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Leitores - 21 de outubro de 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Deboche
Lamentável a manchete do Jornal... “Prefeitura... Friburgo Reage bem à chuva...” Infelizmente soa como deboche... Prefeitura Ridícula... Estão com rios de dinheiro depois da tragédia... Justiça é o que queremos...
Marcos Jorge Figueira
[u]Nota da Redação[/u]
A referida matéria é de responsabilidade da Secretaria de Comunicação Social e não foi manchete em A Voz da Serra.
Esclarecimento
Em matéria publicada em sua edição do dia 12 p.p. sob o título “Casa Mãos de Luz promove palestras de orientação”, foi citado o nome de um palestrante, Sr. Antonio Carlos Figueira, como sendo “ex-diretor do Centro Espírita Friburguense” (grifamos).
Em se tratando de “palestras de orientação”, foi destacado que o referido palestrante além de ex-diretor do Centro Espírita Friburguense (isso há mais de 23 anos) “... é também o diretor de desenvolvimento mediúnico nestas instituições” (grifamos). Por esse motivo, entendemos necessário esclarecer o seguinte:
A situação do referido orador, atualmente, é a de diretor da Casa de Assistência Vovó Lúcia, buscando, na vivência da caridade, divulgar o Evangelho de Amor de Mestre Oxalá, conforme elucidou muito bem a matéria. Aí está definido o seu status, que é respeitável por ser consequência do seu livre arbítrio.
Porém, ficou no mínimo confuso e por isso queremos esclarecer que o expositor em questão não é diretor de desenvolvimento mediúnico do Centro Espírita Friburguense nem seu orador, pois de lá está afastado há mais de 23 anos.
Esclarecemos ainda que vários poderão ser os ex-frequentadores do CEF que hoje praticam outras religiões, cultos ou doutrinas próprias, sem que isso os desmereçam ou os qualifiquem, pois como ensina a Doutrina Espírita, ninguém pode ser julgado por suas crenças ou opções, mas tão somente pelos seus atos que deverão estar isentos de orgulho e interesses pessoais.
O Centro Espírita Friburguense, localizado aqui em Nova Friburgo/RJ na Av. Comte Bittencourt, 102, é uma entidade autônoma e independente na divulgação da Doutrina Espírita, exatamente conforme essa Doutrina foi codificada por Allan Kardec. Não faz parte do chamado Movimento Espírita decorrente dos filiados à Federação Espírita Brasileira ou quaisquer outros.
Pelo exposto, agradecemos a esse jornal tão respeitado e legítimo representante da voz de nossa terra, se puder divulgar esses esclarecimentos.
Atenciosamente,
Centro Espírita Friburguense
José Manoel Ferreira Barboza - Presidente
Eleição para diretores e dirigentes
Li na coluna “Bastidores da Política” que os vereadores aprovaram projeto para eleição direta de diretores e dirigentes de escolas municipais. Que foi um avanço, não tenho dúvidas, visto que ninguém aguenta mais esses cargos por indicação política. Algumas pessoas (não todas) sem a menor competência à frente de um cargo pelo qual não estão preparadas (muitos não têm faculdade, não entendem nada de administração escolar e nem sequer sabem ligar um computador). Em contrapartida, existem profissionais muito bem qualificados, que desenvolveria um ótimo trabalho à frente dessas escolas, mas não conseguem trabalhar numa função desta pelo simples fato de não terem um padrinho político. Acredito que eleição para essas funções também não será a solução. Corre-se o risco de tudo acabar em corrupção (compra de votos, por exemplo). Corre-se o risco também da direção da escola ficar refém da comunidade, dizendo amém para tudo o que ela ditar, com receio de que, na próxima eleição, não contar com o voto dessas pessoas e, consequentemente, não se reeleger. Sou a favor da integração escola e comunidade, mas de maneira bem dosada, de modo que um não invada o espaço do outro. A meu ver para diretores e dirigentes deveria haver concurso público (organizado por uma empresa séria e bem conceituada). Aí sim, teríamos a certeza, que só estariam lá (como gestores escolares) pessoas realmente qualificadas, bem preparadas e merecedoras do cargo.
Maria Alcinéa C. Sorrentino
Desabafo
Bom, começo o meu comentário com um desabafo; não sei se é um desabafo, é tristeza. No sábado passado tivemos aquele alagamento que todos nós sabemos; eu, meu marido e duas amigas tivemos o desprazer de uma cena terrível—assustadora, por que não. Se fosse só a água já seria o bastante, mas não, tinha o lixo para piorar. O nosso escritório fica na Almirante Barroso, no final da praça. Pois é, quando cheguei para encontrar meu marido, o que que eu vi? Ele com a vassoura tirando o lixo do bueiro, até que um amigo nosso resolveu levantar a grade dos bueiros... Sabe qual a nossa surpresa? O bueiro não estava entupido e sim o LIXO que vinha da beira das calçadas é que estava impedindo a água de descer. Não estou aqui tirando a responsabilidade do poder público, pois nós sabemos que não foi feito NADA, nem encostas, nem um trabalho para conscientizar o povo que lugar de lixo é no lixo, não nas portas das lojas. Talvez, não sei, um projeto de colocar lixeiras grandes e altas e alguns lugares estratégicos para que as lojas colocassem seus lixos para não ficarem no chão; não sei se isso é possível, mas temos que tentar alguma coisa para pelo menos amenizar um pouco o nosso desespero, que não é pequeno. Nós precisamos sim, salvar Nova Friburgo, ela está agonizante. É com muito tristeza que escrevo tudo isso, nós temos que nos tornar responsáveis também por essa salvação.
