Leitores - 12 a 14 de março 2011

Plantas e Nova Friburgo! Dias destes, passando ali pelo trevo da Ponte da Saudade, naquele trecho que permite acesso a Varginha, observei que haviam arrancado todas as marias-sem-vergonha - aquela plantinha vermelha, de um vermelho vivo, que enfeitavam e embelezavam o jardim daquele local. Ao olhar para a margem do rio, vi com tristeza que todas as mudas arrancadas estavam ali jogadas, morrendo sob um sol implacável. Fiquei com muita pena. Dois dias depois de regressar de uma viagem que fiz, fui até aquele local para recolher aquelas mudinhas, e me pus a escolhê-las; algumas já estavam mortas, no caule sem raízes, outras já estavam doentes, outras em estado terminal, já agonizando. Mesmo assim resolvi dar uma chance às plantinhas que, assim como o ser humano, merecem viver. Peguei-as e as levei para minha casa, para plantá-las em meu jardim. Sim, porque eu, graças a Deus, tive minha casa e meu jardim preservados pela natureza, protegidos por Deus. Agora passados poucos dias, observo que elas estão reagindo, flores e folhas novas, com um verde maravilhoso e um vermelho forte (breve mandarei para esta coluna as fotos destas plantas, me cobrem). Hoje olhando para estas plantas, pude observar a semelhança que existe entre estas flores - que antes eram belas, viçosas, mas que depois foram arrancadas e jogadas fora, perdendo a beleza, mas não a vida, e que agora voltam a ser belas, viçosas e cheias de vida - e a nossa cidade, Nova Friburgo, exatamente como estas flores. Nova Friburgo era bela, linda, maravilhosa, mas que foi castigada, maltratada pela natureza e que agora precisa de nós para replantá-la, para reconstruí-la, para que volte novamente a ser bela, com carinho, com dedicação - com amor poderemos fazer isso, nós que aqui vivemos e moramos seremos o jardineiro de nossa cidade. Nossa cidade está viva, está pulsando, está querendo ser novamente bela e na natureza encontrei exemplos de recuperação, pois a mesma natureza que reage nos permite fazer a vida voltar. Gente, vamos enfrentar esta batalha; tanto a nossa destruição como nossa recuperação fazem parte de uma guerra, são apenas capítulos, batalhas desta guerra, batalhas de uma guerra que não podemos perder contra um adversário poderoso, forte, que é a natureza, que é forte, mas não é inimiga; ela está apenas reagindo, querendo seus direitos... Não vamos, nem queremos brigar com ela. Não vamos lutar contra ela; em vez disso vamos estender nossa bandeira branca, de rendição, de paz e junto a esta mesma natureza, vamos sair deste caos, respeitando sempre os direitos, as regras desta mãe natureza, pois ela é muito forte, infinitamente mais forte que nós... Deus que nos dê sabedoria, humildade e compreensão...Assim seja!.. Amém. Jorge Plácido Ornelas de Souza. Oi? Como uma empresa de telefonia, concessionária de um serviço público, começa seus anúncios assim? Para que possamos dizer ”Oi” através do telefone, necessário se faz que este esteja funcionando! Salvo algum engano, passados 30 dias por falta de pagamento da parte do usuário, este fica sem a assinatura. E o contrário? PROCON é público a ”mudez” de milhares de telefones em Nova Friburgo, agora deste Órgão de defesa do consumidor é novidade. Alexandre Andrade Repúdio aos motoristas Desejo demonstrar meu repúdio aos motoristas de Nova Friburgo, que estão demonstrando total falta de educação e respeito às normas de trânsito da cidade. Dirigem falando ao celular, furam sinal vermelho, não usam as setas de direção, pilotam a 200km por hora no centro, estacionam em fila TRIPLA, dirigem com criança no volante. Só falta por o cachorro para dirigir. Parece até que tiraram carteira pela Internet. As autoridades devem aplicar multas para todos os motoristas infratores, sem dó nem piedade. Só doendo no bolso, é que os maus humanos aprendem a se comportar e ainda, mais ou menos. E não deve haver anistia para ninguém, já que em algum lugar do Brasil, se diz que todos são iguais perante a lei. Será??? Semiramis Delling Jaqueline Roriz Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), acordou um belo dia e resolveu dar uma de Glauber Rocha. Começou a filmar tudo o que acontecia nos subterrâneos da corrupção. Durval Barbosa foi o braço direito do ex-governador Joaquim Roriz que antecedeu o governo de Arruda. A corrupção em Brasília parece estar toda interligada. Lá começa a banda larga da roubalheira nacional. Legislativo e executivo conectados. Todos de mãos dadas. O “cineasta” Durval Barbosa filmou tudo o que podia. Dezenas de vídeos. Imagens limpas e bem visíveis. Áudio bem alegre e nítido. Corruptos rezando com os bolsos abarrotados de propina. O governador Arruda escarrapachado numa poltrona recebendo alegremente um pacote de dinheiro. Uma farra geral. Durval Barbosa deveria ser condecorado, pois a crocodilagem que ele fez filmando os ladrões, sem distinção partidária, é a única maneira possível de trazer as grandes roubalheiras para o conhecimento da opinião pública. Depois da série sobre a roubalheira da quadrilha de José Roberto Arruda, o grande cineasta Durval está lançando em 2011 a série feminina da corrupção; vídeo em que a elegante deputada Federal, Jaqueline Roriz (PMN), filha de outro astro da corrupção, Joaquim Roriz, aparece recebendo alegremente um maço de dinheiro. Jaqueline havia sido indicada para fazer parte da comissão que irá estudar a reforma política na Câmara dos Deputados. Pediu demissão alegando que acima dos seus interesses políticos estão os anseios da sociedade. O PMN distribuiu uma nota afirmando que a deputada foi induzida por terceiros a receber a propina. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que vai investigar o fato, e aguarda provas mais concretas sobre o ocorrido. Parece até o Lula, que na época em que os vídeos do cineasta Durval Barbosa começaram a circular no mercado, afirmou que não tinha entendido nada do que se passava neles. Só chorando lágrimas de esguicho, conforme dizia o escritor Nelson Rodrigues. Wilson Gordon Parker