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Leitores - 4 de fevereiro
sábado, 31 de julho de 2010
Lica Oliveira
Oi, Luana Borges,
Eu li o seu artigo do dia 7 de novembro sobre a Lica Oliveira que faz o papel da Edite da novela Viver a Vida. Quando vi que era A Voz da Serra de Friburgo, tive que escrever para você. Eu sou médico dermatologista e marido da Lica, estamos juntos há três anos e moramos no Rio. Eu nasci em Friburgo, estudei no colégio Anchieta e tenho ainda muitos familiares e amigos aí. Eu adorava as cachoeiras de Lumiar, os banhos de rio em Macaé de Cima, as subidas ao pico do Caledônia, e aos domingos ir jogar vôlei no clube do Caledonia e depois ir à cachoeira lá embaixo, fora os carnavais de rua e do Country Club. Bons tempos! Depois do vestibular vim fazer medicina no Rio e fui ficando por aqui. Minha mãe, Isalina, morou aí na Rua Sara Braune 83, nas Braunes, até 7 anos atrás e após a morte do meu pai, Mario Louback, foi morar em Niterói com meus irmãos, Robson e Carlson (Liliu), onde temos uma empresa familiar: um boliche e pizzaria em Piratininga. O Boliche Piratininga. Volta e meia vou a Friburgo rever amigos e visitar parentes.
Abraços
Jefferson (aí me conheciam como Jefinho)
jefferson braga louback
Sase
Gostaria de pedir a vocês que fizessem uma reportagem sobre o mal atendimento do Sase, aonde os pacientes são tratados com pouco caso, e uma pessoa pode pegar fichas para várias pessoas da familia de uma só vez. Nos outros postos, se você quiser mais de uma ficha tem que entrar na fila de novo, o que é muito justo com os outros pacientes que levantaram de madrugada.
E quanto ao horário de dar as fichas, antes era às 7h, você pegava e ia trabalhar. Agora os postos dão fichas às 8h ou 9h e o patrão não entende.
Pois chega atrasado para pegar a ficha, depois falta para ir ao médico, depois para fazer os exames, depois para pegar fichas para mostrar os exames no médico. Que patrão entende isto? Já se as fichas forem dadas às 7 horas você já chega mais cedo ao emprego.
Por favor nos ajudem !!!!
Eva Rosa Cabral
Lula
Lula sempre gostou de viajar. Chegou a largar o emprego de deputado para percorrer o Brasil de ponta a ponta. O que ele nunca gostou mesmo foi de trabalhar em frente a um torno. A expectativa de largar o trabalho de torneiro e passar o resto da vida discursando para os trabalhadores, o levou a ser lider sindical e fundar o PT. Tenho certeza que falar e viajar são terapias para o Lula. O que pode atrapalhar a sua saúde é a falta de horário para se alimentar. Lula transpira muito quando discursa e por isso precisaria beber muito daquela água que passarinho bebe. Lula vive num mundo de emoções fortes. A cada dia que passa fica mais evidente que todo o seu mal-estar vem de uma realidade que está atormentando o seu sistema nervoso: eleger Dilma para a presidência parece ser uma missão impossível. Diante de tudo isso, o Brasil lúcido espera que Lula siga corretamente os horários para se alimentar e beber, e respeite todos os artigos que alimentam a Constituição do Brasil.
Wilson Gordon Parker
Alvaro Ottoni
Sou portuguesa, casada com um friburguense, e resido atualmente em Campinas, e me preparo para defender minha tese de doutorado aqui na Unicamp, baseada na genial Pedagogia do Afeto e do Olhar de autoria do escritor e mestre Alvaro Ottoni de Menezes. Ontem, meu marido veio de Nova Friburgo com um exemplar do A Voz da Serra que trazia a triste e absurda notícia de que Álvaro não é mais o secretário de Leitura do município. Em junho estive com ele aí na serra, nesse verdadeiro santuário ecológico com o intuito de lhe apresentar algumas questões sobre minha tese colocadas pelo meu orientador aqui na Unicamp. Ele estava empolgado com a Secretaria, apresentou-me diversas ações já desenvolvidas com sucesso em prol da leitura, queria dissemininá-la por todos os bairros e distritos, apresentou-me projetos fantásticos, e não escondia a ansiedade pela reforma administrativa que consagraria definitivamente a primeira secretaria de leitura do país. E agora, sou surpreendida com a lista do secretariado. Chama-se Francisco Gregório da Silva Filho, o titular da pasta!?! Estou perplexa. Quem dera que Campinas tivesse um secretário de peso como ele. Conheci Alvaro Ottoni de Menezes quando ele era o secretário municipal de Cultura da Cidade Maravilhosa. Nesa época eu morava no Rio de Janeiro e pude acompanhar de perto o seu notável desempenho. Criou as lonas culturais que hoje estão espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Integrou o grupo que lutou pela reabertura do Circo Voador, que batalhou pela criação da Fundição Progresso, fundamental para a revitalização da Lapa que hoje se dá, entre outras ações de forte impacto, na mídia, inclusive. Como educador é discípulo de Darcy Ribeiro, foi seu amigo particular, e que dizia que ”os livros de Álvaro são perigosos, lendo-os voltamos a ser crianças”. É premiado no Brasil e no exterior, ganhou o prêmio de melhor autor estrangeiro na Bulgária. Capacitou professores por todo o país pela Fundação Biblioteca Nacional. Tem cerca de 30 livros publicados. É nome de rua, sim, nome de rua na cidade de Lençóis Paulista aqui em São Paulo. Nome de inúmeras bibliotecas pelo país afora. E acima de tudo uma pessoa que tem uma simplicidade de um monge trapista. Emérito contador de histórias, encanta as crianças desde o início de sua carreira. Assim como encanta professores com a sua tese da Pedagogia do Afeto e do Olhar, dando vida às salas de aula, trabalhando a chama dos educadores, com seu carisma, sapiência, cultura geral e extraordinária capacidade de doação, de entrega. Pois bem, penso que Nova Friburgo acaba de perder a oportunidade de se afirmar como polo de leitura, e de assim se projetar também nacionalmente e até internacionalmente. Aliás, quando estive em Nova Friburgo ele tinha acabado de ganhar uma Moção Internacional por serviços humanitários prestados no exterior, das mãos da governadora de uma província de Angola, que não me recordo o nome, por ter montado a biblioteca de lá. Bem, sei que ele é uma criatura por demais sensível e que deve estar sofrendo por ter sido preterido, por terem lhe matado um sonho. Porém, quem perde muito mais é a população de Nova Friburgo e a cidade em si. Eu ia enviar um email para ele para saber o que houve, para demonstrar-lhe a solidariedade, minha e de meu marido, mas faltou-me coragem, confesso, e acabei decidindo por escrever para A Voz da Serra, porque acho que através dessa missiva confiro mais peso a minha perplexidade, que há de ser a de todos que têm o prazer de seu convívio.
Carinhosamente,
Angela Temudo Amarante Martins Condack
Operação fecha quartel?
Operação feita por dezenas de policiais durante o dia? Muito estranho não é?
Não é à toa que teve muita repercussão e pouco ou nenhum resultado, pois com bem menos policiais e durante a noite tenho acompanhado pelo jornal, muito mais resultado, ou seja, menos pessoas e mais tática, que pena muito trabalho para pouco ou nada e como já dizia o poeta “assim caminha a humanidade!”
Nadya Cardoso Moreira

A Voz dos Leitores
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