Almirante Tamandaré

sábado, 31 de julho de 2010
Gostaria de prestar minha homenagem à gloriosa Marinha do Brasil, que faz um trabalho social relevante, que garante nossa soberania, através da publicação da carta testamento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, rendendo assim também minha  homenagem aos cem anos do Sanatório Naval de Nova Friburgo:    “Exijo que meu corpo seja vestido somente com camisa, ceroula e coberto com um lençol, metido em um caixão forrado de baeta, tendo uma cruz da mesma fazenda, branca, e sobre ela colocado a âncora verde que me ofereceu a Escola Naval, em 13 de dezembro de 1892, devendo se colocar no lugar que se faz cruz a haste e o cepo um coração imitando o de Jesus, para que assim ornado signifique a âncora-cruz, o emblema da fé, esperança e caridade que procurei conservar sempre como timbre dos meus sentimentos.    “Sobre o caixão não desejo que coloque coroas, flores nem enfeites de qualquer espécie, e só a Comenda do Cruzeiro que ornava o peito do sr. d. Pedro ll em Uruguaiana, quando compareceu  como primeiro voluntário da p átria, para libertar aquela possessão brasileira do jugo dos paraguaios que a aviltaram com sua pressão; e como tributo de gratidão e benevolência com que sempre me honrou e da lealdade que constantemente sua majestade imperial tributei, desejo que esta comenda relíquia esteja sobre meu corpo, até que baixe à sepultura.   “Exijo que não se façam anúncio nem convites para o enterro dos meus restos mortais,que desejo sejam conduzidos de casa ao carro e deste à cova, por meus irmãos em Jesus Cristo, que hajam obtido o foro de cidadãos pela lei de 13 de maio. Isto prescrevo como prova de consideração a essa classe de cidadãos em reparação à falta de atenção que com eles se teve pelo que sofreram durante o estado de escravidão; e reverente homenagem a grande Isabel,a Redentora,benemérita da pátria e humanidade, que se mortalizou libertando-os.   “Exijo mais que meu corpo seja conduzido em carrocinha de última classe ,enterrado em sepultura rasa, até poder ser exumado e meus ossos colocados com os dos meus pais, irmãos e parentes, no jazigo da família Marques Lisboa.   “Como homenagem a minha dileta carreira, em que tive a  de servir a minha pátria e prestar alguns serviços à humanidade, peço que sobre a pedra que cobrir minha sepultura se escreva: ‘Aqui jaz o velho marinheioro’. Almirante,Joaquim Marques Lisboa.”    Espero que publiquem esta preciosidade, exemplo de patriotismo, que considero uma das mais belas páginas de nossa literatura,e ainda agradecendo à Marinha, quando da última estiagem que nos assolou, o empréstimo de uma de suas aeronaves,para nos ajudar a combater o fogo naquela época.    Jorge Plácido Ornelas de Souza Benito di Paula Benito vem à nossa cidade – dele, como faz questão de afirmar a todo instante – e canta, encanta, emociona, se transporta e nos transporta a um delírio manso e remanso de saudade, alegria e despudor. Soltamos a voz sem medo de crítica. Soltamos a voz em coro afinado, bonito, contagiados e contagiando Benito! Uma simbiose que jamais se dissociou pelo tempo, pela distância, pela saudade. Benito se lança. E nós nos lançamos com ele ao encontro do samba, num reconhecimento espontâneo das letras e ritmos, num embalo primoroso em que passeamos leves e soltos através do tempo. Quanto tempo esta cidade nossa – dele – deixou-o correr mundo, sem intimá-lo a voltar aqui para nos encantar. Qual a parábola do filho pródigo, esta cidade cuidou de outros tantos cantores que nem a abrilhantaram, nem a prestigiaram – e deixou o filho da terra lá longe, a cuidar-se sozinho. Ainda bem que o recebeu assim – de coração aberto. Ainda bem que nos deu a chance de mostrar que sim, sempre o quisemos por perto. O melhor de nossa homenagem ficou ali, naquela plateia que cantou, que riu, que chorou e aplaudiu de pé. Uma forma genuína de reafirmar nossa tietagem Serrana. E pedir desculpas por não tê-lo feito antes! Mas Benito fez muito mais do que relembrar os velhos – e atualissimos – sucessos. Juntou a família no palco e na plateia e nos convidou ao banquete! E que prazer partilhar de um encontro assim! Nos presenteou com a presença bonita e talentosa de seu filho Rodrigo. O menino mostrou a que veio: atou juventude e samba; piano e ginga; soltou a voz e encantou o público. Benito promete que virá mais vezes. Que não seja apenas uma promessa. Que esta cidade acorde, e não o deixe partir por um tempo indeterminado. Merecemos nos presentear mais amiúde. Ficamos muito tempo à deriva. Nossos jovens precisam conhecer os talentos desta terra e o teatro municipal é o palco ideal para a apresentações mais frequentes de boa música, de bons espetáculos. Friburgo é uma cidade riquíssima em talentos e cidadãos bem-sucedidos nas mais variadas atividades. Queremos que eles ganhem o mundo sim, mas que sejam reconhecidos aqui. E que se orgulhem de estar entre nós também. Parabéns a todos aqueles que se mobilizaram para trazer de volta esse filho tão friburguense e que deram novo sopro de beleza a nossos corações. Parabéns a Benito e sua banda, cujo entrosamento também emociona e nos faz ter vontade de aprender a tocar um instrumento qualquer, só para um dia viver aquele momento de intimidade total com