Leitores - 19 a 21 de novembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Colmeia friburguense Em uma colmeia de abelhas, quando a abelha rainha morre, está muito velha ou sofreu algum acidente, ela é substituída por outra. Para isso, as abelhas escolhem uma larva nova e a transforma em rainha mediante tratamento especial. Se tudo correr bem, mais ou menos em 15 dias tudo estará normalizado na cidade das abelhas, com novo ritmo de trabalho dando sequência às obras da rainha anterior, com nova postura de ovos férteis, construção de favos e coleta de néctar, pólen, própolis e água no exterior. Contudo, se o processo de substituição não der certo e não havendo possibilidade de conseguir nova larva o caos se instala. Algumas abelhas operárias se autodenominam rainhas, porém seus ovos são inférteis, sua administração não tem legítimo respaldo, em consequência suas ordens não são obedecidas, o que levará toda a comunidade a desaparecer em pouco tempo. Esperamos que a substituição em nossa colmeia friburguense venha a dar certo e que tenha legitimidade. Queremos que os trabalhos tenham continuidade num ritmo mais acelerado, deixando as polêmicas políticas de lado. Assim, volto a falar na obra de captação e drenagem das águas, iniciada (e paralisada) na Rua Francisco Maria Leite em Duas Pedras, para a proteção dos moradores da parte baixa do bairro (Praça Presidente Castelo Branco e Rua São Pedro), contra as enxurradas, enquanto não é feita a obra definitiva de infraestrutura da rua, não só esta, como outras em nosso bairro e em nossa cidade que não podem, nem devem sofrer solução de continuidade. Chega de retórica, vamos arregaçar as mangas e fazer o que o povo tanto espera. Luiz Gonzaga Breder Resposta à carta de Jorge Plácido Ornelas de Souza Caro Jorge Plácido Ornelas de Souza, a Prefeitura Municipal, através da Subsecretaria de Licenciamento, Monitoramento e Controle Ambiental, autorizou o corte da Araucária angustifólia atendendo ao processo aberto pelo proprietário do terreno, de nº 13866/2011, por concordar com a necessidade devido ao perigo que a árvore oferece a transeuntes e por uma particularidade da espécie: de desrama natural (queda de galhos). Outro fator importante e que obrigou o corte raso está relacionado à suscetibilidade da árvore às intempéries. Por se tratar de uma única árvore, isolada e de porte grande, com cerca de 20 m de altura, ela também oferece risco de queda por ação de fortes ventos. Em virtude dessas questões, não teve outro jeito senão a tomada dessa decisão. Porém, a Prefeitura Municipal ressalta a necessidade de compensação ambiental segundo a Lei de Uso do Solo (Lei Municipal nº 2249 de 1988), que em seu artigo 66, inciso IV, determina que o requerente faça a doação de três mudas de espécies da Mata Atlântica para reposição ao meio ambiente. O setor responsável da Secretaria Municipal de Meio Ambiente entende a preocupação do cidadão, mas ressalta que o governo municipal possui medidas para compensar cortes necessários, como a lei referida, e ainda atua em projetos ambientais como o “Plantando Nova Friburgo”, em parceria com o SBT, a Secretaria de Educação e a Secretaria de Meio Ambiente. Graças a esse projeto, já foram doadas a Escolas Municipais e a comunidades, para plantio de mudas nas praças públicas, cerca de 5 mil mudas de espécies da Mata Atlântica. Convencidos de ter podido contribuir com informações que tranquilizem a população, a Prefeitura Municipal agradece a intervenção do senhor Jorge Plácido para esclarecimento de questões semelhantes. Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, RJ Rex Quero agradecer a toda a equipe do AVS pela colaboração importantíssima e generosa pela busca de REX. Ele já foi encontrado no sábado, dia 5 de novembro, pelo meu pai. Nosso REX estava em um sítio em Barra de Santa Tereza, entre Bom Jardim e Banquete. O morador do sítio ao vir a Bom Jardim no mesmo sábado, viu o cartaz que colei no supermercado, ligou para o telefone e entrou em contato com meu pai, contou a história e o levou para buscar REX. Ele está sendo muito bem tratado, tinha ração, xampu, guia, coleira e estava brincando com os filhos do rapaz quando meu pai chegou ao sítio. Agradecemos a eles por terem tratado tão bem do nosso REX e explicamos que era um cão que necessitava de tratamento. Agradecemos a ajuda de vocês, de todos, dos nossos sempre amigos do abrigo Amicão&Amicat, de onde adotamos o REX, dos radialistas Emerson, Gilcimar Brito, Marcos Wellington (Zino) da rádio alternativa de Bom Jardim, aos comerciantes que me ajudaram muito, às pessoas que ligaram dando notícias e divulgando no boca a boca, aos amigos que fizeram seus próprios cartazes e colaram por Bom Jardim e localidades! Todos unidos pelo bem; sempre teremos sucesso! Eu e minha família agradecemos a todos! Lygia Mululo A lamentável situação do Dr. Heródoto Lendo o Jornal “A Voz da Serra “ do dia 12 do corrente como, habitualmente, o faço, deparei-me com a bonita e comovente carta do Dr. Heródoto B. de Mello aos friburguenses. Confesso-me estarrecido e, até envergonhado, como friburguense, ao saber, dito por ele em sua carta, que, desde seu licenciamento do cargo de prefeito desta cidade, não recebe mais salário nem qualquer outro tipo de ajuda da Prefeitura. Ora, se qualquer pessoa que é obrigada a afastar-se de suas funções por motivo de doença continua recebendo seus vencimentos integrais, especialmente os funcionários públicos, por que não é dada a mesma condição de igualdade a prefeito e vereadores, pelo menos, até o final de seus mandatos? Ainda mais num caso como o do Dr. Heródoto, cuja enfermidade surgiu com ele em legítimo desempenho de suas funções. Como podemos admitir que uma pessoa que, praticamente, dedicou toda a sua vida a esta cidade, que tanto fez por ela e por seu povo, que, apesar de não ter nascido aqui, a ama mais que a maioria dos friburguenses, neste momento delicado de sua vida, acometido por grave enfermidade, tendo ocupado o mais importante cargo administrativo do município, não receba deste o amparo financeiro de que necessita? Faço, através desta magnífica coluna, um veemente apelo ao Sr. Prefeito e Vereadores para que examinem com carinho o problema e corrijam esta tremenda e absurda injustiça: verifiquem se a Lei permite criar uma espécie de pensão ou coisa que o valha e, se esta não o permitir, que modifiquem a Lei, criando um dispositivo qualquer que possibilite uma solução ao delicado caso. O que não pode acontecer, o que é inaceitável, é ver uma pessoa do valor do Dr. Heródoto, idoso e com problema de saúde, depois de dar tanto de si a esta cidade, ver-se em apuros, e esta lhe dando as costas. Encerrando, faço questão de frisar que não tenho nenhum laço de parentesco com o Dr. Heródoto, nem sou seu amigo íntimo e nunca recebi favores ou benefícios diretos de sua pessoa. Cordialmente, subscrevo-me Eneas Heringer
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