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Leitores - 7 de setembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Autran
Sou moradora do bairro Braunes, mais precisamente numa rua próxima à Universidade Estácio de Sá.
Por não ter e não saber a quem mais recorrer, venho por meio desta mensagem expor minha indignação no que diz respeito aos inúmeros carros parados em faixas amarelas, embaixo de placas (proibir parar e estacionar), em cima de calçadas, entre outras infrações, que os estudantes da universidade cometem.
Pois bem, como cumpridora dos meus direitos e deveres e por me sentir extremamente incomodada em presenciar tanta falta de respeito é que tomei a liberdade de recorrer aos SENHORES VEREADORES. Acredito por serem fiscais e cidadãos eleitos por nós para nos representarem, podem estar nos ajudando a por ordem e ensinar a alguns motoristas (estudantes da universidade) que o direito deles começa onde termina o do outro.
Senhores, venho incansavelmente telefonando todos os dias de SEGUNDA a SEXTA, no horário mais CRÍTICO para AUTRAN, por volta das 20 h e a resposta sempre foi a mesma: “Vou mandar alguma viatura do plantão do dia para averiguar a denúncia da Senhora” (detalhe: todas as vezes que telefonei me identifiquei).
O que me deixa mais assustada é sempre que retorno para casa de carro por volta das 19 h 30 observo que eu e outros motoristas que só temos um único caminho para chegar em casa nos deparamos com o perigo que vem colocando nossas vidas e dos pedestres que não tem calçadas para passar e se veem obrigados a andar no meio da rua por não terem espaço, porque o seu foi ocupado pelos veículos dos estudantes. Pergunto sempre que ligo Senhores vereadores, para o agente da AUTRAN que atende a minha ligação, se vão tomar providências só quando tiver um acidente grave ou estão esperando algum ser humano ser atropelado?
Não vão acreditar, mas já obtive a seguinte resposta: “Senhora, os moradores podem mover um abaixo assinado para que possamos tomar providências” e a outra resposta é que “no horário da noite são poucos agentes para atender a minha reclamação”. Parece piada, mas a única coisa que desejo é que se faça cumprir a lei do código de trânsito e acredito estar ligando para o local certo porque se o órgão destinado a fiscalizar tais infrações vem se negando. Pergunto como cidadã, a quem devemos recorrer, Senhores Vereadores?
Atenciosamente.
Marilha de Fátima Cardoso
Temos que reagir!
Temos apenas duas saídas: ou sucumbimos ou nos unimos. Veja o exemplo da APAE, sem querer ser prepotente ou demagogo, e avaliando as devidas proporções, não dá para comparar uma Instituição com uma cidade. Mas sim dar um exemplo de que, quando há comprometimento e respeito ao ser humano, tudo é possível. A Instituição passou por 5 enchentes nos últimos 4 anos, três em grande proporções, sendo a pior em 2007, quando a Instituição teve todo o patrimônio perdido e não tinha nem pra onde ir. Foram atender em cinco salas do CIEP mais de 300 crianças para não perder os convênios. Uma coisa de maluco, até em banheiro adaptados os terapeutas atendiam. Diferentemente de 2011, quando pelo menos a primeira etapa no alto foi construída sem nenhum recurso público, preservando grande parte dos equipamentos. Nunca atrasou um dia de pagamento e nem mandou ninguém embora, pelo contrário, neste ano foram contratados mais oito funcionários e ampliado o atendimento. Sai governo, entra governo, vem enchente uma atrás da outra e a instituição ainda continua a crescer, agora vem a notícia de que o estado vai construir toda segunda etapa da obra, para resolver definitivamente os problemas com as enchentes. Só DEUS sabe como a equipe trabalhou para isso, o Estado não ficou com pena, e sim reconheceu o trabalho sério e humanitário realizado, além de todos os compromissos cumpridos com o próprio Estado, através das parcerias já existentes. Além de todos os programas estarem funcionando, foram implantados novos. Estou dizendo isso como desabafo, pois alguém tem que trazer algum exemplo positivo, para mostrar que não podemos nos abater, e sim trabalhar. Temos que cobrar sim, pois o dinheiro público é do povo, mas não podemos ficar só criticando e reclamando, temos que ter comprometimento e botar a mão na massa. Sei que é difícil, também tive perdas pessoais, mas precisamos ser mais positivos. Para os ramos de uma árvore chegarem ao céu, muitas vezes as raízes precisam chegar ao inferno! Vamos chegar ao céu!!!
