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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Aristóteles de Queiroz Filho Hoje é um dia de consternação para todos nós, estamos sem um importante integrante de nossas caminhadas ecológicas, e quantas caminhadas... Aristóteles de Queiroz Filho, desbravador e incentivador número um dos que trabalham em prol de nosso planeta. Ari, como era mais conhecido, fez um papel notável por onde caminhou, deixou pegadas profundas e bem perceptíveis aos nossos olhares. Mostrou o caminho certo e o incerto, indicou os pontos para que nós desenvolvêssemos a melhor caminhada. Destacava e orientava para que os novos seres possam caminhar ou alçar novos horizontes da natureza. Registrou o que pôde registrar, abriu vias que pôde abrir e assim fez várias conquistas, e como um grande alpinista foi sempre o “primeiro”. A cada ponto estratégico, colocou um ponto de segurança e este posto, como o de alpinista número um, é o mais delicado porque o ”primeiro” ao subir deve prever o melhor. Aristóteles de Queiroz Filho subiu o mais alto que pôde sem titubear, e sabemos que ao seguir seus conselhos iremos melhorar a nossa caminhada. Aristóteles de Queiroz Filho - Presidente da Fundação Natureza, escoteiro, ambientalista, radialista e membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Foi secretário de Agricultura de Nova Friburgo e autor de vários artigos sobre meio ambiente na imprensa. Fica aqui o nosso eterno agradecimento ao Ari. Rivail Augusto Gibaja Gripp - Vice-Presidente da Fundação Natureza Perda significativa É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do AMIGO e companheiro de luta Aristóteles Queiroz. Homem honesto, íntegro e lutador em defesa do meio ambiente e das causas sociais, sobretudo das minorias, ainda marginalizadas pelas políticas públicas em nosso país. Esperamos que o seu exemplo de luta e dignidade seja um espelho para nova geração. A amizade é o amor que nunca morre. Equipe da APAE Nova Friburgo Policiamento O que falta para as autoridades colocar mais policiamento nas ruas? Mais assaltos? Deuzamar Pereira Concurso Público de 1999 Venho aqui manifestar minha opinião quanto ao concurso público realizado em 1999, que poderá ser validado em 2011, dizendo que não é tão simples entender, ou aceitar entender, que, abrindo mão dos seus direitos trabalhistas, os concursados serão reintegrados à sua secretaria de origem, nos seus respectivos cargos, para o qual prestaram concurso, e com seus salários atualizados. Ora, se o concurso terá sanado seus erros e a parte viciada já não mais implicará em segregação daqueles que se encontram afastados há dez anos, sendo, portanto, validado por um acordo entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Friburgo e Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, com posterior aprovação da Câmara Municipal de Nova Friburgo, por que não realizar este acordo com todos os direitos dos concursados, inclusive os devidos atrasados, desde que os funcionários foram extirpados, por um decreto infeliz de Saudade Braga, que, para não deixar o povo em esquecimento, acabou trazendo cooperativas para Nova Friburgo e transformando a cidade em verdadeira filial do inferno, beneficiando, o acordo entre sindicato e prefeitura, desta forma, com verdadeira justiça, todos aqueles que sofreram arduamente problemas de ordem pessoal, profissional e financeira, alguns já não mais presentes entre nós? Em que pese a boa vontade do atual prefeito Dermeval Neto, com intenção de terminar com um sofrimento de uma década para aqueles que injustamente foram afastados, principalmente por perseguição política, o que sempre, odiosamente, acontece em trocas de governos com rivalidades, o mais correto seria firmar tal acordo com todos os direitos trabalhistas incluídos, inclusive o pagamento de atrasados por todos os anos anteriores, já que nenhum, repito, nenhum concursado deu causa a essa situação em que hoje se encontra tal certame, mas tão-somente a municipalidade, que foi quem transformou uma situação simples, que se arrasta por anos na justiça e que agora poderá ser resolvida por um simples acordo, em situação de extrema adversidade para os funcionários e seus familiares, já que estes realmente sofreram com o duro golpe de ter, de uma hora para outra, perdido seu alimento, seu vestuário, seus remédios, enfim, sua honra e dignidade. Caso os atrasados fossem pagos, até mesmo em acordo com a Prefeitura, que, tenho certeza, não deseja retirar dos concursados de 1999 os seus direitos de anos de espera, será que a municipalidade não suportaria tal ônus e quebraria? Não, claro que não, com toda a certeza! A municipalidade jamais quebra, mas o servidor sim, como aconteceu com muitos funcionários, pilares essenciais de sustento de suas