Leitores - 26 de maio 2011

O vereador que usa o SUS O exemplo dado pelo vereador sem plano de saúde deveria ser a regra, pois, sendo prerrogativa do governo instituir e fiscalizar serviços essenciais (saúde, educação, transporte e etc), estes deveriam ser os primeiros a utilizarem tais serviços, ”entende?” Jovelino Cardinot Saber administrar, saber reconstruir Tenho visto por Olaria e outros bairros a iniciativa do nosso governo municipal em reconstruir a cidade, e tenho lido nesse jornal a batalha que o Sr. Prefeito Dermeval Barboza Moreira Neto vem enfrentando pela nossa Nova Friburgo. Realmente, só quem sabe administrar sabe reconstruir! Mais uma vez, parabéns, vamos todos juntos por nossa Nova Friburgo! Josias Nogueira A perfeição de Deus Prezado Massimo! Cordiais saudações! Em relação a uma nota na sua coluna de sábado passado, devo dizer que Deus não escreve nem nunca escreveu por “linhas tortas”. Precisamos corrigir urgentemente esse ditado. Os “tortos” somos nós, seres humanos imperfeitos, que não entendemos direito o que Deus escreve e pensamos que Ele escreve torto. Deus é pureza e perfeição e não usa “linguagens artificiais” criadas pelos seres humanos. Precisamos desenvolver o nosso Raciocínio, através de sua célula própria, a Glândula Pineal, localizada no istmo do mesencéfalo, no nosso cérebro, para assim aprender o verdadeiro “idioma” de Deus, um Raciocínio Superior a todos os Raciocínios. Só assim compreenderemos com infinita clareza tudo o que Deus tem para nos dizer. Abraços, Julio Cesar Estradas e ruas perigosas Peço à prefeitura e ao DER-RJ que vejam o estado da estrada e das ruas de acesso às localidades do Parque Maria Teresa e de Riograndina, as quais moradores, trabalhadores e outros transeuntes usam no dia a dia para sua locomoção. Destaco a RJ 148, nas proximidades do Parque Maria Teresa. Tem buracos enormes, saliências e irregularidades na pista marcando seu curso e oferecendo riscos, pois os motoristas precisam fazer manobras arriscadas, reduzir a velocidade e andar pela contramão para não danificar seus veículos e não sofrerem enormes prejuízos. Sem se esquecer do perigo que a ponte do Bairro dos Maias oferece aos pedestres e motoristas que trafegarem nela, pois a mesma cede em suas laterais a cada veículo que passa principalmente os pesados, estreitando ainda mais a passagem de carros e caminhões. Quem trafega nesses caminhos corre verdadeiros riscos de vida e materiais, pois não há veículo que aguente, nem anjo que guarde pedestres ou motoristas de tanto descaso, desconsideração e esquecimento dos poderes públicos. Até quando passaremos por essa situação vergonhosa? Fabiana de Barros Ninize Atraso de ônibus Queria tranquilizar a D. Ana Maria que fez a reclamação contra a Faol. Minha amiga, não se sinta sozinha nesta questão. Sou moradora do Cascatinha e nossa situação também está vergonhosa. Pelo menos 3 vezes por semana (de 2ª a 6ª feira) é uma calamidade pública ir para casa no horário das 17h. Por quê? Chego na bendita rodoviária urbana por volta das 17h e o ônibus que deveria passar às 17h10 geralmente consegue chegar na rodoviária às 17h50 e quando sai já vai lotado. Portanto, saio do meu trabalho às 16h55, no centro da cidade próximo à rodoviária, e só consigo chegar em casa, por incrível que pareça, quase às 19h. ISSO É UM ABSURDO! Duas horas do Centro ao Cascatinha, pelo amor de DEUS, quem vai resolver este problema da população com a Faol, pois ela não tem um pingo de consideração pelo povo que a sustenta há mais de 50 anos. SOCORRO!!! Martha Helena A corrupção e o compromisso de um corrupto A corrupção certa vez foi qualificada como endêmica no nosso país, e continua sendo. O desvio de dinheiro, seja ele público