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Leitores - 11 de novembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Condições precárias
A Rua Padre Hermann Joseph Wust, em Amparo, encontra-se em condições precárias. A ponte que dá acesso à escola Aldeia da Criança Alegre está afundando desde a enchente que ocorreu em Janeiro. Peço a vocês que nos ajudem dar um fim nesta situação porque quando chove a ponte fica com água acumulada e os moradores são obrigados a passar dentro desta água. As pessoas que ali trabalham, sejam elas professores, operários, estudantes e nós próprios moradores, necessitam de ajuda para eliminar este problema. A ponte precisa de manutenção urgente pois nenhum de nós tem condições de passar dentro d’água. Ela esta rachando e, se nada for feito, muito em breve ficaremos isolados. Desde já agradeço a atenção de vocês.
Patricia Vieira
“Natal dos Sonhos”
O evento deveria levar este nome Natal dos Sonhos caso viesse fazer jus ao nome. Seria dos sonhos se este evento fosse realizado favorecendo os bairros, famílias, crianças que foram atingidos pela catástrofe de janeiro. Conforme palavras do coordenador do evento em edição anterior esta ideia vem sendo alimentada desde o ano passado. Reconheço que ninguém esperava o ocorrido, mas vendo tudo que aconteceu em janeiro, estes mesmos empresários patrocinadores e “voluntários” poderiam redirecionar o valor do orçamento do Natal dos Sonhos que foram mais de 2 milhões de reais e reverter em ações que poderiam fazer a diferença para esta cidade. Isto sim seria caridade. Nova Friburgo tem muito mais coisas para se preocupar do que fazer um evento compatível com Gramado (Sul do país, onde a realidade é outra).
O evento irá passar, festinha como esta não enche barriga de ninguém e não dá moradia para ninguém.
É uma pena que o espírito do Natal esteja se apagando com esbanjamentos desnecessários.
Reconheço que serei alvo de críticas dos organizadores da festa, mas este é o meu ponto de vista e acredito que tenham pessoas que pensam como eu.
Uso este renomado jornal para desabafar minha ideia.
Abraço a todos.
Carlos Soares
Nova Friburgo na mídia
Bons tempos foram aqueles em que a nossa querida Friburgo era lembrada nos meios de comunicação pelo seu clima maravilhoso, por suas verdes montanhas, por sua linda praça, por seu povo simpático e acolhedor. Tudo isso agora é passado que nos enche de saudade.
Agora, nós friburguenses passamos o constrangimento de ver nossa cidade ocupando os noticiários e as rodas de conversas como uma cidade cujo prefeito foi afastado por suspeita de corrupção e autoridade policiais são presas por serem coniventes com criminosos.
Deus salve Nova Friburgo.
Ernesto A. Andrade - Niterói
Só saio à bala
“Só saio à bala”. Esta frase, muito ouvida, e pouco usada, não foi dita por algum chefe de Estado pressionado para deixar o cargo, mas sim, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, nomeado para o cargo pela presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff. Este é o retrato frio e cruel do que acontece nos bastidores da tal base política que sustenta o governo. É inacreditável. Um ministro diz em alto e bom som que duvida que a presidente da República o demita do cargo, e que, se isso acontecer, ele só sai à bala. O mesmo fanfarrão avisa que se for posto na rua, à bala ou não, o seu partido, PDT, que arrendou o Ministério do Trabalho, não vai mais apoiar a base governamental. Aos poucos estão colocando a presidente Dilma Rousseff num beco sem saída. E isto é um péssimo negócio para a nossa democracia.
Wilson Gordon Parker
Sem exame
Já virou rotina. Todos os anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ao contrário de indicar alunos aptos a ingressar em uma instituição de ensino superior, revela, sim, um festival de irregularidades como a que aconteceu em um colégio de Fortaleza (CE), onde alunos tiveram acesso a 14 itens da prova, dias antes. O vazamento evidencia haver um grande comércio ou algum outro interesse, mas o MEC sempre se contenta em eleger, apenas, bodes expiatórios, demonstrando pouco caso (ou a impossibilidade) para acabar com todo o esquema. A coisa é tão clara que, agora, ficam discutindo se devem anular total ou parcialmente o exame no país inteiro, como se isto fosse suficiente. O governo, como sempre acontece nos casos de corrupção, mostra incertezas na tomada de decisões e neste caso, onde houve quebra de igualdade, ele deveria adotar, no mínimo, uma postura que moralizasse algo tão importante como a Educação, identificando a contaminação e todos os responsáveis, colocando-os atrás das grades. Concomitante, seria definir algo que não prejudicasse a todos e não colocasse os estudantes no mesmo grupo dos criminosos.
João Direnna - Quissamã - RJ
www.dirennajornalista.blogspot.com

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