Leitores - 24 de agosto 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Carta-resposta da Rota 116 Em atenção à carta do leitor Jorge Plácido Ornelas de Souza, a Concessionária Rota 116 S/A informa que não tem poder de polícia de trânsito para fiscalizar e multar os motoristas que cometem infração ao longo dos 140 quilômetros concedidos da RJ 116. Tal iniciativa cabe ao BPRV (Batalhão de Polícia Rodoviária Militar do Estado do Rio de Janeiro), conforme o que estabelece a cláusula 39ª do contrato de concessão assinado entre a empresa e o Governo do Estado. Mesmo assim a Rota 116 se faz atenta e presente, informando aos órgãos policiais todas as infrações, quando são estas flagradas por nossa equipe de inspeção. Lamentamos a imprudência cometida por alguns motoristas, que coloca em risco não só a sua própria vida como a de outros usuários inocentes. Acrescentamos que todos os trechos citados na referida carta estão com a sinalização horizontal e vertical dentro dos padrões do Código de Trânsito Brasileiro, conforme admite o próprio leitor. Agradecemos a atenção, nos colocando à disposição do leitor para uma visita à nossa sede, onde poderá esclarecer com mais detalhes as suas sugestões de intervenções viárias à nossa equipe, assim como ter conhecimento do trabalho desenvolvido. Nos despedimos com as devidas considerações e respeito. David Augusto Barbosa Superintendente Geral Concessionária Rota 116 S/A. Interceptores de esgoto—Bairro Ypu Em relação aos interceptores de esgoto citados pelo Sr. Jorge Plácido em carta publicada no dia 19 de agosto, Águas de Nova Friburgo esclarece que os mesmos possuem diâmetro de 150mm. A medida das tubulações utilizadas pela Concessionária é definida em Projeto através das premissas estabelecidas pela Norma NBR 9649 que considera como critério de dimensionamento a tensão trativa média de 1Pa para arraste dos sólidos transportados pelo esgoto. Seguindo este critério, uma tubulação de 150mm de diâmetro livre, tal qual a utilizada no Bairro Ypu, tem capacidade para transportar 10,20 litros de esgoto por segundo ou 880 mil litros por dia. Considerando que cada habitante produz em média 200 litros de esgoto por dia, este interceptor estaria dimensionado, portanto, para atender 4.400 pessoas ou 2400 pessoas em pico de demanda, ou seja, simultaneamente, o que equivale a um número aproximado de 680 domicílios. Se o levantamento do Sr. Jorge Plácido estiver correto e existirem em torno de 50 domicílios ligados a este interceptor, concluímos que a tubulação estaria dimensionada para atender 10 vezes mais domicílios do que são atendidos atualmente. Além disso, é importante observar que no momento da instalação dos interceptores são interligadas à rede apenas as tubulações sanitárias (oriundas de vaso sanitário, pias, ralos de banheiro, etc), permanecendo com lançamento direto nos rios as tubulações destinadas a coleta de águas pluviais (calhas de telhado, drenagens externas diversas, etc). Agradecemos o questionamento do Sr. Jorge Plácido que nos proporcionou a oportunidade de esclarecer a todos os leitores de A Voz da Serra acerca do dimensionamento das redes coletoras de esgoto. Assessoria de Comunicação Águas de Nova Friburgo Um ótimo projeto Por favor, vereadores, mostrem que são A VOZ DO POVO. Assinem o ótimo projeto que reduz o salário de vocês com base no dos professores municipais. Parabéns a quem criou essa ideia!!! Carlos Cabral Autran Gostaria de uma resposta da Autran sobre a denúncia que fiz, relativa aos veículos estacionados em cima da calçada quando tem show no Sesc. A Autran só responde aos leitores quando a responsabilidade não é dela; quando é, ela se omite. Normal na sua atual administração. Obrigado Benedito Silva Ponte da Saudade Agradeço, em nome da Associação de Moradores e Amigos da Ponte da Saudade, o apoio a nossa comunidade sempre que solicitamos! Um grande abraço ao diretor, e toda equipe de excelentes profissionais que compõe este renomado jornal! Jose Roberto Pacheco Folly Placas de sinalização Hoje, ainda na parte da manhã, em passeio com minha filha de onze anos, fui surpreendido com a seguinte pergunta: ”Pai, por que as placas da nossa cidade são todas sujas?”