Colunas
Leitores - 10 de fevereiro 2011
domingo, 31 de julho de 2011
UFF em Nova Friburgo
Acompanho o jornal on-line desde o ano passado e gostaria de sugerir que vocês publiquem informações sobre a normalidade ou não dos cursos oferecidos pela UFF em Nova Friburgo após o terrível acontecimento. Sou pai de um aluno que estuda na cidade e não tenho lido informações sobre a universidade. São muitos alunos que moram em várias partes do país e que irão regressar às aulas a partir de março. Fico no aguardo de maiores informações.
Aureo Luiz Tononi Sarmento
Santa Teresa - Região Serrana do ES
Unidos por una nova Nova Friburgo!
O mundo sabe de uma das maiores tragédias ambientais que assolou Nova Friburgo, sei que não é hora de procurar culpados, mas eles existem, e colaboraram para que tudo isto acontecesse. Aquele que joga lixo nas ruas é culpado... Aqueles que fazem dos nossos rios depósitos de todo tipo de material... Aquele que ocupa indevidamente as margens do rio com construções ilegais, também é culpado... Autoridade que não fiscaliza margens de rios e encostas também tem culpa... Enfim, todos nós temos nossa parcela de culpa. Outra grande culpada também é aquela autoridade omissa, que não repassa ao povo o alerta de catástrofe... Não diminuiríamos as chuvas, não poderíamos impedi-las de cair, mas com certeza o número de vítimas seria bem menor e as consequências desses fenômenos naturais com certeza seriam bem menores.
Na enchente de 2007 com certeza foram designadas para nossa cidade muitas verbas, foram sim, gente que trabalhou naquela época afirma que pelos menos sessenta e um milhões de reais chegaram aos cofres da Prefeitura, e falam com muita certeza. Como cidadão gostaria de saber se isto é verdade, se o dinheiro chegou mesmo, se foi aplicado e, se foi aplicado, como e onde, porque não vemos nenhuma obra importante na cidade para conter ou evitar enchentes. Acho que caberia à Câmara de Vereadores fazer auditoria não só daquela época, como da época atual, e mostrar para a população a aplicação dessas verbas aprovadas para nossa cidade, já que são fiscais do povo.
Agora é época de reconstruir a cidade, com muito trabalho e dedicação, hora de todos nós, que amamos nossa cidade, fazermos de tudo, tudo mesmo, para que nossa cidade volte a sorrir. Vamos esconder debaixo de cada sorriso de esperança uma lágrima que possa rolar. E aquele negociante inescrupuloso, que aumentou o preço de tantas mercadorias; aquele que pegou sem necessidade uma cesta básica, um colchonete, enfim, algo que poderia e faria falta a um flagelado, não precisa participar desta reconstrução, você não é digno nesta reconstrução, só vão trabalhar pessoas do bem, gente que ama nossa cidade, vocês não serão bem-vindos aqui. Ressalvo: vamos trabalhar! Seu trabalho, mesmo que pouco, pequeno, será de vital importância. Consideremos a união dos trabalhos, aquele trabalho simples somado será grande. Vamos deixar a tristeza de lado, vamos crescer diante dos problemas e dos fatos, vamos crescer juntos, cada um fazendo sua parte, assim seremos uma grande cidade, teremos uma nova Nova Friburgo, uma Nossa Friburgo. Contem comigo!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Medicina no Brasil
Em repúdio ao artigo do Dr. Ricardo Teixeira, publicado neste jornal, venho prestar minha solidariedade aos médicos brasileiros e à medicina brasileira em geral. Moro nos USA há dez anos, e categoricamente afirmo que, exceto em áreas da medicina recém-exploradas aqui na América, quase todas desenvolvidas por médicos de outros países, principalmente do Brasil e da Índia, aconselho aos nossos médicos recém-formados, que não percam o seu tempo e dinheiro (aliás, o que mais se visa aqui nos USA) fazendo cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação ou doutorado aqui. A medicina americana, na média, é uma barbaridade. Eu e minha família, e a totalidade da comunidade brasileira, têm como médico os aviões da TAM.
Eduardo Souto Jorge
Falso moralismo
Por favor, Sepe, deixa de falso moralismo! Na hora de defender realmente os nossos direitos vocês se rendem ao Estado, agora vem dizer que devido à catástrofe as aulas não podem iniciar.
Só com o retorno das aulas teremos a dimensão da quantidade de alunos que se foram e a real situação dos outros. É hora de pensar nos outros e não em nós mesmos.