ou privado, as artimanhas usadas para concretizá-lo, a conivência dos que cercam a operação, a certeza da impunidade... Tudo isso faz parte deste meio ilícito, de enriquecer a custa da privação de outrem: corrupção. Desviar verba pública de maneira escancarada ou sutil, tanto faz, tem o mesmo efeito. O compromisso que um corrupto tem com a sociedade é absurdamente grande. Quando se desvia verba pública para enriquecimento ou seja lá para o que for, priva-se o outro lado mais “fraco” e dependente. O país tem divisas, tem riqueza, tem dinheiro de sobra para investir em benfeitorias para o povo, que contribuiria, por exemplo, para a erradicação da miséria, para a escalada da educação, para um atendimento de saúde adequado e digno, e para um desenvolvimento mais acelerado. Entretanto, aquele que rouba, que desvia, que enriquece ilicitamente, cessa todo esse processo. E isso é um compromisso enorme, embora mesmo tendo consciência disso, friamente e ganaciosamente, não se importam. Um corrupto priva uma criança de crescer dignamente, priva um trabalhador de progredir e evoluir, priva um país inteiro de usufruir das suas próprias riquezas. O compromisso que um corrupto tem com a sociedade é de uma amplidão descomunal! A quantidade virtuosa de dinheiro da nossa riqueza que é desviada por eles, mudaria o rumo de uma nação inteira. Não deveriam deitar no travesseiro e conseguir dormir! Mas conseguem, friamente, gananciosamente, inescrupulosamente, enriquecendo a custa da privação de toda uma nação. Juliana Borges Apreensão de oxi em Nova Friburgo Sou leitor assíduo da AVS, principalmente do colunista Guiseppe. Porém, na edição de 20/05, o mesmo deu uma escorregada, que considero o fim da picada, sobre a apreensão da droga oxi. Não tem que lembrar nada, Sr. colunista. Nova Friburgo não pode ter esses recordes. (Está querendo nos colocar no Guiness?) Isto é sim um fato lamentável, ainda bem que o jornalista do O Globo cometeu este erro. Esquece esta desgraça, já temos muitas para administrar. Joel C. E. Valente Jogos Florais de Nova Friburgo Aconteceram em nossa cidade os Jogos Florais em sua quinquagésima segunda edição. Foi uma coisa maravilhosa, estiveram nos visitando trovadores de todo país, gente boa, gente inspirada, gente abençoada, que lotaram os locais onde foram localizados o evento. Só quem está no meio deles é que sente, percebe, se emociona, com o carinho, com o respeito, com o amor que estes seres maravilhosos têm por Nova Friburgo; cantam e encantam nossa cidade, senti em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra, um amor muito grande por nossa cidade. Foi emocionante, dá para chorar de emoção. Assim como em todas as outras edições, os salões estavam lotados de forasteiros, turistas que vieram nos visitar. E como torcem pela cidade, como vibram por uma NOVA NOVA FRIBURGO. Vou citar mais na frente um pouquinho algumas trovas feitas por eles, que são verdadeiras mensagens de carinho, de força, de coragem, de incentivo. Gostaria muito que nosso povo soubesse valorizar esta gente maravilhosa, quase não havia friburguenses nesta festa, não sabem o que perderam... No último dia, dia de entregas de prêmios, no salão nobre da Câmara de Vereadores, sequer vi um político, sequer vi um vereador, povo então quase ninguém, como isso me entristeceu, o que aconteceu naquele salão levantaria o moral de qualquer um, daria vida nova, daria sangue novo, encorajaria a todos, como gostaria que todos sentissem o que os que estavam lá sentiram... Que pena, que pena! Perguntem ao Sr. Rodolfo Abbud quantas mensagens recebemos de todo Brasil, foram centenas de pessoas preocupadas com a cidade, com seu povo, querendo saber o que aconteceu, o que houve. Talvez