. Confesso que precisei de alguns segundos, senão minuto, para responder a uma pergunta tão simples e ao mesmo tempo significativa. E só me veio uma única resposta: falta de amor por nossa cidade, não por parte dos habitantes, mas por parte das autoridades competentes; pura falta de zelo. As autoridades se esquecem que já fomos uma potência na área de turismo e que pretendemos voltar a ser; se esquecem que a catástrofe já ocorreu e que já se passou muito tempo, não havendo desculpas por manter nossas placas de sinalização sujas, demonstrando ao turista que eles não amam verdadeiramente a nossa cidade, pois se assim o fosse, cuidaria, pois ”quem ama cuida”. E, sejamos francos, o que custa fazer um mutirão para limpeza geral de todas as placas de sinalização de nossa cidade? A época para mostrar uma cidade acabada já se passou, é momento de mostrar que estamos nos recuperando. Limpeza é fundamental. Por favor, deixo aqui um alerta para todos do poder público: se vocês não conseguem limpar suas consciências, pelo menos limpem nossas ruas e as nossas PLACAS DE SINALIZAÇÃO. Paulo Silva Bombeiros Fico feliz em ver iniciativas de prevenção por parte do comandante do quartel de bombeiros de Nova Friburgo para tentar achar uma maneira paliativa de proteger as famílias friburguenses. Esse produto a que estão fazendo os testes em encostas parece ser de grande valia. Parabéns a esta ação deste comandante do corpo de bombeiros. Anna Beatriz Balanço do mar em terra firme Se você a passeio ou por necessidade tiver que ir a Vargem Alta pela estrada João Heringer (antiga estrada do Amparo), hoje parte do Circuito turístico Ponte Branca, indo da Fazenda Bela Vista passando pelo Colonial 61, na estrada, terá a sensação de estar em alto-mar, atravessando o Cabo das Tormentas. Seria até emocionante, não fosse o desconforto de sentir o coletivo tombando de cá para lá, e de lá para cá, ao sabor, não das ondas, mas dos buracos e das enormes irregularidades que existem no leito desse percurso (agravado em alguns trechos por deslizamentos das últimas chuvas). Tal fato inviabiliza o escoamento da produção, dificulta o transporte coletivo no qual viajam diariamente enfermos, idosos, crianças, gestantes e outros cidadãos—e prejudica o turismo, pois danifica toda sorte de veículos. A equipe encarregada da manutenção é boa, contudo, não basta roçar a beira da estrada e fazer alguns reparos à enxada; torna-se preciso que a PMNF envie máquinas para executar os serviços necessários. Fica aqui o meu apelo a quem deva zelar pela boa conservação de nossas estradas. Luiz Gonzaga Breder Pontos de ônibus Quero tornar publico a situação calamitosa em que se encontram os pontos de ônibus das linhas Lumiar, Boa Esperança e São Pedro. São mal sinalizados, em curvas, lombadas e sem condições mínimas de conforto para os passageiros. Alguns deles, mal-localizados, obrigam os motoristas a fazer mágica para não provocar acidentes de trânsito. Esperamos que as autoridades responsáveis pela definição destes revejam estas instalações, antes que seja tarde demais. Paulo Rubens Xavier do Carmo Raul Sertã Gostaria de relatar um fato. Temos a obrigação de denunciar maus serviços, mas, paralelo a essa obrigação, acredito também que temos o dever de citar também os bons serviços. No dia 19/01, às 23h, minha filha de um ano e meio teve um princípio de desmaio seguido de grande fraqueza e queda de temperatura. Em emergência, e com a temperatura muito baixa, optei pelo princípio de que segundos são vitais, e entrei no Raul Sertã, por ser mas próximo que meu hospital de costume. Deparei-me com um atendimento de PRIMEIRÍSSIMA QUALIDADE, nível de primeiro mundo (e tenho respaldo para comparar, pois sou chef de cozinha e trabalhei em 9 países por 17 anos), um local muito bem equipado e decorado para distrair e amenizar o sofrimento dos pequeninos, a pediatra de plantão e todos seus auxiliares de um PROFISSIONALISMO perfeito. Resumo: OBRIGADO, RAUL SERTÃ. Fernando Bringhenti Cadê o nosso Conselho Tutelar? É muito triste ver esses nossos adolescentes aproveitando a fase de forma errada. A Rua Monte Líbano atualmente é alvo da desordem causada por eles, que encostam seus carros com som alto e de péssimo gosto com palavras de baixo calão; meninas que vemos que tem entre 11 e 13 anos se embriagando e as autoridades nada fazem... Fico altamente preocupada pois também sou mãe e não gostaria de ver minha filha altas horas na rua e participando de programas nada educativos... Gostaria de pedir atenção especial aos nossos governantes, pois está demais da conta. Cadê o nosso Conselho Tutelar? Está na hora de olhar mais para esse lado... Será que isso ajuda a trazer uma boa imagem da nossa cidade? Realmente indignada!!! Aline Almeida Abreu Aposentados/pensionistas Lembro a todos os parlamentares que o veto ao aumento real para aposentados/pensionistas do INSS será lembrado nas urnas de 2012 e em todas as outras, por nós eleitores, até que o governo resolva o assunto. Lembro ainda que os aposentados/pensionistas não têm como fazer greve, paralisar algum serviço essencial—ou