a música, o instrumento, o artista e a família que ali se formou. Uma família que vai além dos laços consanguíneos. A cumplicidade musical e afetiva entre Ney e Cauã, entre Benito e todos eles é algo digno de aplauso e de admiração. Então, é preciso agora agradecer pelo presente que vocês nos deram e – sem cerimonia alguma. pedir mais. Obrigada, Deidi Lucia Rocha Leitora A culpa é do pedestre Mensagem: como motorista há 47 anos, sem jamais ter sofrido um acidente, venho afirmar que a maioria dos acidentes com pedestres é causado por eles mesmos. Os pedestres parecem ter raiva dos motoristas, atravessam, propositalmente, na frente dos carros, saem de entre os carros estacionados, ficam fora da calçada esperando para atravessar, colocam o carrinho do bebê na rua e ficam na calçada e por aí vai. Ali no Suspiro, onde colocaram a proteção na calçada, Clube Xadrez, eles dão a volta, por fora da proteção. Quando os carros estão parados no sinal eles atravessam por entre os mesmos sem lembrar que uma motocicleta pode estar vindo por alí. Não vou dizer que motorista ou motociclista é santo, mas pedestre também não é. Angela Maria Paes Cadê os investimentos? É a mais pura verdade. Nova Friburgo ainda é uma cidade turística. Temos belas matas, belos rios, belos prédios, cidade suíça-alemã de nascença. Suíça, onde? Alemã, em Lumiar né? Mas, onde estão os investimentos tão prometidos desde não sei quando para fazer nossa cidade ser o que deveria ser? Onde está a verba do governo para estruturar nossa terra para tal fim? Mais uma vez, venho através deste meio de comunicação enaltecer minha revolta em relação ao turismo em minha cidade. Não há uma pessoa que eu fale a palavra turismo, que não diga: turismo em Friburgo onde? Quem vai perder tempo de fazer turismo aqui? Isso me entristece demais, pois sou profissional da área e não vejo os retornos necessários para tal. Por favor, governantes acordem! Se vocês querem uma cidade com ‘clientes’ têm que fazer algo para chamá-los. Até quando relatos de pessoas indignadas como eu, vão aparecer no jornal e os dirigentes da cidade vão ler e continuar a não fazer nada! É difícil de acreditar que uma cidade com quase 200 mil habitantes seja tão relaxada na área. Uma pena que eu não possa fazer muita coisa, mas o que posso faço. Divulgo minha terra pela internet, mando fotos pra amigos paulistas, mineiros, gaúchos enfim, todos que posso chamo para conhecerem Nova Friburgo. Mas será que isso é suficiente? Por acaso existe algum projeto de criação de alguma nova área pública na cidade, quem sabe a criação do Parque das Montanhas da Catarina? Que tal fazer naquela pedra do Prado um outro parque municipal para a população de Conselheiro? Alguma coisa relacionada com uma praça de esportes em algum bairro da cidade? Que a população saiba nada disso será criado nem estudado nem pensado. Espero que, mais um relato meu e claro representando a população e os profissionais da área, alguém tome partido e comece realmente a fazer algo, porque do jeito que está minha Suíça brasileira vai virar apenas mais uma cidade industrial no interior do Brasil. Pensem nisso. Marconi Martins da Silva Lixo Urbano ! “Lixo depositado nas ruas fora do horário gera queixa da comunidade”   Com esta manchete o jornal a Voz da Serra, denunciou o que está acontecendo em Nova Friburgo, que é uma pena. Emporcalham toda a cidade, deixando-a com um aspecto  nada agradável, é muito triste e deveria sofrer repreensão dos órgãos fiscalizadores da Prefeitura. Do jeito que está não dá para continuar. Nosso jornal tem toda razão, são comerciantes inescrupulosos que teimam em tornar a via pública uma imensa lixeira,talvez  igual ao quintal de suas casas. É um absurdo que deve ser combatido, este emporcalhamento da cidade  só nos prejudica,entristece e envergonha.   Este ato covarde e triste pode ser completamente banido de nossa cidade, basta que se tenha boa- vontade, disposição e, principalmente, vontade política, basta que se coloquem nas ruas os fiscais certos na hora certa, para multarem este tipo de gente sem a menor piedade. Isto é uma covardia que estão fazendo com a cidade. É fácil, basta verificar onde o lixo está depositado e partir pra cima, se preciso até abrir o saco de lixo para identificar o porco pela sua lavagem,que se faça sem hesitar. Normalmente o lixo está em frente ao estabelecimento de onde originou e ainda mais exigir que este  lixo seja colocado em recepiente adequado, um pouco antes da passagem do caminhão de coleta. Outra coisa que tem que ser vista, e eu já presenciei esta ocorrência, é que alguns catadores de lixo ou moradores de rua – nada contra eles – entornam o lixo ali mesmo nas calçada para verem o que podem aproveitar dele.    Portanto o jornal tem razão e fez a sua parte. Agora, só nos resta esperar que a Prefeitura cumpra seu papel. Não dá mais para conviver com esta estupidez, com essa falta de higiene, com esse abuso, que torna nossa cidade mal-cheirosa e com péssimo aspecto.     Valeu, A Voz da Serra!Continue assim, denunciando aqueles que não gostam da cidade,que não amam, que teimam em ser antifriburguenses.... Parabéns! Jorge Plácido Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação.
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