Flavio Mello
Jaqueline continua deputada
Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), acordou um belo dia e resolveu dar uma de Glauber Rocha. Começou a filmar tudo o que acontecia nos subterrâneos da corrupção. Durval Barbosa foi o braço direito do ex-governador Joaquim Roriz que antecedeu o governo de Arruda. A corrupção em Brasília parece estar toda interligada. Lá começa a banda larga da roubalheira nacional. Legislativo e executivo conectados. Todos de mãos dadas. O “cineasta” Durval Barbosa filmou tudo o que podia. Dezenas de vídeos. Imagens limpas e bem visíveis. Áudio bem alegre e nítido. Corruptos rezando com os bolsos abarrotados de propina. O ex-governador Arruda escarrapachado numa poltrona recebendo alegremente um pacote de dinheiro. Uma farra geral. Durval Barbosa deveria ser condecorado, pois a crocodilagem que ele fez filmando os ladrões, sem distinção partidária, é a única maneira possível de trazer as grandes roubalheiras para o conhecimento da opinião pública. Depois da série sobre a roubalheira da quadrilha de José Roberto Arruda, o grande cineasta Durval lançou em 2011 a série feminina da corrupção, vídeo em que a elegante deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), filha de outro astro da corrupção, Joaquim Roriz, aparece recebendo alegremente um maço de dinheiro. Jaqueline havia sido indicada para fazer parte da comissão que iria estudar a reforma política na Câmara dos deputados. Pediu demissão alegando que acima dos seus interesses políticos estão os anseios da sociedade. O PMN distribuiu uma nota afirmando que a deputada foi induzida por terceiros a receber a propina. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que iria investigar o fato, e aguardava provas mais concretas sobre o ocorrido. Parece até o Lula, que na época em que os vídeos do cineasta Durval Barbosa começaram a circular no mercado, afirmou que não tinha entendido nada do que se passava neles. E nesta terça-feira (30), o plenário da Câmara dos Deputados, em votação secreta, absolveu a deputada Jaqueline Roriz no processo que pedia a cassação do seu mandato. Esta vitória inacreditável para alguns, mas esperada por muitos, se deve ao medo dos deputados de que os crimes cometidos por eles antes de serem eleitos servissem de pretexto para serem cassados também. Este é o retrato vergonhoso e real do Congresso Nacional. Certíssimo estava o Ciro Gomes, quando disse que o PMDB era um ajuntamento de assaltantes e a senadora Marta Suplicy, ao dizer que política era uma coisa muito suja. No balaio de gatos da Câmara apenas se salvam os quase 170 deputados que votaram a favor da cassação. Só chorando lágrimas de esguicho, conforme diria o escritor Nelson Rodrigues.
Wilson Gordon Parker
Conselheiro Paulino
Como morador de uma das áreas mais afetadas das chuvas de janeiro, fico indignado com o pouco caso com que vem sendo tratado o distrito de Conselheiro Paulino. Há pouco mais de um mês começaram a abrir buracos para colocação de manilhas nas proximidades do Campo do Friburgo e isso vem causando inúmeros transtornos à população. Muita poeira, temos que andar na contramão em alguns trechos, a sinalização é precária, os pedestres correm riscos sem saber por onde seguir, um verdadeiro caos. Qual foi o critério de escolha para esta empresa (Brumar) ser a responsável pela referida obra? Cadê a preocupação com os moradores e pedestres que passam diariamente por ali? Por que está demorando tanto? Nós temos pressa e direito de saber pois o período de chuvas está chegando.
Raphael Silva
Rota 116
Considerando a iniciativa da concessionária em tentar responder publicamente as queixas por mim formuladas em 25/08/11, é de se louvar.
No entanto, ao ler a resposta em 31/08/11 noto que os canais de comunicação são vários, porém nenhum destes é aquele exigido na concessão e que deve estar instalado a beira da estrada para na emergência ser acionado e não depender de uma “alma” bondosa que passa na hora ou aquele carro da Rota que passa de um lado para o outro substituindo quiçá o telefone EMERGÊNCIA.
Quanto procurar a AGENTRANSP, só pode ser brincadeira. Esta Agência, assim como todas as outras criadas durante o período neoliberal em nada servem ao usuário. Basta ver o critério de escolha de seus membros, onde se reúne, se há e quem são os representantes dos usuários e etc. Sua atuação é pífia em cidades de maior evidência, imaginem o tratamento dado as queixas feitas por moradores do interior. E já tentei porque sou teimoso.
Quanto aos benefícios relacionados à diminuição de acidentes e suas vitimas, nada é além daquilo que se espera por pagarmos, além dos impostos, a uma empresa que explora a rodovia. Obviamente tratasse também de cláusula contratual. Todos os demais não são e não foram fundamentais ou com a importância que o Superintendente quer dizer.
Assim como a manutenção e etc fazem parte das cláusulas contratuais e devem ter que ser cumpridas, por isso não as questiono. Discordo sim do uso de dinheiro público em uma exploração privada de concessão e a qual a anos não fez as mudanças no trajeto como a duplicação de vários trechos, o fim das depressões, a colocação de asfalto de qualidade que suporte o tráfego acabando assim com os remendos que não são poucos, o acostamento em todo o trecho, o atendimento e a manutenção dentro dos trechos urbanos que integram a RJ 116 por onde passa o tráfego pesado de caminhões e turistas, medidas de prevenção e segurança no trecho da Av. Gov. Roberto da Silveira e por aí a fora.
É corriqueiro que o trecho além de Bom Jardim deixa a desejar há anos. Sem falar na patética discussão entre concessionária e poder público para determinar quem faria a construção da ponte de acesso a Bom Jardim após as chuvas. Enquanto isso, esse usuário o qual tanto se fala em respeito, fica sendo submetido a sacrifícios para ter o direito de ir e vir.
Por último, os comprovantes de pagamento dos pedágios, digo e reafirmo que durante muito tempo tínhamos que pedir o mesmo. Esse assunto foi inclusive motivo de discurso na Câmara dos Vereadores na época pelo Vereador Gilberto Salarini questionando exatamente essa omissão da Rota. Talvez hoje devido aos mecanismos de arrecadação essa entrega em nada muda para a Rota.
Não tenho dúvidas, porque contra fatos não há argumento.
Deixo proposto que a Rota faça pesquisa entre os usuários habituais para “medir” o grau de satisfação dos mesmos quanto à prestação e rapidez de implantação dos serviços.
Alexandre Andrade
A Voz dos Leitores
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