famílias, que injustamente foram violados em seus direitos. Hoje, quando vejo o atual secretário de Educação, Marcelo Verly, em entrevista ao jornal A VOZ DA SERRA, pregando que a “anulação” do concurso, o que não ocorreu, foi um erro, me causa verdadeiro asco, pois será que só depois de dez anos ele conseguiu enxergar que os concursados estavam com a razão? Claro que não! Hoje seu discurso mudou, não porque ele está de acordo com o concurso de 1999, ou por mera misericórdia, mas sim porque o momento, politicamente, é bom para ele. Seria bom ele continuar pregando a “anulação” do certame e defendendo, como sempre o fez, a sua invalidade? A resposta, mais uma vez, só pode ser negativa. Todos se lembram que, como secretário de Administração e braço direito de Saudade Braga, defendeu com veemência a anulação do referido concurso de 1999, sendo um dos principais déspotas daquele tempo, não esqueçamos. Assim, espero que todos os envolvidos, incluindo os concursados, que são a parte mais interessada, sejam amparados por uma justiça salutar, ressaltando que deveria, antes de realizada a Assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, ter ocorrido uma reunião com todos aqueles que realmente se encontram afastados desde 2001, e que até o presente momento se dedicaram à causa, na esperança de restar provado que seus esforços não foram inúteis e inválidos, pois certo é que hoje existem dois grupos de concursados, quais sejam, os que continuaram a trabalhar e os que realmente foram prejudicados pela maldade daqueles que praticam toda sorte de iniquidades e que, infelizmente, sempre estão no poder, mesmo que indiretamente. Aquela história de que a justiça tarda mais não falha é uma grande falácia. Justiça tardia não é justiça, mas sim uma grande injustiça. Que a questão possa ser apreciada, também, pelo Ministério Público do Trabalho, pois abrir mão de direitos trabalhistas, principalmente dos dez anos passados, implica em perdas de grande relevância, que podem ser questionadas futuramente no Poder Judiciário. Muita paz e saúde a todas as famílias. Muita honestidade, probidade e justiça, é o que esperamos dos nossos governantes. Laudir Fabiano Pereira Junior As maldições que perseguem o concurso de 99 Ninguém tem dúvidas de que a anulação do concurso público realizado pela Prefeitura em Nova Friburgo no ano de 1999 teve motivação político-predadora. Isso é fato notório. Tanto é verdade, que o fato propiciou a belíssima sentença de primeiro grau, de irretocável forma, prolatada pelo MM. Juiz Jorge Jansen – de agradável lembrança – que tornou sem efeito o repulsivo e maldoso decreto nº 02/2001 – de desagradável lembrança. Essa história é hoje por demais redundante entre os pobres interessados-concursados, sofridas vítimas da sanha odiosa daqueles que usam o poder para esmagar com as próprias mãos não somente cabeças, mas, principalmente, esperanças. E não se espantem se após tanto tempo ainda depararem com pessoas da mesma estirpe, com o mesmo sadismo, seja pela loucura ou pelo simples oportunismo de aproveitar qualquer motivo, qualquer que seja, para se expor, para se promover, para reeditar o malfadado “falem mal, mas falem de mim... por Deus, preciso ficar famoso!” Eles estão por todos os cantos. Muito cuidado. O que hoje se defende é a aquisição de direitos pelos concursados. O que se quer é o reconhecimento do erro praticado para que estes recuperem esses direitos, perdidos desde a traição político-eleitoral de que foram vítimas nas eleições de do ano de 2000. Dessa fase inicial do segundo milênio ainda ribombam em nossos ouvidos os altos brados dos palanques eletrônicos: “RESPEITAREI O CONCURSO PÚBLICO DE 99!!!” Lembram disso? Pois bem, vêm agora falar em direitos indisponíveis. Mas que direitos são esses, tão indisponíveis que sequer os vemos, nunca os sentimos. Quem são eles para falar em indisponibilidade do que não existe, do que nos foi negado por exatos dez anos de nossas existências. Hoje, a intenção do poder executivo é DEVOLVER OS DIREITOS aos concursados. É DISPONIBILIZAR aquilo que lhes foi covardemente retirado em janeiro de 2001. Aí, sim, haverá direitos indisponíveis a preservar. Antes que isso aconteça, só existirão expectativas para lhes alentar a sua luta. A indisponibilidade existe para proteger o empregado do poder de comando do patrão, para evitar que o chefe se locuplete pelo exercício do assédio moral. Entenderam? Perceberam que nada disso existe hoje? Qualquer concursado gostaria de estar hoje sob o assédio do “patrão”, pois, só assim, teria direitos disponíveis para negociar e indisponíveis para lhe proteger. Pense nisso antes de tentar pisar na cabeça de um concursado. A vítima poderá ser você. Manuel J. C. Ferreira – concursado de 1999
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