Leitores - 17 de novembro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Trânsito Concordo com o leitor Roberto Silveira. Alguma coisa tem que ser feita para melhorar o trânsito em Nova Friburgo. O que fizeram até agora não teve nenhum resultado. Inverteram mão de ruas, modificaram a maneira de estacionar os carros em frente ao Superpão e nada deu jeito. Os caminhões e ônibus, ao que me parece, não passam por vistorias, pois emitem uma fumaça negra que sufoca quem está ao lado. Os pedestres, também sou quando não estou ao volante, enfrentam os carros com olhar de ódio. Os motoristas estacionam os carros de qualquer maneira, em fila dupla e até tripla. Estacionasse sobre viadutos. Mães colocam os carrinhos dos bebês na rua e ficam na calçada enquanto esperam para atravessar, correndo, fora das faixas. Faixas de pedestres não são respeitadas. Se você para na faixa de pedestre, corre o risco de ser abalroado ou levar uma buzinada pelo que está atrás. Motorista liga a seta indicando que vai virar à direita e vira à esquerda. Estacionasse em plena Alberto Braune. Na rua do rio Bengalas (que não sei o nome), papais e mamães ocupam uma faixa esperando para entrar no colégio e deixar os rebentos. E ninguém faz nada. Os agentes da Autran só sabem ficar conversando em frente ao ABC ou apitando na Marcílio Dias. E o trânsito uma desgraça... Angela Paes Trânsito II Leio o editorial de hoje, 11 de novembro, e fico com uma pulga atrás da orelha. Em parte do texto fica a afirmação de que a mudança de mão da Rua General Osório foi um erro. Será mesmo? O que tem essa rua de tão especial para não poder ser tocada? Algum reizinho mora nela? Moro no centro do bairro do Cônego a vida inteira, e com a crescente instalação de bares e restaurantes nos tirou o sossego de toda uma vida, como seus arruaceiros a bordo de seus carros de som no “último furo” e bêbados nos torrando a paciência com suas gritarias noite adentro a cada final de semana. E daí? Serei contra o progresso e acharia que tais estabelecimentos deveriam ser “convidados” a se retirarem daqui? Portanto, senhores, em relação à General Osório, menos...menos..., quem vem de Conselheiro Paulino ou de Córrego Dantas tem uma excelente opção de escoamento com a célebre obstrução da pista sentido Centro da RJ-116; mas será que quem mora na General Osório está preocupado com alguém de Conselheiro ou de algum outro lugar? Tenho dúvidas, porque só vi até agora reclamações que me levam a acreditar que querem fechar a tal rua para seus moradores e empresários... E um dos motivos de saturação da mesma, a meu ver, é o excesso de gente com seus “carrinhos” nas escolas da rua. E não estão preocupados se o trânsito flui ou não. Basta ver a que passo dirigem! A cidade inchou e precisa de alternativas a esse muxoxo que vemos. Não posso me calar vendo claramente que o trânsito flui melhor, mas como incomoda alguns bacanas, o resto da patuleia (eu inclusive) que se dane...Quando esta cidade deixará de ser de alguns para ser de todos? Quanto a Zero é a mesma coisa. Novamente o editorial parece ser contrário a ela. Não entendi também essa, pois há muitos anos eu não conseguia uma vaga sequer no entorno da praça Getulio Vargas, e hoje, após a implantação da Zero, consigo estacionar no horário que desejar, e pago com gosto! Desde a implementação do sistema, devo ter gasto mais de R$ 500,00 em tiquetes da Zero, e me dou por satisfeito; mas novamente vejo muitos bacanas da cidade, com seus carrões importados, queixando-se do “absurdo” de tal cobrança. Será que há algo a ver entre essas reclamações e o editorial? Torço para que a Zero se expanda, e aqueles que dela discordam façam como os petropolitanos, andem a pé ou de ônibus, pois se arriscarem estacionar em área rotativa sem pagar como aqui em Nova Friburgo, terão seus “carrões” rebocados e ponto final. Quando veremos as coisas serem feitas na cidade e em definitivo? Sem “interferências externas”, pois nunca se conseguirá agradar a gregos e troianos, todos temos uma cota de sacrifício a pagar, para o bem de todos. E a cidade agradece que compreendam e deem sua cota por ela. E não que fiquemos nesse “rame-rame” sem fim, com cada um querendo a sardinha em sua brasa. Carlos Alberto do Almo da Silva
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