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Leitores - 4 de maio.
sábado, 31 de julho de 2010
Socorro !
Gostaria que alguma autoridade competente tomasse uma medida em relaçao a essas igrejas ou seitas Assembleia de Deus, que se proliferam igual a praga.
Moro na Rua Folly n° 9, Olaria. Em frente a minha residência tem uma igreja, seita ou hospício. Nos dias de culto, ninguém consegue ter sossego, é uma histeria completa, pessoas despreparadas para pregar o Evangelho, uma falta de respeito com os vizinhos, o som é amplificado no volume máximo, uma gritaria insurportável, bateria, violão, pandeiro, baixo, guitarra... temos que fechar a casa toda, nem assim conseguimos ter um minuto de paz dentro de casa. Já pedimos ao pastor para que tomasse um providência, ele respondeu que paga o aluguel e pode ficar até dez horas da noite.(Que lei é essa?) Procurei o proprietário do imóvel para pedir que ele conversasse com os responsáveis para tentar diminuir o volume do som e a gritaria dos fiéis, acho que ele também nao conseguiu sensibilizar o pastor, porque nenhuma atitude foi tomada.
Tenho certeza que o nosso problema não é isolado, visto a quantidade de igrejas ou seitas que se tem na cidade.
Tenho que ficar fechado dentro de casa (nem assim resolve) ou chegar depois das dez. Isso é um absurdo.
Douglas Waldhelm de Carvalho
Casa de custódia
Na coluna Bastidores da Política veiculada em 28/04/10, diz-se que o assunto casa de custódia divide opiniões na cidade. Na verdade a construção dessa unidade prisional só interessa ao segmento da construção civil e segurança pública, hoje à frente do Executivo Municipal. Os eventuais ganhos, se existem, são extremamente pontuais no espaço e fugazes no tempo. Como os nossos vereadores posicionaram-se contrários a instalação da casa de custódia, em audiência com o vice-governador, sugiro que, caso continue essa pressão política, a nossa Casa Legislativa inicie a discussão da realização de plebiscito municipal sobre a questão. É a população bem informada decidindo, definitivaente, o seu destino.
Ricardo Silva de Souza
Editorial
O editorial Segurança sem limites, de hoje, 28.04.10, toca numa ferida encontrada em todos os pontos do território brasileiro. Não existem exceções. Nem mesmo os tais presídios de segurança máxima construídos pelo Ministério da Justiça. A rigor, não há sistema penitenciário algum no país, pois, no caso, por sistema depreender-se-ia um conjunto de organizações, políticas, normas, estabelecimentos, recursos financeiros, pessoal técnico e equipamentos interligados e que funcionasse – esse conjunto – como um todo estruturalmente constituído. Nem de longe existe, pelo menos, um arremedo disto no Brasil. Daí, não ser exclusividade de Nova Friburgo o encontrar-se na contramão nesta questão. Friburgo, infelizmente, segue o fluxo geral de aguda desatenção proporcionada a este gravíssimo problema.
Por outro lado, não estamos neste assunto tratando de uma incógnita impossível de ser encontrada e nem tampouco precisamos buscar a solução além das montanhas friburguenses.
A solução encontra-se no cumprimento da Lei de Execução Penal (Lei 7.210, de 11.07.84), uma lei, poder-se-ia dizer até singela, que nos seus 204 artigos tenta, há mais de 25 anos, orientar o que poderia ser a constituição do que dizemos acima não existir: o tal sistema.
Então, concretamente, Fribugo necessitaria de uma casa de custódia, que a lei chama de cadeia pública, destinada aos presos provisórios (os ainda não condenados) e uma penitenciária para os condenados, sendo que ambos os estabelecimentos podem ter uma mesma direção e uma mesma segurança. Tais estabelecimentos deveriam proporcionar o que a lei preconiza, ou seja, celas individuais ou, pelo menos, para dois presos apenas. Isto é importante não só para a segurança, mas, principalmente, para preservar alguma privacidade ao preso, o principal problema encontrado nas atuais cadeias.
Recursos para isso não faltam, somados os que vêm da Loteria Esportiva, das multas processuais e dos orçamentos da União e do estado. O xis da questão é que município algum do país aceita ter em seu território qualquer estabelecimento prisional.