Deus abençoe a todos nós!
Rutilea Lugon Manhaes
O que esperar das próximas chuvas?
Nunca houve grandes enchentes por dois anos seguidos, mas, em tudo há sempre uma primeira vez, e do jeito que se agride a natureza, essa primeira vez pode ser agora.
Eu gostaria de ser otimista, e achar que a próxima enchente demore muitos anos, e ser mais otimista ainda, achando que até que ela aconteça surgirão autoridades sérias e competentes para enfrentá-la, mas, isso é um sonho, e o melhor a fazer é irmos nos preparando para outro pesadelo.
Ricardo Posenatto
Felicidades, muitos anos de vida
Nada de coincidência. O último sábado, dia 15 de Outubro, foi um dia que professores e habitantes do Ocidente não se esquecerão jamais. Em primeiro lugar, esse é o dia em que desde há muito tempo os professores e professoras, os sindicatos de professores, comemoram o seu dia. Nos tempos da Ditadura Militar, o já finado Governador Chagas Freitas costumava convocar chefes de Coordenadorias, Diretores de Escolas Públicas e algumas poucas autoridades para um jantar onde ele anunciava medidas supostamente de interesse de todo o professorado. A partir dos anos 80, professores, dirigentes sindicais, diretores de escolas, costumavam reunir-se em grandes almoços ou em churrascos, onde não faltavam música, cerveja, e alegria. Bastante apreensivo, vinha percebendo que até mesmo estas festas do Dia do Mestre começaram a minguar nos últimos anos. Motivo: nada a comemorar. Como não bastassem as difíceis condições de trabalho de hoje, somos obrigados a aturar comentários sempre maldosos, frutos de avaliações construídas pelo Banco Mundial, e traduzidas no Brasil pelos SAEBs, ENEMs, SAERJs, ENADEs. Os maus resultados dos alunos ao realizarem tais avaliações acabam apontando sempre para o elo mais fraco desta corrente, o professor.
O que a imprensa largamente publicou de fatos ocorridos no dia 15 em todas as grandes cidades e Capitais do mundo Ocidental, incluindo as Capitais brasileiras, foi uma enorme quantidade de jovens reunidos em praças públicas e avenidas protestando contra corrupção, crise econômica ocidental, neoliberalismo, má qualidade de Educação e Saúde, políticos corruptos, degradação ambiental, etc. A mesma imprensa costuma dizer que esse é o resultado da proliferação de redes sociais como orkut, facebook, twitter, etc. A pergunta que não quer calar é a seguinte: seriam esses meios de comunicação individuais capazes de criar a consciência nesses jovens para a necessidade de uma mudança profunda na civilização? Efetivamente, esses fabulosos meios constituem avanços tecnológicos fenomenais. No entanto, a consciência cidadã é sem dúvida coisa construída no interior das salas de aula, nos corredores das escolas, resultante de um belíssimo trabalho de professores que nem o Banco Mundial e muito menos Ministérios e Secretarias de Educação são capazes de perceber. A presença de milhões de jovens nas ruas clamando contra o sistema capitalista no dia 15 de Outubro, dia consagrado ao Professor, não constitui uma mera coincidência. Na verdade, a Festa do Professor não é mais aquela convocada por uma autoridade pública ou mesmo realizada nos interiores de alguns clubes fechados. A Festa do Professor neste ano foi comemorada nas ruas e praças por uma enormidade de jovens que certamente levavam em seus corações e mentes as lições aprendidas dentro das escolas. Infelizmente, nenhum mecanismo de avaliação irá concluir sobre o aprendizado de cidadania que todos obtiveram no ainda curto tempo de suas vidas transmitido pelos seus Mestres e Mestras. Nunca, jamais, na história deste mundo o Dia do Professor foi tão bem comemorado. Continuemos “caminhando e cantando... pelas ruas, escolas, campos, construções...”
Nova Friburgo, 16 de Outubro de 2011.
João Raimundo de Araújo
Professor das Redes Pública e Privada em Nova Friburgo
Concurso 2007
Fiz o concurso de 2007 (educação) e gostaria muito de obter notícias. A Prefeitura já se posicionou quanto à nossa convocação? Isso vai acontecer? Quando?
Desde já, obrigada!!!
Iolla Sampaio da Silva
Concursados de 2007 (2)
Bom dia a todos, gostaria de saber junto ao prefeito em exercício se os concursados de 2007 restantes serão chamados para trabalhar na prefeitura, como é o meu caso. Sou motorista de veículos pesados e fui aprovado neste concurso (inscrição nº 351.052-2). Desde já agradeço a esse prestigiado jornal na veracidade dos fatos. Obrigado.
Paulo Roberto
A Voz dos Leitores
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