Elys Santos
Muito além do desperdício de água
Compartilho com a leitora Ângela Assunção a indignação sobre a situação do Parque Dom João VI, Parque Imperial e Varginha. Em “Leitores”, da edição do dia 8 de fevereiro, ela reclama do desperdício de água que se vê de trecho em trecho nesses bairros. Eu mesma já liguei para a Águas de Nova Friburgo avisando sobre o problema e recebi como resposta “obrigada, está registrado”. Isso foi logo depois da tragédia em nossa cidade.
Mas, o que a leitora não sabe, assim como provavelmente a maioria que passa no local, é que a água que jorra da casa na Alameda do Canal é – pasmem! – um riacho! Sim, um pequeno córrego que passa por baixo da casa de número 86 (vizinha a minha) e que vem nos prejudicando há mais de dez anos. A Voz da Serra, em sua edição do dia 5 de outubro de 2000 (isso mesmo, ano 2000!), publicou uma matéria sobre o problema: “Casas no Parque Dom João VI ameaçadas de afundamento”. O tal córrego, obviamente, não comporta o volume de água durante as chuvas e “estoura” o manilhamento, causando o afundamento dos dois terrenos, o meu e do meu vizinho, que mora no Rio de Janeiro e pouco vem aqui. Eu já fiz vários pedidos à prefeitura para obter uma solução. Entra governo sai governo e nada é feito. No dia 22 de dezembro passado, mais uma vez o córrego encheu com as chuvas, chegando a invadir a casa dos caseiros do meu vizinho, que acabaram perdendo roupas, móveis e utensílios. Desesperados e com uma criança de sete anos, se mudaram para a casa do patrão, que não foi invadida pelas águas. Meu terreno afundou ainda mais, no muro, as rachaduras ficam mais profundas a cada dia. Já gastamos muito dinheiro durante esses anos tentando resolver o problema, mas como o córrego nasce bem acima dos nossos terrenos, fica impossível conseguirmos dar um fim aos alagamentos e afundamentos, o que nos preocupa bastante, já que nossas casas estão ali, a poucos metros.
Quem sabe a hora em que uma chuva derrubar as casas e fizer vítimas eles resolvam olhar com mais atenção essa situação. Claro que a culpa não vai ser de ninguém, ou melhor, vai ser de São Pedro que abriu as comportas da chuva mais do que devia.
E por falar de São Pedro, provavelmente ele também é o culpado pelas barreiras que vão até Varginha. E só olharmos com mais atenção e vermos que em alguns casos os moradores mexeram em seus terrenos de forma errada, sem se preocupar com as chuvas, com as casas vizinhas, pedestres e motoristas. Sem proteção, a terra cai para a rua durante as chuvas, impedem o trânsito, entram em outras residências e eles não estão nem aí, esperam que a prefeitura resolva um problema cuja propriedade e responsabilidade é deles próprios.
E para terminar: em frente a minha casa, na Alameda do Canal, a rua já estava cedendo antes das enchentes. Pedimos providências, mas nada foi feito. Claro que com as fortes chuvas mais uma parte desabou. Sabemos que existem outros locais com problemas muito maiores atualmente, mas gostaríamos apenas de que o local fosse sinalizado para não haver acidentes. Já liguei pedindo providências, explicando, inclusive, que é comum carros frearem a noite em cima do buraco, que fica na beira do rio. Nada foi feito. Me disseram que até isso estava difícil. Será que não dá nem pra colocar nem uma simples fita?
Liliana Sarquis
Alameda do Canal 104
Parque Dom João VI
Carros depenados
Gostaria de informar que o que sobrou dos carros que sofreram soterramento na Rua Juvenal Namen, no Centro, está sendo depenado. Não bastasse a perda do bem, dia após dia vejo meu carro sendo depenado.
Me coloco à disposição para maiores esclarecimentos, com fotos de antes e depois.
José Carlos Roza
Pedacinho de paraíso
Estive aí em Friburgo no último sábado e mais uma vez me encantei com este povo lutador, gentil e corajoso.
Senti o clima de tristeza na cidade,mas senti também a garra e a disposição de reconstruir a cidade e torná-la ainda melhor do que já era.
Mesmo sem a presença do seu prefeito, a população friburguense já conseguiu colocar a cidade em funcionamento. Realmente fiquei abismada com o tamanho da destruição e mais ainda com a rapidez com que a cidade foi limpa; o comércio voltou a funcionar;os serviços em geral foram restabelecidos.
Mas o que me deixou admirada foi a disposição inabalável e o amor que o friburguense tem pela sua cidade e por seus conterrâneos.
Uma grande lição que precisa ser divulgada por todo pais.
Aconselho a todos os turistas que já estiveram em nossa cidade a voltarem, para além de desfrutar de sua beleza natural, vivenciar também o carinho com que são todos recebidos neste pedacinho de paraíso.
Ana Neves

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