Leitores - 31 de maio 2011

domingo, 31 de julho de 2011
1001 na Estrada Serra-Mar Com relação à resposta da Assessoria de Comunicação da Auto Viação 1001, em 02/04/20011, à leitora Norma d’Ávila Jannotti Martins sobre “os enormes ônibus da empresa trafegando na Mury-Lumiar”, acreditamos estar a Assessoria equivocada ou mal informada, visto que é notória a circulação de tais coletivos no trajeto em questão. Segundo a 1001, a empresa “opera na RJ 142 – Estrada Serramar – com micro-ônibus que pesam 13 toneladas, portanto dentro da limitação permitida para a estrada, que é de no máximo 16 toneladas (...)”, ao contrário do que constata a foto tirada em 08/04/2011. É inegável a importância do sistema de transporte coletivo que liga Nova Friburgo à Região dos Lagos. Entretanto, a infraestrutura urbana e viária de alguns trechos do percurso não comporta tais veículos de peso (e tamanho) superior ao permitido, obrigando muitas vezes os próprios motoristas a executar manobras trabalhosas e arriscadas em vias urbanas não apropriadas para esse objetivo. Assim sendo, solicitamos à Auto Viação 1001 que tome as medidas cabíveis. AMOLA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE LUMIAR E ADJACÊNCIAS Semiramis Delling Sensacional a carta da leitora Semiramis Juno Delling. Ela expôs de modo engraçado o que infelizmente vemos em nosso dia a dia. Adriana Boy Perigos do trânsito Em relação aos atropelamentos no Paissandu, penso que não só os motoboys mas também os motoristas estão correndo muito. E justo nesta localidade o meu primo também sofreu um acidente de moto e infelizmente não sobreviveu. É por isso que eu digo: a polícia tem que tomar mais conta das ruas, não quero ver mais gente morta por bobeira e os motoristas também tem que pensar no que fazem. É isso que eu acho. Romario Macedo Martins Operação da polícia em Olaria Foi importante a operação na Rua Francisco Nicolau para diminuir o tráfico de drogas no bairro de Olaria. Na minha opinião, essa matéria feita no dia 24 de maio foi importante para que as pessoas saibam o perigo das drogas, e que a polícia faça essas operações em todos os bairros de Nova Friburgo. José Vinícius do Couto Novaes Criminalidade Cresce em Nova Friburgo O número de jovens criminosos está aumentando, como portadores de drogas e alunos com arma branca em escolas. Nossas crianças e adolescentes estão cada vez mais envolvidos com a criminalidade da cidade; estou apelando para que a criminalidade diminua e a segurança fique mais frequente nas escolas. Júlio César Cardinot Vargas História da imigração suíça Achei muito interessante a matéria sobre o lançamento do livro que conta a história da imigração suíça no Brasil e a fundação de Nova Friburgo.Assim as pessoas que lerem o livro vão conhecer um pouco melhor como a nossa cidade foi fundada. Jéssica Pereira de Souza Deficientes visuais e transporte público Estou indignada com a falta de respeito com que a Faol vem tratando os deficientes visuais de nossa cidade. Tenho visto constantemente eles anunciarem que o cartão Fricard roxo foi criado para evitar constrangimento entre os usuários de carteira especial e não é isto que estamos vendo. Por exemplo: o meu marido, que é diabético e deficiente visual. Mesmo com acompanhante para ele está complicado entrar nestes ônibus que vivem cheios, simplesmente porque nos foi dado o Fricard vermelho com entrada pela porta traseira do coletivo, já reclamamos mas de nada adiantou. Acho que vai ser preciso os deficientes visuais caírem no ônibus para alguma providência ser tomada. Mesmo guiando um deficiente, com a pressa que os motoristas andam, é impossível até para nos locomover. Fica aqui minha indignação. Eliane de Jesus Casa civil e consultorias Todo ministro da Casa Civil da Presidência da República é um verdadeiro primeiro ministro no nosso regime presidencialista. É um cargo fantástico. O sujeito faz o que quiser à sombra do presidente. Podem estar certo que o presidente sempre sabe de tudo. Entretanto, é muito conveniente para ele se passar por idiota, e que todos pensem que