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Leitores - 21 de junho 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Hospital do câncer
É com muita alegria que recebo a notícia de que, enfim, o Hospital do Câncer virá para Nova Friburgo. Como portadora da doença, em remissão, me solidarizo com os pacientes que muito precisam dessa iniciativa, pois é muito doloroso ter de realizar os procedimentos longe, na capital. Só espero que não fique no “papel”, como muitos projetos, pois esse é relacionado à vida, esta muito preciosa e difícil, a cada dia que passa. Estamos aguardando o feliz desfecho dessa matéria.
Silvia Liborio
Nosso combalido município
Ao que parece estamos impedidos de usar as dependências de nossa casa em detrimento de posseiros que tomaram nosso espaço e atualmente são os senhores feudais de nosso combalido município com a aprovação de autoridades que batem palmas para o caos. Nossos irmãos que moram no centro da cidade estão, a partir desta semana, condenados a pagar 100% da taxa de esgoto, que não é tratado a não ser pelas tratativas acertadas nos gabinetes refrigerados e mal-iluminados.
Como Friburguense continuo a não acreditar nestes forasteiros!!!
Como o nosso jornal A Voz da Serra faz parte da nossa casa e pode ser considerado a nossa sala de visitas, temos a certeza de que não se furtará a nos acompanhar nesta hora de profundo pesar pelo que estão fazendo contra nosso povo.
Obrigado
Eduardo Vogt - 63 anos de cidadania Friburguense
Salvem o Morro Queimado
Os suíços desbravaram Nova Friburgo; com outras etnias construíram esse município respeitado em todo o Brasil e até no exterior.
Tivemos nossa própria hidrelétrica por isso nossa voltagem é 220V, diferente do resto do Estado que é 110V.
Tivemos nossa própria telefônica, que na década de 60 já possuía telefonia discada, enquanto grandes cidades do Estado só tinham PS1, à manivela e com auxílio de telefonista.
Tivemos e temos outras grandes empresas e um jornalismo atuante.
Somos um povo trabalhador e dono do nosso próprio nariz; precisamos de verbas e ajuda, porém, não de ingerência estranha.
Contudo, após a tragédia de 11/12 de janeiro deste ano, coisas estranhas estão acontecendo; alienígenas tomaram a frente nas decisões em nossa cidade. Dizem o que vai ser demolido ou não.
Duas Pedras, bairro centenário, com uma comunidade de várias gerações, com sua tradicional festa de São Pedro e São Paulo, está na iminência de ser descaracterizado ou demolido, num total desrespeito com os moradores e com o município.
Pedimos às autoridades de Nova Friburgo que tomem as rédeas da administração e evitem as arbitrariedades presentes.
Acorda, grande povo friburguense.
Luiz Gonzaga Breder
Uma triste realidade
Hoje estive visitando Córrego Dantas, passados mais de seis meses do que ocorreu naquela localidade, e confesso pra vocês, amigos do VOZ DA SERRA E LEITORES ON-LINE, que chorei com a mesma intensidade, com a mesma emoção que chorei quando estive por lá na época daquela avalanche, daquele desastre que aconteceu por lá. Ainda vi pessoas limpando suas casas, casas ainda soterradas, relíquia de uma noite que ninguém quer que se repita. O pior que hoje tive mais pavor, me chocou ainda mais; é uma coisa terrível, nossa cidade não merecia tamanha covardia, aquele povo jamais deveria ter passado por tamanha desgraça. Hoje já mais calmo, com a cabeça no lugar, é que tomei conta da realidade da coisa, e que dura realidade. Hoje é que tive consciência do quão alto foi o nível da água. Meu povo, minha gente, como vocês sofreram, não consigo nem imaginar o que vocês passaram naquela completa escuridão, apenas iluminados pelo clarão estroboscópico dos relâmpagos, pelo barulho e pelo ruído de árvores quebrando, de pedras rolando e casas caindo, pelo clamor de pessoas gritando pedindo socorro, morrendo, e vocês sem poderem fazer nada, impotentes diante de tanto poder, de tanta força... E vendo tudo aquilo me entristeço, me revolto, como que tamanha desgraça não consegue sensibilizar políticos e governantes. Não entendo, não me conformo, é muito descaso para um povo, é muito abandono com esta gente... Ali é o retrato do inferno é o máximo da covardia... Pelo amor de Deus, gente, pelo amor de Deus! Tenham piedade desta gente que perdeu tudo, perderam entes queridos, perderam casas, tudo, tudo mesmo, perderam até a vontade de viver, perderam a força, perderam a coragem... E me vem a pergunta: DE QUE ADIANTARAM COMISSÕES DE DEPUTADOS? DE QUE ADIANTOU SOBREVOAR A REGIÃO DE HELICÓPTERO? Não precisa, basta que você vá até lá, e veja o que aconteceu, e se somar a isso um mínimo de bom senso, um mínimo de sensibilidade, de sentimento, verá que se tem que fazer muita coisa, ou tudo, porque ainda não foi feito nada... Onde está o respeito por aquela gente? Onde está? Chega de conversa, chega de termos técnicos para justificar o que aconteceu, pelo amor de Deus, chega... Vamos arregaçar as mangas... Vamos esquecer as causas, vamos ao efeito, não aguento mais tanta balela, tanto “VAMOS FAZER”, “TEMOS QUE FAZER”... Este problema não é só do estado, da prefeitura, ou do país... é de todos nós...