seja, nosso poder reivindicação é menor do que as outras categorias. Isso denota crueldade e covardia, por parte do governo, e contamos com os parlamentares para que se reverta isso o quanto antes. Silvia Liborio Fios pendurados Quero aproveitar esse espaço dado pelo jornal para reclamar da enorme quantidade de fios pendurados ou jogados pelo chão na rua Avelino Frotte. Vejo sempre trabalhadores de empresas de TV a cabo ou internet e, quando eles se retiram, a rua fica nesta situação. Ontem, quinta-feira, vários cabos grossos estavam pendurados, sendo que um deles atravessava a rua, dificultando o tráfego. Alguma providência tem que ser tomada pelas empresas responsáveis pelos serviços. Angela Paes Emergência Região Serrana Meus queridos amigos, meus queridos leitores, meu amado VOZ DA SERRA... Não me tenham como pessimista, não pretendo azarar ninguém... Aconteceu no auditório do CDL, no dia 17 de agosto de 2011, uma palestra da Sra. Marilene Ramos, presidente do INEA, chamada “Emergência Região Serrana”. Perdoem-me, mas o que foi apresentado, embora essencial, achei utópico, pura demagogia... Serão verbas liberadas pela União, tudo bem, mas como acreditar no que foi explanado, se até agora passados sete meses sequer o essencial, o básico, foi feito na cidade, se nem bueiros e galerias foram desentupidos?... Se tudo aquilo que foi mostrado for executado, que bom, maravilha, mas o que me assusta é o seguinte: ”Os recursos serão oriundos da União e ainda não têm data prevista para serem liberados”... Imaginem! Tenho certeza que esta liberação, se ocorrer, será no ano de 2012, ano eleitoreiro... E será usado com escada, como trampolim por muitos políticos oportunistas... Tomara que eu esteja errado e que tudo seja liberado antes, mas não acredito. Sra., parece-me uma brincadeira de péssimo gosto, nossa cidade precisando de tanta coisa... Hoje sequer temos ruas decentes para caminhar... Pessoas estão sem casas... galerias estão em aberto... Que se faça o que a senhora demonstrou nesta reunião, tudo bem, mas antes vamos tornar decentes nossas ruas... Tapar buracos... Dirão que isto é fácil... fácil, mas nada foi feito... Tudo aquilo que foi dito é sonho... e nós vivemos pesadelos... Primordial é que se prepare esta cidade para receber as próximas chuvas que em breve chegarão... Imaginem como está a cabeça e o coração destas pessoas que sofreram na carne, na alma, o que aconteceu na cidade. Qualquer chuvinha os deixa desesperados e elas virão fortes, todos sabemos... Antes de conforto, vamos falar de segurança... vamos preparar todo este povo sofredor para que recebam com segurança, tranquilidade, o que poderá acontecer. Aquilo tudo é muito bonito, muito necessário, mas a Sra. acha que um governo preocupado com copas e olimpíadas terá pressa em liberar esta verba?... Só acredito vendo... E o que é pior: nosso povo sequer sabe o montante que será investido no país para as obras da copa.... Coloque-se no lugar de quem mora em Córrego Dantas, Alto do Floresta, Conselheiro Paulino, Duas Pedras e tantos outros bairros... Procure sentir o que estas famílias estão sentindo... Talvez se num destes locais morasse um ministro, morasse um grande político... quem sabe, talvez, estas verbas fossem liberadas... Tenho medo desta demora, nosso povo já sofreu tanto, mas tanto que nem sei... Andei por todo município fotografando toda tragédia, fui aos quatro cantos da minha terra querida... e a coisa foi terrível, uma desgraça. Por mais que vocês ouçam, tenham lido ou visto, jamais terão noção do que este povo passou. Foi muito sofrimento, muita angústia... Por várias vezes chegava a determinados lugares e me perdia, entrava em prantos, achava que não estava em Nova Friburgo tamanha a desgraça... Quando conversava com alguns moradores da localidade, e foram muitos, precisava ver que desespero... Acho que o ser humano não deveria e não merecia tanto sofrer... E tanto sofrimento, tanta desgraça, ainda não foram suficientes para sensibilizar alguns políticos, e alguns ainda têm coragem de se prevalecer desta situação... e desviar verbas. Que covardia, que absurdo... Pelo menos é o que dizem. Amo esta cidade, ela é a coisa mais linda que existe, mas o que estão fazendo com ela e com seu povo é de se lamentar, de entristecer... E só em lembrar que o aluguel social acaba em fevereiro, e as casas destas famílias não estarão prontas, fico indignado... Meu Deus, meu Deus, por que demoraram tanto a começar estas obras, por quê? Por que estas casas ainda não estão prontas, sete meses depois... por quê? Jorge Plácido Ornelas de Souza
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