ele é o último a saber. Noventa e nove por cento do povo brasileiro não tem a mínima ideia do que faz um ministro da Casa Civil da Presidência da República. No último ato da ditadura militar no Brasil, no governo do general Ernesto Geisel, o general Golbery do Couto e Silva foi o ministro da Casa Civil, de 15 de março de 1974 até 15 de março de 1979. Golbery esquematizou a passagem da ditadura para a nossa suposta democracia. Ele sonhava com a criação do PT. Deu toda a força ao Lula. Festejou a criação do partido. Isto tudo porque ele percebia que o Lula seria o único que poderia fazer frente ao grande inimigo dos militares, que era o Leonel Brizola. E deu certo. Quando o Lula chegou na presidência, ele nomeou o José Dirceu como ministro da Casa Civil, que lá ficou de 1º de janeiro de 2003 até 21 de junho de 2005. Aí descobriram o mensalão, e Dirceu foi apontado como o chefe da quadrilha. E aí, uma boa parte do povo pode perceber a grande utilidade que tem para o presidente da República o cargo de ministro da Casa Civil: o Lula disse que não sabia de nada. Trabalhando colados um no outro, Lula não sabia absolutamente de nada. E para preencher esse nada, Lula abriu as portas do Palácio do Planalto para Dilma Rousseff, que foi ministra da Casa Civil de 21 de junho de 2005 até 30 de março de 2010. Como Dilma ia ser candidata à presidência, ela colocou como ministra da Casa Civil a sua fiel amiga e camarada, Erenice Guerra, que ficou no cargo de 30 de março de 2010 até 16 de setembro de 2010. Foi aí que o filho de Erenice criou uma consultoria, fez uma lambança para nenhum idiota botar defeito, armou um escândalo fantástico, e a Erenice sumiu do mapa. Enquanto isso tudo acontecia, o Palocci aparecia como membro da coordenação nacional da campanha de Dilma Rousseff. Como prêmio por ter sido eleita presidente, Dilma, em 1º de janeiro de 2011, entregou a Casa Civil da Presidência da República do Brasil ao mestre Antonio Palocci Filho. Mais uma raposa no galinheiro. E aí, todos os brasileiros passaram a conhecer, e entender, duas coisas que podem transformar o cidadão em milionário de uma hora para a outra: Casa Civil e uma empresa de Consultoria. Wilson Gordon Parker Trânsito: carros e ônibus Lendo reportagem neste conceituado jornal intitulada “AUTRAN ESTABELECE ESTACIONAMENTO PAGO EM MAIS DEZ RUAS DO CENTRO DA CIDADE”, fico triste em não poder ajudar para que a ideia dê certo. Sendo morador do bairro de Varginha, me sinto privilegiado de morar em frente ao ponto de ônibus e trabalhar na Avenida Alberto Braune, também em frente a outro ponto. Porém, depois do meu horário de trabalho neste local exerço outros trabalhos em outros bairros da cidade. Descrevendo dessa forma teórica tudo parece muito simples, entretanto há algumas semanas por motivo de uma revisão no carro fui obrigado a fazer estes trajetos de ônibus por uma semana, o que me fez constatar ser impossível cumprir horários – infelizmente – sendo usuário de ônibus. Como morador de Varginha somos obrigados a viver com a “lenda” de que temos ônibus a cada vinte minutos. Até acreditaríamos se não fosse normal esperarmos quarenta a cinquenta minutos por um coletivo superlotado que não da o mínimo de dignidade ao usuário. Senhores responsáveis pela Autran, é muito cômodo e simples tratarmos dos efeitos, mas jamais teremos sucesso se não cuidarmos da causa, desde a abertura da Rua Carlos Éboli não tivemos nada de concreto e definitivo para desafogar o trânsito. Estamos convivendo com testes e situações temporárias; jamais conseguiremos diminuir o trânsito de carros circulando pela cidade se não dermos ao cidadão um transporte coletivo de qualidade onde se respeitem os horários – no mínimo – e os usuários com um preço justo. Sem esta alternativa qualquer medida tomada irá sacrificar sempre o trabalhador que não tem trânsito livre nem vaga reservada. Respeitosamente e torcendo para que soluções sejam tomadas de forma que não apenas o trabalhador pague a conta. Um abraço. José Henrique Muzy
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