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Leitores - 21 de maio.
sábado, 31 de julho de 2010
Arquibancada Acadêmica
Gostaria de demonstrar total insatisfação e repúdio em relação a matéria com o título: Vasco da Gama nos debates da Arquibancada Acadêmica, publicada neste jornal. Falou-se na matéria sobre saneamento de dívidas de gestões anteriores (sem mencionar que a atual administração não pagou nenhuma rescisão trabalhista, nenhum acordo firmado anteriormente em várias esferas, não cumpre contratos que geram pendências judiciais e financeiras (vide caso Habibs, entre outros), reestruturação na parte técnica (seria demitir funcionários com 20, 30, 40, ou mais anos de casa e colocar genro, apadrinhados e correligionários políticos no lugar?), planejamento administrativo envolvendo assessoria jurídica (só como exemplo de planejamento na área jurídica relembro o caso Jeferson no campeonato carioca de 2009, onde o Vasco ficou de fora das semifinais da Taça Guanabara por ter escalado esse jogador com base nessa ‘assessoria jurídica’!)
Espero ver no A voz da serra, jornal que acompanho quase que diariamente, já que foram citadas gestões anteriores, o devido direito de resposta, além de provar que se faz jornalismo sério e independente em relação a outros veículos da mídia.
Juliano
Resposta da Ucam
Como faz em todos os debates, palestras e seminários que realiza, a Universidade Candido Mendes sempre abre espaço para que seus alunos, professores e público em geral possam expressar suas opiniões e tecer comentários ou questionamentos diretamente aos convidados, palestrantes e debatedores. Afinal, tal prática deve ocorrer em qualquer ambiente democrático. Em seus mais de cem anos de existência, a Ucam sempre se pautou por tal preceito, dentro do respeito e tradição que são sua marca registrada. Infelizmente, o leitor não pôde estar presente ao evento para fazer estes questionamentos diretamente ao palestrante, como ocorreu com os demais presentes. A Universidade Candido Mendes cumpre seu papel de ser palco para debates e discussões acadêmicas.
Ciep Glauber Rocha
Fiquei muito triste ao ler o manifesto escrito pela direção do Ciep Glauber Rocha contra a municipalização que a escola poderia sofrer. Mais triste ainda quando li a argumentação da diretora no sentido de que o correto seria municipalizar o Ciep Luiz Carlos Veronese pois este estaria (segundo ela) ocioso. Sou professor do referido Ciep e me senti profundamente indignado com tal declaração, já que diariamente exerço, junto aos meus alunos, uma função que notoriamente os governos não valorizam e que agora é classificado por uma colega de profissão como ocioso. Espero que o Ciep dirigido por esta pessoa se mantenha fiel ao projeto idealizado por Darcy Ribeiro e não se desfigure na forma de uma municipalização, porém espero também que um dia as pessoas que representam uma comunidade escolar estejam a altura desta responsabilidade e que sejam escolhidas, não por intrigas ou conchavos políticos, mas pelo seu comprometimento com nossa causa maior que é a educação.
Eduardo Ramos Jr.
A Voz dos Leitores
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