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Cidade do faz de conta
sábado, 31 de julho de 2010
Para aqueles que amam Nova Friburgo só resta chorar e lamentar o que dela estão fazendo, além de uma cidade acéfala.
Vejam bem, nossa cidade é a cidade típica em que se promete tudo, não se faz nada e quando se faz, faz-se pela metade. Uma coisa que ninguém prometeu mas que em nossa cidade existem aos milhões são buracos, prometeram tapá-los, mas até agora, nada.
Os buracos são tantos que sendo Friburgo a Cidade das Trovas, resolvi fazer um versinho em sua homenagem:
Friburgo cidade de meus ‘encantos’,
É buraco pra todo lado,
Mato pra todo canto.
Abaixo, exemplos de obras que foram prometidas e parcialmente cumpridas, é só ver pra crer:
Exemplo-01: Prometeu-se fazer traffic call,ou seja fazer-se o quebra-molas a um nível mais elevado da rua, para que os motoristas obrigatoriamente reduzam a velocidade ao se aproximar do quebra-molas. Fizeram somente em alguns quebra-molas (aquele em frente ao Cão Sentado, no Paissandu, foi o premiado)
Exemplo-02: Alertar os pedestres de como atravessarem a faixa destinada a eles, somente em uma faixa em frente da prefeitura foi instalada, e somente de um lado.
Exemplo-03: As zonas de estacionamento ZERO, uma excelente ideia, mas carece de fiscalização, e poucos motoristas seguem suas regras.
Estes são apenas alguns exemplos. Em maior número ainda são aqueles que foram prometidos e até agora só ficaram na promessa.
Como cidadão friburguense, estou indignado, agradeço a Voz da Serra por permitir que eu descarregue toda essa indignação, toda essa revolta, afinal este jornal é nossa voz, é nossa válvula de escape, desempenhando um papel digno de um excelente meio de comunicação e expressão, permitindo que exerçamos nossa cidadania, obrigado mesmo.
E como sempre:
SE EU ESTIVER ERRADO, CORRIJAM-ME.
Jorge Plácido de Souza.
Revoltante
Revoltante! Não existe outra forma de me expressar ao ler a matéria deste sábado sobre a instalação de sinalizadores ao longo da Roberto Silveira, onde o artigo começa dizendo ”Visando oferecer maior segurança aos motoristas...”. Se a Rota 116 realmente visasse pela segurança de seus usuários, teria há muito cumprido as cláusulas do seu contrato de concessão e construído a via paralela ao rio – a tão falada Av. Brasil; teria feito a 3ª faixa ao longo da serra; construído o acostamento do centro até Theodoro; recapeado toda a estrada, ao invés de pequenos trechos e em outros jogar a lama asfáltica, que cria mais ”caroços” na pista e coloca a vida de mais motociclistas em risco; teria instalado passarelas e sinais com radares eletrônicos para multar motoristas e motociclistas ”furões” de sinal e por aí vai. Sinceramente, esperava mais, não só dela (concessionária), mas também dos órgãos fiscalizadores e especialmente da mídia, incluindo este jornal, para ficar ”em cima” dela, ajudando a população a exigir seus reais direitos frente a essa hipocrisia.
Kleyton Santos
A Voz dos Leitores
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