Leitores - 18 de março.

sábado, 31 de julho de 2010
Politicozinhos Fico apalermado com a hipocrisia desses politicozinhos que escolhemos...senão vejamos: Esta semana mesmo, no Jornal da Globo foi ao ar uma matéria bem explicativa por sinal, de que em nenhum lugar do mundo as receitas são ‘fatiadas’ como vemos no Brasil. Casos como Noruega, Estados Unidos e Rússia, para citar apenas alguns na matéria, a receita derivada do negócio Petróleo é usada pelos governos para criar uma espécie de ‘colcha’ econômica, para que salvem seus respectivos países dessas ‘marolas’ a que vez por outra assistimos. Mas, sabe como é o Brasil, um país de vanguarda, muito adiante de seu tempo. Aqui as receitas são usadas pra ‘programas’ como o Bolsa Família, e no caso do nosso RJ, em quase sua totalidade, para absorver folhas de pagamento inchadíssimas de cidades que, devido à desonestidade de seus ‘garotinhos e garotinhas’ alardeiam agora que irão falir... No que me diz respeito, podem quebrar à vontade! Alguns desses políticos, caso desse Cabral Pinguço (não o viu no Carnaval na avenida pagando mico com a Dilma? Perdeu!) se dirigem à mídia (TV, porque num país de analfabetos culturais só o que passa nas tevezinhas é que conta) e além de chorar lágrimas de crocodilo, tem o desplante de dizer que não apenas a Copa do Mundo, mas também as Olimpiadas estão ameaçadas; pelo que sei quem tem que dar garantias internacionais para a realização destes eventos é o governo do país-sede e não de um estadozinho com um governador bradando uma futilidade dessas, mas estava sob todos os holofotes das TVs, já viu né? E disseram mais: que escolas poderão fechar! Isso mesmo escolas! Para esses hipócritas é juntar a fome com a vontade de comer...pois um povo cada vez mais aculturado é plenamente manobrável. Agora, os fatos que me deixam furioso: algum desses políticos sem vergonha, disse por acaso em cortar na carne e suas centenas de milhares de apadrinhados? Claro que não! Casos como as cidades da chamada Região dos Lagos do RJ são de acabrunhar qualquer um. Centenas, senão milhares de ‘empregos’ de origem política, qualquer um pode verificar in loco o que aqui digo, não precisa ser nenhum expert para ver isso. É chocante! Perdemos mais uma vez o bonde, ou seja, poderiam usar esses recursos para alavancar a economia das regiões, definir suas características, mas que nada! Há excessões é claro; mas a comichão que dá (dava) dinheiro em abundância, tal e qual a mosca azul que quando pica, adeus, fez com que o RJ, ao longo desses anos todos, desde os anos 70 quando começou a exploração na bacia de Campos, perdeu excelente oportunidade de ser a vanguarda real do país que era até perder a capital no final dos anos 50. E agora, é claro que veremos essa perda de tempo sem fim. Temo que seja um tanto tarde para isso, mas é o preço a se pagar por pensar que não se trata de uma riqueza finita, que o é; não efetivar um planejamento para quando essa benesse se esgotasse, o que está em vias de acontecer, agora, a Inês é morta. E, para terminar, já que os royalties devem ser distribuídos, coisa da qual discordo é claro, pois como já disse é ‘dindim’ da União (como nos países ultra ‘atrasados’ que citei antes), que seja feita uma distribuição mais equânime, como propaga a emenda do deputado Ibsen Pinheiro. Agora, que a farra de se colocar porcelanato em beira de praia faz parte do passado, isso faz. E graças a Deus! Saudações. Carlos Allberto do Almo
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