Leitores on line - 9 de julho de 2011

domingo, 31 de julho de 2011
O “troço”Aquele troço, digo imóvel, do teleférico, quando foi construído, deve ter tomado muito dinheiro, tempo, paciência e sonho de seu dono. Aquele troço, digo imóvel, já foi durante muito anos um excelente ponto turístico da cidade, mas desde 2007 a Prefeitura não fez nada para evitar maiores estragos. Nada mais justo do que o dono tentar, por meios próprios, restabelecer seu pronto funcionamento. Sei que é uma obra de grande risco, não estou contestando a obra que está sendo feita. Mas se a Prefeitura ajudasse numa obra de contenção, afinal durante anos, este ponto turístico pagou muitos impostos à cidade e trouxe turismo para a cidade. E, se também os jornalistas, os meios de comunicação e a população pedissem essas melhorias... talvez, ele não precisasse fazer uma obra irregular. Fiquei realmente indignada, com a falta de consideração, pesar e amor; afinal chamar o teleférico de troço é inadmissível. Ione Finker Novo concurso da PMNF O prefeito e a câmara de vereadores já se pronunciaram que ainda esse ano haverá novo concurso público, pelo menos para área de educação e saúde, e foi dito na televisão pelo próprio secretário de administração que muitos concursados de 1999 não estão se apresentando ou não estão aceitando a remuneração que a prefeitura pode pagar no retorno dos mesmos. Por que então ele, o prefeito, não convoca todos de uma vez só em um edital e não de pouco a pouco como esta acontecendo, assim em poucos dias ele poderá saber se é necessário fazer ou não um novo concurso! David Marques Estrada (desvio) de contorno de 350 milhões? A quem vai interessar isso? O governo do Estado do Rio de Janeiro estaria para iniciar uma obra chamada de estrada do contorno de Nova Friburgo, seguindo um projeto orçado em mais de R$ 350 milhões. Seria na verdade um desvio de aproximadamente 35 km de extensão e não um contorno a Nova Friburgo. Uniria Mury a S. José do Ribeirão (distrito de Bom Jardim) e seu traçado cortaria o do Vale do Stucky, Colonial 61 e Ribeirão, e se destinaria unicamente ao tráfego pesado e outros que quisessem evitar totalmente a cidade. Não haveria como chegar à cidade uma vez adentrado este desvio pois ele conduziria o tráfego diretamente a S. José do Ribeirão. Seria uma obra complexa com previsão de um túnel extenso em Mury e com grande impacto ambiental. É o caso até de se questionar como um projeto desses conseguiria liberação dos órgãos ambientais. Seria, então, este o projeto e traçado mais adequado a Nova Friburgo? Claro que não!! Isto porque, este projeto, apesar do seu custo astronômico (financeiro, ambiental e até social) pouco contribuiria para resolver a situação crítica do trânsito em Nova Friburgo. Hoje, o trânsito caótico e congestionado em Nova Friburgo é gerado pelo tráfego que se encontra ou se destina à própria cidade, tráfego esse para o qual o desvio seria totalmente inútil. Já faz tempo que o tráfego local é um problema bem mais grave que o tráfego pesado que passa obrigatoriamente pela cidade para outros destinos. Portanto, o que Nova Friburgo realmente precisa é de uma via de trânsito alternativa ao seu único eixo viário, que atenda tanto às necessidades do volumoso trafego local como do tráfego (carretas de cimento e outros) que deseja evitar a cidade. Por esta razão foi proposto um traçado, na forma de um arco viário, que seria realmente uma estrada de contorno e não um desvio. Esta estrada, orçada em torno de R$ 160 milhões, partiria de um ponto entre a Ponte da Saudade e o Bairro Ypu, subiria pela encosta até atingir o Alto do Catarcione, daí seguindo pouca coisa pela estrada João Heringer para então dobrar à esquerda e avançar até encontrar com a estrada Chácara-Amparo (RJ150). Deste ponto, tanto poderia o trafego local se voltar para a Chácara do Paraíso, e assim chegar a todos os bairros do norte da cidade, como poderia o trafego pesado descer pela RJ 150 para igualmente atingir S. José do Ribeirão e seguir rumo norte do RJ. Tudo isso evitando por completo o centro da cidade e ao mesmo tempo atendendo às reais necessidades de Nova Friburgo. Ao que tudo indica, no entanto, o governo do Estado do Rio de Janeiro estaria planejando partir para a obra do desvio, apesar dele ser pouco útil à cidade, custar mais que o dobro (R$ 350 milhões versus R$ 160 milhões para o arco) e ter um impacto ambiental imensamente maior. Nova Friburgo, portanto, corre um sério risco de ter uma obra viária faraônica imposta no seu entorno enquanto a cidade padece de um trânsito infernal que caminha a passos largos para um impasse total. O objetivo destas linhas é justamente, a respeito dessa questão, provocar debate e questionamentos por parte de todos e, quem sabe, assegurar que nós contribuintes e friburguenses