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Leitores - 23 a 25 de abril 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Denúncia à Autran
Dia 19/04, às 15h45, tentei estacionar meu carro em duas vagas para deficiente físico, pois sou um deles, na Rua Fernando Bizzoto. Não consegui, pois havia um carro da empresa Visicom estacionado na mesma. Próximo da mesma rua, em frente ao Senai, na outra vaga para deficiente físico estava outro carro um Palio estacionado sem qualquer identificação de deficiente. Procurei por um agente na Av. Alberto Braune e não encontrei nenhum. Eu, como deficiente físico, fiquei indignado.
Peço a gentileza de vocês senhores da Voz da Serra; ajudem os Deficientes Físicos que precisam de vagas para estacionamento e não encontram.
Obrigado!
Gilson Marcos de Oliveira Rodrigues
Lixeira
Gostaria de solicitar mais uma lixeira na Rua Souza Cardoso, na altura do n° 172, pois a que lá existe já não comporta tanto lixo, e está atraíndo muitos ratos, ratazanas... e está enfeiando a rua. Agradecemos, nós moradores, a sua atenção.
Elizabeth de Castro Nunes
Terceirizados ou não, esta é a questão
Os subterrâneos dos caminhos que se entrelaçam entre o judiciário, legislativo e executivo, são verdadeiras charadas que deslizam por atalhos sombrios. Em fevereiro de 2011, o governo programou um corte de 50 bilhões no orçamento de 2011, e achou por bem suspender os concursos públicos. Mesmo os que passaram em concursos já realizados, não seriam admitidos. Os que estudaram com afinco, passaram noites sem dormir, trabalhando e estudando, confiando que os cargos seriam ocupados por aqueles que mais se dedicassem ao estudo, conheceram na carne a verdadeira face do poder público no Brasil. A desilusão é a visita da realidade. Sendo assim, é muito estranho que nos dias de hoje o governo esteja participando de um entendimento com o Congresso Nacional, para que 27 mil funcionários terceirizados da área de saúde sejam admitidos no serviço público, sem concurso. É uma situação tão complicada, que por mais arguto que o cidadão seja, não consegue entender nada. Depois da gente pensar um pouco, descobre que a única razão possível desta atitude do governo é que ela faz parte da partilha eleitoral que é feita para beneficiar os políticos da base governamental. Só para complicar mais o nosso entendimento, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu em favor da Light ao reconhecer o direito das concessionárias de serviços públicos de energia e telecomunicações terceirizarem as suas atividades-fim. Enquanto o governo não quer terceirizados, a iniciativa privada só quer funcionário terceirizado. Será que alguém me ajuda a entender essa história?
Wilson Gordon Parker
Escolas brasileiras não têm segurança
O Brasil acompanhou estarrecido o assassinato de várias crianças inocentes na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, no Rio de Janeiro. Várias análises pertinentes sobre o comportamento e o perfil psicológico do assassino foram realizadas por estudiosos, mas pouco se falou sobre a questão da total falta de segurança na escola. Nos Estados Unidos, país que já sofreu inúmeros ataques dessa magnitude em escolas e universidades, medidas de segurança foram tomadas no sentido de tentar evitar que tragédias como essa aconteçam. A segurança foi reforçada com guardas bem-treinados, detectores de metal e, acreditem, professores treinados e armados para enfrentarem situações que coloquem os alunos em rico de vida. No Brasil, casos como o de Realengo são raros e nunca se viu tanta brutalidade em uma escola como agora, embora a violência nas escolas brasileiras venha crescendo em proporções alarmantes nos últimos anos. Mas o que chama a atenção nesse caso, além das análises da debilidade mental do assassino, é a facilidade com que o monstro ingressou na unidade escolar carregando em uma mochila duas armas e uma quantidade de munição assustadora. Quais foram as falhas óbvias de segurança? Primeiro, o assassino entrou na unidade como se estivesse indo passear no parque. O funcionário que abriu o portão para o ex-aluno Wellington de Menezes Oliveira imaginou que ele estivesse indo palestrar na escola. Como não havia nenhuma palestra marcada, o porteiro estava no mínimo mal-informado. Segundo, a mochila com as armas e munições entra com o monstro sem qualquer espécie de revista e sem passar por um detector, que não existe na escola. Terceiro, Wellington fica passeando pela unidade escola sem ser incomodado, até escolher a sala de aula que será alvo de sua selvageria. A impressão que se tem é que foi muito fácil. Mas esse problema é restrito apenas à Escola Tasso da Silveira? Não. Se fizermos uma simulação vamos ver que a coisa mais fácil do mundo é ingressar numa escola sem ser incomodado, pois o sistema de segurança das unidades escolares é simplesmente quase nenhum. Seria extremamente fácil entrar armado em qualquer escola sem ser incomodado. O que se espera é que, depois dessa tragédia em Realengo, as nossas autoridades, que muitas vezes só discursam e nada fazem, tomem providências no sentido de instalar detectores de metal nas escolas e universidades e coloque guardas bem-treinados para que um esquizofrênico armado não tenha tantas facilidades para executar crianças inocentes que estava na escola com seus livros e cadernos para começarem mais um dia de estudo. Quantos casos de violência serão necessários para que as escolas tenham de fato segurança?
Ralph Alves Pereira de Almeida
AVS e Roberto Carlos
Não vivo sem o Jornal A Voz da Serra. Se eu passar um dia sem notícias, reportagens, me acho uma alienada. Sendo que sou uma privilegiada, recorro ao Show do Pedro Osmar.
Por isso aproveito este meio de comunicação, para parabenizar O Rei Roberto Carlos, que também faz parte da minha vida.
Dináh Muniz

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