Assim, o problema de Friburgo pode começar a ser equacionado se o poder municipal oferecer um local para serem construídos os estabelecimentos penais, sendo que, já de antemão poderia ser criado o Conselho da Comunidade, se já não o tem, que é um órgão de Execução Penal previsto para fiscalizar e auxiliar o funcionamento do sistema na comarca.
O negócio, então, é arregaçar as mangas e mãos à obra!
Luiz Monnerat
Patrimônio histórico
Olá, primeiramente gostaria de parabenizar todos os funcionários do jornal A Voz da Serra, pelo excelente trabalho realizado. Gostaria que vocês publicassem alguma notícia sobre o patrimônio histórico de nossa cidade, pois está sendo degradado por vândalos. Ontem estava caminhando pela Praça Getúlio Vargas, quando percebi que haviam furtado a Santa, bem no início da praça, além de picharem as estátuas. Atos de vândalismos tem que acabar, será que ninguém percebe isto? Ou a sociedade tem que se acostumar com esses atos?
Obrigado.
Eduardo Santos da Silva
Friburguense
Já era de se esperar que este timeco fosse rebaixado, infelizmente só quem não viu isso foi a diretoria e alguns comentaristas que se dizem comentaristas esportivos.Vamos fazer a limpa para o próximo ano, colocando a garotada para jogar!
Marcelo Teixeira
Trânsito
Ninguém aguenta mais este trânsito em nossa cidade, todo dia tem engarrafamento, a qualquer horário. Será que estas pessoas que governam a cidade não estão vendo? Está bem na cara ou será que eles não andam de carro? É tão claro , o Paissandu é o grande problema, os ônibus que entram na rodoviária urbana atrapalham muito, sem contar com a grande quantidade de sinais espalhados que só fazem quem tem carro gastar mais combustível. Vamos acordar e colocar todos para trabalhar, chega de ficar escondidos dentro de Prefeitura!!
Marcelo Teixeira
Dura prova
Senhor editor, permita-me prestar homenagem ao Amigo Obama que lhe sou grato.
Há muito tempo, em certa tribo de índios, era costume que os neófitos que atingiam idade própria e aspiravam a serem consagrados guerreiros se submetessem a uma dura prova.
Próximo da aldeia, havia grandes montanhas com taludes escorregadios, muitas com seus cumes ainda virgens. No dia designado para a prova, partiam os candidatos e procuravam galgar a íngreme escarpa de mãos nuas deixando-as com cortes profundos fazendo muitos abortarem o intento, visto que ninguém ainda havia conseguido desvirginar o cume escolhido pelos chefes imediatos. Mesmo assim eram aprovados aqueles que demonstrassem haver subido tão alto quanto os valentes dos anos anteriores ao do nosso senhor. Para isso devia trazer de volta um ramo de certo arbusto sagrado que só crescia nas partes altas da montanha.
No ano da verdadeira luz, 72 jovens desciam cada um trazendo orgulhosamente um ramo prova da façanha, restando apenas quatro voluntários. Judas, Caifas e Pilatos já haviam descidos. Exceto um que desceu por último deixando seus camaradas atônitos, pois sabiam ter ele alcançado um lugar mais alto que os demais. O chefe da tribo, de fisionomia enérgica, fitou-o fortemente, perguntando-lhe seu nome de quem era filho e se trazia alguma coisa que provasse ter alcançado a altura exigida.
O rapaz respondeu: “sou Joabe filho da viúva!” O chefe lhe disse que seu pai fora um grande atencioso e dedicado guerreiro universal. Em seguida Joabe estendeu as mãos vazias provando que estavam limpas e puras. Mas o chefe percebeu um extasiante brilho nos olhos do rapaz, e diante de toda comunidade lhe fez a seguinte pergunta: “que trazeis dos altos cumes então?”. Com os olhos em lágrimas e a voz embargada pela emoção explicou “Eu vi o outro lado”.
Há os que buscam vencer porque outros já venceram e são felizes porque cumpriram etapas ficando presos na questão material; outros são escravos do ontem, não criam e não sonham. Mas felizmente, há os que buscam além dos padrões estabelecidos, as verdades que constituirão o amanhã, que brotarão dos que criam, ousam e sonham. Mesmo com um inverno rígido sempre virá a primavera com vida e luz. Sede fiel aos princípios do eterno que é D-us e vá !
Claudio Foly / Cônego
P.S.: Quando escrevo o nome do Eterno, subtraio a letra ‘e’, a fim de não pronunciá-lo em vão. Solicito que permaneça assim, D-us. Obrigado.
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