Leitores - 25 de outubro 2011

Praça do Suspiro Vimos pela presente parabenizar A VOZ DA SERRA pela matéria “A decadência da Praça do Suspiro, de saudosa memória” e, aproveitar a oportunidade para deixar também o nosso depoimento carinhoso de filhos natos  dessa terra. A Praça do Suspiro de outrora nos lembra beleza, poesia, romantismo. Algumas  das passagens que foram mencionadas, comungamos com elas, porque  também estão ainda vivas em nossas memórias de infância, de juventude,  de geração para geração. A elas acrescentamos as Festas de Santo Antonio com suas quermesses, tão bem organizadas pelo grupo do Dispensário de Santo Antonio, e algumas solenidades que ali aconteciam por ocasião dos Festejos de Maio, o que faziam dela um local de congraçamento. Mas, fato é que o se foi não volta mais, só fica o nosso desejo de que pelo menos a reconstruam mantendo a sua dignidade, pois ela sempre será na nossa memória uma doce lembrança e, com certeza, parte importante do patrimônio cultural da cidade. Como bons saudosistas, o que gostaríamos mesmo é de hoje em dia ao visitá-la, lembrar (se nos permitem o plágio) um pedacinho daquela música: “A mesma Praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim...”. Família Helio Veiga p/p Vera Regina Veiga da Gama e Silva Praça do Suspiro (2) Gostaria de parabenizar a todos do A VOZ DA SERRA pela reportagem sobre o abandono da Praça do Suspiro em nossa cidade. É uma vergonha como nenhum de nossos políticos, administradores de nosso município, toma qualquer providência acerca do abandono de um cartão-postal de nossa cidade. Paralelamente, o que dizer pela cidade como um todo. Tenho certeza que a luta pela reversão deste quadro deverá ser de todos que amam a cidade e que esperam algo de bom. Me coloco como cidadão à disposição e também adepto a esta luta. Rafael Tangari Praça do Suspiro (3) Na edição de sábado, a matéria sobre a Praça do Suspiro, da Dalva Ventura Está maravilhosa. Um time de ouro nos depoimentos. Poucos jornais são capazes de juntar depoentes daquele quilate. Parabéns, Henrique Cordeiro Atacada Essa semana fui atacada por uma mulher com síndrome de Down ou coisa parecida. Geralmente ela fica em frente à antiga biblioteca e agarra no braço das pessoas que passam, com força, e não larga até que a pessoa dê dinheiro ou consiga abrir a mão dela. Moral da história: ela tem um namorado que a manda fazer isso e ele fica na praça até ela voltar com dinheiro. Já ouvi falar que uma gestante torceu o pé com o susto que levou e o bombeiro foi ate lá. Este caso aconteceu essa semana. Adriana da Paixão Vamos cobrar mais Venho através desta agradecer ao Sr. Laercio pelo carinho e respeito com que se reportou a minha pessoa, em relação a uma crítica construtiva que eu escrevi há cerca de um ano. Com toda simpatia e educação ele me agradeceu, e há mais ou menos 4 meses depois de eu ter dito sobre os maiores problemas de nossa cidade, veio a acontecer a tragédia, lembrando que não foi só em nossa cidade que houve tamanha destruição, mas foi a região mais afetada pelas chuvas. Venho por meio desta pedir que relembre as nossas autoridades que o povo ainda está bastante abalado e sem rumo, pois nosso atual governo municipal parece não estar nem aí pra classe baixa; e depois de 9 meses a cidade ainda tem sinais claros da tragédia. As chuvas estão chegando!!! Vamos cobrar mais de nossos líderes. Um grande abraço. Paulo Henrique Dias Cronologia de uma faxina É normal todo governo sofrer desgaste, principalmente após longos nove anos. Por mais que tente, a presidente Dilma Rouseff não consegue empreender sua própria marca, menos ainda se livrar das sombras do passado. Nem com toda faxina. A corrupção parece estar tão impregnada que ninguém acredita mais que esta estratégia seja suficiente para extirpar o mal, nem calar os diversos movimentos populares que começam a ser disseminados Brasil afora. Primeiro foi o poderoso Palocci, do gabinete civil, a sair por causa das suspeitas de enriquecimento ilícito e tráfico de influência. Em seguida, veio o troca-troca entre Ideli e Luiz Sérgio, todos do Partido dos Trabalhadores. Mas para não pegar mal, a presidente voltou sua vassoura para outro canto da sala, exonerando Alfredo Nascimento, dos Transportes, Nelson Jobim, da Defesa e Wagner Rossi, da Agricultura, de partidos da base de sustentação. Além disso, a faxina percorreu os corredores do Departamento Nacional de Transporte (Dnit) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), só para citar alguns, todos mergulhados em casos de corrupção. Agora, ainda no primeiro quarto de uma difícil partida de basquete, surge o ministro dos Esportes, Orlando Silva—com todo aquele aumento de verba, visando Copa do Mundo e Olimpíada—, apontado como mentor e beneficiário de um suposto esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, cujo objetivo seria levar a prática desportiva a crianças carentes. Para um governo que nasceu com ideologia programática popular, voltado para os trabalhadores, após batalhas hercúleas no Congresso com o título de oposição, começa a ficar muito claro que não se pode ir com muita sede ao pote. As teias da corrupção, com seus mensalões e favorecimento aos aliados, são sujeiras que a presidente não deve conseguir eliminar restando-lhe, apenas, jogá-las para baixo de um grande tapete chamado Brasil. João Direnna - Jornalista e psicólogo Quissamã - RJ Ministério dos Esportes O PCdoB descobriu que o PT está por trás das denúncias de roubalheira feitas contra o ministro Orlando Silva. Acontece que o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, está sendo processado em um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Será que não tem nenhum político honesto aqui no Brasil? Assim sendo, se o PCdoB perder a boca rica do Ministério dos Esportes, os seus chefões já disseram que vão abrir uma guerra contra o PT, coisa que o governo não deseja de maneira nenhuma. Diante disto tudo, a melhor coisa que o governo pode fazer é entrar num acordo com o PCdoB para que eles indiquem o nome de alguém do partido para ser o novo chefão do Ministério dos Transportes. O governo Dilma está ficando mestre em fazer esse tipo de acordo. Na sequência, Orlando Silva pede uma audiência com a Presidente, leva a carta de demissão, não fica nem cinco minutos no gabinete presidencial, e vai tirar umas férias. Mas o governo terá que fazer um trato com o PT para ajudar de alguma maneira o Agnelo Queiroz. Será indicado o novo ministro do PCdoB para comandar o Ministério dos Esportes, a roubalheira toda cairá no esquecimento, e todos passarão a esperar com ansiedade o próximo escândalo ministerial. Repito: será que não tem nenhum político honesto aqui no Brasil? Wilson Gordon Parker