Leitores - 6 de maio 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Corajoso, íntegro e de caráter ilibado No momento em que o cidadão comum toma conhecimento de estranhas decisões em alguns julgamentos realizados nas nossas altas cortes de justiça, nos enche de orgulho relembrar a coragem, a ética e a conduta ilibada do almirante Júlio de Sá Bierrenbach, então ministro do Superior Tribunal Militar (STM), quando em dezembro de 1982 votou a favor do desarquivamento do atentado do Riocentro. Esta lembrança nos traz a esperança de que outros brasileiros iguais a ele ainda poderão surgir no triste cenário que temos à nossa frente nos dias de hoje. Nas 52 páginas da justificativa do seu voto, o ministro Bierrenbach dizia que a ação nefasta de alguns militares não poderia comprometer todo o exército. Mesmo assim, o pedido de desarquivamento foi negado por dez votos a quatro. O almirante Júlio de Sá Bierrenbach é o exemplo que todo cidadão comum espera de um juiz de qualquer alta corte de justiça: ser corajoso, íntegro e de caráter ilibado. Wilson Gordon Parker Lei autoriza executivo a usar mão de obra de presos Agora é lei: o Poder Executivo está autorizado a celebrar convênios com a União e os municípios para utilização de mão de obra de sentenciados em regime fechado ou semiaberto. É o que garante a lei 5.966/11, de autoria do deputado Dica (PMDB), publicada no Diário Oficial do Executivo desta terça-feira (03/05). Segundo o parlamentar, a proposta defende que o trabalho seja utilizado em serviços e bens de “interesse comunitário”, como reparo e a conservação de imóveis, móveis, utensílios e maquinários utilizados em hospitais públicos, postos de saúde e escolas, além da produção de itens para estes locais. “Isto só faz reforçar a determinação constitucional de que o Estado atue na ressocialização dos presos”, alega o parlamentar. nosajude@live.com Autran Quero perguntar ao responsável pela Autran quando vai ser tomado a “vergonha” de colocar para funcionar o sinal de trânsito, que já está parado a meses, na Praça Getúlio Vargas com esquina com a Rua Luis Spinelli. Muito serviço não deve ser porque o trânsito em Nova Friburgo está um “Senhor nos Acuda”. Vera Lucia Fevest Satélite Gostaria de parabenizar ao colunista Giuseppe sobre seu artigo Fevest Satélite em sua coluna de 29/04. Todos nós que temos de alguma forma conhecimento do assunto sabemos da ganância do empresariado deste setor (salvo raríssimas exceções), que só pensam em si mesmos. Com um salário miserável pago às costureiras, estão matando a galinha dos ovos de ouro. Vão comprar milhões de máquinas com seus lucros, entupir suas instalações delas e não terão mão de obra para tocá-las. Ou tem alguma outra coisa que não sabemos? Hoje vi o artigo no Observatório, perdemos o título de capital de moda íntima para o Ceará. Se continuar assim ficaremos só com a vontade de continuarmos sendo. Empresariado da Moda Íntima, dividam melhor seus lucros com quem realmente os ajudam, valorizem sua mão de obra, quem sabe assim ainda haja tempo de continuar sermos conhecidos como a capital da moda íntima brasileira. Joel C. E. Valente Cargos legislativos em nosso país é emprego E, me provem ao contrário, o que não é coisa fácil. O ato de exercer cargos legislativos em nosso país e em nosso município é totalmente deturpado. Estes cargos eram para serem exercidos para servir aos interesses do povo, não em causa própria. Mas quem disse que as pessoas que os criaram fizeram pensando no povo? Os poderosos do passado criaram e inventaram cargos e denominações para que pudessem ter o controle legal sobre a maioria da população. E como diz o ditado, eles não dão ponto sem nó. Estes cargos não são exclusividades e privilégios só do nosso país, muitos hipócritas e demagogos dirão que não precisam destes cargos financeiramente. Mas, depois de eleitos os usam para aumentar seu patrimônio. Gostaria de saber se os referidos cargos, se não tivessem remuneração ou se esta fosse simbólica, quantos candidatos teríamos para exercê-los ideologicamente. Um dos maiores erros está na constituição, que só permite que um presidente da república tenha dois mandatos, enquanto um senador, deputados, vereadores e sindicalistas se eternizem nos cargos públicos. Muitos dirão que exercem estes cargos através do voto, votos estes adquiridos com muito dinheiro, assistencialismo e defendendo interesses de grupos. Enquanto a nossa população não compreender que não precisam de intermediários para conseguir o que querem, seremos sempre cúmplices deste sistema corrompido e ineficaz. Luiz Carlos Quintieri
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.