Caminhando além de Córrego Dantas, por aquela estrada que nos leva a São Geraldo, a impressão que você tem é que chegou ao epicentro de tudo aquilo que aconteceu, precisa ver pra crer, parece que se criou um grande funil, e se colheu toda água que caiu dos céus, jogando-a sobre aquela região, precisa ver que crateras se formaram, quantas montanhas desabaram, quantos buracos, quanta coisa destruída, e você terá noção da imensidão, do poder, da força, da fúria da natureza – e olhando para aquele lugar, que aprendam a respeitar a natureza, ela é infinitamente poderosa... Nós? Infinitamente fracos e oprimidos... Por favor, façam o que fiz hoje, vão até Córrego Dantas, caminhem subido a margem do rio por aquela estrada que nos leva a São Geraldo, só assim terão noção do que aconteceu a esta gente sofrida e abandonada... Façam este trajeto, façam... e vejam, vejam que não somos nada diante da fúria da natureza. Talvez assim aprendamos a respeitá-la... E por que não amá-la também? Chegando a este local, vocês entenderão porque Córrego Dantas tanto penou, tanto sofreu!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Trânsito no Paissandu
Perfeita sua colocação sobre o símbolo pintado no chão em frente à Praça do Paissandu. Só complementando: o motorista que tiver que ir para o centro saindo da antiga Rua Baronesa e arredores tem agora que ficar parado no sinal em frente à Fábrica da Arp para fazer a conversão à esquerda e retornar (obviamente atrapalhando o fluxo) ou ir até o Parque São Clemente para fazê-lo. Uma obra-prima da engenharia de tráfego.
Flavio Batista
Brasil, um país sem segredos
Alguns militares, diplomatas e políticos oportunistas querem que uma parte da nossa história seja classificada como “segredo eterno”. Gerenciando este golpe contra o direito que todo cidadão tem de conhecer a sua história, estão dois ex-presidentes: Sarney e Collor. Sarney, dias atrás, já deu uma prévia do que é na prática esse negócio de segredo eterno, ao não deixar sair num tal corredor da fama, inaugurado no Senado Federal, a história de como o Collor foi posto na rua. Depois de muita reclamação, ele deixou que colocassem a história do impeachement do “caçador de marajás” na parede do corredor. Não podemos esquecer que o Sarney já participou no Senado de uma estranha norma regimental chamada “Atos secretos”, que, entre outras coisas, servia para nomear amigos e parentes sem dizer nada a ninguém. Acho que eles querem rotular casos como a roubalheira feita pelo “falecido” PC Farias, no governo Collor, como segredo eterno. Aproveitando a ocasião em que uma boa parte do povo está acordando do sono em berço esplêndido, poderia ser lançada uma campanha apresentando uma postura revolucionária do Estado brasileiro em relação a qualquer tipo de segredo. O nome da campanha seria: BRASIL, UM PAÍS SEM SEGREDOS. Seria feito um plebiscito. Seria criada uma lei que determinasse a colocação de câmeras com som, em todos os órgãos públicos, gabinetes, antessalas, em todos os lugares, e dentro de todos os aposentos do Congresso Nacional, em todas as Assembeias Legislativas, no judiciário, nas dependências do Palácio do Planalto, e nas sedes dos governos estaduais e municipais, enfim, em todos os órgãos públicos, onde todos deveriam andar com uma microcâmera com áudio na lapela. Todos, sem exceção nenhuma. Até o presidente da República e todos os seus ministros. Todas as conversas telefônicas seriam ouvidas. Tudo seria filmado, gravado e visto por todo mundo. Nada seria secreto. No Brasil não existiriam mais segredos, fossem eles eternos ou não. Seríamos o primeiro país do mundo a resolver o difícil e oneroso problema de guardar segredos, pois não teríamos segredos nenhum a revelar. Seria o fim da roubalheira. O mundo inteiro ficaria de boca aberta.
Wilson Gordon Parker
Apelo
Sou morador do Parque Dom João VI, e venho por meio desta solicitar à Secretaria competente que Urgentemente faça uma visita ao nosso bairro, pois já estamos há mais de 5 meses com a via principal em meia pista, sem nenhum aviso, o que pode acarretar vários acidentes, além de falta de limpeza e capina por todo bairro. Entendo que nossa cidade passou por uma tragédia sem precedentes, mas também entendo que nós cidadãos temos que solicitar aos Órgãos Públicos o que é de nosso Direito, pois todos pagamos nossos impostos e merecemos uma maior atenção.
Obrigado.
Fabrizio Salarini

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