Leitores - 20 a 22 de agosto 2011

As inúteis “maravilhas” tecnológicas Celular, TV, internet e eletricidade, quem estava em Friburgo durante a catástrofe pôde comprovar como essas “maravilhas” tecnológicas são inúteis quando mais precisamos delas. Isso não consta na propaganda das multinacionais que oferecem esses duvidosos serviços. A comunicação entre as pessoas era feita tal como no tempo de seus avós, de boca em boca. Ricardo Posenatto Garotinho exige explicações do governo Outro dia, falei sobre a coragem do deputado Garotinho, do Rio de Janeiro, em artigo intitulado Golias x Garotinho. Mencionei sua luta ferrenha contra o governador de seu Estado, Sérgio Cabral e outros poderosos, como o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, cujas cabeças pesam várias denúncias de corrupção culminando em enriquecimento ilícito, resultado óbvio que envergonha fluminenses, brasileiros e grande parte do mundo esportivo internacional. Meus comentários sugeriram, até, uma leitura mais detalhada por parte do ex-governador, com o qual não mantenho nenhuma relação, diga-se de passagem. O que existe é uma admiração por suas posições duras – geralmente, bem fundamentadas –, as quais todos têm de respeitar, mesmo discordando, pois apontam na direção de indícios e qualquer homem público como ele deve investigá-los. Outro ponto a seu favor foi ter saído da posição cômoda de base de sustentação do governo Dilma Rousseff declarando-se contrário aos vários “desvios” que assolam o país e exigindo explicações à própria presidente pelo que vem acontecendo. Seria muito mais fácil que se mantivesse, pelo menos, equidistante da confusão do Planalto, colhendo frutos pelo silêncio e, por baixo do tapete, levando algum tipo de vantagem. Mas, não. O deputado prefere usar uma de suas prerrogativas como representante do povo e solicitar que dúvidas sejam esclarecidas e culpados paguem por atos escusos, aliás, obrigação de todos, independente de cargos que ocupem. E, isto, temos que reconhecer. João Direnna - Quissamã - RJ Turismo O turismo com certeza será uma alavanca para Nova Friburgo, nossa cidade tem grande potencial turístico. Precisamos levar a sério o que o turismo pode nos proporcionar, além de darmos total apoio para a reconstrução do teleférico, até por respeito ao que ele foi no passado e por ser com certeza uma fonte de turismo. Poderíamos tentar incrementar outras fontes e lugares em que o turismo pode gerar rendas e trazer turistas para nossa cidade. Recentemente estive em Duas Barras. Durante a viagem pude observar um mirante que foi construído à margem da estrada. Ficou muito bonito. Apesar de não nos proporcionar uma vista que se possa considerar extraordinária, havia muita gente neste local e, em grande parte, turistas. Isto me fez pensar na possibilidade de construirmos um mirante para Nova Friburgo. Não sei se todos sabem, logo depois daquele posto policial da BPRV, ali em Theodoro de Oliveira, indo em direção a Cachoeiras de Macacu, temos um ponto que em dias de céu claro, sem nuvens ou serração, podemos vislumbrar claramente o Rio de Janeiro, identificando inclusive o vão central da ponte Rio -Niterói. Tem dias que se enxerga com uma nitidez impressionante. Já que precisamos do turismo, por que não a secretaria de turismo da Nova Friburgo entrar em contato com a Concessionária Rota -116 e tentar a construção de um mirante às margens da rodovia? Não é um local de tão fácil construção como Duas Barras, mas em compensação de um visual muito mais bonito; inclusive seria um ponto de parada de turistas que subissem a serra, poderia inclusive ter pontos comerciais a serem explorados e com um pouquinho mais de boa vontade, se fossem estendidas aquelas bicas de água que ficam mais embaixo, seria mais uma atração, até pela excelente qualidade da água, seria até uma forma da concessionária brindar seus usuários pelo enorme lucros que eles lhe proporcionam. O que acham? Vale a pena tentar?... Com a palavra, a secretaria de turismo de Nova Friburgo. Obrigado, VOZ DA SERRA, por esta oportunidade... não sei o que seria do povo friburguense sem sua participação! Abraços! Jorge Plácido Ornelas de Souza