aqui em Olaria, próximo à Afape, colocaram uma placa referente à obra de contenção nas margens do rio Cônego, que todos sabem que em janeiro caiu uma parte atrás da Afape, chegando até a interditar uma parte da instituição prejudicando o funcionamento da mesma, sendo que essa placa não tem data de início nem término e já tem uns dois meses.
Por que a obra não começa?
Rafael Campanati
Denúncia: obra de reconstrução no Tingly
Agradeço pela resposta.
As pessoas que moram próximo ao sítio o denominam como sítio da Juíza. Depois da resposta pesquisei e verifiquei que é uma socialite carioca. Mas a denuncia tem o seu caráter maior, em saber quais foram os critérios utilizados para a escolha dos lugares a serem realizadas as obras de reconstrução independente da atividade profissional do proprietário do imóvel. Sei que está zelando pela imagem do Poder Judiciário, desde já peço desculpas, pois não tive, realmente, intenção de denegri-la. Então, o imóvel continua sendo de pessoas que têm o poder aquisitivo alto, não tendo o porquê de ter sido escolhido com urgência para tal obra, financiada pelo Governo. Peço então a quem cabe (Justiça) investigar isto, pois entendo que o dinheiro público tem que ser aplicado ao destino que foi escolhido, pois o bairro escolhido para ser realizado a obra foi o Tingly, como foi noticiado na imprensa inclusive por este mesmo jornal, e não no endereço citado na escritura (que me enviou). Aqui no bairro Tingly as pessoas afetadas diretamente são cidadãos humildes que não têm condições financeiras para fazer obras de contenção para voltar para suas residências. Fiz a denúncia pois me indignei ao ver que no bairro nem mesmo os escombros foram totalmente retirados e em contra partida ao sair do bairro me deparo com um sítio de propriedade de pessoas de muitas posses a obra de contenção já está em fase de término.
O meu pedido é para que investiguem os critérios de escolha das obras e se as mesmas foram justas.
Fico no aguardo o mais breve.
Grata,
Fabiana Mattos
STF x Esperança
Fichas-sujas do Brasil, não se desesperem, ainda há salvação para suas malvadezas e desvios.
Graças ao STF e alguns de seus ministros, neste final de ano o ladrão, corrupto e malvado JADER BARBALHO receberá uma grana firme. Pior, será empossado em cerimônia única e particular, já que o Congresso funcionará só com este fim. Seus pares receberão quanto por esta insólita sessão?
O que vou dizer ao meu filho sobre a velha frase “o crime não compensa”? Há no fundo do túnel uma luz para estes homens e mulheres que não têm remorsos ao lerem os dados estatísticos do Censo 2010 IBGE sobre a condição de vida de 11,4 milhões de brasileiros. Os daqui devem estar esperançosos quanto ao futuro, diferentemente dos 11,4 milhões.
A justiça não é só cega. Vez ou outra é burra, mas quase sempre insensível à dor alheia, ao flagelo alheio, aos milhões de crianças neste País que são subnutridas, analfabetas, desidratadas, desesperançosas assim como seus pais são, desprovidas de um mínimo de condições digna de vida.
Como homens e mulheres com este caráter, com este desvio de comportamento grave não sentem remorsos? Não tenho nada contra aqueles que com seu esforço próprio e risco conseguiram galgar degraus no acúmulo de capital. Mas homens como Jader Barbalho, Sérgio Cabral Filho, José Dirceu, Fernando Pimentel, Daniel Dantas, Marcos Valério e outros tantos merecem a cadeia e o desprezo de seus semelhantes proporcional ao mesmo que este tem pela condição humana dos outros.
Alexandre Andrade
Mar de lama
Pior que o mar de lama que nos atingiu durante a tragédia foi o envolvimento de nossos governantes, políticos, no desvio de verbas destinadas à reconstrução da cidade, ao socorro deste povo que tanto sofreu e tudo perdeu, um fato que nos entristece, revolta, deixa-nos indignados, como podem fazer isso com a cidade? O fazem na certeza da fragilidade da lei e nas brechas que ela nos oferece, sabem que nunca serão presos, e se o forem, por certo alguma brecha da lei por certo os libertará, sabem que jamais devolverão aos cofres públicos o que roubaram ou desviaram, agem na total impunidade, é duro para todos nós friburguenses sabermos que eles estão entra nós, sabermos que confiávamos neles, sabermos que andam por nossas ruas, os conhecemos... Diante disso, sou obrigado a citar nosso jurista Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto”. Que sabedoria!
Voltando aos tempos da Grécia antiga, lembrei-me de Diógenes de Sínope, também conhecido como Diógenes, o Cínico, um filósofo que vivia na extrema pobreza e andava pelas ruas de Atenas com uma lamparina acesa durante o dia à procura de homens honestos, sem encontrá-los... Imaginem como Diógenes ficaria decepcionado em nosso país, em nossa cidade... Ia faltar lamparina... combustível para a lamparina... Acho que ele morreria de desgosto! Que dura realidade que enfrentamos... Que vergonha!
Jorge Plácido Ornelas de Souza

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