conquistemos algo de fato fundamental para o futuro de cidade. Caberia perguntar quando é que, uma vez gastos R$ 350 milhões num desvio de Friburgo, iriam aparecer outros milhões para resolver o verdadeiro problema de trânsito da cidade? Outro ponto é o seguinte: não seria necessária uma audiência pública no caso de obras deste porte? Andrew M. Hollick - Engº Agrônomo Presidente da Associação de Produtores, Moradores e Amigos do Stucky e Colonial 61 Missa Recentemente estive com um grupo de idosos e de terceira idade na Praça Getúlio Vargas em Nova Friburgo, sabedores que sempre escrevo para a coluna LEITORES ON LINE, do VOZ DA SERRA, pediram-me que nome deles fizesse um apelo. Disseram-me que o novo pároco da igreja matriz acabou com a missa das 16:00h, uma missa já tradicional neste horário, passando-a para as 19:00h, o que está causando sérios problemas para eles, que devido à idade avançada, não conseguem levantar cedo para irem à missa das 08:00h, por causa da friagem e pelo mesmo motivo não conseguem ir à missa das 19:00h. Segundo este mesmo grupo, o motivo alegado pelo pároco seria para que o pessoal do comércio pudesse ir à missa, depois de ter seus estabelecimentos fechados. Correm boatos na igreja também, e são palavras deles, que esta troca seria para permitir que o padre pudesse lecionar, dar aulas num estabelecimento de ensino da cidade. Eles me disseram, não sou eu quem digo, se este é o motivo, não acho justo, afinal a missa das 16:00h era tradicional neste horário e não poderia ser mudada. Não é justo nem aceitável. Pelo que conversei com estas pessoas, acho que não estão mentindo, senti firmeza neles, estão realmente revoltados, então gostaria de apelar para o bom senso do padre, pois muitas destas pessoas ainda estão feridas, maculadas, tristes por terem perdido parentes e amigos na catástrofe de janeiro, precisando do conforto de uma missa, precisando falar com Deus. Inclusive uma destas senhoras tem o marido enfermo e ainda perdeu 3 netos (ou sobrinhos, não me lembro bem) nos desabamentos de janeiro. VOZ DA SERRA... dá uma força pra gente! Valeu meus queridos amigos. Jorge Plácido Ornelas de Souza A velha prática do toma lá da cá Ao que tudo indica, esta é uma orientação do PT a seus militantes. Nacionalmente a Presidenta Dilma corta R$ 50 bilhões do orçamento, tirando do cidadão TRABALHADOR (aquele de fato e verdadeiro) na aplicação destes recursos na área de infraestrutura, saúde, educação, seguridade social e etc como medida de austeridade para atender aos banqueiros internacionais. Tudo bem? Talvez apenas pelo fato de que esta prática é antiga e nós já estamos acostumados. A maior parte da população é que não sabia disso. Vem a mídia bajuladora (TV Globo, O Globo, Veja, Época e etc) lança um balão de ensaio com um economista (?) do BNDES, ou seja, servidor do Governo e quer convencer a todos de que tem que haver logo (mais uma) a reforma da Previdência tanto na iniciativa privada (INSS) bem como no setor público. O argumento principal é de a população está envelhecendo e que não há jovens para repor o custo da Previdência com os aposentados. Mas se esquecem de dizer que a política oficial para a juventude não existe. Morre mais jovens neste país vítimas da violência urbana do que qualquer outro lugar do mundo. Nem na Palestina onde os jovens enfrentam bala de fuzil com pedra a juventude está tão abandonada. Questiona também a legitimidade de protestar, assim como fez quando só heróicos bombeiros e professores da rede pública se insurgem contra a política dizimadora do futuro do nosso Estado de Cabral Filho... Esta semana a Presidenta Dilma libera R$ 10 bilhões, daqueles R$ 50 bilhões do corte e libera para os “aliados”. Para acalmar as “bases”. Nisso temos o povo grego dando uma lição ao mundo de civismo, patriotismo, resistência, solidariedade, enfrentamento com este sistema capitalista e financeiro perverso e especulador exigindo do parlamento que não aceite pacote algum de medida para proteger o capital especulador em troca do bem-estar do povo. A nível local, o ptzinho se agrupa ao Governo Municipal que paga os menores salários para a maioria dos servidores, mas não esquece de bonificar aos “compas” e quer privatizar tudo que vê de público pelo caminho. Então “meus caros amigos”, sigamos o exemplo dos CAMARADAS GREGOS que ao menor sinal de tentativa de usurpação ou tungagem de seus direitos, empregos, escolas, hospitais, segurança pública e etc enfrentam com coragem, assim como os nossos BOMBEIROS o fizeram, a violência estatal a serviço do capital patrocinada com o nosso dinheiro. Protestar é permitido, o que não é permitido é roubar a esperança e a perspectiva de uma vida melhor para JUVENTUDE e TRABALHADORES deste País. Alexandre Andrade
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