vocês não saibam, mas para o trovador, Nova Friburgo é sua capital, é sua Meca, é uma cidade sagrada. Muitos não conseguiam nem falar, engasgavam, choravam, e eu sem nenhuma vergonha de dizer, chorava com eles, nós amamos nossa cidade e que bom se nossos políticos, nosso povo, amassem nossa cidade como os trovadores a amam. É uma coisa impressionante, é divino, é sobrenatural. Gente, vamos amar esta cidade, ela é maravilhosa, não merece o que está se fazendo com ela, afinal, ”SOMOS A PARADA DE UM CAMINHO, A CAMINHO DO CÉU”....Dizia JG de Araujo Jorge... Gente, esta cidade precisa de amor, precisa de carinho, ela está frágil, carente, debilitada, está flácida, vulnerável, vamos incentivar este povo a amá-la de verdade, vamos cantar o seu hino com emoção. Autoridades, vamos fazer como antigamente, imprimam nas capas dos cadernos escolares a letra de nosso hino para que a criança o aprenda e cante... Vamos agir como agem os cidadãos de muitas cidades turísticas que visitei, que cada cidadão é um divulgador das belezas e riquezas de sua cidade. Infelizmente em nossa cidade isto não acontece, não gosto da forma como que forasteiros e turistas são tratados aqui em nossa cidade. Às vezes sinto vergonha, sinto uma tristeza enorme. Autoridades, vamos orientar nosso povo para que ela trate e receba bem o turista, por que assim ele voltará. Conforme lhes prometi, citarei algumas trovas, que nada mais são, como dizem estes abençoados, recados pra que nossa cidade seja ainda mais bonita, mais nova. Vamos valorizar esta terra; como tem gente neste Brasil querendo uma cidade igual a esta e não tem, não tem uma preciosidade igual a NOVA FRIBURGO, bonita por natureza. Que ela seja lembrada não pela tragédia, mas pela garra, pelo poder de superação do seu povo... Eis as trovas que lhes falei: O AMANHÃ REVELARÁ O RENASCER DE UM POVO NOVA FRIBURGO SERÁ “NOVA” FRIBURGO DE NOVO! (ANTÔNIO CARLOS) NA TRAGÉDIA QUE O DESTINO MANTEVE A IGREJINHA EM PÉ VEJA O RECADO DIVINO: – FRIBURGO, NÃO PERCA A FÉ! (WANDIRA FAGUNDES) COMPROVA O BRILHO NA FACE DESSE POVO E NOS CONVENCE NOVA FRIBURGO RENASCE COM A FORÇA DO FRIBURGUENSE! “JARDIM SUSPENSO” NA SERRA DENTRO DA SERRA DO MAR É O CÉU MAIS PERTO DA TERRA QUE A GENTE PODE ENCONTRAR! (JG de ARAUJO JORGE) Estes são cantos de amor e louvor a Nova Friburgo! Abraços! Jorge Plácido Ornelas de Souza O ovo da serpente Como no filme de Ingmar Bergman, estamos “chocando o ovo da serpente” friburguense, em diversos pontos da cidade, e principalmente na Praça do Suspiro e uma praça de Olaria, próxima ao Roseiral, e agora também no prolongamento da Augusto Spinelli. Lá, um grupo de desocupados está, de uma forma quase ameaçadora, cobrando “pedágio” a quem procura um lugar para estacionar o seu veículo no logradouro, se esquecendo que nós, pobres contribuintes, já pagamos o IPVA e o IPTU que, ao que parece, nos dá o direito de transitar com nossos veículos pela cidade. E, diga-se de passagem, o Congresso Nacional, leia-se deputado Miro Teixeira, vem estudando como obrigar os shoppings a não cobrar estacionamento de seus consumidores. Será que não somos consumidores do município já que pagamos todos os impostos a ele. Estamos todos assistindo o que vem ocorrendo no Rio de Janeiro e, verificando que o Estado (leia-se Prefeitura), está perdendo a guerra contra os flanelinhas de lá. O que fazer? A Prefeitura com a sua Guarda Municipal não se pronunciam com uma ação preventiva, a PM não quer ver nada do que está acontecendo. Quando começarem aparecer carros arranhados e trocas de agressões físicas e verbais, talvez apareça alguém para coibir a presença dos “flanelinhas” friburguenses. Acho que já está passando da hora de se tomar uma providência. Adir Leite